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História Stronger Feeling - Capítulo 23


Escrita por: IzaaBlack

Notas do Autor


Oláaaaaa, mais um capítulo cheio de carinho para vocês. Obrigada ao pessoal que favoritou e aos comentários.
Gente ainda to no chão com esse ultimo episódio, chorei bastante.
Espero que gostem. Se puderem, me contem o que estão achando. Beijoos

Capítulo 23 - Capítulo 23


POV Natasha

Acordo com meu caçador tentando levantar sem me despertar. Me diverte todo esse cuidado, e só para testar sua reação me enrosco ainda mais em seu corpo. Ele bufa frustrado, e parece desistir de se levantar, voltando a me envolver em seus braços, o que faz com que eu solte um suspiro involuntário.

—Temos mesmo que levantar?- pergunto com a voz sonolenta, escondendo meu rosto na volta de seu pescoço.

—Eu sim, você pode ficar mais um pouco- responde  e fico surpresa quando ele faz um carinho em meu cabelo.

—Mas eu não quero ficar sozinha- choramingo como uma criança mimada e ele bufa.

—Vai estar dormindo, como diabos vai saber se está sozinha?

—Ah, eu sempre sei- respondo começando a me levantar.

—Certo, ninja - ele bagunça meu cabelo como costuma fazer e me puxa para um beijo.

Depois de certa enrolação descemos juntos e procuramos algo para o café, em seguida nos separamos, cada um indo para um serviço diferente na prisão.

—Ei Tasha, olha o que eu encontrei- Glenn está sorrindo me mostrando uma daquelas maquinas fotográficas que revela a foto na hora.

—Funciona mesmo?- pergunto largando o que eu estava separando e indo em sua direção.

—Sim- diz sorrindo- Vem aqui, vamos tirar uma foto.

É retardado e sem utilidade, mas eu e ele tiramos duas fotos juntos, de modo que uma fique comigo e outra com ele. Depois, três fotos são tiradas dessa vez eu Glenn e Maggie juntos, uma ficando com cada um. Acho isso divertido, e guardo as duas fotos que ficaram comigo com carinho

É hora do almoço quando Sasha me encontra e pergunta sobre algumas roupas de cama que conseguimos na ultima busca. Procuro por elas por um instante, e então me lembro que quem as separou foi Glenn, então saio a sua procura.

—Maggs, cadê o Glenn?

—Saiu com o Daryl em uma busca.- responde como se fosse a coisa mais normal do mundo e eu estaco na mesma hora.

—Espera, Daryl saiu?- pergunto atordoada, sentindo a raiva me dominar aos poucos.

—Sim. Achei que ele tivesse te avisado. – responde surpresa, e é ai que a raiva me domina totalmente.

O que custava o filho da puta me avisar que ia sair? Ao invés de só me dizer" Então loira, eu vou ali em uma busca e já volto" Ele me deixa descobrir pela boca dos outros, ficando infernalmente preocupada.Ah, mas ele vai se ver comigo, vai sim.

(...)

POV Daryl

Me sinto ridículo saindo em uma busca para encontrar um anel idiota, mas se minha loira achou tão bonito o gesto do coreano com a Greene, que mal tem em eu procurar algo para agrada-la?

Dirijo pelo caminho que Glenn indica, e sinto toda a ansiedade dele ao redor.

—Se falar alguma coisa para ela- aviso em tom de ameaça e ele sorri.

—Minha língua está coçando para contar para ela, porque sou péssimo com segredos, principalmente com a Tasha, mas não vou contar. Relaxa cara, pedir a mulher que você ama em casamento não é um bicho de sete cabeças.

—Eu preferia que fosse. –respondo estacionando o carro em frente a uma joalheria acabada.

Verdade seja dita, isso é  sobre posse também. Ela é a minha mulher. Vejo os olhares dos outros homens sobre ela, e quero que todo mundo saiba que é a mim que ela escolheu. Ainda não entendo o porque dela ter me escolhido, mas como o fez, tudo o que me resta é agradecer. Mas, mais do que posse, é sentimento.

Ama—la me assusta, principalmente por que não sei o que ela sente. Apesar de ser sempre aberta e demonstrar tudo o que sente,  as coisas se embaralham um pouco. Tudo com ela é intenso  pra cacete, e as vezes acho que aquele dia eu não sai para procurar Sophia, mas sim para caçar Natasha Wayland.

Entro no lugar todo quebrado e olho com desdém para as joias caras jogados pelo chão. Glenn parece saber exatamente para onde está indo, então o sigo sem fazer comentários.

Ele pega um livrinho no chão e folheia até encontrar alguma coisa, e então me mostra.

—Quando viemos aqui para encontrar o anel para Maggie, ela disse que gostava de anéis russos, que são esses aqui-diz apontando para um modelo, com uma numeração correspondente.- É só uma dica. Ela nem chegou a ver os que devem estar jogados por aqui, porque não foi desses que escolhi para minha mulher.

Resmungo qualquer coisa de volta e me sentindo um estupido, começo a olhar para as gavetas caídas, procurando um anel no estilo que ele me mostrou, mas que me agrade. Um deles me faz parar.É grande, exagerado e eu normalmente nunca olharia duas vezes para algo assim, e algo me diz que a loira também não, e é exatamente isso que me interessa. É diferente. Além disso, tem o verde. O verde maldito de seus olhos que me fazem sentir em casa.

Não comento, não mostro, e muito menos peço opinião. Simplesmente guardo o anel no bolso e faço sinal para o coreano, e então vamos embora.

Acerto dois zumbis na saída e depois de recuperar a flecha, procuramos alguns mantimentos, para justificar a saída. Depois de conseguirmos algumas coisas, partimos.

O caminho é tranquilo e consegui fazer tudo o que eu queria, mas não acho que a hora de pedir ou sei lá o que seja essa, então simplesmente guardo o carro e ajudo a descer algumas coisas.

—Acho que deveria procurar a Natasha- diz Carl, aparecendo para ajudar.- Maggie me disse que ela está com muita raiva por você ter saído e não ter falado nada para ela.

Xingo baixinho e vou em busca dela. Não é difícil encontra-la, e nem preciso me aproximar para saber que está com raiva. Está almoçando, mas sua expressão é fechadae olhando assim parece uma mistura de menina mimada e emburrada com uma guerreira assassina.

—Oi.- digo chamando sua atenção para mim sem saber muito bem o que fazer.

(...)

POV Natasha.

Ele some sem me dizer nada, e tudo o que tem para dizer é oi? MALDITO FILHO DA MÃE.

—Oi?- digo irritada, empurrando o prato para longe- Você some sem me dizer nada e tudo o que tem para me dizer é oi?

—Bem, para dizer a verdade, sim.

—O que?- meio que rosno, meio que falo.

—Sinceramente, eu não tenho que te dar satisfação sobre todos os meus passos, ou viver grudado em você.

—Não, não precisa- digo ainda sentindo a raiva zunir – Mas isso é a porcaria de um apocalipse, e cada saída é um risco sem fim. Você poderia, no mínimo, me dizer que está indo lá fora arriscar seu pescoço.

Ele respira fundo, passa a mão pelo cabelo demonstrando nervosismo.

—Eu precisei sair- diz em um tom de explicação que me surpreende, interrompendo toda uma briga eu já estava imaginando.- Fomos atrás de alguns enlatados para completar o de ontem, porque apesar de termos pego muito não atingimos nossa meta. Pensei em avisar você, mas esqueci. Foi mal.

Respiro fundo, enchendo os pulmões e soltando o ar pela boca.

—Só não faça mais isso, ok?

Ele concorda e bagunça meus cabelos em uma espécie de carinho.

— O que encontraram de bom?

—O de sempre- responde e sinto a evasiva. Ele está me escondendo algo.

—O que está escondendo? – pergunto apertando os olhos para ele

—Larga de bobeira Natasha, tenho mais o que fazer.

Franzo a testa para ele e cruzo os braços.

—Bem, agora sim eu sei que está escondendo alguma coisa. Desembucha Daryl.

Ele franze a testa para mim e vejo o nervosismo atingindo-o aos poucos.

—Não estou escondendo nada, cacete.- responde impaciente.

—Mas...- começo a argumentar, mas uma senhorinha entra no bloco e acena em minha direção. Ele faz um gesto com a cabeça indicando-a.

—Sra. Dixon- a senhorinha diz se referindo a mim e sinto meu rosto ficar quente.  Ela acha que estou casada com Daryl, e por mais que eu explique para ela que sou Wayland, ela não entende. Fico constrangida, principalmente porque o dono do nome está aqui e para mim parece estar sempre desconfortável com compromissos.

O pior de tudo, admito para mim mesma, é que  isso não me incomoda. Esse negocio de casamento não é a minha praia, mas ela nos achar tão casal a ponto de me chamar de Dixon é legal. Com o rosto ainda queimando de vergonha enquanto sinto o olhar dele em mim, tento explicar.

—Sou Wayland, Sra. Thomas- digo desconfortável, me virando para ela.- Eu e Daryl não somos casados.

—Ah querida, mas vocês fazem um casal tão bonito- diz toda gentil.- você sabe me dizer onde a dona Carol está?

—Mas não somos casados- digo tentando parecer firme.- Acho que a Carol está no deposito. E que tal me chamar de Natasha?

—Obrigado Natasha.- Observo ela ir embora, e apesar de constrangida, volto minha atenção ao caçador.

—Daryl?- pergunto, me referindo ao assunto anterior. Ele me encara  por um momento e então vira as costas para mim.

— Daryl- chamo, mas ele não me olha. Chamo novamente, começando a caminhar em sua direção. Sei que tem algo deixando-o inseguro e quero saber o que é.

—Mas que saco, me deixa em paz um maldito segundo.- ele grita comigo e o grito me faz parar bruscamente.

—Pois pode ir parando ai - grito de volta agora realmente com raiva. Ninguém grita comigo desse jeito. – Se você acha que porque eu amo você, pode sair gritando comigo e eu vou aceitar numa boa está completamente enganado.  Vá se ferrar.

Ele para estático, os olhos brilhando e não sei bem o porque, nem espero para saber. Simplesmente me viro em um furacão e saio do bloco.

Trombo com uma Sasha apressada e fecha a cara para ela.

—Foi mal- diz se referindo ao encontrão- Mas ainda bem que eu te achei. Lizzie, aquela garotinha loira, está com problema de alergia com uma coisa que comeu e o remédio dela acabou. O medico  informou que ela precisa de uma dose para essa noite e a Carol está desesperada atrás de mais, mas no estoque não tem. Você pode ir comigo procurar mais?

Encaro-a por um momento, a possibilidade de ficar o mais longe possível de Daryl me tentando bastante, porque sei que se ficar vou dar na cara dele.  Além disso, a garota precisa do rémedio, e eu de uns zumbis para extravasar a raiva. Gritar comigo, onde já se viu isso. O amo tanto, e isso me magoou.  A magoa me pega de surpresa, porque eu só esperava a raiva.

Mich se junta a nós, e nós três vamos atrás do remédio.

(...)

POV Daryl

Ela disse que me ama. Assim, do nada, aos gritos, no meio do bloco e vermelha de raiva. No momento exato em que estou mais inseguro, com medo de que ela não queira se casar comigo, porque nega com tanta vontade para a velha que não é a Sra Dixon.

Fico estático por preciosos segundos, e quando finalmente me coloco em movimento para gritar para ela que eu a amo também, ela já sumiu na imensidão que essa porra é agora.

Irritado comigo mesmo por ter gritado com ela e feita-a sair daquela maneira, procuro-a incessantemente, decidido que vou fazer a porcaria do pedido agora mesmo porque se ficar guardando isso vou ficar louco.

Ignoro todos os cumprimentos, e aproximação de alguns do bloco, sempre procurando incessantemente por ela.

A possibilidade dela ter saído e ido para a floresta bate em mim com força e começo a me movimentar. Já do lado de fora vejo Carl e Carol fechando o portão e isso faz alertas vermelhos piscarem em minha mente. Cacete.

—O que aconteceu? Quem saiu?- pergunto preocupado

—Sasha, Mich e Tasha- responde Carol, com uma expressão meio tensa meio aliviada- Foram atrás do remédio de Lizzie.

Ela saiu. Saiu sem mim, está lá fora em risco, e ainda está brigada comigo. Olho para Carol desesperado.

—Para onde? Onde foram procurar?

—Não sei. Sasha que sabia da tal farmácia.

—Cacete- xingo chutando uma coisa qualquer no chão.

—Relaxa Daryl, a Tasha vai ficar bem.

Fecho a cara para ela. Eu sei que a minha loira sabe se defender e tudo mais, mas isso não me deixa calmo. Nem um pouco..

As horas se arrastam, e só fico mais preocupado e irritadiço. Tento procurar algum trabalho braçal para fazer, com a intensão de me distrair e nada funciona. Ninguem tenta me acalmar, e agradeço por isso.

Olho constantemente para o horizonte, esperando ver o carro aparecer. Esse espera me tortura cada vez mais, e conforme o tempo vai passando minha mente começa a criar umas coisas retardadas dela estando distraída porque brigamos e ser mordida.  Começa a escurecer.

O carro finalmente aparece no portão e largo o que estou fazendo sem dar a mínima. Tyresee abre o portão e sei que está aliviado porque a irmã está de volta, mas não consigo pensar muito nisso.

Me encaminho a passos apressados em direção ao carro, me controlando para não correr. Carol não faz a mesma coisa e corre em direção ao carro, voltando correndo em seguida com uma caixinha na mão. Imagino que seja o remédio.

Ela finalmente sai do carro e meu coração falha uma batida. Está coberta de sangue,  suja e descabelada. Não sei se está machucada, e agora não fico com bobagem de não demonstrar na frente dos outros.

—Você está bem?- pergunto chacoalhando-a pelos ombros, passando as mãos por seus braços procurando alguma ferida ou mordida.

—Estou bem- diz atordada- não é meu sangue.

Suspiro aliviado, mas não solto seus ombros.

—Pode me soltar agora- diz séria e sei que ainda está estressada e chateada, então tenho que fazer algo.

—Amo você- digo assim, de uma vez, sem nem que eu espere. Ela arregala os olhos e abre o sorriso mais lindo que eu já vi, os olhos verdes brilhando em uma intensidade absurda, o que me dá forças para falar- Desculpe por ter gritado, tem razão eu estava escondendo alguma coisa de você.

—Daryl...

—Natasha Wayland, quer ser minha mulher?- pergunto tirando o anel do bolso e estendo para ela- Sai hoje para conseguir o anel, e não queria te contar sobre isso até a hora certa. Gritei descontrolado porque acho que não quer se casar comigo, mas eu sou um Dixon e vou perguntar assim mesmo.

—Quero. Maldito seja você Daryl Dixon, mas eu quero. Amo você também- Ela se joga em meus braços, e sei que estamos tendo plateia, sinto cada olhar que está direcionado a mim, mas não me importo. Abraço-a de volta, apertando seu corpo contra mim para só então me afastar um pouco e beija-la.

—Acho melhor você por esse anel lindo no meu dedo agora- diz quando nos afastamos. Um sorriso enorme estampado no rosto.- Sou definitivamente a mulher mais lindo no dia em que foi pedida em casamento em?

Não dou a mínima para o sangue seco e restos de zumbis que a sujam, simplesmente coloco o anel em seu dedo.  Ela me puxa para outro beijo, e de forma constrangedora algumas pessoas começam a gritar ao redor.

Bufo para eles, mas ela não dá a mínima. Me olha com carinho e adoro isso apesar de  eu não saber como lidar com isso.

As pessoas começam a se dispersar quando veem minha expressão fechada e gosto disso. Apesar de tudo ainda tenho esse efeito. Glenn lança uma piscadinha para nós dois e some.

Entramos juntos no bloco, e vamos para o quarto, como ela gosta de dizer. Puxo-a para mais alguns beijos e a coisa vai ficando intensa, mas ela me empurra para longe.

—Preciso de um banho- diz se afastando e pegando algumas roupas. Olho para ela frustrado. Ela para no rumo da porta e me encara arqueando a sobrancelha- Quer se juntar mim?

Não há necessidade nem de uma resposta.



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