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História Stuck - Lisianto


Escrita por: J-HOOOOPE

Notas do Autor


Olá humanos!

Acabei de escrever esse capitulo. Eu corri contra o tempo pra escrever essa bagaça porque meus parentes resolveram se enfiar tudo aqui em casa só porque hoje é feriado kkkk e eu não queria ficar sem postar hoje porque amanhã provavelmente eu não terei tempo.

Então eu espero que vocês gostem. Desculpem se encontrarem algum erro e boa leitura :3

Capítulo 4 - Lisianto


Wonho Pov’s

Se você tiver esperança você conseguirá achar uma saída para os seus problemas. – pensava enquanto a água quente do chuveiro caia sobre meu corpo – Esperança era tudo o que eu não tinha no momento. Eu saí sem me despedir dele, talvez ele me interprete mal, mas se eu ficasse lá, acabaria estragando tudo.

 

As palavras de Hyungwon não saiam da minha cabeça. Talvez ele esteja certo. Eu estou deixando o medo tomar conta de mim, eu estou prestes a desistir dele por medo. Eu tenho medo de confessar meu amor pra ele e ele se distanciar. Eu prefiro guardar isso pra mim e ter ele por perto do que fazer com que ele se afaste.

 

Eu estava quase adormecendo quando alguém bate na porta.

 

─ Entre. – era Minhyuk.

 

─ Posso dormir aqui com você hoje? Eu posso ficar naquela poltrona ali. – apontou para a mesma.

 

─ Por quê? – me acomodei na cama.

 

─ Meu quarto parece assustador hoje. – abaixou a cabeça.

 

─ Venha, só não se acostume. – um sorriso se abriu em seu rosto e ele logo veio para a cama.

 

Alguns minutos se passaram, mas nenhum de nós estava com sono. Olhávamos para o teto como se estivéssemos observando o céu até que Minhyuk quebra o silêncio oque havia se formado.

 

─ Wonho hyung.

 

─ Fale.

 

─ Você não parece bem. – bocejou – Alguma coisa aconteceu?

 

─ Eu só estou cansado da viagem, não se preocupe. Agora durma porque amanhã você tem aula. – me virei de costas para ele.

 

Estava tão na cara assim que eu não estava bem?

 

Minhyuk Pov’s

Já estava na hora do intervalo, então fui para o jardim esperar Shownu com as ferramentas. Minha mãe adorava as flores, então achei que ajudar no jardim seria uma forma de ficar mais próximo dela.

 

Eu não sei nada de jardinagem. A única coisa que sei é regrar as plantas e se eu falasse que não sabia de nada, Shownu poderia não aceitar minha ajuda. Então eu menti. Não deve ser muito difícil cuidar de um jardim, é só molhar corretamente.

 

Uma flor chamou minha atenção, suas pétalas eram brancas, suas bordas tinham uma coloração em um tom de roxo e suas folhas tinham uma coloração meio verde acinzentada.

 

─ Lisianto. – disse Shownu a alguns paços de distância de mim.

 

─ Oi? – perguntei sem entender.

 

─ Essa flor... O nome dela é Lisianto – apontou.

 

─ Ah. – ri envergonhado – É muito bonita, nunca tinha visto antes.

 

─ Muitos dizem que essa é a flor de quem se entrega ao amor.

 

─ Você acredita que cada planta tem um significado? – me virei para ele.

 

─ Sim. – abaixou-se e tirou algumas ferramentas da caixa que havia trazido.

 

─ Qual significado desse nome? – voltei a olhá-las

 

─ Lisianto? – olhou para elas. – Significa “flor macia” por causa de suas pétalas delicadas.

 

─ Minha mãe é uma flor de Lisianto. – pensei alto.

 

─ O que disse? – levantou-se.

 

─ Nada... Não disse nada. – seu idiota.

 

─ Vamos começar. Tem muito trabalho por aqui. – disse me dando um par de luvas.

 

─ O que eu faço? – perguntei.

 

─ Já que você gostou das flores de Lisianto, pode começar tirando essas flores murchas e secas.

 

Coloquei as luvas nas mãos e comecei a remover as que não estavam com uma aparência muito boa.

 

─ Você está fazendo errado. – riu.

 

─ Não é pra tirar as que estão murchas e secas do meio das outras? – perguntei segurando uma que já havia arrancado.

 

─ Sim, mas se você fizer assim vai acabar danificando as outras. É assim que se faz: primeiro você a separa das outras e depois corta com a tesoura de poda mais ou menos nessa altura. – falou e pois em prática tudo que havia dito. – Venha tentar agora.

 

Separei uma das flores e peguei a tesoura de sua mão, posicionei-a no lugar e quando fui cortá-la algo me interrompeu.

 

─ Mais em baixo. – passou seus braços em minha cintura e depois pegou em minhas mãos, seu rosto estava tão perto do meu que podia sentir sua respiração.

 

─ O que você está fazendo? – me afastei envergonhado.

 

─ Estou te ensinado. O que aconteceu com o seu rosto? – disse vindo em minha direção – Está muito vermelho.

 

─ Deve ser o sol. – fui me afastando à medida que ele ia se aproximando.

 

─ Então venha, eu vou te ajudar com o resto. – voltou para perto das flores.

 

─ Não precisa, e-eu já aprendi. – sorri forçado. Não sei o que está acontecendo comigo, eu nunca senti essa sensação antes. Ninguém nunca chegou tão perto de mim desse jeito. Era bom, mas ao mesmo tempo eu me senti desconfortável.

 

Shownu Pov’s

Eu percebi que ele não sabia nada de jardinagem, mas não comentei nada, pois não queria afastá-lo.

 

Ele era da idade de Chang e era totalmente diferente dele. Chang é do tipo que não deixa as pessoas se aproximarem por medo de se machucar, já Minhyuk, pelo menos a meu ver, tinha medo de ficar só. Eu sei que é muito cedo para pensar isso dele, mas enquanto estávamos no jardim eu pude observá-lo e vi o quanto aquela “criança” era inocente e pura como as flores de margaridas.

 

A cor de seus olhos, a cor de seu cabelo, o tom de sua pele absolutamente tudo naquele garoto era bonito. Perto dele eu não me sentia tímido, pelo contrário, eu me sentia a vontade.

 

Changkyun Pov’s

─ Por que ele fez isso?

 

─ Eu não sei. Talvez eu tenha dito algo que ele não tenha gostado.

 

─ Ele poderia ter dado pelo menos um tchau – disse e comi o resto do pudim que ainda havia no potinho.

 

─ Seja lá qual for o motivo, ele tem alguém importante que está precisando da proteção dele. A amizade dele já é o suficiente pra mim. – suspirou e encostou as costas na parede.

 

─ O que você fez com o Hyungwon? Devolve meu amigo sua coisa medonha. – disse sacudindo seus ombros. Hyungwon nunca havia falado coisas desse tipo antes.

 

─ Para de graça. – me empurrou e sorriu. – Eu deixei a chave no chaveiro do outro lado da rua, passe e pegue porque eu vou ter que ficar até mais tarde hoje.

 

─ Ok.

 

O sinal tocou então nós fomos para a sala.

...

 

─ Formem duplas e escolham um desses temas para vocês apresentarem na próxima aula. – disse o professor.

 

─ Nós podemos ficar com o tema três? Parece fácil. – disse Minhyuk apontando para o quadro. Apenas assenti. – Nós podemos fazer lá em casa? É que meus amigos não me deixam sair muito de casa.

 

─ Não terá problema se eu for?

 

─ Claro que não. – ele me entregou um papel com o endereço e eu o coloquei no bolso.

 

Nós dois saímos da sala para irmos embora. Lá fora já havia um carro a espera de Minhyuk.

 

─ Tem certeza que você não quer carona?

 

─ Tenho sim. Não me sentiria a vontade com seus amigos.

 

─ Os hyungs são muitos legais.

 

─ Aquele seu amigo não vai está lá vai? – perguntei meio desconfiado.

 

─ Quem? O Jooheon?

 

─ Sim.

 

─ Não, não. Ele não costuma ficar muito em casa durante a noite.

 

─ Tá bom então. – nos despedimos e ele entrou no carro.

 

Peguei a chave no chaveiro e fui até um ponto de ônibus, não seria necessário pegar um ônibus pra ir pra casa, pois ela era perto, mas eu estava com certa preguiça de andar.

 

─ Changkyun. – ouço alguém falar meu nome. – Bonito nome.

 

─ Você de novo? – não foi preciso me virar, pois pela voz eu já sabia quem era.

 

─ Antes que você pergunte, eu não estou te seguindo. – se aproximou.

 

─ Então o que você está fazendo aqui? – me virei

 

─ Aqui é um ponto de ônibus se você não percebeu. – disse abrindo os braços.

 

─ E você tinha que vir justo pra esse aqui né?

 

─ Os incomodados que se retirem – cruzou os braços e sentou-se num banco. Eu apenas saí andando. – Ei. Espere, eu falei brincando.

 

─ Desculpe, mas eu não tenho paciência pra conversar com gente idiota. – ele veio atrás de mim.

 

─ Ontem eu era irritante, hoje eu já virei um idiota. – entrou na minha frente.

 

─ O que você quer de mim?

 

─ Nada. Talvez... Só conversar um pouco. – pôs as mãos no bolso.

 

─ Pra eu poder ter mais certeza ainda que você é um idiota? – Ri.

 

─ Se você me der uma chance você vai ver que eu não sou um idiota. – respirei fundo.

 

─ Ok.

 

─ Ok?

 

─ Você não queria uma chance?

 

─ A sim, claro.

 

─ Que tipo de chance? – ele começou a olhar para os lados como se estivesse procurando alguma coisa que havia perdido.

 

─ Está um pouco quente esses dias. Você gostaria de sair pra... Sei lá... Tomar sorvete?

 

─ Sério que você está me chamando pra tomar sorvete?

 

─ Você tem uma sugestão melhor?

 

─ Tá. Só que hoje eu não posso. – peguei uma caneta que estava em minha mochila e escrevi meu numero em sua mão. – Me ligue depois pra gente marcar.

 

Não sei o que aquele cara estava querendo comigo, a única coisa que sei é que ele é muito insistente. Onde eu estava com a cabeça pra dar meu número pra ele? Agora que ele não me deixa em paz... Eu sou um idiota mesmo.


Notas Finais


Então, gostaram?

Gente eu quis colocar Lisianto (ou Lisianthus) na fic porque de todas as flores ela é a minha preferida. Ela não tem quase nenhum perfume, mas é muito bonita, as cores originais delas são brancas ou roxas ou as duas juntas, daí fizeram uns experimentos nelas e hoje em dia você pode achar elas de diversas cores (que são chamadas de hibridas).

É isso. Obrigada a todos que favoritam, vocês são demais <3333
Até o próximo capitulo.


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