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História Stray Heart - I'll tell you all how the story ends


Escrita por: senhoritabombonzinho e Kaplan

Notas do Autor


HEY YOUNG BLOOODS
WE ARE BACK AGAIN
sei que demoramos, tipo mtu mas estamos passando por dificuldades chamadas falta de tempo. Gostariamos de pedir desculpas por isso
mas aqui estamos nós com mais um capitulo
aproveitem
xoxo

Capítulo 32 - I'll tell you all how the story ends


Fanfic / Fanfiction Stray Heart - I'll tell you all how the story ends

Victoria Yorke
Meu olho estava latejando, sair do quarto destruído pela briga foi humilhante. o corredor que levava até o meu quarto pareceu não ter fim. Diana se mantinha em silêncio, entramos no quarto e observei meu rosto no espelho, fracassada, destruída. Por minha culpa Frank havia se machucado e Billie Joe teria problemas com seus clientes, talvez eu devesse apenas ter cedido aos desejos doentios daquele homem e evitado tudo isso. Se ele tivesse machucado apenas a mim, talvez agora eu não estaria com essa sensação estranha de culpa. 
Diana dizia alguma coisa enquanto vasculhava o criado mudo em busca de algo, eu não prestei atenção. Ela foi até o banheiro e voltou com uma toalha, alguns lenços de papel e alguns pedaços de algodão.
    - Vamos tirar essa maquiagem e cuidar do olho. - Diana parou em minha frente segurando seus objetos. - Vic, pelo amor de Deus diz alguma coisa, eu sei que você está se sentindo mal e que as coisas estão bem ruins agora, mas...
   -Tudo bem Diana, obrigado. - Eu peguei um dos lenços de sua mão, eu não quis ser rude, ou grossa eu só não estava sabendo lidar com tudo o que havia acontecido. Eu não queria ajuda.

Fui até o banheiro, abri a torneira e aparei a água com as mãos e passei por meu rosto. A água fria em contato com meu olho machucado me fez ter certa sensação de alívio. Com alguns algodões e lenços retirei toda a maquiagem borrada. Fechei a porta do banheiro e fiquei um longo tempo apenas me observando através do espelho. Além de apanhar, Frank ter se machucado eu também teria que enfrentar Billie Joe. 

Sai do banheiro, Diana me observou em silêncio.  

   -Onde você vai, Vic? - Ela se levantou quando me aproximei da porta.

    -Eu preciso ir ver como o Frank está e você  deveria garantir que não vai parar no quartinho amanhã. - Eu tentei parecer calma quando na verdade meu coração parecia que eu iria explodir.

Não esperei uma resposta, abri a porta do quarto e segui pelo corredor, caminhei devagar, com os braços cruzados tentando encontrar algum conforto. Passei despercebida pelos fundos do salão, parei em frente a porta de madeira maciça e antes de bater soltei o ar devagar eu precisava parecer bem. Bati duas vezes na porta e esperei, depois de alguns segundos a maçaneta girou, a porta se abriu e Tré me observou por um longo instante antes de se virar para dentro e avisar ao Billie Joe que eu estava ali.

     -Entre, senhorita Yorke. -  A voz de Billie Joe soou abafada.

Tré cedeu espaço para que eu entrasse na sala, Frank estava sentado no sofá de couro enquanto Billie Joe passava algo em seu corte no rosto.

     -Que noite atribulada, senhorita.  Como você está? - Ele perguntou sem me olhar. - Minha nossa seu olho está horrível.  - Ele me observou por instante e depois voltou sua atenção ao seu sobrinho. - Se lhe trazer alguma paz, tenha em mente que Tré e Lampard deram uma boa lição no senhor estupido.  - Billie Joe deu um meio sorriso. - Sinto muito que você tenha sofrido.

    -Tudo bem, eu…

    -Pode se sentar e eu irei cuidar do seu olho até o doutor Michael chegar. - Billie Joe jogou na lixeira alguns algodões sujos de sangue.

Não tentei argumentar, apenas me sentei ao lado de Frank no sofá de couro preto. Enquanto Billie Joe pegava alguma coisa em sua maleta de primeiros socorros eu sussurrei algo próximo a “me perdoa” para frank que retribuiu segurando brevemente minha mão. Eu quis chorar,  mas engoli essa vontade. Vou deixar para desabar em meu quarto, em minha cama pelo resto da madrugada.

Eu nunca havia sentindo o toque de Billie Joe,  mas confesso que fiquei surpresa por sua delicadeza ao cuidar do meu ferimento. O homem frio e que parecia extremamente insensível e egocêntrico estava agora calado perdido em seus próprios pensamentos, cuidando de uma de suas “putas”. Juro que por um milésimo de segundo Billie Joe pareceu totalmente paternal comigo. Frank observava em silêncio, ele parecia zangado, mas eu não tinha certeza se era comigo.

Fiquei na sala de Billie Joe até que que o doutor chegasse, Ele e Billie Joe conversaram fora da sala. Eu estava sem coragem para encarar Frank, não estava tudo bem e na verdade eu nem esperava que ficasse. Ele levou uma bela surra por minha causa.

     -Hey, Iero. - Eu sussurrei. - Me desculpa, por tudo. Me perdoa eu não queria que você se machucasse.

    -Não foi culpa sua, ok? - ele respirou fundo.  - Você é a verdadeira vítima, você não deve desculpas a ninguém. - ele falava baixo. - Eu sinto muito que você tenha se machucado, mas tudo vai ficar bem.

   -Eu não tenho tanta certeza.

Fui interrompida por Billie Joe e o doutor que entraram na sala com expressões mais relaxadas. Assisti o doutor fazer curativos no super cílio de Frank.

    -Alguém está com um belo olho roxo - o doutor voltou sua atenção para mim. - Sinto muito querida. - Ele tirou de sua maleta uma espécie de pomada e aplicou suavemente sobre meu olho machucado.

Voltei para o quarto com uma caixa de analgésicos e a conhecida dor, nas não era a física. Me joguei em minha cama e olhei pelo quarto, eu estava sozinha.  

 

Frank Iero

Tio Billie me carregou em silêncio até sua sala, ele não olhava diretamente para mim. Meu rosto estava dolorido e molhado de sangue. Mas pior do que o desconforto causado pelos ferimentos foi ver a expressão de pânico e culpa no rosto de Victoria e saber que ela também havia saído machucada.
   - Você está bem Frank? - Tio Billie me ajudou a sentar no sofá.
   -Dolorido.
   -Estou orgulhoso de você Frank, o modo como defendeu a garota. Você realmente se tornou um homem forte com princípios. - Ele foi até sua mesa e tirou da gaveta uma caixinha de primeiro socorros. - Mas sabemos que você é um amante e não um lutador. - Eu sorri de canto, mas isso fez com que o corte em minha boca doesse então eu achei melhor ficar sério.

Tio Billie limpou meus ferimentos e meu rosto, enquanto ele estancava o sangue de meu supercílio eu tentei raciocinar sobre suas últimas palavras sobre Tré e Lampard não serem gentis com o idiota que queria machucar Victoria.
   -Tio, porque você pediu os seguranças para que não fossem gentis com o homem?
  -Meu garoto, se você está disposto a bater você tem que aceitar de peito aberto alguma surra que a vida possa lhe dar.  - Eu o encarei confuso e ele sorriu. - Não se preocupe com isso Frank. - Ele parou o algodão sujo de sangue no ar  e em seguida voltou a pressionar contra o meu corte no supercilio. - Acho que você vai precisar levar alguns pontos. Vou ligar para o doutor Michael.
   -Victoria tambem se machucou.
   -Eu sei Frank, vou pedir para o doutor examina-la tambem. - Tio Billie se afastou e pediu para que eu continuasse pressionando o algodão contra o meu corte que simplesmente resolveu não parar de sangrar.

Enquanto tio Billie fazia sua ligação, Tré entrou na sala estalando os dedos e com um sorriso triunfante no rosto.
   - Ele não vai querer voltar. - Tré sorriu e se sentou ao meu lado no sofá.
Tio Billie terminou sua ligação e voltou a cuidar do meu ferimento. A essa altura eu só consegui pensar em Victoria e se ela estava bem, ela sim merecia esses cuidados. Quando ouvimos batidas na porta e Tré foi atender e eu vi o semblante apagado de Victoria eu sabia que ela estava destruída por dentro e eu não fazia ideia de como fazê-la se sentir melhor. Titubiei entre me levantar e lhe dar um abraço e ficar sentado e assistir o que aconteceria, como eu não sabia ao certo o estado de espírito de tio Billie achei sensato ficar sentado e apenas assistir em silêncio. Um ato de covardia.

Eu me senti melhor quando ela se sentou ao meu lado e eu segurei sua mão de leve para que ela soubesse que as coisas ficariam bem. Tio Billie cuidou dela de uma forma que eu fiquei impressionado, ele estava com um olhar paternal que eu nunca o havia visto oferecer a nenhuma dessas garotas. O doutor Michael chegou e fez várias avaliações, fez um curativo em meu corte no supercílio e verificou se minhas costelas estavam inteiras, cuidou de Victoria e lhe passou alguns remédios para evitar a dor. Tio Billie me levou pra casa e eu não tive oportunidade de terminar a minha conversa com Victoria.

Na manhã seguinte o despertador parecia estar com o volume mais alto que o necessário, minha cabeça estava explodindo e meu maxilar dolorido. Fora os incômodos causados pelo corte na boca e no supercílio. Eu queria não ir a faculdade, mas eu teria uma prova importante e eu já tinha estudado bastante então seria mais fácil encará-la agora do que adiar e esperar o meu rosto ficar apresentável para as pessoas. Do porteiro aos professores, todos me encaravam torto talvez imaginando que eu tivesse me envolvido em alguma briga de rua. Esse é o problema de frequentar uma faculdade da alta sociedade qualquer mínimo desvio do padrão você já é considerado uma aberração. Tentei ignorar os olhares atravessados. Graças aos céus minha prova seria no primeiro horário e assim que eu terminasse poderia ir embora.

A prova não estava exatamente fácil, mas eu me sai bem, pelo menos um nove eu garantiria. Antes de seguir para o estacionamento eu decidi ir ao banheiro, me arrependi assim que abri a porta: Peter Wentz estava lá me encarando com cara de idiota. Era tudo o que eu não precisava no momento. Tentei parecer bem humorado, mas por dentro eu queria apenas me virar e ir embora. Enquanto conversamos Peter parecia tranquilo e até certo ponto confiável, eu nunca achei que seria tão libertador contar para alguém que meu tio era dono de Stray Heart. Peter prometeu guardar segredo, mas no fundo eu já estava esperando mais confusão. Um segredo desses não vem a tona sem um preço alto a ser pago. Enquanto caminhava em direção a saída da faculdade me arrependi mentalmente de cada palavra que saiu da minha boca enquanto conversava com Peter.

Passei em casa para almoçar, eu precisava ir até Stray Heart saber de Victoria, Diana e como o Tio Billie havia lidado com toda aquela confusão. Antes de subir para o meu quarto fui até a cozinha e Sheila estava por lá, assim que ela pôs os olhos sobre mim veio ao meu encontro e me deu um abraço demorado.
   -Ah querido, que noite horrível. - Ela falou em um tom baixo.
   -Fui pior para Victoria.
   - Eu entendo, você agiu bem ao defendê-la. - Sheila usou seu tom maternal. - Estou orgulhosa, Frank.

   -Eu queria que ela não tivesse se machucado, mas foi tão  rápido… - Eu suspirei - Aquelas garotas já passaram por tanta coisa que o que elas menos precisam são de caras estupidos.

Conversamos um tempo e eu almocei. Subi para o meu quarto e tomei um comprimido contra a dor, troquei de roupa, peguei o carro e segui para Stray Heart.

 

Peter Wentz
- O que você acha que ela quis dizer com isso? – Meu pai perguntou com a testa franzida, contei a ele toda a conversa que tive com Meagan, eu precisava falar com alguém e quando dei por mim estava batendo a porta do escritório dele.
- Eu não sei, ela saiu andando sem me dar chance de perguntar. – Eu me sentia um pouco inquieto tamborilava os dedos nos joelhos sem parar, falar desse assunto com meu pai estava mexendo com meus nervos.  – Eu não sei o que pensar.
- Peter eu acho que já está na hora de eu ter uma conversa com essa garota. – Ele falou sério.
- O que? Por que? – Perguntei confuso.
- Temos que ajuda-la, Peter.- Abri a boca pra argumentar mas a fechei imediatamente com o olhar duro. – Se você for o pai dessa criança vai se arrepender de não a ter ajudado agora.
- E se eu não for? – Perguntei.
- Pelo menos você vai ter a consciência tranquila por ter feito a coisa certa. – Soltei um suspiro alto, ele estava certo.
Esfreguei o rosto com força, de repente eu me sentia sem energia.
- Fale com ela amanhã e tente convencê-la a vir falar comigo, duvido que ela tenha conversado devidamente com alguém sobre isso já que os pais dela não estão levando com bons olhos, o que eu posso entender bem. – Ele me encarou e eu desviei o olhar.
- Ok, vou tentar  – Me levantei e fui em direção à porta.
- Peter...- Me virei e olhei pra ele – Vamos resolver isso, não se preocupe. – Eu aquiesci e saí do escritório. 
Fui direto para o meu quarto, eu não estava com disposição para nada a não ser deitar na minha cama e apagar até de manhã, e foi exatamente o que fiz, adormeci tentando desesperadamente acreditar que eu e meu pai poderíamos resolver essa confusão.
Enquanto dirigia até a faculdade eu tentava manter a minha mente em branco, pensar demais não estava ajudando, liguei o som e tentei preencher minha cabeça com música.
Cheguei a faculdade muito cedo, estava vazia, me sentei em uma das partes gramadas do campus esperando as aulas começarem. Faltando cinco minutos para aula começar me arrastei até a sala, sentei em uma das últimas cadeiras, vi quando Mikey chegou e se sentou ao meu lado, coisa que ele não fazia desde o incidente com Patrick, acho que ele estava se sentindo culpado, com toda essa confusão com Meagan não tive tempo pra conversar com ele e esclarecer as coisas.
- Oi, Pete. – Olhei pra ele que tinha uma expressão de incerteza.
- E aí, cara? – Falei dando um pequeno sorriso tentando aliviar a tenção que emanava dele, pareceu funcionar um pouco.
- Acho que eu te devo desculpas, eu não sabia que Patrick sentia alguma coisa pela garota e... 
- Mikey não foi culpa sua, foi minha. - Eu o cortei – Você não tinha como saber. – Ele suspirou e deixou cair os ombros como se um peso tivesse sido tirado dele.
- Eu não sabia o que dizer. – Ele abriu um sorriso sem graça.
- Percebi. – Falei com uma risadinha.
- Vou falar com Patrick, tenho que pedir desculpas a ele. – Ele tinha uma expressão engraçada, uma mistura de culpa e medo.
- Acho melhor você esperar um pouco, é muito recente. – Eu disse e ele concordou com a cabeça.
O professor chegou a sala e toda conversa cessou.
- Hey, Sweet Little Dude! - Mikey olhou pra mim e eu sorri pra ele – Bem vindo de volta.
Ele riu e levantou os polegares pra mim. As aulas passaram muito devagar, Mikey e eu não tivemos mais chances de conversar, eu tentava prestar à atenção mas minha mente ficava divagando em assuntos que nada tinham a ver com as aulas, eu estava ferrado esse semestre.
Mikey e eu saímos juntos para o almoço fiquei com medo dele ir se sentar comigo, mas ele disse que não iria até se resolver com o Patrick, me senti aliviado, eu não estava afim de separar as mãos do Patrick do pescoço de Mikey hoje, eu tinha um problema maior para resolver, enquanto andávamos eu procurava Meagan pela multidão.
- Procurando alguém? – Mikey perguntou ao meu lado.
- Sim. – Falei simplesmente sem querer dar muitos detalhes.
- Me fala quem é, eu posso ajudar a procurar. – Mikey ofereceu.
Parei de andar e ponderei a ideia por um momento, decidi que com ele ajudando eu a acharia mais rápido.
- Meagan, a garota que disse que estava grávida você lembra? – Eu o encarei.
- Pete...- Ele começou a falar mas parou, eu não gostei nada disso.
- O quê? – Perguntei estranhado a reação dele.
- Você ainda não soube? – Perguntou.
- Soube o que? – Eu não estava tendo um bom pressentimento.
- Meagan está no hospital. – Mikey disse parecendo muito desconfortável – Parece que ela tentou...
- Não! – Eu disse num fio de voz antes dele concluir a frase, eu sabia o que ele ia dizer e eu não queria ouvir.
- Pete, eu...
- Você sabe em que hospital ela está? – Eu perguntei tentando controlar a raiva e o medo dentro de mim.
Mikey não terminou de falar e eu saí correndo para o estacionamento em busca do meu carro. Peguei meu celular e liguei para meu pai, quando ele atendeu não dei a ele a chance de dizer alô.
- Pai, a Meagan está no hospital. – Falei com a voz tensa – Ela tentou...- Minha voz rachou, eu não conseguia falar isso em voz alta, droga eu não conseguia sequer pensar nisso.
- Me fala o nome do hospital, estou a caminhom – Meu pai pareceu apreensivo do outro lado.
Desliguei o celular e tentei me acalmar, não funcionou entrei no meu carro e bati com o punho várias vezes no volante.
- Isso é culpa minha  – Falei com a voz embargada – Isso é tudo culpa minha!

 


Notas Finais


ate o proximo
xoxo


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