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História Strike match and burn with me... - Oh, suprises, surprises...


Escrita por: LetiBz

Notas do Autor


Oi, pessoas! Td bem com vcs?
Bem, temos um capítulo com muitas revelações. E não faço ideia do que vcs irão achar. Tem uma revelação em especial que eu quase não ia colocar na fic, apesar de fazer parte da ideia original e te ter deixado um gancho na 1 temp, por achar que não cabia mais na história. Mas como eu já tinha colocado o gancho lá trás, resolvi continuar. Estou bem nervosa para saber o que vcs vão achar. Então, pfv deixem muitos comentários dizendo o que acharam.

Capítulo 9 - Oh, suprises, surprises...


POV NATASHA

Natasha respirou fundo antes de entrar na sala da Dra Cho. Havia resolvido na noite anterior resolver logo esse problema, antes de partir para resolver seu outro “problema” chamado Ivan, e ligou para marcar o encontro com Cho e Beth.

Mas não podia negar que estava com medo do que seria dito naquela sala. Era óbvio que pela insistência das duas em encontra-la o mais rápido possível, não poderia ser nada bom. Controlou sua respiração e vestiu sua máscara de frieza.

Sua vida já estava um caco mesmo, como poderia piorar.

Entrou e encontrou as duas sentadas. Dra Cho estava séria, mas Beth deu um sorriso amigável. Encostado na parede, quase passando despercebido, estava Fury. Q diabos...? Sentou-se já se preparando para a bomba que viria, e a presença de Fury só mostrava que era muito sério.

- Desculpe-me pela demora. – Natasha se dirigiu as duas, ignorando a presença de Fury. – Com tudo isso acontecendo, estive sem tempo. Mas Fury já deve ter explicado isso, imagino.

- Entendo. – Cho respondeu. Era óbvio que a doutora também não estava satisfeita com a presença de Fury ali, mas acrescentou num tom de voz mais sério: - Mesmo assim, você deveria ter nos procurado antes. Como você ficou nos evitando por tanto tempo, e considerando a gravidade da situação, precisei informar a Fury. Lamento por isso.

- Uau. É tão ruim assim? - As duas se entreolharam. Natasha olhou para Nick, esperando que ele lhe desse uma indicação do que estava acontecendo, mas ele olhava para baixo.

- Bem, podemos dizer que é complicado. – Cho respondeu cuidadosamente. – Você deve ter se perguntado por que insistimos que você fizesse tantos exames, e preciso explicar isso primeiramente. No primeiro exame, duas coisas me chamaram atenção, e acreditei que fosse algum erro no resultado. Por isso, pedi mais exames. E também precisava ter certeza que os resultados estavam certos, antes de comunicá-los a você.

Natasha tentava se manter calma, mas estava hiperventilando por dentro. Balançou a cabeça, mostrando que entendia.

- Seus exames mostraram duas, digamos, irregularidades. – Cho deu uma pausa, deixando-a mais ansiosa. – Achamos algo na sua corrente sanguínea, e confesso que não fazíamos do que se tratava em um primeiro momento. Tive que realizar várias pesquisas para entender o que era, e estava quase desistindo quando encontrei um artigo científico com o estudo de um cientista russo que esclarecia bastante sua situação.

Ela ficou em silêncio, e olhou para Fury, não sabendo se devia continuar ou deixa-lo explicar.

- Você já ouviu algo sobre nanitas, Romanoff? Ou Protocolo Icepick? – Fury perguntou enfim olhando diretamente a ela. Natasha sentiu seu rosto empalidecer. Sim, há muitos anos atrás, ouvira falar sobre isso.

...

Flashback on

Natasha cruzava Moscou garantindo que ninguém a seguia. Iria encontrar Ivan, e no momento ele era persona non grata junto a KGB. Por isso, precisava ter cuidado redobrado.

Fazia algum tempo que não encontrava o pai, e estava ansiosa para vê-lo e saber se ele estava bem.

Encontrou-o escondido em um prédio abandonado. O abraçou, feliz de revê-lo. Seu querido Ivan parecia ter envelhecido tanto... Imaginou como ele estava vivendo.

Mas eles não tinham tempo para longas conversas sobre coisas triviais. Cada minuto em que ficava naquele lugar, era um minuto a mais que ela colocava a vida de Ivan em perigo.

- Ah, Tash, sua pequena tola...- Ele disse ainda abraçado a ela. – Porque você nunca me ouve?

- Acho que é por que não consigo deixar de ser terrível. – Ela deu um pequeno sorriso. – Considerando que já ignorei seus conselhos tantas vezes, precisa ser mais específico.

- Você devia ter deixado aquele maldito americano morrer. – Natasha se soltou e o olhou. Já ouvira críticas suficientes sobre isso de Ivan.

- Fiz o que quis fazer e paguei as consequências por isso, Ivan. Isso já é passado e agora estou bem. Foi por isso que você me chamou aqui?

Ivan a olhou como se ela fosse uma criança que não entendia nada. Se aproximou dela, e sussurrou em seu ouvido:

- Isso não é passado, e nunca será. Eles perceberam, quando você fez isso, que não podiam confiar totalmente em você. Perceberam que você poderia trazer mais problemas que as outras.Perceberam que tinham que ter algo para usar contra você, caso você tentasse aprontar alguma coisa de novo. Tash, eles criaram um protocolo de contenção especialmente para você. Eles o chamam de Icepick.

Natasha o olhou confusa e horrorizada. Do que ele estava falando?

- Por enquanto, você ainda está a salvo porque eles ainda não tiveram motivos para ativá-lo. Estou tentando cuidar disso, mas preciso que você seja uma boa garota obediente enquanto isso. Agora vá, nós dois temos trabalho a fazer.

- Ivan, o que é esse Protocolo Icepick?

Ivan a olhou quase com pena.

- Algo que vai destruir você e todos que são próximos a você. Seja cuidadosa, Tasha.

...

Sim, ela já tinha ouvido falar sobre o Protocolo Icepick, mas nunca soubera de fato o que ele era. O temeu durante muito tempo, e se comportou como uma agente perfeita da KGB. Mas confiou que Ivan cuidaria disso, e depois de um tempo, recebeu um bilhete dele, avisando que estava tudo bem. E então, nunca mais pensou sobre isso.

- Nanitas são biomáquinas microscópias criadas pela KGB. Pelo menos, é o que dizem, já que até onde eu saiba, nunca chegaram a ser utilizadas de fato. Não até agora, já que tudo leva a crer que foram essas nanitas que as doutoras encontraram na sua corrente sanguínea.

A doutora pigarreou, chamando a atenção dos dois.

- Veja bem, Natasha, tudo que vou te dizer corresponde ao que li nesse artigo, não tenho certeza se estão certos. E segundo o artigo, depois de serem injetadas no corpo humano, as nanitas precisam ser ativadas, e depois de ativadas, demora algum tempo para os danos começarem a aparecer.

- E elas foram ativadas, não é? – ela perguntou começando a entender. – Foi por isso que vocês conseguiram localizá-las nos exames agora, mas não antes. – Sabia que tinha acabado de se trair, confessando que sabia que aquelas coisas estavam em seu corpo há bastante tempo.

- Sim. – Cho respondeu. – Não sabemos quando exatamente, mas imaginamos que tenha sido quando você teve alguns problemas na Rússia. O que torna a situação ainda mais um pouco delicada, já que essas nanitas podem ser transmitidas a outras pessoas pelo contato.

Natasha colocou a mão no rosto, tentando não desabar.

- Está dizendo que eu estou andando por aí infectando as pessoas? – Dra Cho assentiu. – E o que essas nanitas causam as pessoas?

Foi Fury que respondeu:

- Essas malditas minúsculas partículas podem ser manipuladas para forçar seus hospedeiros a uma fúria homicida. E também causam a morte do hospedeiro original, neste caso, você. Não preciso dizer que não é nada bom.

- Mas, você precisa lembrar, Natasha, que ainda não apareceu nenhum efeito colateral. E acreditamos que possa haver um antídoto para reverte isso. – Beth tentou minimizar o problema. – Temos certeza que podemos encontrar o antídoto, mas precisamos de tempo e de sua cooperação. 

- Sim. – Cho concordou. – Por enquanto, o ideal seria que você tirasse uma licença médica e ficasse no laboratório, para podermos tentar reverter isso, antes mesmo que aconteça.

- Entendo a preocupação de vocês, mas tenho alguns problemas para resolver. – Natasha respondeu. Sim, ela estava desesperada e chocada com tudo o que elas disseram, mas após ouvir tudo, tinha certeza de quem era a culpa, e agora tinha que encontrar aquele maldito Ivan o mais rápido possível. Se houvesse de fato um antídoto, ele teria. – Agradeço a preocupação de vocês, e prometo que após resolver esses problemas, estarei à disposição de vocês.

- Natasha, acho que você não entendeu a extensão do problema. – Fury respondeu. – Você não está colocando só sua vida em risco, mas também a de todos os outros.

Ficou furiosa. É claro que havia entendido, mas ficar trancada no laboratório não ajudaria em nada. Eles tinham o sangue dela, poderiam tentar encontrar o antídoto sem ela. Por outro lado, ela tinha que considerar a hipótese de que eles não encontrariam o antídoto. Não há tempo. Sabia que era com isso que Ivan estava contando, ele sabia que ela teria que ir até ele se quisesse se salvar e a todos que amava.

- Droga, Fury! – Estourou. – Estou vivendo na torre com todos os outros! Já devo ter infectado todos de qualquer jeito! O que eu preciso fazer é sair e resolver eu mesma essa merda!

- Nem pense nisso! – Ele gritou a calando. – Você vai ficar quieta nesse laboratório, até resolvermos isso. Eu não estou pedindo, estou dando uma ordem. Ouse sair daqui, e você está fora.  Você entendeu?

- É claro, Fury. – Ela deu um sorriso forçado. – Eu sempre faço o que você manda mesmo.

Fury saiu não tão convencido que ela iria se comportar. E ele tinha um pouco de razão, já que ela não tinha a mínima intenção de ficar naquele laboratório.

Cho pigarreou de novo para chamar sua atenção.

- Bem, como disse antes, encontrei duas irregularidades. E essa outra, não diz respeito a Fury, mas talvez vá convencê-la de que ficar no laboratório seja a melhor coisa que você pode fazer por sua própria saúde.

Cho abriu uma pasta que estava em sua frente, tirando um dos exames que ela havia feito, era uma imagem. Um ultrassom.

- Parabéns, você está grávida.

 

POV BUCKY

Não queria sair da cama. Estava num estado de torpor, não acreditava no que tinha acontecido. Nunca deveria ter ido para aquela torre, nem aceitado trabalhar na SHIELD. Estava melhor quando estava foragido com suas duas garotas.

Ouviu um barulho no quarto ao lado. Pelo menos, uma de suas garotas não tinha o abandonado. Talvez, porque não pudesse...

Levantou-se e foi ver Dasha. E vê-la fez o lembrar de porque não poderia se deixar afundar naquele fosso de auto-piedade. Já vivera dessa forma antes e não tinha ajudado em nada. E, por mais que não conseguisse ver agora, sabia que estava melhor agora do que antes. Estava construindo uma vida para si, tinha um trabalho para ocupar a cabeça, uma criança linda para cuidar, novos amigos e uma garota que amava, e mesmo que os dois não estivessem bem agora, tinha certeza que superariam isso.

Arrumou à pequena e levou-a com ele para tomar café. Depois da noite anterior, já esperava pelos olhares curiosos. Pelos menos, não era o único a recebê-los, já que por mais que Steve se mantivesse quieto e cabisbaixo, ainda recebia aqueles olhares.

A presença de Dasha deixou o ambiente um pouco mais leve, como sempre acontecia. E apesar da maioria não querer se envolver nos problemas pessoais deles, recebeu bastante apoio de Tony e T’challa. Achou que Clint poderia se virar contra ele, mas o amigo de Natasha estava mais entre os neutros.

Estranhou que a ruiva não estivesse por ali. Quando ela foi embora, não achou que seria ir embora da torre, mas sim que ela procuraria outro quarto. Deveria estar na SHIELD, é claro. Não podia acreditar que poria sua vida em risco apenas por causa de uma briga.

Depois do café, deixou Dasha com Pepper, que prometeu cuidar bem da menina. Havia trabalho a fazer e novidades na busca dos mutantes que estavam causando problemas.

Foi para SHIELD e tiveram reuniões com os Vingadores e alguns outros a maior parte do dia. Tinham uma provável nova localização, mas não estavam entrando em acordo se deveriam ir com uma dura ofensiva ou observar o local antes. A maioria queria acabar logo com isso o mais rápido possível, mas Fury foi persuasivo o suficiente para convencê-los a uma ofensiva mais discreta que agressiva.

Apesar de parecer totalmente concentrado na reunião, por dentro estava preocupado. A ruiva não estava em lugar nenhum, nem na SHIELD, nem na torre. Onde diabos ela estava? Ela era responsável demais para sumir após uma briga. Não, tinha mais alguma coisa acontecendo.

Preparou-se, já que ele também participaria do ataque. Não podia se preocupar com Natasha agora, ela era esperta, forte e sabia se virar como ninguém. Fosse o que estava fazendo, ficaria bem.

Entrou no jato se juntando aos outros. Não só Vingadores, mas Logan e Tempestade também estavam ali. Viu T’challa tentando conversando com a última, e abriu um sorriso, como se quisesse dizer “eu-sei-o-que-você-está-aprontando-meu-camarada”. T’challa balançou a cabeça, como se quisesse dizer “não-faço-ideia-do-que-está-falando”, mas deu um pequeno sorriso.

Sentou em uma das poltronas, perto de Tony e os dois iniciaram um diálogo. Wanda que estava bem perto, entrou na conversa. James gostava dela, era uma garota confusa e também tinha passado por umas merdas bem pesadas, mas era uma boa garota. Tinha uma quedinha um pouco óbvia pelo Visão, o que para ele parecia um pouco estranho, já que ele nem tinha certeza se ele era humano, mas o amor era uma coisa estranha mesmo.

Estava distraído quando Clint falou com ele.

- Você sabe onde Nat está? – Ele perguntou em voz baixa, não querendo que os outros ouvissem.

- Não, ela saiu ontem. Nós tivemos um problema, e ela foi embora e não voltou mais. – confessou. Voltou a se preocupar. – Aconteceu alguma coisa?

- Não tenho certeza. – Clint parecia um pouco preocupado. - Algo aconteceu essa manhã e Fury mandou que ela ficasse no laboratório, mas ela simplesmente sumiu. Fury está furioso.

James começou a pensar. Natasha podia estar com raiva de Fury, mas jamais desobedeceria ele assim a menos que tivesse um bom motivo. E ele sabia de um motivo forte o suficiente para que ela fizesse isso: Ivan.

Sabia que a ruiva estava usando seus próprios contatos para encontrá-lo antes de Fury, mesmo ela tentando esconder isso. Reiko deveria estar ajudando, e talvez alguns de seus outros amigos, ou amigas, na Rússia. E para ela sair assim, era porque tinha recebido pistas do paradeiro dele. Pistas quentes, como alguns diriam.

- Não sei onde ela está, mas acho que deve ser em algum lugar na Rússia. – Ele olhou em volta. –É melhor eu tentar acha-la...

- Não. Se ela saiu sem falar com ninguém é porque quer ficar sozinha. E ela sabe cuidar dela mesma. – Clint respondeu. Ele também estava preocupado, mas confiava em Natasha o suficiente para deixá-la sozinha. Precisava passar mais tempo com Clint para aprender um pouco mais com ele. – Vamos dar um tempo a ela. Se ela não voltar, aí vamos tentar achá-la. Sim, vamos. Ela é minha amiga, nem pense em tentar me deixar de fora.



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