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História Stronger Than Love - V. Isso é um convite?


Escrita por: aroha-

Notas do Autor


Oiiiii!!! Desculpem pela demora!
Obrigada imensamente pelos favoritos e comentários *-*
Espero que gostem desse capítulo!!

Capítulo 5 - V. Isso é um convite?


Fanfic / Fanfiction Stronger Than Love - V. Isso é um convite?

– Olá – ele disse, sua voz baixa e grave enquanto eu podia vê-lo se mover em minha direção.

– Ahn... olá! – dei um sorriso de canto e ele retribuiu.

– Sou Jacob Black – ele estendeu a mão para mim e eu a peguei.

– Angelica Jones. Espera, você é o Jacob! Nos trouxe para cá, você... você me segurou quando desmaiei, não foi? – perguntei, sua mão extremamente quente e confortável na minha, nossos olhos fixos um no outro. Eu me lembraria daqueles olhos em qualquer lugar que estivesse.

– Sim, sou eu – ele sorriu sem graça, soltando sua mão da minha.

– Muito obrigada – eu disse, minha visão embaçada pelas lágrimas e num impulso eu simplesmente joguei-me nele, passando os braços ao redor de seu pescoço, abraçando-o forte. – Muito obrigada, Jacob Black.

Senti que ele hesitava, mas então logo seus braços estavam ao meu redor e eu sorri, os olhos fechados e o rosto pressionado contra seu peito quente. Soube naquele instante que eu poderia passar o resto de minha vida naquele abraço. Mordi meu lábio inferior e me afastei dele, um pouco constrangida e então me dirigi ao mais alto, o que salvara Walle e o abracei também. Será que todos os quileutes são quentes assim? Caramba... Ele me abraçou de volta, mas não era nem de longe tão gostoso quanto o abraço de Jacob. Então abracei o ultimo quileute restante, também extremamente quente.

– Obrigada a todos! Não sei o que seria de nós se vocês não tivessem aparecido.

Minhas bochechas estavam quentes e eu sabia que estava corada, mas precisava fazer aquilo. Eles salvaram nossas vidas, salvaram meu melhor amigo da morte certa, salvaram-me da loucura, e também salvaram os pais de Walle da depressão. Os quileutes se olhavam e em seguida ouvimos a porta se abrir, mas antes que eu pudesse ver quem entrou, senti Richard puxar-me para ele, suas mãos segurando meu rosto.

– Angelica. Você está bem? Fiquei preocupado!

– Ahn... estou bem, Richard. Foi apenas uma crise. Nada com que eu não tenha lidado antes – dei de ombros, tentando mostrar-lhe que não tinha porque se preocupar.

– Você estava tão pálida e toda dura. Não ficou mole como a maioria das pessoas que desmaiam. Você estava como uma pedra, suas mãos pareciam garras e não conseguimos fazê-las voltar ao normal.

– Uh, obrigada por não tentarem muito. Teriam quebrado meus dedos – dei um sorriso de canto. – Quando tenho uma crise, meus músculos se enrijecem, não voltam ao normal enquanto eu não tomar alguma medicação. Dói pra caramba.

– Você já passou em um médico, Angelica? – ouvi o doutor Carlisle perguntar, aproximando-se de nós devagar.

– Sim. Ele me disse que não tenho cura – dei de ombros de novo. – Tudo o que posso fazer é tentar evitar, relaxar sabe? É mais fácil falar do que fazer.

Antes que o doutor pudesse falar alguma coisa, ouvi um gritinho no canto do quarto e todos olhamos rápido. Uma moça extremamente pequena – menor que eu! – estava parada, olhando para os quileutes com frustração.

– Alice – o doutor disse, sua voz parecendo repreendê-la.

– Desculpe, desculpe – ela disse, um muxoxo saindo de seus lábios.

– Bom, acho melhor deixarmos que Wallace e os amigos descansem – o doutor disse, seu olhar ainda fixo na pequena Alice. – Peço que, por favor, se retirem.

– Doutor? – Walle chamou quando todos saíram.

– Sim?

– Obrigado por me atender aqui em sua casa.

– São bem vindos sempre que precisarem. Podem passar a noite aqui hoje e amanhã pedirei a meu filho que os levem de volta a La Push se assim desejarem.

Agradecemos e ele saiu do quarto, deixando-nos sozinhos. Todos nos sentamos nas beiradas da cama de Walle, fiquei ao seu lado e sua mão agarrou a minha com força.

– Gente, desculpa. Eu estraguei nossa viagem – Walle disse, sua feição desolada.

– Ah, para com isso – Bethany disse. – Você viu que lindos são os Cullen? E os quileutes? Pra mim a viagem só ficou mais maravilhosa – Todos demos risada e Beth sorriu, piscando para mim. – Jacob Black não conseguia tirar os olhos de você, Angelica.

– Quê? – eu, Richard e Walle dissemos juntos e então eu e Walle olhamos para Richard com a mesma expressão de espanto, assim como Bethany e Bobby. O que tem de errado com esse garoto? Alguém pode avisá-lo que ele me odiava há dois dias?

– Ahn, Beth, você está doida – eu disse, desviando o olhar de Rick.

– Claro que não estou. Bobby também notou, não foi? – ela olhou para o irmão e eu fiz o mesmo.

– É verdade, Angie. Desde que te segurou no penhasco, ele não desgrudou de você até chegarmos aqui e o doutor nos mandar sair do quarto. E depois ficou te olhando quando entramos aqui...

– Vocês são doidos – revirei os olhos e olhei para Walle. – Você ta sentindo dor?

– Não. Só estou frustrado por não poder aproveitar as férias.

– Vamos arranjar uma forma de nos divertirmos, Walle. Prometo – pisquei e ele sorriu.

Ficamos conversando por um tempo, rindo e falando sobre bobagens até que uma batida na porta nos fez parar. Poderia ser um dos Cullen e a verdade é que estávamos rindo da maneira como Bethany falava deles, todos lindos e maravilhosos. Eu só conhecera o doutor Carlisle e a pequena Alice, mas de acordo com minha amiga ainda tinham três rapazes e três moças para eu conhecer.

– Com licença – um rapaz de cabelos cor de cobre entrou, e eu tive que concordar com Bethany: ele era lindo! Olhos dourados como os do doutor, alto, forte, a pele pálida e aposto que era gelado também. – Sou Edward Cullen. Meu pai pediu para perguntar se vocês não querem jantar. Esme acabou de preparar.

Olhamo-nos e então meu olhar recaiu sobre Walle. Eu estava morrendo de fome, mas não deixaria meu melhor amigo sozinho e todos pareciam pensar como eu.

– Posso ajudar Wallace a descer e ele pode jantar conosco.

Concordamos e Edward ajudou Walle a descer da cama e então, saímos do quarto todos juntos e descemos as escadas até o que parecia ser a sala de jantar, uma mesa grande com oito pessoas dispostas ao redor, com seis lugares ainda sobrando. Caramba! Sentamos nos lugares vagos, Edward ajudou Walle a se sentar ao meu lado e eu fiquei entre meu melhor amigo e Jacob, que aparentemente era o único quileute restante na casa dos Cullen.

A comida estava simplesmente divina e parecia que eu não comia há dias! Quando acabamos ainda comemos sobremesa e depois eu e meus amigos nos olhamos com hesitação. Éramos cinco e a família do doutor era grande então, como passaríamos a noite por ali?

– Ahn, doutor? – Bobby chamou e Carlisle o olhou com um sorriso.

– Sim, Bobby. Aconteceu alguma coisa?

– Não, claro que não. Nós agradecemos muito a ajuda de vocês e o jantar estava incrível assim como o almoço – ele sorriu, sincero. – É só que... achamos abuso passar a noite aqui. Já abusamos demais de sua hospitalidade e não queremos deixá-los também sem lugar para dormir.

– Oh – o doutor piscou algumas vezes e então olhou para Edward, que assentiu. – Bom, Bobby, se acham que é melhor assim. Posso pedir que Edward e Jasper os levem de volta para La Push.

Olhei ao redor da mesa tentando identificar quem seria Jasper. Será que era o grandalhão musculoso com cara de bebê e cabelos pretos? Ou o loiro com cara de dor? Olhei para Walle e vi que ele estava com a mesma cara de dúvida que eu e percebi que éramos os únicos que ainda não conhecíamos todos os Cullen.

– Que descuido o meu – Carlisle disse, como se tivesse acabado de se lembrar de algo. – Deixe-me apresentar a vocês dois a minha família – ele olhou para mim e Walle e nós sorrimos. – Estes são Emmett, Rosalie, Esme, Edward, Bella, Jasper e Alice. Rosalie é irmã gêmea de Jasper, que é namorado de Alice. Emmett é noivo de Rosalie e Bella é noiva de Edward. Todos meus filhos adotivos. E Esme é minha adorada esposa.

– Muito prazer – eu e Walle dissemos ao mesmo tempo e rimos junto, enquanto eu tocava meu casaco verde. – Ganhei!

Walle revirou os olhos e sorriu em seguida então voltamos nossos olhares para o grupo a que fomos apresentados. Todos tão lindos que pareciam mais modelos saídos de revistas de moda. Emmett era o grandalhão musculoso com cara de bebê e cabelos pretos, Rosalie era uma loira que podia muito bem se passar por uma Barbie humana de tão linda, Esme era delicada e tinha um olhar maternal que me fez sentir saudades imensas de minha mãe, Jasper era o loiro que tinha cara de dor e Bella... Bella parecia ser a única que não pertencia realmente a família. Ela não tinha olhos dourados como os demais Cullen. Engraçado... Se todos eram adotados, como era possível que seus olhos fossem idênticos? Mordisquei meu lábio inferior, mas decidi não me meter, não me interessava de qualquer jeito.

Acabou ficando decidido que Edward e Bella levariam Bobby, Bethany e Walle enquanto Jasper levaria a mim, Richard e Jacob. Fiquei chateada por não poder ir com Walle, mas, aparentemente, meu melhor amigo estava dispensando minha companhia para ficar com Bobby e Bethany. Despedimo-nos do doutor e do restante da família, agradecendo novamente a ajuda e Carlisle nos fez prometer que cuidaríamos de Walle e não o deixaríamos fazer nada que forçasse sua perna, e que antes de voltarmos para Seattle, voltaríamos a sua casa para que ele olhasse novamente a perna dele e concordamos. Então Edward partiu com metade dos meus amigos e Jasper e Alice nos levaram em seu carro.

O corpo de Jacob era tão quentinho e a noite estava tão gelada que antes que eu percebesse, estava aconchegada a ele, meus dedos encostados na lateral de seu corpo, a cabeça em seu ombro. O caminho era curto, mas mesmo assim, acabei cochilando, só acordando quando já estávamos de frente para a pousada onde eu e meus amigos estávamos hospedados.

– Angelica – ouvi alguém sussurrar e suspirei, aconchegando-me mais no quentinho onde estava, os olhos recusando-se a abrir. – Angie!

– Você é um chato, Richard – suspirei e abri os olhos em seguida, sem querer sair de onde estava.

– Angelica, os Cullen precisam ir embora e eu aposto que Jacob também.

Só então me toquei que estava encostado no quileute e rapidamente me afastei, minhas bochechas esquentando enquanto eu descia do carro, sendo seguida por Jacob, que tinha um sorriso nos lábios.

– Obrigada pela carona, Jasper e Alice – eu disse para os dois, que estavam também fora do carro e sorriram para nós. – Obrigada também Bella e Edward. Foi muito gentil da parte de vocês.

– Estamos a disposição se precisarem – Edward disse, sorrindo.

Despedimo-nos deles e ficamos do lado de fora esperando até que seus carros velozes saíssem de vista, o que me deu um estralo. O volvo de Edward era o mesmo que eu vira no dia que chegamos à La Push, que estava parado há alguns metros de um Rabbit lindíssimo. Tenho quase certeza de que Edward e Bella eram os adolescentes que vi. Balancei a cabeça e vi que Bobby e Richard tinham entrado com Walle e Bethany já tinha ido para o quarto, deixando-me sozinha com Jacob, que tinha as mãos nos bolsos de sua bermuda.

– Oh, você não está com frio? – perguntei de repente. – Você estava tão quente o dia todo... está doente? Com febre ou algo assim?

– Não se preocupe – ele riu e eu me encantei com o som. – Eu estou bem, só... é normal – ele deu de ombros e por mais incrível que parecesse, eu acreditei nele. – Você está bem?

– Estou. Obrigada de novo, Jacob – eu disse, dando um passo em sua direção e passando uma mão por seu braço com carinho. Eu seria eternamente grata a ele pela ajuda.

– Não precisa agradecer – ele disse, seu olhar seguindo o movimento de minha mão e depois ele olhou fixamente em meus olhos, fazendo-me prender a respiração. Seus olhos eram tão... lindos!

Ficamos em silêncio assim por algum tempo, só nos olhando enquanto minha mão ainda estava em seu braço e então eu sorri, minhas bochechas estavam quentes e eu sabia que estava corada mas esperava que não fosse tão visível na noite escura e iluminação fraca do estacionamento.

– Vocês vão fazer algo amanhã? – ele perguntou, tirando-nos do transe e eu ri, negando com a cabeça.

– Acho que vamos só nos empoleirar no quarto dos meninos e ver filmes o dia todo, pelo menos dar um dia de descanso para a perna do Walle.

– Certo – ele assentiu e tirou as mãos do bolso, sua mão esquerda segurou minha mão que estava em seu braço direito e ele ergueu nossas mãos juntas antes de entrelaçar seus dedos nos meus. Mas o quê?

– Ahn, você pode vir, se quiser – eu disse, mordendo meu lábio em seguida.

– Isso é um convite? – ele perguntou, sua voz risonha.

– Sim – eu sorri. – É um convite. E pode trazer seus amigos, se quiser. Todos são bem vindos.

– Obrigado. Talvez eu venha – ele deu um passo em minha direção e passou a mão direita em meu rosto, fazendo-me suspirar e ele deu uma risadinha baixa. Droga! – Melhor entrar, ou vão achar que te sequestrei.

– Certo – sorri e me aproximei dele, aproveitando que ele soltara minha mão e abracei sua cintura, sentindo seus braços me rodearem em um abraço gostoso e quentinho. – Boa noite, Jacob – fiquei na ponta dos pés e beijei seu rosto, andando para meu quarto em seguida. Parei na porta e antes de girar a maçaneta olhei e ele ainda estava ali, aparentemente esperando-me entrar e eu sorri. – Até amanhã.

– Até amanhã – ele sorriu e saiu andando enquanto eu entrava no quarto e me deparava com Bethany, o sorriso malicioso nos lábios e gemi de frustração.

– Conte-me tudo!


Notas Finais


O que acharam? Não deixem de comentar e deixar suas opiniões, críticas e sugestões, que são sempre bem-vindas!
Beijos sz


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