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História Stronger Than Love - VII. Eu era dela!


Escrita por: aroha-

Notas do Autor


Olá!!!! Como vocês já estão cansados de saber, sou uma escritora lerda >< Sinto muito por isso!!!
Quero agradecer os comentários e favoritos, como sempre, vocês são os melhores leitores e eu não mereço vocês ;-;
Como eu comentei no capítulo passado, aqui está o POV Jacob.. ainda terá mais, no próximo capítulo.
Espero que gostem sz

Capítulo 7 - VII. Eu era dela!


POV Jacob

Tudo estava indo de mal a pior. Bella não admitia que estava apaixonada por mim também, não me dava a brecha que eu precisava para tentar e mesmo assim eu não conseguia desistir. Eu disse a ela que continuaria tentando até que seu coração parasse de bater. Eu a amava! Tudo o que eu queria, era que ela enxergasse que sentia algo por mim... mesmo que não fosse da mesma forma, era alguma coisa que mexia com ela, eu sabia. Podia sentir. Eu não desistiria.

A cada dia eu me sentia mais impotente. Quando estávamos a um mês de sua formatura, ela passava alguns dias comigo em La Push, e nesses dias eu fazia o possível para tentar mostrar a ela que eu podia ser o escolhido. Isso até eu fazer a burrada de beijá-la. Como eu pude ser tão idiota? Mesmo que minha aparência seja de um cara de vinte e poucos anos, ainda sou um garoto de dezessete e me senti exatamente assim quando ela socou meu rosto. Merda, eu nunca tinha beijado ninguém e achei que seria bom que ela fosse a primeira, mas eu nunca imaginei que ela fosse ficar tão brava quanto ficou. Fui um idiota e depois que a levei para casa e voltei para La Push, senti o medo de perdê-la para sempre me esmagando.

Agora faltam duas semanas para sua formatura, duas semanas para que ela se torne um sanguessuga nojento e fedorento e eu estou mais impotente do que nunca! Ela não vem me ver, ainda está chateada comigo por causa do beijo e eu me sentia péssimo constantemente, o que acabava irritando meus irmãos de bando. É ruim que todos tenham acesso a meus pensamentos simplesmente porque não consigo não pensar nela. É inevitável!

Num dia comum de ronda, eu estava com Sam e Quil, procurando por algum rastro de sanguessuga – a ruiva que quer Bella, de preferência! – e no caminho acabamos encontrando alguns adolescentes fazendo trilha até o penhasco. Uma das garotas do grupo me viu, tenho certeza, mas fugi depressa para não causar nenhum alarde desnecessário. Então, quando acabamos a ronda, voltamos a nossa forma humana para irmos embora já que Sam achou que seria mais prudente, graças aos adolescentes. Estávamos indo embora quando ouvimos gritos desesperados vindo do penhasco. Senti meus pelos arrepiarem e antes que saísse correndo para saber o que estava acontecendo, uma garota apareceu correndo e gritando – gritos diferentes do que tínhamos ouvido a pouco – e chorando.

– Por favor, por favor! Oh, Deus, por favor! Vocês têm que nos ajudar, por favor! – a garota segurou o braço de Sam, que estava mais a frente, desesperada e começou a puxá-lo.

Sam nos olhou e assentiu, então seguimos a garota, correndo em seu ritmo mesmo querendo ir mais rápido e quando chegamos, a cena era de cortar o coração. Um garoto estava deitado na beira do penhasco, sua cabeça pendendo para baixo, como se procurasse algo no mar, outros dois estavam um pouco distante, um rapaz segurava uma garota pela cintura e ela lhe socava o peito.

– Ele caiu, ele... ele... – a garota que nos levou até lá disse, apontando para o penhasco. – Por favor, façam alguma coisa.

Nós três nos olhamos e então Sam assentiu e saiu correndo, jogando-se do penhasco para procurar o garoto que caiu. A garota que estava sendo segurada gritou e virou-se nos braços do que a segurava, observando o penhasco antes de começar a se debater.

– Me solta, Richard! – ela gritou e eu me aproximei um passo, ansioso.

Era agonizante observar o desespero da garota. Talvez fosse um namorado ou um irmão que caiu do penhasco e aquilo me cortava o coração. Eu imaginava se era assim que me sentiria quando Bella enfim se tornasse um monstro. Estremeci com o pensamento.

– Richard – a garota gritou muito alto e o que a segurava acabou se assustando, e a soltou.

Ela correu em direção ao penhasco, mas fui mais rápido e segurei seu braço sem usar muita força. O local estava escorregadio graças à chuva do dia anterior e não valeria a pena deixá-la cair também. Ela olhou para a minha mão e foi erguendo os olhos lentamente, seguindo por meu corpo e quando chegou ao meu rosto eu travei. Seus olhos focaram os meus e de repente não era mais a gravidade que me segurava no chão!

De repente, todo o meu amor por Bella, por minha família, por meus irmãos de matilha, por meus amigos, todo meu ser, nada mais importava. Cada fio que me ligava a cada uma das pessoas que um dia foram importantes para mim soltou-se e prenderam-se como cabos de aço naquela garota que agora estava em meus braços. Em questão de segundos, minha única razão de existir e viver passaram a ser aquela garota. Eu era dela!

Tudo aconteceu em apenas dois segundos e então ela desmaiou em meus braços. Peguei-a no colo e a prendi com firmeza em meus braços, precisava mantê-la segura. Quil aproximou-se e me olhou com curiosidade e eu apenas meneei a cabeça. Depois ele descobriria tudo de qualquer forma. O rapaz que antes estava segurando o amor de minha existência – o tal Richard – aproximou-se e eu me afastei.

– Me dê ela – ele disse e eu rosnei.

– Não! Vou segurá-la.

Vi que ele ia protestar, mas a garota que nos levou até lá segurou seu braço e negou com a cabeça.

– Deixe, Rick. Por favor!

Olhei para Quil e suspirei. Precisávamos levar a garota que estava em meus braços – e o amigo dela quando Sam o encontrasse – direto para o hospital. Porém em La Push não tínhamos tantos recursos quanto gostaríamos e o hospital de Forks não ia muito com a nossa cara... além do mais, se chegassem perto de nós pensariam que nós éramos os doentes e não os dois adolescentes – por causa de nossa alta temperatura. Então uma ideia doida passou pela minha cabeça: Carlisle Cullen, o doutor sanguessuga. Ele faria isso, não faria? Se pedíssemos com jeitinho? Se o leitor de mentes estivesse lá e visse o desespero em minha cabeça? Não perdíamos nada por tentar.

– Quil! Vamos até os Cullen.

– Os Cullen? Porque?

– Médico – eu disse apenas e ele assentiu.

Chamamos os três adolescentes que estavam conosco e rumamos até seu carro, que estava estacionado próximo a entrada da trilha então, Quil assumiu o volante enquanto o resto de nós se ajeitou nos bancos restantes. Eu sentei no banco do passageiro, com a minha garota no colo e os três adolescentes foram no banco traseiro. Chegamos à praia em dois minutos e Sam estava vindo com o garoto no colo, sua perna pendendo em um ângulo esquisito e sua cabeça sangrando. Sem dizer nada, ele entrou com o garoto no banco traseiro do carro e colocou-o deitado no colo de todos, dividindo o peso e Quil dirigiu-se até a casa dos Cullen com as minhas instruções. Eu sabia que Sam não tinha gostado da minha decisão de ir até os sanguessugas, mas ele também sabia que era nossa melhor opção, por isso não retrucou quando lhe informei minha decisão.

Quando chegamos, o sanguessuga leitor de mentes estava parado na escada, o olhar fixo em nós e ao seu lado estava Bella e o doutor. Suspirei e desci rapidamente do carro, minha garota ainda desacordada e gritando em meus pensamentos que nos ajudassem.

– Por favor – eu disse, olhando para o leit... Edward.

Ele hesitou ao ver toda a cena do penhasco em minha mente e então assentiu, fazendo-me soltar a respiração que nem ao menos notei estar segurando.

– Carlisle, a garota desmaiou e o garoto caiu do penhasco. Eles querem sua ajuda, se possível.

– Oh! – o doutor espantou-se e então assentiu, chamando-nos para segui-lo.


Notas Finais


Não deixem de me contar o que estão achando, deixem suas sugestões, opiniões, críticas e mais o que quiserem, sempre leio todos, mesmo que não responda rs #shameonme.
Espero vê-los no próximo capítulo!
Beijos sz


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