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História Stripper - Scisaac - Deixe suas roupas no corpo


Escrita por: MaxPosey

Notas do Autor


Olá galera!
Olhe eu aqui no bloco do penúltimo capítulo hehehe.
No capítulo anterior Scott e Isaac ficaram cara a cara com suas verdades secretas e agora...
Será que é o fim de tudo?
Boa leitura nessa noite de carnaval.

Capítulo 17 - Deixe suas roupas no corpo


Fanfic / Fanfiction Stripper - Scisaac - Deixe suas roupas no corpo

Isaac quase caiu da cadeira quando Scott disse que não havia nada para resolver. Que diabo. Scott era filho de Rafael Mccall. Scott havia estado na cama dele, na vida dele. Será que Scott planejara aquilo, que ele fora escolhido a dedo para fornecer informações sobre o projeto? Ou o desejo de Scott por ele fora sincero? A confusão e a fúria lutavam na mente dele, movimentando-se em seu crânio como um lutador de sumô.

Ele conseguiu sobreviver à apresentação sem perder as estribeiras, mas chegou perto de fazê-lo várias vezes. Scott e Alisson tinham feito um trabalho reconhecidamente estarrecedor delineando os requisitos da Agência de Proteção Ambiental, as soluções propostas pela Preservações e a aprovação do mesmo para a APA. O problema? As soluções propostas excediam o orçamento em mais de 1,5 milhão de dólares. Milhão. Dólares. Não houve objeção ao plano. A APA tinha aprovado. Quaisquer soluções alternativas teriam de ser reprojetadas, e isso custava dinheiro. E teriam de ser reapresentadas, o que custava tempo. E tempo era dinheiro. Tudo se traduzia em dinheiro. E agora Isaac precisava convencer a banca a dá-lo a ele.

Inclinando-se para frente, ele pousou braços sobre os joelhos e concentrou-se em Whurly, evitando olhar para Scott.

– Senhores, como podem ver, a Preservações propôs soluções que excedem o orçamento que oferecemos…

– Vocês irão perceber que nossas soluções têm a melhor relação custo-benefício para gerir o escoamento de todo o resort, sr. Lahey.

O jeito como Scott disse o nome dele o matou. Isaac ansiava por ouvi-lo dizendo-o desde que o conhecera, e o momento foi arruinado pela fúria na voz de Scott.

– Além disso – continuou Scott –, os gerentes de projeto do Chok concordam que este é o meio mais viável de desviar o escoamento e preservar a área de nidificação dos cisnes-trombeteiros que ocupam as regiões a sul e oeste do resort. Você e a banca estão cientes de que os cisnes-trombeteiros são motivo de preocupação, em especial porque eles estão vulneráveis à extinção.

Isaac levantou a cabeça e os olhos dele encontraram os de Scott. A batalha ferrenha foi travada em segundos, sem que uma palavra fosse trocada. Havia raiva. Deus o ajudasse, havia tanta raiva. Que dor era a traição aberta que cortava em ambos os sentidos. Será que Scott não via que ele estava tentando salvar o projeto e, por definição, o planejamento dele?

– Nós não estamos tão preocupados com os cisnes como estamos com as implicações de sua proposta sobre o orçamento – disse calmamente Bradington, um dos membros mais conservadores do conselho. – Se isso é o melhor que você pode fazer, talvez tenhamos de explorar outras opções.

Scott se inclinou para frente e planou as mãos sobre a mesa.

– Eu os incentivaria a fazer exatamente isto, mas permita-me ser muito claro aqui. Se você determinar que a Preservações não é a mais adequada para este trabalho e procurar outra empresa, teremos muito prazer em abrir caminho. Quando o fizermos, porém, nossos planos vão com a gente e nós não estaremos disponível para mais uma consulta.

– Ameaçar esta banca não é a melhor maneira de nos impressionar, mocinho.

Isaac assistia à cena, observando os olhos de Alisson primeiro se arregalarem ante a declaração de Scott e depois se semicerrarem por causa da resposta aviltante de Bradington. Isaac precisava salvar o momento, mas que momento? Ele poderia se concentrar na banca e garantir o dinheiro ou tranquilizar Scott, garantindo que estava do lado dele, salvando assim o relacionamento… Um relacionamento que talvez tenha sido baseado em subterfúgios. Será que Scott realmente mentira para ele?

O coração dele vacilou, perdendo o ritmo antes de acelerar. Tum, tum, tum, tum. Era implacável, batendo contra as costelas, até que ele se viu obrigado a pigarrear e se ajeitar na cadeira.

Sentado à esquerda de Isaac, Whurly se inclinou.

– Lahey?

– Está tudo bem – murmurou ele.

– Você é jovem para ter problemas de saúde. – O velho aproximou-se mais. – É jovem para ter problemas no coração, inclusive.

Isaac olhou para ele, surpreso ao ver a compaixão no rosto do homem.

– Eu sou um membro deste conselho, Isaac, não o braço direito de Satanás. – Recostando-se de volta na cadeira, ele voltou a atenção para Scott, que no momento estava numa contenda contra Bradington.

Problemas no coração. E não era exatamente isso que seus problemas eram? Mesmo que fosse um coração ferido. Sua mente acelerou, repassando conversas e momentos de silêncio entre eles, procurando pelo momento em que Scott poderia tê-lo usado ou tentando se lembrar das informações que ele havia fornecido. Quanto mais ele buscava na memória, mais desesperado ficava para provar a si que Scott havia mentido. Mas que inferno, ele estava cismado de que Scott o havia enganado de algum modo. Mas não havia nada para encontrar. Nada se destacava como traiçoeiro. Na verdade, ele havia escondido de Scott a maioria dos detalhes sobre seu emprego diurno, não deixando dúvidas sobre quem era o maior enganador ali.

Ele voltou o olhar ao perfil de Scott, tão pálido sob a luz fluorescente. Com o maxilar apertado, os olhos de Scott queimavam ante quase tudo que Bradington lhe atirava. Eles realmente estavam mandando ver, mas Isaac praticamente não estava ouvindo palavra do que era dito. Dias atrás, ele havia percebido que precisava abandonar algumas de suas responsabilidades e confiar nas outras pessoas, confiar em Scott. Ele havia dado um passinho nesta direção, mas ele tinha ido longe o suficiente, e era por isso que eles estavam nessa confusão.

Bradington bateu o punho na mesa, o que fez Isaac voltar à realidade. Alisson, Scott e o homem mais velho estavam de pé agora. O sujeito inclinou-se, diminuindo a distância entre ele e Scott, até eles ficarem nariz com nariz. O suor umedecia o cabelo nas têmporas dele.

– Você sem dúvida parece ser a pessoa mais dissimulada e enganadora que já conheci, e isso considerando seu pai e a laia dele. Você acha que pode vir aqui com o nome do seu pai e seus interesses neste projeto e aumentar os lucros para sua empresa maquiando os números. Nós não vamos apoiar isto. Você não tem nenhuma ética, menino, e nenhuma chance de vender seu projetozinho de engenharia como um produto de alta qualidade. E todos ficarão sabendo que você aceita subornos. Isso será o suficiente para ver você tendo o mesmo fim que seu pai deveria ter encontrado logo no início. – Ele cuspiu ao pronunciar as últimas palavras.

– Você parece ter um problema com meu pai, sr. Bradington. Mas isto não deve se traduzir em um problema comigo ou com minha empresa. – As palavras de Scott foram entregues suavemente, com um subtom cortante. – Eu não sou, nem nunca serei Rafael Mccall.

– Você saiu à imagem e semelhança dele, desde sua arrogância ao seu terninho caro. Você presume que o conselho da Soberana vai simplesmente negociar com você porque você é um rostinho bonito. Você usa seu corpo em vez usar o cérebro para vender seu produto. Isso é desprezível.

Isaac se levantou da cadeira num rompante, fazendo-a bater na parede com um estrondo alto o suficiente para merecer a atenção de todos.

– Já estava na hora – disse Whurly baixinho.

Isaac não lhe poupou um olhar.

– Você – ordenou ele, apontando para Alisson, mas olhando para Bradington. – Sente-se.

Alisson pousou as mãos nos quadris e uma centelha deflagrou em seus olhos.

– Eu não sou sua…

– Sente-se! – vociferou ele.

Alisson tomou seu lugar, cada movimento lento e preciso, e ficou observando Isaac sob uma testa franzida.

– E você – disse ele, voltando-se para Scott–, venha cá. – E apontou para junto de si.

Scott balançou a cabeça.

– Scott. – O aviso foi claro.

– Eu te disse que não gosto de receber ordens e você prometeu…

Perceber a voz de Scott estremecer, ali, na frente de todos, quando Isaac sabia que Scott lutava para diabo para manter a compostura, partiu o coração dele.

– As coisas ficaram… Complicadas. Depressa demais. Eu não esperava por isto.

– Nem eu. – Scott deu uma risada áspera que pareceu arrancada de sua garganta. – Eu nem sequer perguntei sobre seu trabalho diurno, Bad… Isaac. – Scott olhou para baixo e respirou fundo antes de encarar o olhar dele. – Eu nunca pressionei porque não me ocorreu que você faria qualquer coisa desta magnitude.

A confissão de Scott incomodou.

– Você pensou que eu não fosse capaz?

– Não – respondeu Scott rapidamente. – Não é isso. Foi meu preconceito. Eu nunca olhei para além do homem na minha… – Scott engoliu em seco audivelmente. – O homem em meus braços. – dando de ombros, Scott cruzou os braços. – Eu não tenho uma boa relação com meu pai, Isaac. Eu não armei isso.

Bradington se levantou e cruzou os braços.

– Você certamente não acredita neste disparate.

– Sente-se. Agora. – Isaac olhou para o sujeito até ele sentar-se novamente.

Então ele olhou para Scott.

– Eu sei. Eu sei que isso não teve, ou não tem, nada a ver com seu pai. Você estava do meu lado, e eu estou do seu.

Vendo a reação de Scott, compreendendo como Scott se sentia a respeito da família, entendendo como Scott queria se distanciar de quem era, construir sua vida e ganhar as próprias cicatrizes, ele tinha certeza que Scott não o havia traído. Ele o conhecia; Scott era a pessoa que o havia aceitado, mesmo quando ele não fizera isso. E agora? Ele estava cansado de se esconder, cansado de ter vergonha. Sim, ele o conhecia; Scott era seu sonho e seu futuro.

Agora tudo que ele precisava fazer era provar isto a Scott.

Scott obrigou sua respiração a desacelerar antes de erguer o rosto para encontrar o olhar de Isaac.

Ele estendeu a mão para Scott.

– Venha cá, Scott.

– Não posso. – Não é que Scott não quisesse ir. Queria. Mas Scott questionava se suas pernas iriam aguentá-lo. Seus joelhos estavam ameaçando ceder, e quanto mais tempo Scott ficava parado ali, mais convencido ficava de que eles iriam desabar. E ainda havia o problema com seu orgulho. – Você mentiu para mim – disse Scott. – Isso não muda, não importa o que queríamos um do outro.

Os olhos dele arderam, a avidez por Scott cintilando.

– E o que você quer, Scott?

Não passou batido para Scott que ele tinha mudado o “queria” para “quero”, mantendo o verbo no presente. O olhar de Scott voou pela sala, em cada rosto dos presentes. – Aqui? – guinchou Scott. – Você quer fazer isso aqui?

– Chega de segredos.

– Tudo isto foi construído sobre segredos. Sua queda não vai ficar nos meus ombros.

– Scott conseguiu dar um passo para trás.

– Você está certo. Mas isso está prestes a mudar. – Ele olhou para todos e Scott assistiu uma variedade de emoções passeando pelo rosto dele. – Senhores, fui um clandestino durante vários anos.

– Pare. – Scott não queria que terminasse daquele jeito, com ele finalmente confessando quem Scott era, em seguida, vendo-o ir embora. Já era ruim o suficiente eles estarem rompendo, mas permitir que Isaac se destruísse daquele jeito? Era demais. – Isaac, não.

– Está tudo bem. Eu tenho uma cláusula ética no meu contrato, e se Bradington pensa, ainda que erroneamente, que você está usando seu corpo para conseguir vantagens financeiras, ele deveria saber que estou fazendo o mesmo, sem dúvida. E eu não tenho vergonha disso.

Scott começou a tremer. Em segundos, ele estava ali, ao lado de Scott, tomando-o nos braços.

– Por favor, eu não quero que você seja humilhado. – Scott fechou os olhos para conter as lágrimas de raiva. – Nem eu. Você não precisa dizer a eles que me usou.

Os braços dele apertaram-no mais.

– Usei… Você… – Ele pigarreou. – Importa-se de explicar como você chegou a esta conclusão?

– Você sabia que eu era da família Mccall, não é? Você me perseguiu para desestabilizar meu pai.

Todo o corpo dele se enrijeceu. A mágoa e a raiva irradiaram dele, uma vibração que Scott sentiu ao longo da pele um instante antes de ele soltá-lo e se afastar.

– Garanto que eu não fazia ideia de que você era parente de Rafael Mccall, e eu peço desculpas se você acredita que os últimos seis dias estavam voltados para isso, Sr. Scott Mccall.

Senhor Mccall. Então estava tudo acabado. Uma parte muito pequena de Scott se deleitava com a noção que ele estivera certo, de que era algo bom demais para durar. Todo o restante de Scott queria chorar.

O sr. Whurly bateu na mesa, ganhando a atenção de todos.

– Você vai ter de me desculpar, sr. Mccall, porque eu não estou captando a maior parte desta conversa bizarra. Você e o sr. Lahey estavam envolvidos, obviamente. Há quanto tempo?

– Eu não entendo porque isto seria relevante, senhor. – Scott firmou seus joelhos trêmulos, sabendo que o que estava prestes a dizer seria um grande revés para sua empresa e sua equipe. – Acredito que seja de interesse mútuo que a Preservações retire sua proposta e permita que Soberana busque outras vias de gestão ambiental.

– Ah, isso é absurdo – respondeu o homem mais velho, acenando para dispensar as palavras de Scott.

– Perdão?

– Você me ouviu. Agora, há quanto tempo você e o sr. Lahey estão envolvidos?

– Realmente não é da sua conta – disse Scott, certo de que sua frieza iria detê-lo.

Ele arqueou uma sobrancelha, calmo e indiferente.

– Minha empresa de investimentos colocou cerca de 35 milhões de dólares neste projeto. Eu tenho a capacidade de desembolsar os quase dois milhões dos quais necessita para gerir o escoamento da maneira que gostaria. Eu diria que isso me dá o direito de perguntar qualquer coisa que eu queira saber.

– Eu retirei a oferta de meus serviços.

– Mas que mentira. Você está punindo Lahey. Agora, eu quero uma resposta. Há quanto tempo vocês dois estão envolvidos?

Scott estremeceu com o tom contundente e respondeu instintivamente.

– Há uma semana.

– Tudo isso aconteceu em uma semana? – Whurly balançou a cabeça. – Vocês dois devem ter algo muito poderoso para justificar tanta insanidade num relacionamento tão recente.

– Não existe um relacionamento – afirmou Scott. – Não mais.

– Vou dizer mais uma vez que isso é mentira, mocinho. – Para Bradington, ele retrucou: – Saia, Davis. Você está fora do projeto.

– Você não tem o direito de me demitir – declarou o outro piedosamente.

– O diabo que não tenho. Vou ficar com sua parcela neste drama.

– Ela não está à venda.

– Vai ficar. Agora saia. – Afastando-se de Bradington, e todos os outros membros do conselho, Whurly voltou a se concentrar em Scott. – O que foi tão destruído a ponto de não poder ser consertado para vocês dois trabalharem juntos? – Scott olhou para Isaac, mas Whurly estalou os dedos. – Você vai me responder.

A ira de Scott surgiu, uma vértebra por vez enquanto escalava sua espinha até Scott estar completamente ereto, as mãos cerradas junto às laterais do corpo.

– E você vai me desculpar se eu não responder como uma “mocinho” deveria. Passei a vida inteira sendo intimidado por tipos como você, sr. Whurly. É preciso mais do que um estalar de seus dedos para me impressionar.

Ele riu antes de tossir em um lenço.

– Eu sabia que tinha gostado de você. – Os olhos lacrimejantes que ainda estavam seguros e cândidos a encararam. – Então, o que é que está tão destruído assim na relação de vocês, sr. Scott Mccall?

– O sr. Lahey me enganou, senhor. Permito muitas coisas, mas traição não está na lista.

– E sobre o quê exatamente ele mentiu?

– Sobre o nome dele – murmurou Scott. Scott podia até ter rompido com Isaac, mas isso não significava que ia delatá-lo diante do conselho administrativo, contando que ele era um dançarino exótico.

– E quem é o sr. Lahey então? – questionou Whurly, olhando com curiosidade por cima do ombro de Scott, para onde Isaac ainda pairava, o calor dele queimando nas costas de Scott.

– Isso é ele quem tem de contar.

– Sr. Lahey?

– Meu nome do meio é Angel. O nome de solteira de minha mãe era Angel. Assim, o nome que informei a Scott foi Bad Angel. Tudo isso faz parte de quem sou, Scott. Não era mentira – disse Isaac baixinho para Scott. As palavras atingiram a pele de Scott, a emoção nelas se enredando à emoção que Scott já sentia.

Whurly se remexeu na cadeira para que pudesse encontrar os olhos de Isaac.

– Por que se preocupar com um nome?

Isaac puxou o colarinho e virou a cabeça para o lado, estalando o pescoço.

– Tem a ver com meu segundo emprego. – Ele fechou os olhos, afrouxando o colarinho, daí levantou-se. Abrindo os olhos, ele fitou Scott diretamente quando disse: – Sou um dançarino exótico na Beaux Hommes, sr. Whurly. É minha principal fonte de renda enquanto luto feito um louco para manter a Soberana Desenvolvimentos.

Alguns dos membros do conselho recostaram-se em suas cadeiras, cruzando os braços e olhando com desdém óbvio.

– Bando de idiotas ultraconservadores – murmurou Whurly, acenando com desprezo.

Em meio ao turbilhão emocional que girava na barriga de Scott, surgiu um orgulho que chegava cada vez mais perto da superfície. Isaac conseguira. Ele de fato revelara quem era.

Scott sabia o que lhe custara para expor-se de tal forma. E não foi por isso que Scott foi magoado? Porque Scott havia feito o mesmo, se colocado vulnerável a ele, e ele prometera não usar isso contra Scott? Mas como exatamente ele o usara? Ele nunca lhe pedira qualquer informação sobre seu pai, e Scott quase sempre se apresentara sem o sobrenome. A mentira de Isaac nada tivera a ver com Scott, e se Scott continuasse agarrado à sensação de traição e se fechasse para o amor dele, simplesmente estaria permitindo que seu pai vencesse. E Isaac tinha mostrado a Scott que isso não era do feitio dele.

Scott virou-se em direção a ele, que automaticamente o abraçou. Scott pôs as mãos no peito dele e encarou os olhos azuis mais límpidos que já tinha visto. Ele o encarou de volta, o olhar buscando o de Scott. Ele acariciou o queixo de Scott com a pontinha dos dedos.

– Eu não fazia ideia de que você era filho do Rafael Mccall, Scott.

– Eu não queria ser – confessou Scott.

– Isso não muda nada sobre quem somos, particularmente depois do horário comercial, embora eu suponha que os jantares de família possam ser um tanto desconfortáveis. – Ele deu um sorriso irônico. – Mas você não come com eles, de qualquer forma. Durante o dia? – Ele abriu totalmente o sorriso. – Vamos ter de enfrentar os prós e contras de trabalhar em conjunto. Vou dar um jeito de conseguir o

dinheiro e vamos seguir em frente. Ou vou começar a buscar um negócio que possa permitir à Soberana se manter. – O rosto dele ficou solene. – Vou ter de continuar a fazer striptease até que consiga resolver as coisas. Mas você vem em primeiro lugar, custe o que custar.

– Ah, mantenha suas roupas no corpo, filho. – Whurly se levantou e deu um tapinha nas costas dele. – Faz tempo que não vejo ninguém com uma experiência empresarial tão pura e completa. Vou conversar com meus sócios na empresa e vamos oferecer o capital extra, mesmo depois que compramos a parte de Bradington.

Outro homem levantou-se.

– Eu vou concordar em emprestar mais dinheiro para o projeto. Qualquer homem disposto a atingir tal ponto para sustentar as coisas nas quais acredita é digno de parceria.

Alguns dos outros homens assentiram e todos eles se levantaram e apertaram as mãos enquanto iam deixando a sala de reuniões.

Isaac se voltou para Scott, os olhos arregalados.

– Diga-me que acabou de acontecer.

– Acabou de acontecer – disse Scott, rindo.

Uma tosse baixinha e distintamente feminina interrompeu o que quer que Isaac poderia ter dito em seguida. Alisson olhou para ele de forma avaliadora.

– Você é corajoso, Lahey, vou te dar este crédito. Mas se você magoá-lo, vou arrancar suas bolas com os dentes de um garfo e dá-las ao Diesel, meu Rottweiler.

Isaac assentiu solenemente.

– Como eu disse, você é bem aterrorizante.

– Contanto que você não se esqueça disso, nunca vai precisar descobrir o quanto eu posso ser aterrorizante. Você faria xixi na cama quando eu acabasse com você. – Scott pegou sua maleta e as chaves da caminhonete e seguiu para a porta. – Vou voltar para o escritório para contar a todo mundo que o acordo foi fechado, e resolver as coisas com a assistente que fez espionagem. Vocês fiquem aí e resolvam o que tiverem que resolver.

Vejo você no sábado, Isaac. – O clique da tranca foi ouvido quando Scott fechou a porta atrás de si.

– Sábado? – perguntou Isaac a Scott.

Scott sorriu para ele.

– O casamento.

– Isso significa que eu estou perdoado?

– Alisson é um bocadinho complicada.

– Obviamente. – Ele enfiou as mãos nos bolsos. – Onde estávamos antes de tudo… – Ele meneou a cabeça para porta. – Isto.

– Acho que estávamos resolvendo como ficamos no meio disso tudo?

– Certo. – Abarcando o rosto de Scott, ele se inclinou para frente. – Acho este é nosso começo, Scott, e não o fim.

Scott assentiu ligeiramente.

– Também acho.

– Então me mostre.


Notas Finais


Galera, estamos a um capitulo do fim e essa adaptação me fez muito orgulhoso dela.
Agradeço de coração a todos que leram até agora e nos vemos no capitulo final.
Até lá...


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