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História Stripper - Scisaac - A queda


Escrita por: MaxPosey

Notas do Autor


Olá pessoal.
Voltei com capítulo novo. Finalmente Scott faz uma descoberta que poderá colocar em cheque seu modo de ver as coisas.
Boa leitura e até.
Amei os novos favoritos e comentem, pois esta chegando o fim.
Quem não conhece a Fic TeenWolf Apenas uma noite da divosa AnddyLlucky corra e vá ler agora...

Capítulo 15 - A queda


Fanfic / Fanfiction Stripper - Scisaac - A queda

Scott ficou na garagem do edifício, lutando para respirar. Fazia uns dois anos que ele não tinha um ataque de pânico, mas aquela sensação de “estou tendo um ataque” prometia ser peculiar. Estúpido, Theo imbecil. É tudo culpa sua. E era. Se ele não tivesse falado com Scott sobre Bad Angel, Scott estaria bem – pelo menos conseguindo respirar.

Mordendo o lábio, Scott começou a cutucar uma cutícula distraidamente, um hábito de nervoso. Scott se obrigou a parar. Não podia ir para a apresentação com os dedos feridos. Isso seria simplesmente fantástico – Scott havia desprendido tanto esforço para parecer o Príncipe do Gelo que lhe atribuíam e acabaria com dedos feridos, deixando bem claro o quanto estava tensa. Isso mesmo. Fantástico.

Respirando fundo várias vezes, Scott balançou as mãos e fez uma avaliação rápida de seu visual.

O medo de alguém vê-lo estava um segundo distante do de Theo estar a observá-lo de algum jeito. Como sempre, seu pai tinha encontrado um jeito de influenciar a vida dele.

A discrição se provou inútil. Scott se levantou e ficou retorcido como um origami de um cisne enquanto abaixava, puxava e ajeitava a roupa para deixar tudo no lugar. Depois que estava tudo pronto, gotículas de suor lhe pontilhavam a testa.

– Mas que droga. – O epíteto foi dito baixinho e só para alívio próprio. Palavras. Simplesmente palavras. Mas permitiram que Scott desabafasse um pouco da pressão crescente.

– Liberando o estresse?

Scott girou com tanta força e tão depressa que bateu o quadril no carro vizinho.

– Droga! – Desta vez o epíteto foi gritado. – Não faça isso comigo.

Alisson deu de ombros.

– Olhe. Vou me casar daqui a 72 horas. Estou muito mais estressada nesse momento do que você, então de jeito nenhum que você vai ganhar minha compaixão. Capisce?

Com o coração na garganta, Scott assentiu.

– Você está certa. Eu sei que você está certa. É só…

Alisson se aproximou e abraçou Scott.

– Este acordo não foi feito para você superar seu pai. Não foi feito para você vencê-lo no universo de imóveis ou para provar que você chegou lá ou qualquer outra coisa que você possa estar pensando.

– Não consigo evitar, mas sinto como se estivesse ajudando a colaborar com o inimigo.

Eu descobri como meu pai sempre parece conhecer meus movimentos. Estou com medo de que ele vá me usar de alguma forma para ganhar o projeto de volta.

– O quê? O que aconteceu? – Alisson exigiu saber.

Então Scott explicou, falou tudo sobre Theo, contou que ele o seguiu e da espionagem maluca que ele fez.

Alisson acariciou o braço de Scott e olhou para ele, os olhos solenes.

– Você deveria ter me ligado. Eu teria vindo para você não precisar enfrentar isso sozinho. Isso era parte do problema. Scott poderia ter ligado para Alisson, mas não ligara. Scott queria falar com Bad Angel, na verdade, e chegara ao ponto de pegar o telefone. Mas daí desistira de telefonar. O medo de ele ficar bravo por Scott fazer tanto drama por bobagem, de ele soar como seu pai e estragar tudo que Scott sentia por ele, tudo isto o apavorava. E se Scott fosse ser sincero, Theo tinha conseguido plantar uma semente de dúvida em seu coração, no que dizia respeito a Bad Angel.

Alisson colocou a mão no braço do amigo.

– Scott?

– Eu estou bem. – Scott balançou a cabeça. – Está tudo bem.

– Não, não está. Escute – disse Alisson, um fundinho de fúria alimentando suas palavras.

– Você poderia ter dado o projeto ao seu pai se quisesse. Você poderia ter tornado impossível para a Soberana conseguir a aprovação da APA, e então entregado o projeto ao pai. Você não fez nada disso. Você deixou que o processo passasse por cada fase, respeitando as regras do sistema, e deixou que a licitação corresse do jeito que tinha que ser. Os desenvolvedores poderiam ter escolhido outra empresa ambiental para lidar com os problemas de escoamento. Eles gostaram mais da nossa proposta. E quanto à sua assistente? Nós vamos cuidar dela assim que a reunião terminar.

– Mas…

– Não – rebateu Alisson. – Pare com isso, Scott. Você está duvidando de todos os nossos movimentos e vai acabar entrando lá inseguro. Pare com isso. – Alisson fez uma pausa, observando Scott atentamente. – Você sempre foi o mais forte de nós dois. De onde está vindo isso? O que está acontecendo?

Scott comprimiu os lábios para se impedir de roer as unhas novamente.

Alisson cruzou os braços e olhou para Scott com uma ferocidade que significava encrenca.

– Desembucha, homem.

– Eu estive com Bad Angel.

– Eu sei. – A morena baixinha meneou as sobrancelhas. – Você tem sido lacônico a respeito do que rolou com ele desde que o conheceu.

Scott fechou os olhos e se obrigou a respirar, seu coração havia se alojado firmemente na garganta.

– É mais do que apenas estar com ele, Alisson.

– Ei! O que está rolando?

De jeito nenhum que Scott estava preparado para aquela conversa. Scott simplesmente não conseguia. Estava tudo muito cru, muito real para se lidar agora.

– Podemos conversar sobre isso depois da apresentação.

– Chegamos com quase 45 minutos de antecedência. Podemos conversar em 15 minutos – disse Alisson suavemente. – Vamos lá. – Agarrando-lhe o pulso, Alisson o puxou para a traseira da caminhonete da Preservações que Scott tinha dirigido naquela manhã.

Baixando a porta da caçamba e sentando-se em cima, Alisson cruzou as pernas fazendo uma tesoura deliberada e fez um gesto grandioso para Scott juntar a ela.

Scott não conseguiu evitar sorrir.

– Esta é a sua versão do sofá de um terapeuta?

– Uma mulher deve usar as ferramentas disponíveis. Isso significa que este é meu escritório confidencial e, por padrão, este aqui é meu sofá. Agora puxe uma almofada esmaga bumbum e me diga o que está acontecendo.

Escorregando na porta da caçamba, Scott cruzou as pernas e recostou-se nas mãos. O instinto o fez examinar o ambiente em busca de Theo. Scott acreditava que ele simplesmente não o deixaria em paz. Não depois do que ocorrera de manhã. Alisson precisava saber o que estava acontecendo, não importando o quanto ele havia humilhado Scott.

Scott chegou a erguer as mãos para passá-las no cabelo, em vez disso, Scott suspirou.

– Deixe-me resumir para você. Tive os melhores seis dias da minha vida, e eles começaram quando Bad Angel entrou no meu apartamento. Sim, teve sexo, sexo incrível, mas não é isso. Ou pelo menos, isso não é tudo. – Scott parou de se remexer e pousou a ponta dos dedos nos lábios, sorrindo. – Nós rimos e ficamos conversando madrugada adentro, embora ainda estejamos patinando em relação a pontos mais delicados de nossas vidas.

Ninguém fez grandes confissões, acho. Foi só conversa casual. Não tem nenhuma pressão por eu ser da família Mccall. Ele não quer me desejar por nenhum motivo que não seja eu mesmo. Eu, Alisson. Apenas eu. Minha família não faz parte de uma espécie de negociação sexual. Somos só nós dois naquele quarto. E depois? No dia seguinte? Nós fomos ao mercado e ele me comprou flores do campo antes de comprarmos comida para viagem e voltarmos ao apartamento dele para comer, beber e assistir ao musical O Fantasma da Ópera na cama.

– Fantasma, hein? Ele está sacando belas armas.

– Ele sabe que eu amo musicais, e ele também gosta. – Scott se remexeu sobre o quadril e, apoiando-se em uma das mãos, disse o que tanto temia dizer: – Ele preenche um pedaço de mim que eu nem percebia estar vazio, Alisson. É como se ele fosse a única coisa na vida que estava faltando, e isso me assusta para diabo. Eu não sei se preciso dele exatamente, mas eu o quero. Desesperadamente.

Alisson deslizou pela caçamba e ficou de pé, oferecendo a mão a Scott. Quando este hesitou, Alisson meneou os dedos.

– Venha cá.

Scott também se pôs de pé e pegou a mão de Alisson.

– Quando conheci Jackson, houve essa… Essa… Conexão. Ele se encaixou numa parte oca dentro de mim e, de repente, eu estava ligadona. As coisas estavam melhores porque ele estava comigo, independentemente da situação. Oh, eu teria ficado bem sem ele. Eu poderia ter vivido e sido feliz. Mas agora eu estou mais feliz. A vida simplesmente é melhor com ele do que sem.

– Exatamente. – Scott assentiu com veemência.

Alisson acariciou a mão de Scott com o polegar.

– Você continua sendo você, independente, forte, com objetivos. Você simplesmente só encontra mais forças quando está com ele do que quando está sozinho. E você é um idiota se fugir disso por medo.

O comentário sobre o medo fez a nuca de Scott se eriçar.

– Acho que um pouco de medo é justificado. Theo me deu um aviso vago sobre Bad Angel. Eu não entendo, mas também não quis ficar com ele para questioná-lo.

Os olhos de Alisson se estreitaram quando Scott sorriu.

– Eu quero enfiar aquele idiota numa jaula bem pequena com uma leoa muito misândrica, extremamente feroz e faminta, e quero que ela tenha só metade dos dentes para demorar roendo os ossinhos dele.

Scott assentiu nervosamente.

– Você me assusta um pouco.

– Eu prefiro que Theo fique assustado. – A morena baixinha suspirou. – Mas, tirando o Theo Otárius, você mencionou o medo. Não precisa ter tanto medo de cair de amores, querido.

– Eu não estou caindo de… – Scott gaguejou e parou de repente. Amor? Não. O que Scott sentia por Bad Angel não era amor. Ainda não. Era muito intenso, como química, sim. Mas amor? Amor demandava tempo.Alisson olhou para o relógio.

– Precisamos fazer uma revisão rápida antes de irmos para lá, para sua cabeça poder retornar ao jogo. Vamos cuidar da sua assistente e de Theo depois. E mesmo que isso não pareça relevante… Eu sei como é se sentir bem ali, na iminência de cair de amores. É assustador para diabo. Mas a queda mesmo? – Scott sorriu, os olhos brilhantes. – Não tem nada igual.

Medo lutava contra a esperança, uma luta escorregadia no gel que o estava enlouquecendo. Era uma confusão visual. Scott manteve os olhos fechados e pensou em Bad Angel quando deixou seu corpo sonolento na cama de manhã. Ele sorria para Scott, tentando permanecer de tantas maneiras. Tudo nele fazia-o querer ficar ainda mais com Bad Angel, tê-lo em sua vida de uma forma mais permanente.

– Mas, e se eu não tiver certeza se quero me apaixonar? E se eu não estiver totalmente seguro da pessoa por quem estou me apaixonando? Como eu disse, a gente ainda não fez grandes confissões.

– Apaixonar-se envolve escolha apenas em parte, querido. Mas esta escolha requer coragem e fé – disse Alisson, tão baixinho que Scott precisou se concentrar para ouvi-la. – Você sempre foi corajoso. E quanto à fé? Se ele capturou seu lado mais esquivo? Encontre fé nele. Não o perca por covardia e desconfiança.

Com os dedinhos dos pés contraídos na borda daquele precipício aterrador, Scott abriu-se para as possibilidades e saltou.

Scott estava oficialmente caindo de amores por Bad Angel.


Notas Finais


HAHA pensaram que Scott tinha descoberto a verdade sobre Bad Angel, ainda não, mas foi importante ele descobrir que esta caindo de amores por ele.
Até o próximo.


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