1. Spirit Fanfics >
  2. Stripper - O prazer antes dos negócios. >
  3. II

História Stripper - O prazer antes dos negócios. - II


Escrita por: misterylov

Notas do Autor


Não sabem como estou amando os comentários e favoritos de vocês. Me incentiva demais. Saibam que agora toda manhã das Terças e Sexta sairá um capitulo novo da fanfic. Espero que gostem ^^

Capítulo 3 - II


A ansiedade corria pela espinha de Taeyeon como uma montanha russa, indo do pescoço ao cóccix e depois subindo outra vez. O visual do clube era sombrio. Quando ela parou na frente do prédio de apartamentos, uma agitação mental iniciou-se. Ela ainda tinha a festa particular para atender. Ou entre no jogo e faça isto valer a pena, ou invente outra estratégia. A festa de despedida devia estar em pleno andamento, e as mulheres felizes eram esbanjadoras. Era sua chance de dar uma guinada na noite.

Virando-se para trás no carro, ela pegou sua pasta. A anfitriã tinha solicitado uma mulher de negócios. Sorte de Taeyeon. Aquilo seria o mais perto que ela já havia chegado de misturar seu trabalho diurno com o noturno. Na verdade, aquilo a deixava um tanto desconfortável. Ela trabalhava com vendas, tanto de dia quanto à noite. A única diferença era a mercadoria sobre a mesa.

O manobrista olhou seu Honda velho com um desdém mal disfarçado.

A mão livre de Taeyeon se fechou num punho apertado.

– Algum problema?

– Não. – Então o manobrista viu o terno bem cortado de Taeyeon. – Senhora.

Ela jogou a chave para o sujeito e se afastou. “Uma hora, Taeyeon. Tente ficar uma hora inteira sem reclamar”.

O saguão do prédio era impecável, com uma combinação de pisos em mármore e um carpete estampado em azul. Ela seguiu diretamente para os elevadores, entrando logo depois que dois sujeitos saíram. O elevador começou a subir suavemente. Quando parou e as portas se abriram, Taeyeon grudou um sorriso na cara e ajeitou a gravata.

Hora de descobrir se a sorte é mesmo um substantivo feminino.

 

 

A batida à porta fez o coração de Jessica subir para a garganta. Ai, droga. Droga, droga, droga. Não pode ser 22h. Mas era. E isso significava que o entretenimento da noite estava ali. Normalmente, havia algo a ser dito a uma mulher que valorizava a pontualidade, mas naquele momento? Era a última coisa que Jessica desejava. Sem dúvida as convidadas iam fazer perguntas, e ela não tinha bebido o suficiente para respondê-las sem corar. Diabo, talvez não houvesse álcool suficiente na casa para evitar que seu rosto queimasse de vergonha.

Agarrando a mão de Tiffany, Jessica se enveredou pela multidão até a porta da frente.

Tiffany deu um tranco na mão de Jessica.

– O que está acontecendo?

– Alguém bateu à porta.

Aprumando-se, Tiffany abriu a porta. E parou de respirar. Completamente.

Era quase de sua altura, provavelmente algo entre 1,60m e 1,63m, ombros que mostravam confiança e cintura estreita, o mulher usava um terno cinza escuro de risca de giz bem cortado, completo, com um colete mais escuro e grosso. Uma gravata roxa e um lenço da mesma cor na lapela completavam o visual. O cabelo castanho escuro estava úmido e, amarrado perfeitamente em um rabo de cavalo, A mão delicada e segura alisou o paletó.

– Jessica Jung? – perguntou ela. A voz era tão fluida como caramelo quente.

Tiffany apontou para Jessica.

– É ela. – Tiffany engoliu em seco.

– Sou Jessica. Jung. Jessica Jung.

Um sorriso sedutor e misterioso revelou covinhas.

Tiffany nunca tivera qualquer opinião sobre covinhas. Mas, de repente, havia passado a adorá-las. Ansiava por elas. Achava que todo mulher deveria tê-las.

Voltando o olhar castanho a Jessica, ela estendeu a mão.

– Taeng. Estou aqui para discutir seu acordo pré-nupcial.

Tiffany olhou dela para Jessica, que deu de ombros.

– Eu não tenho um acordo pré-nupcial.

– Isso é… Interessante. – Taeng abriu o botão inferior de seu paletó e colocou uma das mãos no bolso. Ela se concentrou em Jessica. – Posso entrar?

Jessica se pôs de lado, inadvertidamente, puxando Tiffany consigo.

Os olhos de Taeng pousaram nos pulsos algemados de ambas. Os lábios dela tremeram.

– Estou vendo que cheguei bem a tempo para a diversão.

O temido calor dominou as bochechas de Jessica.

– Perdi a chave – disse ela com um suspiro, ao mesmo tempo em que Jessica guinchou:

– Não é o que parece, juro.

Taeng entrou no saguão, fechando a porta atrás de si, sorrindo.

– Minha noite de sorte. Considerando-se que você está algemada a ela, vou encarar isto como um especial leve dois pague um.

Jessica virou-se praticamente em câmera lenta e ficou boquiaberta, primeiro para Tiffany e depois para Taeng.

– Você é um stripper.

Tiffany lançou um olhar para Taeng. O sorriso dela não vacilou um minuto, mas ela pareceu contrair o rosto sutilmente numa careta.

– Fany – Jessica quase gritou enquanto saltitava. – Diga-me você me contratou um stripper.

Taeng riu.

– Bem, Jessica, não estou aqui para vender seguro de vida. – Ela começou a passear pelo apartamento. – Parece-me que a diversão está concentrada aqui.

Um silêncio temporário caiu sobre a multidão de mulheres quando Taeng entrou na imensa sala de estar, Jessica e Tiffany logo atrás dela.

Ela olhou para trás.

– Disseram-me que você teria um aparelho de som.

– Eu, hã, tenho. – Qual é o meu problema? Tiffany já tinha visto mulheres  atraentes e tinha até mesmo saído com alguns espécimes excepcionalmente lindas, mas havia algo diferente naquela mulher. Ela meneou a cabeça para os equipamentos eletrônicos. – Fica na prateleira abaixo da TV.

– Excelente. – Ela meneou a cabeça para as mulheres que estavam observando-a com um fascínio óbvio. – Senhoritas.

– Você é a Taeng – arfou uma das primas distantes de Jessica, cujo nome Tiffany não conseguia se lembrar.

Taeng sorriu para ela.

– Sou.

– Por favor, Deus, me diga que ela vai tirar a roupa. Alguém por favor me diga que ele vai tirar a roupa – disse Yoona, assistente de Jessica, num sussurro.

– Ah, ela vai – disse uma prima que seria madrinha, pegando sua bolsa e caçando sua carteira com mãos trêmulas.

Tiffany tentou não sorrir e falhou quando as mulheres começaram a fuçar suas respectivas bolsas. Ela havia ido a extremos para manter o entretenimento da noite privado, solicitando ao clube para fazer o possível para manter seu nome fora da fatura. A contratação de uma stripper não era realmente grande coisa, mas a dualidade nos padrões de comportamento de homens versus mulheres estava bem vivinha no mundo dos negócios.

E ela teria de enfrentar o conselho administrativo da Soberana na semana seguinte, uma banca notoriamente conservadora. Além disso, Jessica não duvidava de que haveria concorrentes dispostos a usar as informações para pintá-la como uma jovem imatura, louca e irresponsável, e assim roubar o contrato dela. Muito trabalho havia sido empenhado no projeto para que ele fosse perdido para alguns idiotas misóginos e de mente tacanha.

Apesar de tudo isso, ela ficou observando Taeng cavar em sua pasta e não conseguiu deixar de admirar o contorno bem-feito da mandíbula e a extensão dos ombros de postura dominante.

Ela havia pedido ao clube para mandar seu melhor stripper. Eles certamente tinham honrado seu pedido.

Taeng se agachou diante do aparelho de som e conectou um cabo ao celular, selecionando na lista de músicas para encontrar o que queria. Ele acertou o volume antes de encarar a multidão.

– Preciso de uma cadeira.

Três mulheres se acotovelaram para oferecer as suas.

Ela piscou para a mais tímida do grupo e pegou a cadeira que ela ofereceu antes de acariciar o queixo da mulher com um dedinho.

– Obrigada. – Ela se inclinou e beijou a bochecha dela.

Todas prenderam o fôlego e várias se contorceram em seus assentos em nome da mulher que cedeu a cadeira.

O baixo da música começou sutilmente e foi crescendo conforme Taeng deslizava a cadeira até o outro lado da sala lentamente, com passos bem marcados. Ela parou e meneou um dedinho para Jessica, mas seus olhos estavam em Tiffany.

Tiffany não conseguia desviar o olhar de Taeng.

– Vocês duas. Venham cá.

A música começou a latejar, as batidas numa cadência sexual. Tiffany saiu arrastando Jessica.

Taeng acomodou Jessica na cadeira e posicionou Tiffany detrás dela, os pulsos algemados das duas apoiados no ombro de Jessica. A voz do rapper Pitbull saiu dos alto-falantes, seguida pela da cantora Christina Aguilera. Taeng tirou o paletó. Ficando perto o suficiente de Tiffany, a ponto de ela sentir o calor irradiando do torso dela, Taeng segurou o paletó pendurado num dedo. Houve uma pausa na música. Ela deixou o paletó cair.

O cômodo inteiro foi à loucura.

Ela começou a rebolar atrás de Tiffany no ritmo da música, a virilha roçando aleatoriamente no traseiro dela.

Ela agarrou o ombro de Jessica. Aquele não era bem o roteiro esperado. Jessica deveria ganhar uma dança no colo, com direito a um pouco de insinuação sexual constrangedora, e depois as mulheres deveriam ganhar um show de striptease. Não era para Tiffany fazer parte da performance.

– Manda ver, srta. Hwang – sussurrou ela ao ouvido dela.

A respiração de Tiffany ficou presa no peito. O perfume de Taeng parecia caro – intenso, misterioso, marcante – e algo se incendiou dentro dela quando Taeng correu um dedo por sua espinha.

– Tiffany.

A música cresceu e irrompeu num ritmo Techno.

Taeng agarrou os quadris dela e começou a roçar-se ali.

– Tiffany então.

Taeng contornou a cadeira e sentou-se no colo de Jessica, girando o torso em um movimento impressionante, como se seu corpo não tivesse ossos. Afrouxando a gravata, ela a manteve em volta do pescoço enquanto abria o colete e depois a camisa. As peças pousaram no chão ao lado do paletó. Taeng era branca, tinha a pele lisa e era definida de um jeito que deixou Tiffany louquinha para passar as mãos por aquele corpo. Pousando um pé levemente na coxa de Jessica, ela deu um meio sorriso brutalmente sedutor.

– Pode me ajudar com meu sapato?

– Não consigo – guinchou Jessica.

– Só os cadarços. Eu faço o restante.

Jessica ergueu a mão trêmula para o sapato.

Tiffany se inclinou e colocou a mão sobre a de Gwen para que desfizessem o laço juntas.

Taeng sorriu, abertamente e sem vergonha.

– Uma experiência a três. Meu estilo favorito.

Tiffany não conseguia nem piscar, apenas olhar para ela. Taeng estava dominando o momento, tão atraente e totalmente sexual, de um jeito que ela nunca havia experimentado. Não daquele jeito. A confiança absoluta de Taeng alimentou a coragem dela.

Antes de pensar no assunto, Tiffany arqueou uma sobrancelha e lambeu os lábios.

– Parece que você tem outro sapato.

– Tenho mesmo. – Ela pousou o outro pé na coxa de Jessica. – Demorem o tempo que precisarem, senhoritas.

– É só um sapato – disse Jessica, o peito subindo e descendo rapidamente. – Como pode um sapato ser tão provocante?

– Você está algemada a outra mulher, querida, e está me pedindo para explicar o que poderíamos fazer com os cadarços? – Ela chutou o sapato e se ajoelhou na frente de Jessica, passando as mãos na parte interna das coxas dela, nos tornozelos e nos quadris.

Com um suspiro exagerado, ela colocou a mão no próprio peito. – Eu só tenho uma noite, querida, mas para você? Vou fazer o melhor para lhe ensinar tudo que sei.

Ela ficou de pé, rebolando e investindo os quadris no ritmo da música. A maneira como Taeng se movimentava provavelmente devia ser ilegal em 27 estados. Talvez 28. Ou quarenta. Em seguida, ela começou a acariciar o próprio corpo.

Os mamilos de Tiffany enrijeceram. Olhando para cima, ela ficou surpresa ao flagrá-la olhando para ela.

Com os olhos tomados por um brilho primitivo e misterioso, Taeng não os desviou eles de Tiffany, mesmo enquanto agarrava a mão de Jessica e a guiava para remover o cinto Taeng se aproximou de Tiffany. A mão fina e comprida envolveu a cintura dela para encaixar o cinto em seu quadril.

Taeng segurou cada ponta do cinto e puxou, forçando Tiffany a arquear as costas e empinar a bunda. Então agarrou os quadris dela e começou a se movimentar numa representação delicada do sexo. A mente de Tiffany ficou totalmente vazia. A única coisa que conseguiu evocar foram imagens de Taeng nua, na cama, usando seus melhores movimentos. Seu primeiro impulso foi tentar recuperar o controle.

“Você tem direito a um pouco de diversão. Dane-se o controle!”, berrou o subconsciente dela. Uma noite que ninguém iria, ou poderia, descobrir. De repente, a repreensão anterior de Jessica para que ela soltasse o cabelo se tornou o melhor conselho do mundo.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...