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História Stronger Than I Was - Eu te amo


Escrita por: shadenavy

Notas do Autor


Eu ia torturar vocês, dando um tempinho para postar esse capítulo. Mas como sou uma pessoa muita boa, postei logo huheuhe
Boa Leitura! E se preparem para as fortes emoções.

Capítulo 31 - Eu te amo


Fanfic / Fanfiction Stronger Than I Was - Eu te amo

POV Marshall

Olhei em volta e percebi que a porta para a varanda estava entreaberta. Corri e abri a porta para ver Rihanna sentada no corrimão com as pernas penduradas para o outro lado.
“Rih...” eu disse chamando sua atenção antes que ela fizesse algo terrível. Meu coração acelerou e eu estou pensando no que fazer agora. Ela não está pensando em pular não é?
“Estou tão cansada Marshall” ela disse e eu pude ouvir os soluços em sua voz enquanto ela se virava para olhar para mim. Suas bochechas estavam encharcadas de lágrimas.
“Eu sei baby, olha eu trouxe alguns remédios” disse caminhando para mais perto dela em um ritmo lento. Tenho que chegar até ela antes que ela pule ou caia, estamos na cobertura, o que só piora a situação.
“Remédios não vão ajudar...” ela disse agora olhando para a rua abaixo dela. De repente vi uma luz disparar do chão e gritei internamente sabendo que eram os paparazzi. ESSES FILHOS DA PUTA TINHAM QUE APERECER LOGO AGORA?
“Eles vão te machucar Marshall, eu também vou te machucar” ela disse inclinando-se para frente um pouco mais e quando deslizando, mas conseguiu se apoiar. Conseguia sentir o suor descer pela minha nuca enquanto meu coração acelerava cada vez mais.
“Rihanna! Por favor, sai daí. Ninguém vai me machucar, eu vou ficar bem.” Agora eu estava ao alcance de seus braços e os agarrei com toda a força que eu tinha.
“Estou cansada de tentar ser feliz o tempo todo... talvez seja melhor se eu morrer” meu coração ficou em mil pedaços diante dessas palavras. Ela não pode morrer... Eu não vou ser capaz de seguir minha vida sem ela...
“Eu vou te fazer feliz. Prometo que vou fazer qualquer coisa para você ser feliz.” Eu disse e realmente estou falando sério.
“Então me deixa pular Marshall” ela protestou tentando livrar seus braços de minhas mãos. Olho para baixo e vejo que os paparazzi se multiplicaram e consigo ouvir até mesmo seus gritos lá em baixo.
“Não. Você não pode fazer isso comigo. Eu não vou conseguir viver comigo mesmo se isso acontecer”
“Sim, você vai. Assim como todo mundo... Além de Melissa eu não tenho ninguém que realmente se importe comigo”
“Não fala isso...” eu murmurei, agora lutando com meus próprios pensamentos. PORRA MARSHALL PARA DE CHORAR!!! SUA NAMORADA ESTÁ QUERENDO PULAR DA COBERTURA DE UM PRÉDIO! FAZ ALGUMA COISA!!!
“Eu te amo” eu disse, finalmente chamando sua atenção. Ela olhou para mim com um olhar triste e eu não tenho certeza se ela acreditou em mim. Então eu disse de novo.
“Eu te amo Rih” disse agora mais confiante. Sei que agora não é o momento mais romântico para se falar isso, mas eu nunca estive mais seguro de algo em toda a minha vida. Ela ficou em silêncio por algum tempo e continuou alternando sua visão entre mim e a rua várias vezes. Eu mal consigo entender o que está acontecendo agora... eu não me importo se ela vai devolver o ‘eu te amo’, só quero que ela saia daqui.
“Eu também te amo” ela disse, novamente soluçando. Parece que ela tinha acabado de se livrar de algo que estava guardando a um bom tempo. Eu a segurei em meus braços e juntos deslizamos para a parte interior da varando, ambos indo ao chão. Ela chorou em meu peito, encharcando minha camisa.
“Eu te amo tanto” disse limpando as lágrimas do meu rosto. Essas são palavras que eu nunca pensei que diria novamente a uma mulher e agora elas saíram tão naturalmente.
“Eu também te amo muito.” Essa frases soou como uma canção aos meus ouvidos. Nesse momento deixamos todo nosso orgulho de lado e admitimos pela primeira vez que nossos sentimentos são algo forte demais para continuarmos nos negando isso.
Logo vários homens e mulheres entraram na varanda e tiraram Rih dos meus braços e a levaram para a ambulância que a esperava do lado de fora. Eu e Melissa os seguimos e ao chegar à rua, várias pessoas vieram atrás de mim dando suas opiniões sobre o ocorrido e sei que tudo isso é um prato cheio para a mídia. Vamos ter que ser fortes nos próximos dias.
Segui uma enfermeira para conseguir qualquer informação, mas várias pessoas vieram até mim após perceberem quem eu era. Meu Deus, acabei de quase ver minha namorada se matar e as pessoas não me dão o mínimo de privacidade, ao invés disso estão me pedindo fotos...
“Vocês vão leva-la para que hospital?” perguntei na intenção de seguir a ambulância com o meu carro. Uma enfermeira me explicou o trajeto e logo as outras fecharam as portas. Puxei as chaves do meu bolso e corri para meu carro que estava estacionado ali mesmo na rua. Melissa me acompanhou e sentou no banco do passageiro, sem mais demoras liguei o carro e fomos em direção ao hospital.

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Melissa e eu nos sentamos na sala de espera nos perguntando como Rihanna está agora. Minha perna está praticamente saltando sozinha e até agora nenhum médico veio falar com a gente. A imagem dela quase se jogando da varanda ainda está na minha mente e tudo que quero fazer agora é vê-la. Nunca imaginei que ela estivesse tão infeliz para chegar a esse ponto, aliás era uma das únicas pessoas que achei que não seria capaz disso. Agora meu novo objetivo na vida é fazê-la feliz e eu juro que vou fazer de tudo para que isso aconteça.
Um médico se aproximou de nós e nos convidou para irmos até sua sala. Seguimos ele e sentamos nas cadeiras em frente sua mesa enquanto ele sentou do outro lado. O doutor empilhou uns papéis na sua frente para que fosse possível ele ler melhor.
“Ok, eu sou o Dr. Marco e vou cuidar de Robyn enquanto ela estiver aqui. E vocês são?” o homem se apresentou e nos cumprimentou quando dissemos nossos nomes  e relação que temos com a Rih a ele.
“Eu sou Melissa, amiga íntima da Robyn.”
“Marshall, namorado dela.”

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Após respondermos várias perguntas sobre ela e assinarmos alguns papéis, o médico começou a explicar as coisas.
“Tudo bem, agora um de vocês podem me explicar o que levou Robyn a essa  tentativa de suicídio?” ele disse olhando para mim e Melissa. Com o silêncio, limpei minha garganta e recompus meus pensamentos antes de tocar no assunto.
“Bem, dias atrás ela começou a ter alguns pesadelos estranhos. No primeiro, eu e seus ex machucávamos ela e no outro dia seus ex me mataram quando eu tentei salvá-la. A partir daí ela não conseguia mais dormir e isso começou a afetar ela no trabalho. Ela ficou deprimida, ou talvez ela já estava triste antes disso e eu não percebi... Mas posso afirmar que ela não estava gostando muito de si mesma ultimamente. Ééé... eu fui comprar alguns medicamentos e quando voltei... felizmente consegui impedir ela de pular...” eu disse ao médico, segurando firmemente a cadeira, encontrando forças para minha voz não embargar e eu chorar ali mesmo. Geralmente eu não sou emotivo, mas estou sem dormir desde ontem e minha mente não está no seu estado normal.
“Esses ex namorados apresentam alguma ameaça a Robyn? Algo que possa ter desencadeado esses pesadelos?” o médico continuou, tentando entender mais a situação.
“Ela sofreu violência doméstica com um deles.” Melissa disse com um tom chateado ao lembrar do Chris. Eu ainda não a conhecia naquela época, mas imagino o que Melissa sentiu naquela noite. Se eu estivesse lá, ele estaria morto agora e eu na cadeia. “O outro a humilhou um tempo atrás. Mas não acho que eles apresentam algum perigo. Ainda mais agora que ela está aqui em Detroit” o médio olhou perplexo com o que estava escutando e rabiscou algumas palavras em uma folha na mesa.
“Fizemos um check up assim que ela chegou no hospital e de acordo com os exames e encontramos algo.” O médico começou a falar e engoli em seco quando escutei ‘encontramos algo’. Não quero que ela fique doente.
 

"Robyn tem Anemia que é uma doença bastante comum, na prática é causada pela falta de glóbulos vermelhos saudáveis ​​no sangue. Os sintomas podem ser coisas como exaustão, tontura, palidez da pele, baixa temperatura corporal, confusão, dor de cabeça, dormência e assim por diante. É altamente tratável e não é fatal, desde que você siga certas orientações aconselhadas por nós."
"Pode deixar que ela vai seguir tudo direitinho" Melissa perguntou querendo apressar essa discussão para podermos ir ver Rih. Eu não a culpo, mas eu não acho que estou pronto o suficiente para vê- la deitada em uma cama de hospital... Eu nem sequer quero imaginá-la nessa situação e muito menos vê-la assim pessoalmente.
“E os pesadelos?” Eu perguntei querendo saber onde eles entram em tudo isso.
"Ah, sim, os pesadelos. Bem, eu não sou um psicólogo licenciado, então eu não posso determinar o motivo real, mas eu vou recomendá-la a um terapeuta, aonde ela irá uma vez por semana ou mais e falar por um pouco sobre suas experiências passadas e sobre como superá-las. Os pesadelos podem ser desencadeados por várias razões, não necessariamente tem que ser por medo". Dr. Marco escreveu sua assinatura em vários documentos antes de entregá-los para mim, eu olhei rapidamente sobre eles e vi que eram apenas a receita para sua medicação e as referências do terapeuta.
"Obrigado por suas informações, eu sei que é difícil para vocês dois testemunharem um amigo passar por esse tipo de coisa, mas apenas apoiá-la e constantemente lembrá-la de quanto ela é amada muitas vezes é o melhor remédio."
"Podemos ir vê-la agora?" Melissa perguntou apenas querendo ver sua amiga. O médico acenou com a cabeça que sim e se levantou da cadeira para nos levar para fora do escritório. Nós o seguimos pelos corredores iluminados do hospital. Nós fomos levados até o quarto dela. O médico abriu a porta e nos permitiu entrar. Meus pés se arrastavam inseguros para dentro do quarto e minha respiração engatou assim que meus olhos finalmente pousaram na única coisa que eu não queria ver. Rihanna estava ligada ao monitor de frequência cardíaca que estava soando sutilmente em um ritmo normal. Outro tubo conectado em seu braço. Ela estava em um vestido de hospital branco e seu cabelo descansava em torno de seu rosto e ombros. Ela ainda estava linda, apesar do estado horrível em que ela se encontrava. Meus olhos rastrearam seu rosto e finalmente percebi que ela de fato estava dormindo pela primeira vez em quatro dias, e espero que desta vez ela esteja apenas sonhando, sem pesadelos.
"Ela estava desidratada, então nós tivemos que aplicar algum soro. Quando ela acordar, você poderia dizer a uma enfermeira que elas lhe tragam comida? Ela precisa se manter na dieta para ser liberada amanhã à tarde." O médico falou suas últimas palavras para nós durante a noite e saiu do quarto para voltar ao seu escritório. Caminhei até a janela, onde três cadeiras foram colocadas lado a lado para os visitantes. Eu puxei duas para perto da cama para Melissa e eu e nos sentamos um em cada lado dela enquanto ela dormia. Minha mão encontrou a dela e eu entrelacei meus dedos entre os seus e apertei, esperando que ela apertasse de volta, mas isso não aconteceu. Em vez disso, sua mão ficou sem vida dentro da minha e a única forma de movimento que obtivemos dela foi a suave ascensão e queda de seu peito enquanto respirava.

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POV Rihanna

Acordei com os raios de sol que invadiam o quarto e no começo eu pensei que estava na cama de Marshall em sua casa, mas esse pensamento logo se dispersou quando abri meus olhos para ver a opacidade das paredes do hospital. Olhei para baixo para me ver vestida com um vestido branco e um cobertor me cobrindo até a cintura. Eu podia sentir o soro no meu braço. Olhei para ver Melissa descansando na cadeira, dormindo com os braços cruzados contra seu peito. Foi quando o sentimento da mão de Marshall na minha finalmente foi registrada em meu cérebro e eu olhei para a minha direita para vê-lo com a cabeça e o braço no colchão ao lado das minhas pernas enquanto ele dormia. Minha mente voltou para a noite passada quando ele disse que me amava e instantaneamente eu podia sentir um sorriso crescer em meu rosto. Honestamente, se ele tivesse chegado um minuto atrasado eu não estaria aqui agora... E o pensamento é assustador, mas é verdade. Apertei a mão dele e esfreguei meu polegar sobre a superfície de sua pele. Ele lentamente começou a gemer-se acordando, mas uma vez que ele piscou um par de vezes e olhou para mim por um segundo, ele pulou de sua cadeira para me abraçar. Ele envolveu com entusiasmo seus braços em torno de mim e esfregou a parte de trás da minha cabeça com a mão dele enquanto ele beijava minha bochecha até a minha testa. Senti-me pequena em seus braços e por alguma razão eu não conseguia encontrar força para abraçá-lo de volta.
"Como você está se sentindo?" Ele perguntou suavemente, não querendo falar alto.
"Eu estou meio com fome, eu acho." Eu admiti, sentindo fome pela primeira vez em poucos dias. Marshall acenou com a cabeça e levantou-se da cama, saiu correndo da sala por um momento antes de voltar com uma enfermeira que tinha uma bandeja de comida nas mãos. Ela o colocou na mesa em miniatura que estava conectada ao lado da cama e me entregou um garfo e um copo com suco.
"O médico me disse para lhe dizer para beber todo o suco de uva, ele deve estar aqui em breve para conversar as coisas com você." A enfermeira sorriu antes de sair para lidar com outros assuntos hospitalares.
"Deixa que eu te ajudo." Marshall disse apressadamente enquanto apertava um dos botões ao lado da cama, fazendo com que a metade superior do colchão se dobrasse em uma posição sentada.
"Obrigado." Eu disse tomando um gole do suco de uva. Marshall sentou ao meu lado e observou como eu comia, como se eu fosse uma criança que não podia brincar com meus amigos a menos que eu terminasse todo o meu jantar.
"Então por que eu tenho que beber todo esse suco de uva?" Perguntei confusa do porque esse suco ser tão importante.
"Ah, o médico provavelmente vai te explicar isso melhor do que eu, mas, você tem anemia... uma coisa que faz com que você não tenha sangue suficiente ou algo parecido e eu acho que o suco de uva tem ferro nele para ajudar o sangue ou o que quer que seja.” Marshall tentou explicar, coçando a parte de trás de sua cabeça enquanto falava nada com nada. Eu ri de sua tentativa de me responder.
"Você está certa, o médico provavelmente vai explicar melhor." Eu ri novamente, o fazendo rir um pouco. Essa risada dele é algo que eu não sei se eu poderia viver sem. Não é uma coisa que você ouve frequentemente. Então, uma vez que eu escuto parece que tudo no mundo melhora um pouco...  A sala ficou em silêncio por um segundo enquanto meu monitor de frequência cardíaca continuava a me lembrar do que aconteceu na noite passada.
"Eu te amo." Eu disse timidamente fazendo Marshall sorrir.
"Eu também te amo." Ele e respondeu e eu olhei para longe quando meu rosto começou a ficar vermelho com a timidez, fazendo-o rir novamente.
"Ugh vocês são tão bonitinhos juntos, que quase me deixam doente." Melissa resmungou finalmente acordando. Ela se esticou e então me abraçou também, mas não com a mesma força que Marshall fez.
“Quem vai contar a Curtis?” Melissa perguntou lembrando a Marshall e eu que tínhamos responsabilidades no mundo real. “Dentro de algumas horas, duvido que ele esteja acordado.” Marshall respondeu olhando a hora em seu relógio.
"Ok, eu não quero estragar o clima trazendo isso a tona, mas alguém já olhou o que estão dizendo na mídia?" Melissa perguntou e o quarto ficou em silêncio mais uma vez. Infelizmente um grupo de paparazzi e outros espectadores gravaram vídeos e tiraram fotos de mim na varanda, e eu aposto que a mídia está tendo um dia agitado com todas as notícias.
Melissa agarrou o controle remoto e ligou a TV que pendia no teto no canto da sala. Ela mudou para o canal de notícias de celebridades e nós assistimos juntos, esperando o assunto da minha tentativa de suicídio aparecer.
“Tem certeza de que quer assistir isso Rih? Podemos esperar.” Marshall perguntou preocupado.
"Não, eu estou bem." Eu respondi querendo ver o que a mulher na TV tinha a dizer. Eu me pergunto o que eles acham que desencadeou a tentativa? Provavelmente algo estúpido e completamente impreciso.

"Ontem à noite, por volta da meia-noite, uma das maiores estrelas do mundo tentou saltar da varanda de sua casa na cobertura em um hotel, em Detroit, Michigan. Rihanna é considerada uma das mulheres mais amorosas, bonitas e bem sucedidas na indústria da música. Mas como todos dizem "o dinheiro não pode comprar a felicidade." Rihanna teria sido vista chegando com Eminem a sua cobertura na manhã de ontem parecendo um pouco triste. Alguns dizem que ela estava doente, enquanto outros dizem que ela foi vista discutindo com o rapper no carro minutos antes. No entanto, a verdadeira causa da tentativa de suicídio não foi confirmada, mas temos as nossas suspeitas. Rhhanna foi felizmente puxada da varanda, pelo o que parece ser Eminem, mas é incerto dizer. Os paramédicos apressaram a cantora ao melhor hospital da cidade onde ela permanecerá até receber alta... nós estaremos de volta para mais notícias. "

Melissa desligou a TV e olhou para mim para ver minha reação. Eu apenas dei de ombros e tomei outro gole no meu suco de uva, não me importando com o que a mídia pensa.
"Honestamente não foi tão ruim quanto eu pensei que ia ser." Eu disse para acabar com o silêncio.
"Sim, mas isso é apenas a notícia da TV, aposto que o Twitter é o lugar onde todos as piores histórias estão rolando..." Melissa acrescentou. Ela tem razão, não é a opinião dos repórteres de notícias com que eu estou preocupada, é com os meus fãs e outras pessoas. Além disso, minha família provavelmente está assustada por causa disso tudo. Eu provavelmente deveria ligar para minha mãe e dizer-lhe que estou bem. Eu olhei em volta procurando meu celular, mas rapidamente lembrei que não o trouxe comigo para o hospital.
“Posso usar o celular de algum de vocês para ligar para minha mãe?”
“Marshall, dá o seu pra ela, vou ligar para Leandra e dizer a ela que está tudo bem.” Melissa disse levantando-se da cadeira e caminhando para a parte de trás do quarto para que ela pudesse falar ao celular sem me incomodar enquanto eu conversava com minha mãe. Marshall me entregou seu celular e eu disquei o número da minha mãe e o pressionei contra meu ouvido.
"Oi" Ela atendeu ao segundo toque.
"Oi mãe, sou eu, Robyn."
"Oh meu bebê, você está bem?! Eu tentei ligar para você e você não atendeu."
"Sim, estou bem mãe, vou receber alta em breve." Houve uma batida na porta do meu quarto e Marshall levantou-se para atender enquanto eu conversava com minha mãe.
"Bem, venha para Barbados para nos ver assim que você puder. Nós sentimos sua falta, querida, falo com você mais tarde." Minha mãe disse, fazendo um barulho de beijo.
"Saudades de você também mãe, até breve." Eu fiz o mesmo gesto de beijo antes de desligar e devolver o celular ao Marshall. Eu olhei para cima para ver meu médico de pé ao lado da minha cama segurando uma prancheta e sorrindo para mim.
"Como você está hoje Robyn?" Ele perguntou puxando uma cadeira para sentar ao meu lado.
"Eu estou bem. Eu ainda me sinto meio fria por conta do ar condicionado nesta sala." Eu disse. Coloquei a mão sobre meu pescoço e vi que o colar de Marshall não estava lá, eles devem ter tirado quando trocaram minha roupa.
"Bem, pelo menos você está melhor, é um começo..." Ele disse olhando para sua prancheta antes de falar novamente. Ele me contou tudo sobre meu diagnóstico de Anemia e a falta de ferro no meu sangue. Ele explicou por que eu sempre sentia frio e me falou sobre as maneiras fáceis de ajudar a corrigir o problema.
"Liguei para o meu amigo e nós montamos uma agenda de sessões de terapia para que você converse sobre os pesadelos. Seu nome é Sérgio, ele é muito gentil e eu acho que você vai gostar dele."
"Eu não quero fazer terapia..." Eu disse sem olhar para o médico. Como pode algum homem que nem me conhece ajudar com meus problemas? Ele não sabe o que é ser eu ou as coisas que eu passei...
"Bem, infelizmente Robyn não podemos liberá-la até que você concorde com a terapia, você precisa falar sobre isso e seguir em frente."
"Tudo bem, eu farei isso." Eu suspirei novamente e o médico me entregou a prancheta e uma caneta. Eu escrevi minha assinatura concordando com os três dias de terapia, e entreguei de volta para ele.
"Tudo bem, obrigado Robyn, uma enfermeira deve estar em breve aqui com alguns remédios para você." O Dr. Marco levantou-se de sua cadeira e apertou minha mão e depois a deMarshall e depois saiu da sala.
"Sinto muito Robz .." Melissa disse colocando a mão no meu ombro e esfregando-a.
"Está tudo bem... Alguém sabe onde eles colocaram minhas roupas?" Eu perguntei mudando o assunto para algo completamente diferente.
“Vou procurar pra você” Marshall disse levantando-se de sua cadeira e começando sua busca pelo quarto. Melissa também ajudou e eu quase saí da cama para ajudar também, mas eu me forcei a ficar sentada. Marshall entrou no banheiro e saiu um segundo depois segurando minhas roupas. Ele me entregou e eu olhei para o colar que Marshall me deu no avião, peguei o colar e coloquei sobre minha cabeça, para que ele pudesse descansar em seu local normal ao redor do meu pescoço. Entreguei as roupas de volta a Melissa e me ajeitei na cama. Houve uma batida na porta e Marshall se levantou mais uma vez para atender, enquanto eu movia minha bandeja de comida para longe. De repente, um grupo de pessoas inundou a sala segurando balões e flores de todos os tipos e cores diferentes. Levei um segundo para perceber quem era todo mundo, mas quando percebi, um sorriso cresceu no meu rosto com a surpresa. 


Notas Finais


Aposto como ninguém pensou que tudo isso ia acontecer! Tive que colocar todo essa drama na fic, sorry
Gente mto obrigado mesmo por estarem acompanhando, especialmente as meninas que sempre comentam <3
E não percam os últimos capítulos...


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