"Você sabe exatamente como fazer
Meu coração bater mais rápido
Terremoto emocional
Traga o desastre
Você me bateu na cabeça
Me deixou fraco, de joelhos
Algo dentro de mim mudou
Eu estava muito mais jovem ontem
Muito mais jovem ontem"
Starving- Hailee Steinfeld feat. Zedd
Harry POV
-Vai logo, Harry. Para de enrolar e acaba com isso. -disse Alison.
-Não posso. -eu estava nervoso.
-Eu ainda sou uma pessoa, não um pedaço de papel.
-Mas, e se machucar os bebês?
-Você faltou as aulas de Biologia? Nada vai acontecer. Não deixe sua mulher grávida com um desejo sexual se expandido por todo o corpo.
-Alison...
-Eu preciso transar!
Respirei fundo e penetrei a cabeça do meu membro em sua intimidade.
Não consigo colocar o resto.
E se eu machucar os meus filhos?
Não posso fazer isso. Se eles nasceram com alguma deficiência, a culpa será minha.
Tá, e daí que eu faltei algumas aulas de Biologia? Eu não sei o que realmente acontece, então não vou arriscar.
-Harry, o que foi?
-Ally, Allyzinha...
-Me chamou assim, já sei que não vai prestar. Vai, disembucha.
-Eu estou com medo. -disse, com a voz baixa.
-Medo? Medo de que?
-É que... Você já está com oito meses. E se eu machucar nossos filhos? E se eles demorarem para nascer por minha causa? E se...
-Harry! -me repreendeu. -Já chega.
Alison enlaçou minha cintura com suas pernas e me puxou com toda a sua força para mais perto, fazendo meu membro entrar por completo.
Gememos juntos.
Eu entrava e saía devagar de sua intimidade, fazendo-a gemer de prazer.
-Como eu esperei por isso. -balbuciou, entre gemidos.
-Eu também. -disse.
-Não parece. Me enrolou por meses.
-Você já sabe o porquê.
-Cala a boca e me come.
Porra. Mesmo grávida, ela continua irresistível.
Comecei a estocar cada vez mais rápido. Alison cravou suas unhas em minhas costas.
-Ai, meu Deus! Harry! -mordeu seu lábio inferior.
-Já está quase lá? -assentiu. -Eu também.
Estoquei mais alguma vezes e gozamos juntos.
Ficamos naquela posição por algum tempo.
Me deitei ao seu lado.
-Foi difícil? -Alison ergueu as sobrancelhas.
-Não. Eu só fiquei com medo.
-Nós transamos milhares de vezes. Não precisa ter medo. Eu mordo?
-Se deixar, morde.
-Ah, você entendeu. -rimos.
Comecei a acariciar sua barriga.
-Estou muito ansioso. Quero segurar meus bebês logo.
-Quero isso tanto quanto você.
-Eu te amo. Eu te amo muito. -segurei em seu rosto, acariciando sua bochecha com meu polegar.
-Eu te amo mais.
Invadiu meus lábios com sua língua quente.
Como eu amava aquele gosto de morango.
Quando ela me beija, parece que um arco-íris explode dentro de mim.
É a melhor sensação do mundo.
Separamos o beijo por falta de ar.
-Você é só minha.
-E você é só meu. -Alison beijou meu queixo.
Deitou sua cabeça em meu peitoral e começou a desenhar minhas tatuagens com a ponta do seu indicador.
-A borboleta é minha favorita. -disse Alison.
-Também é a minha favorita. -beijou meu peito.
-Vou dormir. Boa noite, meu amor.
-Sonhe comigo. -beijei sua cabeça.
Depois de um tempo, sua cabeça começou a pesar contra meu peito.
Alison havia dormido.
[...]
-Ai, mãe. Eu sei que temos que arrumar as coisas. Não precisa ficar repetindo isso dez vezes a cada dois minutos. -disse Alison.
-Alison, eu sou mãe de três. Se não fosse necessário, eu não ficaria repetindo isso várias vezes. -disse Rebecca, pegando as roupinhas dos bebês.
-A mamãe tem razão. -disse Daniel.
-Você está falando o que, imbecil? Vai arrumar a bolsa do seu filho e me deixa em paz. -disse Alison.
-Eu não sei se você é mais chata grávida ou sem nenhum bebê na barriga. -disse Thomas e Alison deu um peteleco em seu ouvido.
-Mais respeito comigo. Eu ainda estou doida para tomar uma sopa de criança chata. -disse Alison e Thomas revirou os olhos.
-Filha, escuta a sua mãe. Ela sempre sabe o que está falando. -disse Josh.
-Ally, é para o seu bem. Você acha que eu também não estou escutando essas coisas? -disse Alice, levantando as sobrancelhas.
-É melhor fazermos o que minha sogra está mandando. -disse.
-É melhor você ir comprar um pote de sorvete para mim e para a Alice e nos deixar em paz. -disse Alison, cantarolando.
-Não. Temos que arrumar as bolsas. -disse, me levantando do sofá.
Estávamos todos na minha casa.
-Mas, que porra. -resmungou. -Alice, você pode me ajudar enquanto o Harry vai comprar o sorvete para a gente?
-Claro. -Alison e Alice se levantaram do sofá. Caminhei até a porta.
-Ah, eu quero um pote de sorvete de chocolate e a Alice quer de morango. E rápido. -disse Alison, subindo as escadas.
Tem hora que ela consegue ser um pouco mandona.
Essa é a minha garota.
Alison POV
-Marina! Volte já aqui com esse sorvete. -Marina havia saído correndo com o meu pote de sorvete.
-Nunca! -debochou.
-Quando você estiver grávida, eu vou judiar de você. -disse.
-Marina, faz o que a Alison falou. Ela não pode se irritar. -disse Mel.
-Não. -disse Marina.
-Hoje, você está pior do que uma criança. -disse Hanna, colocando algumas roupas de bebê em cima da cama.
-Só hoje? -disse Julie, ironizando.
-Você são tão chatas. -disse Marina.
-É. Quando meus filhos não estiverem mais na minha barriga e eu estiver recuperada, eu vou matar você. Então, devolva já o meu sorvete. -disse, em um tom ameaçador.
-Duvido. -disse Marina.
-Ah, não. Você acabou de duvidar da... -interrompi Alice.
-Alison. Eu ainda sou Alison Donovan. E você sabe que Alison Donovan se vinga de todas as formas possíveis. -comecei a me aproximar de Marina, que não se movia e tinha seus olhos arregalados. -Então, eu acho bom você devolver o que é meu. Da última vez que isso aconteceu, a pessoa quase apanhou, mas eu resolvi dar uma lição de vida para ela.
-Você quer dizer a Ashley? -disse Hanna.
-Exatamente. Lembra quantas vezes nós brigamos, nos xingamos, entre outras coisas? -Marina assentiu. -Então, minha amiga, devolva o meu sorvete.
Marina me entregou o pote de sorvete, cautelosamente.
-Obrigada, amiga. -a abracei.
-Como você muda de humor tão rápido? -perguntou Mel.
-Você me conhece há anos. Deveria saber que isso foi uma... -me interrompeu.
-Chantagem emocional. -todas disseram em uníssono.
-Vocês me conhecem perfeitamente. -bati palminhas.
Me joguei na cama e voltei a tomar o meu sorvete.
A porta do meu quarto se abriu, revelando mais uma de minhas meninas.
-Oi, lagartixas. -disse Gemma, me abraçando.
-Oi, gostosa. -mordi sua bochecha.
-Como você está? -perguntou.
-Estou bem. -sorri.
-Sua barriga está enorme. -disse Julie.
-Tem uma mistura de Harry Styles e Alison Donovan aqui dentro. Como você acha que irão sair.
-Lindos, retardados, orgulhosos, sexys, safados... -disse Alice.
-Tá, pode parar por aí. -disse.
-Não vejo a hora de segurar os meus sobrinhos nos braços. -disse Gemma.
-Eu também. Alice, está na hora de arrumar a sua bolsa. -disse.
-Ei, aqui são só seis meses. Aí são oito. -disse Alice.
-Você quer a dona Rebecca falando na sua cabeça todos os dias? -ergui a sobrancelha esquerda.
-Não. -disse Alice.
-Então, já sabe o que fazer. -sorri de canto e Alice revirou os olhos.
-Onde estão os meninos? -perguntou Hanna.
-Estão na casa do Daniel. Eles deram um dia de mulheres para nós. -disse Mel.
-Um dia de mulheres? -perguntou Julie.
-Em anos, esse é o primeiro dia de mulheres que eles dão para a gente. -disse Marina.
-Isso não está me cheirando bem. -disse Julie.
-Por que? -perguntou Hanna.
-Não, isso não está me cheirando bem, literalmente. -Julie tampou no nariz e eu comecei a gargalhar.
-Sua nojenta. -disseram em uníssono e tamparam os seus narizes.
-Foi só um peidinho. -disse, ainda gargalhando.
-Como o Harry consegue aturar você? -perguntou Alice.
-Do mesmo jeito que o Daniel e o Thomas me aturam. -disse e dei de ombros.
-Mas, eles são os seus irmãos. -disse Mel.
-Sim, e os meninos também me aturam. Que o Louis diz, eu sou uma deles. -sorri.
-Você é nojenta que nem eles. -disse Marina.
-O Harry deve te amar muito. -disse Julie.
-E vocês devem amar muito os meninos. Sério, não existe peido mais fedorento do que o do Niall e o do Louis. -disse.
-Tem sim, o seu. -disse Mel.
Ouvimos um barulho de rinocerontes andando e a porta do quarto se abriu.
-Em falar em porcos... -disse Marina.
-Oi para você também, amor. -disse Zayn, a abraçando.
-Esposa! -Louis correu e me abraçou.
-Meu gato! -beijei sua bochecha.
Em seguida, Louis deu um selinho em Julie.
-Sério, o casal mais fofo desse lugar são Mel e Liam. -disse Niall.
-Concordo. -sorri.
Harry se sentou ao meu lado e segurou minha mão.
-Todos nós nascemos uns para os outros. -disse Daniel.
-Mesmo com dificuldades, nós conseguimos. Estabilizamos nossas vidas, vamos nos casar e, em breve, teremos filhos. -disse Zayn.
Senti um líquido quente descer pelas minhas pernas e uma dor me invadir.
-Em falar em ter filhos, acho que os meus querem nascer agora! -gritei.
-A bolsa estourou! -disseram em uníssono.
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