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História Stripper - Scisaac - Desejos


Escrita por: MaxPosey

Notas do Autor


Olá pessoal!
Dois capítulos nessa semana hahaha, isso não acontece sempre.
Obrigado pelos favoritos e comentários.
Boa leitura...

Capítulo 4 - Desejos


Fanfic / Fanfiction Stripper - Scisaac - Desejos

Isaac desconfiava que havia irritado Scott ao convidar Alisson para dançar. Parte dele se deleitava com o estalar de eletricidade entre eles, enquanto a outra o avisava que ele estava alimentando uma chama que não tinha esperanças de controlar. McCall não iria pegar leve a pedido dele. É verdade, ele havia acabado de conhecê-lo, mas grande parte de seu trabalho era decifrar homens e mulheres, e ele era bom nisso.

Ele também conhecia a si mesmo, sabia que estava patinando na linha tênue entre flerte casual e intenções perigosas, e, pela primeira vez, estava em dúvida sobre qual lado favorecer.

– Tenho a impressão de que seu corpo está aqui – Alisson descansou a mão entre os troncos de ambos –  mas sua mente está dançando com outra pessoa.

Ele automaticamente sorriu de um jeito charmoso.

– Eu estou bem.

– Ah, você está ótimo.

– E este olhar aí? – Rodopiando-a, ele a acomodou junto ao peito de novo, assim não precisaria ver a compaixão quase dotada de pena nos olhos de Alisson.

– Você está atraído pelo Scott, mas está recorrendo às mesmas manobras bestas que ele sempre tem de encarar. Eu esperava mais de você.

Isaac congelou.

– Perdão?

– Não se chateie. – Ela continuou dançando enquanto falava. – Você está cutucando cegamente entre as barras da jaula, sem saber se você vai acertar um leão ou uma ovelha.

Ele começou a se movimentar outra vez, mais lentamente agora.

– E qual deles ele é?

– Isso é você quem vai descobrir bonitão. – Ela o fitou, o olhar feroz. – Só não seja estúpido sobre isso. Agora vá dançar com Scott.

Ele se flagrou sorrindo para o moreno furioso olhando para ele. Alisson não teve o menor constrangimento em colocá-lo em seu devido lugar. Ele respeitava isso. As chances de Scott ser do mesmo estilo eram boas, e tal pensamento fez o sangue de Isaac correr ainda mais quente nas veias. Inclinando-se, ele deu um beijo suave na testa de Alisson.

– Você é um pouco assustadora para uma mulher tão pequenininha.

– Eu venho de uma longa linhagem de baixinhas terríveis. – Ela olhou em volta e sorriu para o que quer que tinha visto. – Uau. Que sexy.

Isaac não queria saber o que tinha feito Alisson sorrir loucamente, mas não conseguiu deixar de olhar. O que ele viu o deixou mais aceso do que fogos de artifício.

Outros dançarinos tinham dado um pouco de espaço extra ao par, observando enquanto eles se movimentavam, encaixando seus corpos num banquete sensual de toques e carícias. Com lábios entreabertos, Scott fazia amor com a música. As mãos do atendente do bar passeavam pelo corpo dele, roçando nas curvas delicadas dos quadris.

Um leve sorriso brincou nos lábios de Liam quando ele se abaixou e sussurrou ao ouvido de Scott. No entanto, os olhos de Scott permaneceram em Isaac.

Isaac não se lembrava de ter partido em direção ao casal. Quando percebeu, estava a meio caminho para eles, então Alisson lhe agarrou a mão e deu um passo à frente dele para parecer que ela o estava puxando pela pista.

– Eu quero trocar – gritou ela para Scott, acima da música.

Scott desviou o olhar de Isaac com uma deliberação lenta.

– Você escolheu primeiro.

– Não importa. Eu sou a noiva, e quero trocar.

Scott franziu a testa.

– Esse pretexto está ficando velho.

– Talvez, mas isso não o torna menos verdadeiro. – Ela se enfiou entre Liam e Scott. – Oi. Não preciso saber seu nome. Eu só vou te chamar de Capitão Morgan, tá?

Ele voltou a dançar, observando-a com uma diversão óbvia.

– Você pode me chamar do que quiser.

Isaac segurou a mão de Scott quando ele fez menção de voltar para a mesa onde suas amigas estavam.

– Ei. A música não acabou.

Ele parou e fitou Isaac, os olhos neutros embora as bochechas estivessem bastante coradas.

– Tenho a impressão de que sua parceira de dança abandonou você pelo Rei do Rum ali. – Sim, ela estava irritada. Ele deu de ombros.

– Sou jogado fora ao final de todas as músicas para que o sujeito seguinte possa subir no palco, então já estou acostumado com isso.

– Você não vai mesmo seguir essa linha, vai?

Semicerrando os olhos, ele pegou a mão de Scott.

– Vamos lá, Scott. Eu quero dançar com você.

– E por acaso você ia morrer se me convidasse?

– Talvez. – Foi ficando bem claro que ele tinha errado o cordeiro e acertado o leão assim que o puxou pela multidão de corpos girando.

Sem aviso, ele o rodopiou e, colando o peito às costas dele, correu as mãos pela barriga sarada, entre o peitoral definido e pelos ombros do moreno. O cacheado o aninhou apertadamente de encontro ao peito. Scott arquejou, o leve arfar reverberando no braço dele. Os batimentos cardíacos de Isaac fizeram uma coisa engraçada, congelando e acelerando de repente. Ele inspirou rapidamente para conseguir dizer alguma coisa – sabe-se lá o quê? – e, em vez disso, captou uma lufada do perfume do moreno, sutil, luxurioso, erótico. Foi um soco de excitação diretamente em sua virilha.

Scott se remexeu.

Isaac não o soltou. Em vez disso, se inclinou e pousou os lábios na concha da orelha.

– O que você está vestindo?

– Roupas. Agora solte-me.

A música foi baixando, mas ele não se mexeu.

Scott lutou para se libertar.

Ele apertou o abraço.

– Vamos. Solte-me. – Todas as palavras tinham um tom implícito de ameaça de retaliação.

– Dance comigo, Scott. – Movimentando-se de encontro a ele, ele sussurrou: – Simplesmente dance.

Scott ficou parado por tempo suficiente para ele ter certeza de que seria rejeitado.

Isaac sentiu um aperto no estômago. Nervosismo? De jeito nenhum. De jeito nenhum, droga.

Então o moreno se recostou nele e, abraçando-lhe o pescoço, começou a requebrar ao som da música.

– Uma música. – O começo foi lento, mas, gradualmente, os quadris de Scott assumiram um ritmo primitivo, mais insistente. Ele arranhou a pele do pescoço de Isaac e seguiu pela nuca.

Isaac sentiu seus braços se arrepiando.

Scott era um homem tentador, movimentava-se sob as luzes coloridas e em meio à fumaça artificial que flutuava na pista de dança, como se ele pertencesse àquele lugar. Os homens e mulheres o observavam. As mulheres o imitavam. Isaac o desejava. Suspirava por ele. Ansiava por ele.

Uma avidez crescente o queimava por dentro, um incêndio de desejo que incinerava sua reserva de bom senso. Ele apertou o abraço e deixou que seus corpos se contorcessem, esfregassem, acariciassem e tocassem de uma forma primitiva que só fazia alimentar seu desejo, intensificando a dor crescente em seu pênis e transformando o desejo preliminar em necessidade inegável.

Ele havia claramente transposto um lado da linha imaginária que tinha desenhado inicialmente – o lado da sedução. Se a sedução vinha dele ou de Scott, ainda não dava para saber.

Independentemente de qualquer coisa, era apenas uma noite. No dia seguinte, ele iria voltar para os problemas de Isaac Lahey.

A pulsação de Scott ribombava enquanto a música ia ficando baixinha, uma nova melodia se infiltrando na multidão, mais para um heavy metal.

A mão de Bad Angel pousou no cóccix dele, quente como um ferro de marcar. Com uma pressão ligeira, estimulou-o a andar pela pista para o pequeno corredor que dava nos banheiros. O corredor estava aceso. A área adjacente a ele, não.

Bad Angel envolveu o cós da cintura baixa da calça jeans de Scott. Os dedos roçaram na seda da pele e no cetim da cueca, fizeram uma pausa, e então agarraram o tecido jeans com força suficiente para fazer Scott arfar.

Partes iguais de desejo e fervor sexual corriam na cabeça dele com um ruído ensurdecedor.

Com um pequeno puxão, Isaac o girou e se aproximou, pressionando as costas do moreno contra a parede no cantinho mais escuro. O cheiro do sabonete dele, rude e masculino, invadiu-o. Scott entreabriu os lábios.

Bad Angle baixou a cabeça lentamente, dando-lhe tempo suficiente para protestar contra sua intenção óbvia. Quando Scott não ofereceu protesto algum, ele lhe capturou a boca. Sem joguinhos. Sem pretensões. Sem hesitações.

Scott agarrou os ombros másculos e encontrou o desejo dele, toque por toque, paladar por paladar.

A língua de Isaac pincelava a de Scott. A almofada de um polegar trilhou pelo queixo delicado, ao mesmo tempo que o restante da mão lhe envolvia o pescoço. Os dedos longos da mão livre lhe envolveram a nuca e se aninharam no vão raso no topo da coluna vertebral.

Incentivando-o a prosseguir, Isaac o ergueu mais e aprofundou o beijo. Daí mordeu o lábio inferior dele antes de sugá-lo.

O leve sabor de lúpulo pairou na ponta da língua dele.

Scott se rendeu a ele num suspiro.

Ele dominou a boca de Scott, guiava o corpo dele e havia se tornado sua âncora numa tempestade emocional em formação. O desejo há muito esquecido espiralava na pélvis do moreno, quente e ávido. O beijo mal havia começado e ele já queria mais.

Os dedos de Isaac percorreram os contornos da espinha de Scott, sem parar, até pousarem no bumbum, rebocando-o para que ele se aninhasse às coxas do cacheado.

Scott arfou, o som servindo como tiro de largada para o sujeito que o abraçava com tanto cuidado. De repente, ele estava em todos os lugares. O beijo que começara delicado, até mesmo hesitante, se transformou em algo feroz, exigente, dominador. Bad Angel simplesmente o possuiu. Ele inclinou a cabeça um mínimo para acomodar melhor a inclinação da boca de Scott. Seus lábios se movimentavam com uma precisão implacável, conduzindo-o cada vez mais ao ápice e arrancando um som de puro desespero dele, um som que ele engoliu com um gemido.

Scott lutava para doar tanto quanto estava recebendo. Ele abraçou o pescoço de Isaac ao mesmo tempo em que envolveu uma perna ao redor dos quadris estreitos. O loiro agarrou o joelho do moreno e o encorajou a subir mais. O cume intenso da ereção se encaixou na costura do sexo de Scott e lhe arrancou da garganta um gemido erótico atado ao desejo. Scott começou a requebrar colado a ele, indo de encontro a pequenas investidas. Fazendo as ereções se tocarem freneticamente.

Alguém tossiu quando passou por eles.

Scott virou a cara, escondendo o rosto no cantinho. O que diabos ele estava fazendo?

Seu pai declararia isto como a fraqueza final, logo atrás do amor, e iria humilhá-lo eternamente.

Hora de baixar a bola e se recompor. Ele recolheria seus hormônios em fúria e os enfiaria de volta na caixa.

Esse era o problema, no entanto. Os hormônios? Eles não queriam ser guardados.

Não, eles queriam sair e brincar com Bad Angel.

– Scott? – A voz grave e rouca de desejo indisfarçável o arranhou. Pigarreando, ele baixou a perna do moreno, porém não se afastou.

– O que é isso? – perguntou Scott baixinho.

– Isto?

– O que quer que esteja acontecendo entre a gente. Num minuto, estamos dançando, e no seguinte… – Ele sacudiu a mão entre eles. – Isto.

Isaac se inclinou um pouco para trás para fitá-lo com olhos semicerrados, emoldurando o tronco do moreno quando apoiou os braços contra a parede, junto às laterais do seu corpo.

Daí ele o prendeu usando os quadris. Ao redor, as pessoas estavam dançando, conversando, bebendo e vivendo sem lhes dar muita atenção. Quando ele finalmente respondeu, as palavras roubaram o fôlego de Scott.

– Espero que isto seja mais do que uma simples dança, mas menos do que uma paixonite angustiante.

Scott assentiu. Eles estavam tão alinhados. Poderia ser um casinho de uma noite, uma noite sobre a qual ninguém iria, poderia, saber. Qualquer coisa diferente disso poderia arruinar a reputação do moreno e fazê-lo ser demitido do projeto da Soberana. Scott ergueu o queixo, determinado.

– Hoje à noite então.

O ar entre eles ficou carregado, elétrico e volátil quando se olharam.

Isaac se aproximou tanto que seus lábios roçaram os de Scott quando ele perguntou:

– Quer sair daqui?

– É a despedida de solteira da Alisson. Não posso simplesmente ir embora. – Mas ele queria. Muito.

– Entendo. – Conferindo o relógio, a leve tensão nos olhos dele diminuiu. – A boate fecha daqui a meia hora. – Lábios carnudos se inclinaram para cima e os olhos azuis brilharam sob a luz baixa. – Nós poderíamos simplesmente ficar neste cantinho até lá.

Capturado entre o desejo de fazer exatamente isto e entre um ataque de pânico em potencial por fazer exatamente isto, Scott pôs as mãos nos quadris de Isaac e o empurrou.

– Acredite ou não, eu não fico totalmente confortável com demonstrações públicas de afeto.

– Você dança como um hedonista e mesmo assim está preocupado em ser flagrada me beijando? – Havia uma censura implícita nas palavras de Isaac.

Scott empinou o queixo e encontrou o olhar gélido.

– Sou uma pessoa relativamente reservada. Eu danço, sim, mas isso é completamente diferente de ser flagrado em um cantinho escuro com as mãos de alguém dentro da minha calça.

Isaac fechou os olhos por um segundo e respirou fundo antes de concordar.

– Está bem. Eu respeito isso. – Daí se afastou, criando um espaço entre eles que Scott não queria de fato. – Você quer matar o tempo na pista de dança?

– Por que não vamos encontrar Alisson? Assim que ela sair, podemos sair também – respondeu Scott, varrendo o local em busca da amiga.

– Claro. – Ele pegou a mão do moreno e entrelaçou os dedos juntos.

Scott não fez nenhum comentário, mas permitiu que ele o guiasse em meio à multidão em direção à mesa que o grupo havia reservado. Várias das mulheres da festa estavam lá.

Elas olharam para Scott e Bad Angel, que estavam de mãos dadas. Alguns olhares sugestivos foram trocados.

Scott deu um passo adiante, mas Bad Angel apertou a mão dele ainda mais.

– As senhoritas sabem dizer para onde fugiu nossa linda noivinha?

– Da última vez que a vimos, ela estava indo dançar com o atendente do bar mais uma vez antes de ir para casa. Disse que estava sentindo saudade do Jackson.

Isaac sorriu.

– Senhoritas – disse abruptamente –, tenham uma boa noite.

Esmagando a vontade de se contorcer de nervosismo, Scott passou o braço em volta da cintura dele.

Isaac relaxou o aperto na mão de Scott muito sutilmente.

A música seguinte entrou e a massa de pessoas na pista de dança começou a se movimentar.

Isaac se inclinou para Scott.

– No seu carro ou no meu?


Notas Finais


HAHAHAHA! As coisas começaram a esquentar entre Bad Angel e o Scott.
Até o próximo capítulo...


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