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História Stronger Than Love - IV. Seus olhos incrivelmente castanhos


Escrita por: aroha-

Notas do Autor


Olá a todos!
Muuuuito obrigada pelos favoritos na história, pelos comentários anteriores (que eu não consegui responder, mas que eu sempre leio *-*) e por acompanharem a história!
Desculpa a demora, mas finalmente dia 10 chegou e aqui estou com um novo capítulo rs... Eu espero que gostem e volto logo logo com o próximo!

Capítulo 4 - IV. Seus olhos incrivelmente castanhos


Fanfic / Fanfiction Stronger Than Love - IV. Seus olhos incrivelmente castanhos

Abri os olhos devagar, tentando situar-me. Será que tudo não passara de um pesadelo? Wallace... Pulei ao sentir uma mão extremamente gelada tocar meu braço, meu corpo sentado agora, meus olhos fixos em alguém que simplesmente não podia ser real. Ele era loiro, tinha a pele mais pálida que eu já tinha visto, olhos dourados como ouro e alto, além de ser o homem mais lindo que eu já vi em toda a minha vida.

– Angelica? – sua voz era simplesmente encantadora. – Angelica, pode me ouvir? – assenti devagar com a cabeça, minha expressão ainda cautelosa e confusa. Onde diabos eu estava afinal? – Sou o doutor Carlisle Cullen. Jacob a trouxe.

– Qu... Onde estou? – murmurei, a voz não passando de um sussurro que ele pareceu compreender mesmo assim.

– Está em minha casa.

Oh. Porque me levaram para a casa do doutor, ao invés de para o hospital? Olhei ao redor e suspirei. Então todas as imagens de nosso curto tempo no penhasco voltaram a minha mente: Nossa foto, Walle assumindo que não pularia, o escorregão, Richard impedindo-me de ir até a ponta do penhasco, Bethany correndo, eu me debatendo nos braços de Richard enquanto tentava lutar contra uma crise de ansiedade, Bethany voltando da floresta com homens extremamente altos e fortes, mais luta contra crise, Richard me soltando assustado e então, os olhos castanhos mais doces que eu já tinha visto em toda a minha vida.

– Walle – sussurrei e então pigarreei. – Walle! Onde está o Wallace? Cadê ele? – perguntei, minha voz alteando cada vez mais enquanto me desvencilhava de todos os cobertores que me cobriam e me levantava rapidamente.

Tudo pareceu girar e então o doutor estava segurando meus braços, o toque extremamente frio criando atrito com minha pele de forma... diferente. Não era ruim, mas também não era bom. Olhei fundo em seus olhos e senti os meus encherem-se de lágrimas.

– Onde está o Walle? – perguntei novamente, minha voz baixa.

– Está no quarto ao lado. Vou ajudá-la até lá.

Não recusei a ajuda, com medo de que a tontura voltasse então, doutor Carlisle e eu saímos do quarto onde eu estivera deitada e fomos até o quarto ao lado, onde Walle estava deitado, a perna esquerda enfaixada, alguns pontos na testa, os olhos abertos parecendo cansados e um grande roxo em volta de seu olho esquerdo.

– Walle – murmurei e então soltei-me do doutor, correndo para meu melhor amigo e abraçando-o forte.

Senti quando seus braços rodearam minha cintura e ele me puxou para mais perto, uma de suas mãos firmes em minha cintura enquanto a outra segurou minha nuca.

– Oh Angelica!

Escondi meu rosto em seu pescoço e então chorei, sentindo-o fazer o mesmo. Não afrouxamos o abraço até que o choro tivesse cessado e logo nos encaramos, sem nos soltar.

– Fiquei com tanto medo, Walle! Tanto medo de te perder.

– Eu também fiquei, Angelica. Foi horrível. Por um instante eu realmente achei que ia morrer – engoli em seco. Só a simples menção a palavra me revirava o estômago.

– Você está bem? O que aconteceu?

– Eu não sei – ele suspirou. – Tudo o que sei é que a água estava muito forte e eu não conseguia voltar para a superfície. Estava prestes a desmaiar quando senti alguém segurar meu pulso e depois não vi mais nada. Acordei na areia, com um cara alto fazendo respiração boca a boca em mim, mas depois que vomitei muita água, acabei apagando de novo. Só acordei quando já estava aqui.

– Os quileutes os trouxeram – o doutor disse, diminuindo a distância entre nós e parando próximo ao pé da cama onde Walle estava deitado. – Acharam que seria melhor se fossem cuidados por mim, espero que não se importem. Wallace precisou de cinco pontos num corte na testa e sua perna estava deslocada, mas conseguimos colocar no lugar. Só não poderá pisar pelo resto do mês.

Assentimos e voltamos a nos olhar.

– Nunca mais em toda a sua vida faça algo sequer remotamente parecido, senhor Watson, ou eu te mato com minhas próprias mãos! – resmunguei, os dentes trincados.

– Eu prometo, pequena. Eu prometo.

Suspirei e deitei a cabeça no peito dele, sentindo-o me aninhar em seu corpo, sua mão acariciando meu cabelo. Após alguns minutos de silêncio total, enquanto eu ouvia a respiração e o coração de Walle, o mesmo perguntou ao doutor.

– Onde estão meus amigos? E estes quileutes? Temos que agradecê-los pelo que fizeram por nós.

– Vou chamá-los – o doutor disse, saindo do quarto e deixando-nos a sós. Encolhi-me mais, colando-me a Walle que me segurou junto a si com mais firmeza.

– Você teve uma crise, não foi? – Walle perguntou baixo, os lábios contra meus cabelos e eu assenti. – Sinto muito por ter causado isso, Angie.

– Tudo bem, só não... não faça de novo – pedi, erguendo a cabeça para olhá-lo. Ele sorria. – Eu te amo, Walle.

– Te amo, Angelica.

Deitei a cabeça em seu ombro novamente e a porta logo se abriu, revelando Bobby, Bethany, Richard e mais três rapazes que eu não conhecia, mas que pareciam os mesmos do penhasco e logo deduzi que eles deviam ser os quileutes que nos ajudaram. Meu coração não pôde deixar de se esquentar ao notar que era graças a eles que meu Walle estava vivo e bem.

– Walle! Você está bem? – Bethany perguntou, aproximando-se da cama.

– Sim, estou – ele sorriu de canto.

Com um suspiro resignado, saí de seu colo e desci da cama, parando ao lado do doutor, observando a cena de fora. Cada um de nossos amigos falou com ele e então foi a vez dos quileutes e pude ver os olhos de Walle brilharem de gratidão. Os meus estavam cheios de lágrimas.

– Muito obrigado, muito obrigado mesmo por me ajudarem! Se não fossem por vocês, eu provavelmente estaria morto agora então, muito obrigado.

– Não nos agradeça. Só não faça de novo – o mais alto falou. Eu me lembrava dele, foi o que correu e mergulhou para salvar meu melhor amigo.

Olhei para os outros dois quileutes que pareciam grandes demais para aquele ambiente delicado da casa do doutor Carlisle e assustei-me ao notar que um deles olhava diretamente para mim. Senti minhas bochechas esquentarem e tentei desviar o olhar, mas era simplesmente impossível, como se seus olhos incrivelmente castanhos me prendessem ali.


Notas Finais


O que acharam? Logo vai ter um capítulo narrado pelo Jake, pra dar uma explicada melhor na situação rs..
Deixem seus comentários, sugestões e tudo o mais, pois assim vocês ajudam a construir a história!
Beijos sz


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