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História Strong - Confusion


Escrita por: ItsMaryw

Notas do Autor


Hellooo! Essa é minha terceira fic aqui no site, but now com a parceria da linda da @SrtaUnicorniXx, e nós duas esperamos do fundo de nossos corações, que vocês gostem!

•Alguns preves avisos:

⚠️A fic é de nossa TOTAL autoria;
⚠️As características emocionais dos personagens são de TOTAL invenção;
⚠️A atriz que representa a Diane, é a Alycia Debnam Carey;
⚠️Ainda não temos dias fixos para postagem.

Capítulo 1 - Confusion


Diane Esme Marvel's P.O.V.

    ⁃    Diane, esse foi só o seu segundo dia de serviço, e você já vendeu fiado para três mendigos e agora, saiu dançando pela lanchonete com todos os clientes! Eu sinceramente não sei o que fazer com você. 

    ⁃    Eu sei, eu sei. Mas dona Adrienne, aqueles moços estavam com fome, pensei que alguns croissants não faria falta... Vai me dizer que a senhora nunca sentiu dó desses pedintes maltrapilhos que vagam pela nossa cidade?! - a olhei buscando encontrar algum vestígio de compaixão. - E quanto à dança, era Tous Les Memês, me desculpa, mas eu tive que me expressar. 

    ⁃    Que diabos é Tous Les Memês? Quer saber, não precisa nem me responder. - ela ignorara minha boa ação. -  Aceito suas desculpas, Diane. Mas você não trabalha mais aqui. Pode se retirar agora mesmo. - Adrienne fora dura, e apontava com o dedo indicador para fora. 

A lanchonete estava cheia, e àquela altura, todos os clientes olhavam e comentavam minha demissão. Mas considerando minha atual situação, estar desempregada era o quê menos me preocupava. 

Eu já havia juntado meus trapos de um dia de serviço, e estava pronta para ir embora. Não receberia nada mais do que quarenta euros, pelas vinte e seis horas de trabalho, e sequer, teria aquele famoso seguro desemprego, já que, nem registrada eu chegara a tempo de ser. 

Fora no momento em que eu estava d'frente da porta, e senti um baque contra o meu corpo, que o garçom que se encontrava atrás de mim também tropeçou, e como efeito dominó, deixou sua bandeja com copos e talheres, cair e se espatifar no chão. 

O barulho fora estrondoso, e eu pude ver Adrienne saindo da cozinha com uma carranca imensa, que por incrível que pareça, se tornou maior ainda, quando a velha viu que eu estava metida na confusão. 

    ⁃    Ferrou! 

Ao ver que a dona do estabelecimento se aproximava de nós, eu tratei de me levantar às pressas, mas senti falta do meu celular, que ainda se encontrava no chão. Essa não: dois iphones, duas capinhas pretas. 

"Que se foda, deve ser esse." 

Agarrei qualquer um, e sai correndo disparada da lanchonete. Pude ouvir vozes me gritando, e alguém segurando meu braço enquanto eu atravessava a porta. Mas se eu parasse para olhar quem era o dono do forte par de mãos, corria o risco de Adrienne me alcançar, e ai sim eu estaria frita. 

Corri até virar a esquina, e parei. Pois meus debilitados pulmões já haviam começado a falhar. Malditas células. 

Esperei minha respiração se normalizar, e alcancei o celular no bolso traseiro. Minha intenção era discar e pedir um táxi; mas ao ligar o aparelho, pude ver de plano de fundo, ao invés da foto da minha cachorra, um homem cabeludo e duas criancinhas. Todos estavam vestidos com o uniforme de algum time de futebol, e eu me desesperei. Aquele, definitivamente, não era meu celular. 

 

Eu tive que ir embora de ônibus mesmo. O medo de voltar para a lanchonete e encontrar dona Adrienne era maior do que a necessidade de destrocar o celular com o moço cabeludo. Então fiquei com o aparelho, e fui para casa. 

Já havia tentado inúmeras senhas, sequências numéricas, mas nenhuma desbloqueara o celular. Eu estava criando a impressão de já conhecer aquele rosto do papel de parede, mas não me lembrava de onde. Então apenas esperei o celular dar algum sinal de vida, já que ainda não decorara meu número, excluindo assim, a possibilidade de ligar para o mesmo. 

Eu me encontrava jogada em meu sofá, refletindo sobre a vida. Em especial, a minha vida. Achava impressionante como ela havia dado uma reviravolta tão grande, e em tão pouco tempo. Há seis meses, eu sai de Orléans, e me mudei pra capital francesa. Sozinha, apenas com algumas economias, que na época, foram guardadas para eu viajar depois que terminasse a faculdade. Mas eu a tranquei. Não teria todo esse tempo. Precisava viver, agora, de imediato. Estava doloroso acordar todos os dias, e ver os tristes semblantes dos meus familiares. Estava difícil ouvir suas lamentações de canto, quando achavam que eu não estava perto. Tudo aquilo, somado ao meu futuro já previsto, estavam me matando mais rápido ainda. Então, os abandonei. Segui meu caminho, sem ao menos deixar uma carta com alguma explicação. Talvez aquela pode ter sido a última vez que os vi, mas uma despedida tornaria tudo ainda mais complicado. 

Eu estava ali, perdida em meus pensamentos, quando um barulho ecoou pelo pequeno apartamento, me despertando tão gravemente, que dei de cara com o chão. De novo. Segunda vez no dia que eu me encontrava abraçando aquela superfície lisa e gelada. 

Me agarrei aos móveis, e levantei. Segui o toquezinho, e me deparei com o celular do desconhecido. Alguém estava ligando para ele. Atendi, afinal, poderia ser o cabeludo com o meu celular. 

    ⁃    Alô? 

    ⁃    Hey! Graças a Deus... Você tá' com meu celular? Ah, que pergunta besta. Não precisa nem responder, é claro que sim. - a voz masculina do outro lado dizia tudo rapidamente. 

    ⁃    É, está comigo. Mas eu juro que não roubei. Juro que não foi proposital. 

    ⁃    Você é aquela moça da lanchonete, né?! - murmurei um "aham" concordando com a pessoa. - É, eu bem vi que você saiu às pressas.

    ⁃    Pois é. Acabei trocando os celulares. Me desculpe mesmo. 

    ⁃    Tudo bem. Agora que conseguimos nos falar, poderemos trocar. - ele fez uma pausa. - Pode me encontrar lá na lanchonete mesmo? 

    ⁃    Ahn, na verdade. Não posso. Digamos que eu e a dona de lá não nos entendemos muito bem

    ⁃    Ah, certo. Na Boulevard Saint Michel, então? - ele propôs. 

    ⁃    Ah, claro. 

    ⁃    Às 10:00? 

    ⁃    Pode ser. 

    ⁃    Certo. Te mandarei uma mensagem dizendo como estarei. Se der, fique em algum lugar visível. 

        ⁃    Ok. - concordei por último. 

    ⁃    Ah, e a propósito, sou Edinson. Edinson Cavani. 

 

 

 

 


Notas Finais


Esperamos que vocês tenham gostado! Comentem, deem a opinião de vocês!
Obrigada por lerem! 💙


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