História Stray Heart - A hotter touch, a better fuck

Nicolle Peters

Eu fui a melhor garota de Stray Heart, nunca reclamei e rendia muitos dólares ao Billie Joe, o problema é que sempre que chegava carne nova em Stray Heart as coisas mudavam, a favoritas mudavam e eu passei a ser só mais uma. As outras garotas me respeitavam, e faziam aquilo que eu pedisse. Eu era a rainha de Stray Heart, tinha até clientes vips. Mas quando me dei conta eu estava na sarjeta entregue a sorte. Eu não consegui não sentir ódio e raiva, foi mais forte do que eu. Tentei seguir em frente, mas não deu certo e eu voltei para onde eu tinha saído: uma vida miserável. Ter dado um tapa na cara de sínico do Billie Joe fez eu me sentir bem e já fazia um bom tempo que eu não me sentia assim. Sai de Stray Heart me sentindo triunfante, por mais que isso não melhorasse em porra nenhuma a minha vida. Eu quero mais que Billie Joe e esse lugar se fodam. Assim que sai pela porta lateral do meu antigo local de trabalho, me firmei em meu salto e segui em direção à calçada, me senti traída. Meu celular tocou; uma nova mensagem, um novo cliente. Trabalhar em uma lanchonete nojenta mal dava para me sustentar, eu tinha que fazer alguns programas por fora, me tornei uma puta de esquina nas horas vagas, usava meu Facebook para atrair clientes com fotos sensuais e conversas picantes. Essa era a garantia que eu teria dinheiro suficiente para pagar o aluguel.

Motéis baratos eram meu lugar de trabalho, por mais nojentos que sejam, conseguem ser melhor que o lugar que eu chamo de lar. Não demorei a chegar ao local combinado, sem grana para o táxi tive que pegar um metrô e andar bons quarteirões a pé. Um cara alto, loiro e forte já esperava por mim em um dos quartos, quando eu cheguei e ele já estava excitado assistindo a um filme pornô. Ele me devorou com os olhos, eu tinha certeza que seria uma ótima foda. Sem cerimônias e com um jeito bruto que me deixa molhada ele arrancou minha roupa e sua calça me pôs de quatro na cama, me segurou pelo cabelo e começou a me estocar me falando coisas sujas e me dando alguns tapas que só me davam mais tesão, logo meus gemidos se misturaram com o da atriz pornô do filme. “Que bocetinha gostosa.” Ele repetia enquanto eu cavalgava em seu membro. Por último para satisfazer completamente seu desejo lhe ofereci um boquete, o olhava com cara de safada enquanto me deliciava com seu pau. Eu detesto chupar usando camisinha, mas digamos que esse é meu equipamento de proteção. Depois de uma foda espetacular ele começou a fumar e me ofereceu um trago, fazia tempo que eu não fumava um cigarro de marca boa, apenas aproveitei.

   -Porque você não trabalha em um bordel?  - ele observava meu corpo nu enquanto terminava seu cigarro deitado na cama.

    -Eu trabalhava, mas fui expulsa. - Eu sorri.

    -Que coincidência, eu também fui expulso tudo isso porque uma das putas não gostou do meu jeito de trepar e eu ganhei isso. - Ele apontou para uma cicatriz em sua testa.

    -Onde você costumava frequentar?  - Eu o observei curiosa

    - Stray Heart.

    -Manuel, o que você disse mesmo que faz? - Eu comecei a enxergar uma pequena possibilidade.

    -Sou engenheiro elétrico, mas já trabalhei como eletricista.

Era tudo o que eu precisava ouvir.