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História Strokes - New Letter


Escrita por: MilkWriter

Capítulo 48 - New Letter


Fanfic / Fanfiction Strokes - New Letter

 

Konoha

— Como foi a reunião? — Hinata perguntou assim que Naruto fechou a porta de casa.

Ele estava bem irritado e quase perguntou o que Hinata ainda estava fazendo ali ainda, afinal, ele havia saído fazia tempo e Hinata não voltava para a própria casa há quase três dias. Naruto apenas jogou-se no sofá tomando a cabeça para trás, respondendo:

— Estressante. — Mirou o teto.

— Algo deu errado? — Hinata perguntou preocupada, sentando no colo dele.

— Acho que me saí bem. — A olhou sorrindo, segurando levemente suas coxas pálidas.

— O que disse a eles? — Naruto ponderou por um tempo se deveria dizer ou não.

Havia pouco tempo que Hinata assumiu ter tentado aproximar-se dele para recolher informações para Tsunade. Embora a velha não estivesse mais no jogo, os anciões e terceiros provavelmente estavam e Naruto não tinha como afirmar quão fundo Hinata tinha se envolvido nessa operação ou se ainda permanecia.

Hora ou outra, em conversas banais, ela fazia perguntas sobre os outros, ou detalhes da guerra que ninguém presenciou, coisas muito particulares ou muito desconexas. Eles eram apenas duas pessoas que se gostavam e estavam tentando ver no que dava (de novo), não havia tanta abertura para certos tipos de perguntas, e nem se fossem um casal consagrado, marido e mulher, ele poderia dizer coisas pessoais dos seus amigos, ou assuntos confidenciais do seu trabalho, coisas assim. Talvez Hinata fosse muito inocente, ou talvez escondesse mesmo algo. Talvez fosse paranoia dele, de qualquer forma, Naruto não iria falar nada demais.

Ele e Hinata estavam tendo algo que ele não sabia nomear, se acostumava aos poucos com a sensação. Ambos passavam muito tempo na casa um do outro quando coincidiam as folgas. A ausência de Sasuke e Sakura contribuiu para que isso acontecesse também, afinal eles eram donos de toda a atenção e tempo livre do Uzumaki, por culpa dele próprio. Naruto pensava como seria quando eles voltasse, pois Sakura e Hinata tinham uma relação muito longe de ser chamada “amizade”. Sakura provavelmente não o visitaria caso Hinata estivesse na casa dele, nem permitiria que ela fosse à casa dela. Sasuke provavelmente ficaria indiferente, mas como é dependente dele e de Sakura, talvez fosse um tanto prejudicado.

Pensar nessa situação pelo ângulo do Sasuke era até cômico, era como pensar em como um filho reagiria a um divórcio. Sasuke era fruto da relação de promessa entre Naruto e Sakura. Objetivo de anos, agora alcançado e agora trabalhado para que a felicidade seja reestabelecida. Com Naruto de um lado e Sakura do outro, como isso se daria?

— Vamos limpar essa casa, tomar um banho gelado. — Naruto desconversou. — Depois podemos ir ao centro passear um pouco.

— Por mim está perfeito! — Hinata segurou seu rosto e deu-lhe um beijo carinhoso. — Vou encher a banheira. — E saiu de cima dele saltitando, despindo-se pelo caminho.

Ele já começava a ficar deprimido sem os seus amigos, e a ficar preocupado também. Ainda não havia recebido nenhuma carta, não tinha notícias nenhuma deles. Orava para que tudo desse certo, pois o pescoço deles dependia disso. Embora tenha passado muito confiança aos anciões, por dentro, ele temia tudo o que poderia dar errado, e para seu desespero, havia muitas probabilidades ruins.

.o0o.

Sasuke retornou ao quarto um tempo depois com uma pasta e uma sacola. Encontrou Sakura na cama acordando, devia estar cochilando para recuperar um pouco do sono perdido na noite embriagada a caminho de ser esquecida. Ela coçou os olhos e olhou ao redor, perguntou se estava muito tarde, ele respondeu com a cabeça que não.

— As malas já estão prontas. As novas, quero dizer. — Sentou-se na beirada da cama. — Perdemos tudo no naufrágio, o mizukage nos enviou armas, equipamentos e suplementos. Não é de primeira linha, mas pode nos ajudar. — Sasuke assentiu.

— Pega. — Estendeu a sacola para ela.

— O que é isso? — perguntou fuçando a sacola.

— É o que sobrou dos doces da festa. Você pediu para ele guardar para você.

— Pedi? — questionou envergonhada. Sasuke balançou a cabeça. — Kami-sama, que vexame.

— Ele disse que de qualquer forma iria para o lixo.

— Sendo assim, agradeço. — Fechou a sacola e colocou na sua mochila para comer mais tarde. Seu estômago estava muito revirado para comer doces logo cedo. — O relatório da missão está completo. Enviarei junto com a carta pessoal para o Naruto antes de partirmos da aldeia. Você resolveu a parte da conversação chata com eles?

— Todo esse suporte que estão nos dando já pode ser considerado uma resposta positiva.

— Eles vão mandar alguém para Konoha, um comunicado ou fazer uma convocação?

— Não deixaram claro, porém deixei informações precisas sobre o Conselho, Tsunade, Anbu e Forças Regulares. Pedi para que caso fossem contatar alguém da vida, recorresse somente ao Naruto ou ao Kakashi. Principalmente ao Kakashi, há mais chances de qualquer informação ser absorvida com excelência. — Sakura riu de canto, Sasuke não desistia de implicar com Naruto e suas casuais burrices.

— Bom, vamos tomar café e ir embora. Já estamos atrasados, certamente o Conselho já notou a nossa ausência.

Chegando aos cais, embarcaram em um barco legal com uma nova documentação assinada e timbrada pelo mizukage e o Conselho de Kirigakure. Não era uma embarcação militar, mas sim para tráfego de civis para o continente e saía uma a cada semana, afinal a distância era grande do País da Água para o País do Relâmpago. Levava mais de cinquenta horas para que o navio chegasse à costa do continente em uma viagem longa e ininterrupta.

Algo curioso que Sakura descobrira era que nem todas as mulheres que estavam sequestradas eram originalmente de Kirigakure, duas delas tinha vindo do País do Trovão e também receberam do Conselho do País da Água a oportunidade de voltar para a sua terra natal. Sakura conseguiu distrair-se boa parte do dia ouvindo-as tagarelar sobre coisas aleatórias, inclusive acontecimentos do barco. Falavam de maneira até banal tratando-se do acontecido, de qualquer forma, Sakura não ligava. Estar ali era um bom pretexto para não estar com Sasuke.

Embora eles tivessem cruzado os dedos e feito um pacto de esquecimento, as coisas ainda estavam frescas e um tanto quanto confusas entre ambos. Nada mais natural, claro. Chegava a ser constrangedor fingir não estarem constrangidos.

A sorte dos dois era que o carismático mizukage, na intenção de pagar uma série de favores, estavam bancando e dando assistência para praticamente todas as necessidades da viagem. Naquela embarcação, ambos tinham o privilégio de quartos separados. Eram na verdade cubículos, afinal aquele barco era para transporte, não um cruzeiro de férias, contudo já era um luxo não ter que dividir cama para o valor sair mais em conta. Era necessário também Sasuke e Sakura terem esse espaço mais afastado um do outro até que o constrangimento se dissipasse.

Ao contrário da outra viagem traumática, esta tinha sido muito tranquila e agradável, mesmo que viagens marítimas não fossem tão agradáveis assim. Quando Sakura avistou as pomposas montanhas do País do Relâmpago, seu peito relaxou como se tivesse soltado o ar que segurava há muito tempo. Como era bom saber que em breve seus pés estariam sobre algo firme. Se esforçasse-se poderia até sentir o cheiro de vegetação.

A primeira coisa que faria assim que saísse do barco seria buscar uma árvore frutífera para comer algo direto do pé, ela não aguentava mais comer enlatados, conservados e frutos do mar. Seu estômago ansiava por um porco gosto, batatas e doces enjoativos. Logo tudo isso estaria ao seu alcance.

Sasuke que ficou isolado durante toda a viagem recapitulava os primeiros pensamentos que tive desde que colocou os pés no barco: o que ele faria?

Ele era odiado e jurado de morte pelo Raikage e Killer B, entre outros seguidores fanáticos e devotos do líder. Aquele era um lugar para o qual ele não iria a menos que fosse necessário. Não por medo, por precaução e puro bom senso, pois estava mais do que claro que Sasuke não era nem um pouco bem-vindo.

Outra preocupação era o seu próprio objetivo. Raikage entregaria o pescoço de Sasuke para os anciões, mas não o ajudaria a se safar. Internamente ele torcia para que a intervenção de Sakura gerasse alguma boa impressão, o ajudasse de alguma forma, afinal ele lembra-se de que Sakura ajudou um dos seguranças do A na guerra, este homem certamente lembrava-se desse episódio e de Sakura. Era a essa hipótese na qual Sasuke agarrava-se.

Já estava anoitecendo quando o barco estava prestes a atracar no cais do País do Trovão. Sasuke bateu na porta do quarto onde Sakura estava para chama-la, encontrou-a agasalhando-se, usando uma tira do cobertor que usara na noite anterior como cachecol. Sasuke sentia o vento gelado, mas nada tão absurdo para ela cobrir-se daquele jeito.

— Nesta época do ano o País do Trovão está gelado, deveria agasalhar-se mais. — Sasuke estava apenas com uma jaqueta sobre uma fina camisa que Kirigakure havia dado a ele.

— Estou bem — respondeu após fitar a si mesmo por uns segundo.

— Ainda estamos debilitados do naufrágio, nossa imunidade deve estar baixa para encararmos um frio desse sem proteção — dizia enquanto se aprontava apressadamente.

— Temos que conversar.

Essa frase para Sakura já remetia àquela noite, a tudo o que envolvia Sasuke e ela e todas as coisas constrangedoras em torno da história dos dois.

— Eu não sou bem-vindo neste lugar.

— Você não pode vir a essa terra?

— Posso, pois em tese sou livre. Contudo tive problemas com o Raikage e o Killer B no passado, citando apenas esses nomes mais relevantes — explicou.

— Está referindo-se àquela confusão que você causou invadindo a reunião dos kages? — Sakura perguntou interessada.

— Um pouco antes. Quando entrei para a Akatsuki designaram-me a capturar o jinchuuriki de oito causas. O Raikage ficou possesso quando soube que Hebi e eu atacamos o Killer B. — Sakura lembrava-se bem dessa história, mas queria ouvir da boca dele. — Depois, naquela reunião, batalhei com o Raikage e seu braço foi dilacerado pelo o meu Susanoo.

Sakura ouvia atentamente saindo com ele do cubículo com sua mochila pronta. Caminharam até a proa para observar o barco atracar enquanto conversavam.

— Então você está com medo de descer porque eles querem te matar? — Sasuke ignorou o tom de zombaria de Sakura e seu sorriso de deboche.

—Eu cheguei a reencontrar o Raikage em uma das missões ridículas para as quais Tsunade me escalou sozinho e a recepção foi conturbada, embora eu tenha chegado pacificamente. Acredito que não conseguirá o apoio deles enquanto eu estiver por perto.

— Pois eu acho o contrário — disse com um tom desafiador — Seria ótimo você aparecer lá na Central. Eu faço um teatrinho, flo que venho à sua frente, elaboro um caloroso discurso com um pedido de desculpas...

— Mas eu não vou me desculpar por nada.

— Assim fica difícil te defender.

— Da última vez que nos encontramos eles me receberam agressivamente e eu estava em uma missão.

— Para de chorar, Sasuke. Eu não receberia bem um cara que tenta raptar o jinchuuriki da minha vila, invade minha reunião e arranca metade do meu braço. Olha a situação que você criou!

— Ele e o restante do mundo não levam em consideração o fato de que não estão presos em um genjutsu eterno graças a mim? — Sasuke falou alterado enquanto Sakura riu desacreditada do que acabara de ouvir.

— Você é mesmo muito esnobe, não é mesmo, Sasuke? Graças a ti estou viva! Quer que eu me ajoelhe para beijar os pés ou prefere uma boquete, salvador do mundo?

— E isso é alguma mentira? — Sakura o fitou incrédula, procurando palavras para responder. A autoconfiança de Sasuke ia assim tão longe?

— Você só desfez o genjutsu porque Naruto te ajudou com o selo, porque antes de vocês fazerem o selo, eu tinha estancado o sangue do braço amputado de vocês dois, porque antes você novamente se rebelou como um garoto mimado e quis acabar com esse mundo do qual orgulha-se de ter salvo “sozinho” com seus poderes de merda — Sakura cuspiu as palavras em um só fôlego.

— Você não sabe de nada mesmo —Sasuke comentou virando as costas para ela.

— Não? Eu estava lá, e não estava adormecida em um casulo. Eu estava em condições dezenas de vezes melhor do que a sua e meus olhos estavam bem abertos quando tudo aconteceu. A humanidade tem sim uma dívida eterna, mas não só com você, e sim, com nós quatro: Kakashi, Naruto, você e eu. Contudo, isso não nos dá o direito de lembrá-los e cobrá-los. Não somos deuses, Sasuke.

— Eu não sou. Você, Naruto e Kakashi, são. Vocês sempre são exaltados, enquanto a sombra de shinobi desertor não saiu de mim nem depois do fim do mundo.

— É o preço que você está pagando pelas suas escolhas — Sakura respondeu simplesmente.

— Eu fiquei preso por três anos da minha vida — gritou se reaproximando dela — O que mais querem de mim? — Seus olhos estavam vermelhos de fúria, as veias saltavam sob a pele, na testa, no pescoço, nos braços.

— Eu não sei — Sakura respondeu calmamente fitando-o nos olhos. — O que eu espero é que seja leal com a gente. Naruto já sofreu demais por você, e eu, por ele. — Sakura poderia dizer com ele, porém não queria deixar tão óbvio o quanto as infantilidades do Sasuke afetavam-na também. Era algo óbvio e confessado, porém Sakura não confirmaria com sua própria voz. Estava tudo no passado.

O barco atracou.

— Por que leva tudo para o pessoal? — Sasuke indagou mais controlado.

— Isso não é verdade — desconversou admitindo para si mesma que de certa forma, era sim.

— Sakura. — Sasuke parou de caminhar em direção à rampa.

— Fala, Sasuke — virou-se para ele entediada. O Sasuke falante conseguia ser mais irritante do que o Sasuke calado.

— Você vai ter que falar com o Raikage sozinha e vai ter que pedir para ele interceder por mim no meu julgamento. — Sakura piscou duas vezes.

— Sasuke, o que aconteceu com você? Tudo isso é medo? — Sakura voltou a andar, mas dessa vez Sasuke a segurou pelo braço. — Sasuke, viemos pela Tsunade e pelo perigo que corremos em Konoha, não por causa do seu julgamento idiota — disse com firmeza.

— Só faz isso — o tom de Sasuke era de súplica, porém suas palavras ainda eram de vaidade. Sakura ponderou o fitando. O capitão do barco apitava para todos os passageiros desembarcarem, eles eram os últimos e ainda estancaram no meio da passagem. — Por favor.

Quantas vezes Sasuke dissera “por favor”? Não interessava, ela pensou.

— Não. — Foi sua resposta. Desceu a rampa e deixou Sasuke para trás. Um Sasuke preocupado e enraivecido.

Konoha

Era cinco e quatro da tarde e alguém esmurrava a porta do Naruto. A princípio, imaginou que fosse Hinata, mas ela não era tão escandalosa e já providenciara uma cópia da chave da casa para fazer “visitas surpresas” — que aconteciam todos os dias praticamente no mesmo horário. Naruto coçou os olhos e a cabeça, irritado, levantando-se do sofá que abrigara seu cochilo de tarde. Abriu a porta do jeito que estava: sem camiseta, desgrenhado e com a braguilha aberta. Fora as linhas da costura do sofá carimbadas por toda a extensão de suas costas.

— Shikamaru? — Naruto não conseguiu disfarçar a surpresa. A variedade de pessoas que iam a sua casa era bem vaga. Algo tinha acontecido.

— Não se preocupe, vim apenas trazer-lhe isto. — Ergueu um pergaminho.

— É a assinatura de chakra da Sakura — Naruto concluiu tomando o pergaminho da mão do amigo com urgência, entrando com ele para dentro de casa.

Shikamaru olhou um tempo para os lados até perceber que Naruto estava muito aéreo para educadamente convidá-lo a entrar e sentar-se com ele. Fechou a porta atrás de si e acomodou-se no sofá à frente de Naruto.

— Não estou conseguindo abrir — resmungou sacudindo o pergaminho para todos os lados.

— Esse é um dos motivos pelo qual vim. Está lacrado por um selo que desconheço. Pensei que talvez você conhecesse, por ela ser sua colega de time...

— Eu já vi algo parecido em pergaminhos da Anbu para hokage, mas não sei como quebrar o selo e não sei qual a necessidade da Sakura ter optado por isso.

— Sakura foi pupila de Tsunade por muitos anos, talvez este selo seja algo entre elas.

— Para que ela enviaria um pergaminho que só Tsunade pode abrir? Tsunade deve estar sendo vigiada até durante o banho para poder ler isto de forma segura. Além de desfazer o selo da maneira correta, tem outra forma de abrir esse pergaminho?

— Bom — Shikamaru coçou o queixo —, talvez algum doujutsu pode decodificar o chakra que envolve o pergaminho.

— Verdade! Como não pensei nisso? — exclamou levantando-se de súbito do sofá — Hinata logo estará aqui, podemos pedir para ela usar o Byakugan!

— Acho que seria uma ótima tentativa, contudo você acredita que é seguro? — Ao notar a expressão de Naruto tomando outra forma, Shikamaru tentou expressar-se melhor. — Digo, ela já te traiu uma vez. Não quero ir contra seus pensamentos, mas...

— Fica tranquilo, Shikamaru. Essas desconfianças pairam minha cabeça também. De qualquer forma, esse rolo de papel precisa ser aberto, se há uma chance de ela conseguir isso por nós, eu quero tentar.

— Entendo. Enquanto ela não chega, que tal uma partida de xadrez?

— Pode ser. Tomara que detraia minha ansiedade. Quero muito ler que eles estão bem.

.o0o.

Todos estavam sendo guiados por cupês¹ puxados por dois cavalos cada. O transporte não era dos melhores, entretanto poupava a energia de Sasuke e Sakura que teriam uma longa jornada entre caminhos íngremes e montanhosos.

Sasuke tinha a mesma cara de luto e Sakura de exaustão e preocupação. Parecia ter total controle da situação, mas na verdade ponderava sobre o que fazer. Sasuke tinha razão em algumas partes. Se ele era realmente odiado, sua presença não iria ajudar. Ela começou a maquinar uma porção de cenas que poderia fazer em que Sasuke não precisasse se envolver e mesmo assim pudesse ter uma chance de ser absolvido.

Decidiu enfim não fazer absolutamente nada. Arriscaria ir com ele e ser expulsa do país, talvez até fossemos deportados para Konoha e lá mortos por quaisquer crimes que os anciões tenham inventado e aplicado a nós dois. Se Sasuke travasse na porta, eu seria sincera e diria ao Raikage: “Sasuke está lá fora com medo de entrar e ser morto por você, também é muito orgulhoso para desculpar-se por todos os dados que causou a ti e à essa nação, contudo está profundamente arrependido.

O guia do cupê seguia por apenas quatro vilas adentro do País do Relâmpago, não chegava a Kumegakure, não chegava nem muito perto. Eles, mais algumas pessoas, tinham mais de quatro horas de caminhada pela frente para chegar na maior vila do país.

Decidiram não dormir no último vilarejo no qual pararam, estavam bem descansados da viagem, precisavam era recuperar o tempo perdido em Kirigakure. Sasuke, como Sakura previa, teve que comprar agasalhos. O tempo estava ameno, levando em consideração aquele país tempestuoso, contudo não poderia prever quando surgiria uma chuva de granizo. Estava frio, Sasuke concordou com isso da pior maneira: passando. Devidamente agasalharam, partiram o mais rápido que puderam rumo a Kumegakure. O que levava cerca de quatro horas de caminhada, correndo deveria levar metade, em um ritmo mais avançado, talvez em uma hora e meia estivessem lá. Sasuke ia contra essa matemática de Sakura, mas ia. Ia até mais rápido que ela. Contudo, em menos de uma hora, lá estava as boas vindas do País do Trovão: uma tempestade. Um tipo de tempestade que Sakura comparou com a sua memória do fim do mundo de Kaguya. Ela sentiu um medo pueril, com fundamentos, afinal não era um monstro imaginário no armário, era uma tempestade que poderia matá-la.

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¹ Meio de transporte mostrado em um dos filmes de Naruto, "Guardiões do Reino da Lua Crescente". Uma espécie de charrete para viajantes puxada por dois cavalos.


Notas Finais


Oi gente!
Na minha página "Distímica" do Facebook eu deixei um texto explicando por que Strokes ficará parada. Será uma pausa temporária para que eu consiga terminar rapidamente Pilares de Areia e então dedicar-me totalmente a fanfic Strokes. Caso queiram dar uma lida, aqui está o endereço da página: https://www.facebook.com/MilkFicwriter .
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No mais, agradeço a leitura até aqui e espero vê-lo em breve.
Assim que eu puder, responderei cada um dos lindos comentários que tenho recebido.
comentem, favoritem e indiquem para as coleguinhas se estão gostando da história <3


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