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História Stupid liar - Crazy?


Escrita por: HyunaChan_

Notas do Autor


Então né, não consegui me aguentar então tá aí o segundo cap. Espero que gostem. Em breve tretas virão muahahha. Boa leitura ;) 😂

Capítulo 2 - Crazy?


Fanfic / Fanfiction Stupid liar - Crazy?

Acordei com o barulho até que suportável embora muito irritante do  despertador do meu celular. Minha cabeça estava latejando um pouco, provavelmente por causa dos vários remédios que eu havia tomado noite passada. Uma pequena parte de mim -uma parte bem idiota por sinal- me fazia acreditar que na manhã seguinte depois de tantos calmantes, todas as memórias da noite passada se apagariam por completo. Era domingo, talvez segunda, talvez sexta...no fundo eu não me importava , a verdade era que eu tava pouco me lixando pra que dia era. Com o celular em mãos abri minhas conversas e  com uma esperança irracional pensei em ver alguma mensagem dele lá, pedindo para ser lida. Poderia ser qualquer coisa, um "oi", um "você tá bem?", poderia até ser um "faz assim, se mata logo sua estúpida e irrelevante trouxa". Mas tudo que havia lá eram mensagens bobas de grupos aleatórios. As únicas que eu me interessei em ler foram as do grupo que eu tinha com as minhas melhores amigas. Li uma por uma, mas não havia nada de suma importância lá. Mandei uma mensagem bem na cara de pau dizendo que estava bastante empolgada com o início das aulas na próxima semana. Já estava desligando o celular, estava prestes a joga-lo no sofá até que senti ele vibrar anunciando a esperança de alguém, que provavelmente achava que não levaria um vácuo justamente por achar que eu tava com cabeça pra fingir que me importava com as notícias idiotas da vida desse tal alguém. Mesmo assim, contra minha vontade, a curiosidade falou mais alto. Era apenas o Jimin perguntando o por que de o senhor taehyung ter agido muito estranhamente durante o ensaio do grupinho musical deles. Ignorei lindamente a mensagem já que pela glória de Deus eu não era obrigada a responder. Caminhei até a cozinha e bebi um pouco de café que foi única coisa que eu não estava com preguiça o suficiente pra não fazer. Voltei para a sala, liguei a tv, percebi que já eram 2 da tarde e fiz a coisa mais sensata que poderia ser feita : absolutamente nada. Tirei os sapatos e entreguei meu corpo a maciez do meu querido e mais novo namorado : sofá. Naquele momento eu só tinha certeza de uma coisa : meu querido "alien" me pagaria. Então com cuidado, deitada ali, entregue a uma espécie de  estado de espírito totalmente confortavel, comecei a arquitetar  com cuidado meu plano. E não importava ,tudo, absolutamente tudo que me vinha a cabeça não poderia ser posto em prática enquanto eu estivesse agindo sozinha. A primeira parte do plano basicamente se resumia a achar alguém. As meninas eram muito mais que amigas, eram como minha irmãs mas elas jamais entenderiam minha dor e se eu fosse atrás da ajuda delas era certeza que elas só atrasariam meus planos. Precisava de alguém próximo ao Tae, alguém que me mantivesse sempre informada. No fundo, enquanto eu analisava o que exatamente estava se passando na minha cabeça, eu não sabia o que estava tentando fazer. Não sei se queria vingança, não sei se queira ser vítima mais uma vez do amor dele. Ele já tinha me feito chorar tantas vezes, não que ele tivesse visto tais lágrimas, mas no fundo acho que ele sabia de tudo. Ele sempre descobria o que estava se passando pela minha cabeça, enquanto me olhava nos olhos toda manhã, enquanto me beijava antes das aulas começarem. Por aquele curto espaço de tempo enquanto ia pulando de uma memória para outra me peguei pensando em onde foram parar as verdadeiras histórias de amor? Será que o "felizes para sempre" resolveu tirar umas férias? Será que de fato destino é apenas uma coisa inútil na qual os tolos se prendem? Eu estava tão confusa, tão cansada de correr atrás de todo mundo por medo de perder tais pessoas ,mas iai? Quem iria correr atrás de mim? As lágrimas foram tomando o lugar que  antes estava sendo ocupado por um sorriso sarcástico. Devagar a almofada na qual eu estava agarrada foi ficando molhada até chegar ao ponto de ser um pouco repugnante estar abraçando  aquilo. Adormeci novamente.
                                   -
-Mamãe?? É você?? Onde estamos? Por favor responda, eu estou com medo!
~ Jennie, eu estou aqui...
-Aqui onde? Esta muito escuro, não consigo te ver
~Pare de ser tão inútil e faça algo...
- O que? Como assim? O que eu devo fazer?
~ Não está vendo que sua irmã está com medo? Não consegue entender que a morte do seu pai a traumatizou bastante? Faça algo, ajude-a!
- Mais... mais o que eu posso fazer, eu também estou com medo..
~ Não me interessa o seu medo, a sua irmã é mais importante
- Por que se importa tanto com ela? Ela sequer é sua filha!
~ Ela é o bem mais precioso que seu pai me deixou, e ela foi para mim a filha que eu sempre quis..
- Mais... e eu?
~Eu nunca te amei..
                                       -
Um pesadelo? Ou apenas uma alusão à minha realidade? Estranho.... fazia tantos anos que não via minha irmã, tantos anos que eu sequer visitava minha mãe seja lá em qual hospício ela estivesse morando dessa vez. Já estava de manhã outra vez, acordei um pouco assustada, mas não o suficiente para gritar como minha irmã fazia depois de ter um pesadelo. Ela era filha do primeiro casamento do meu pai, ele traiu a mulher e eu nasci, ele ficou viúvo, casou-se com a minha mãe e embora ele fosse o melhor pai do mundo era com certeza o pior marido. Minha mãe se tornou amarga e por algum motivo passou a me odiar e se sentir no dever de cuidar da filha da mulher a qual ela ajudou a destruir a vida. Depois que meu pai morreu ela ficou louca, minha irmã foi morar com uma tia e eu nunca mais a vi desde então. Meus pais nunca tiveram muito dinheiro então sempre tive de me virar sozinha. Tenho medo de me tornar um monstro como a minha mãe acabou se tornando, essa era a única razão para eu não acabar endoidando com a minha solidão.
A semana passou rápido, eu continuei tendo pesadelos, eu praticamente não comia mais e só tomava banho quando começava a ficar extremamente parecida com uma mendiga. Eu estava me tornando algo que eu não queria me tornar de novo...uma espécie de suicida...uma espécie não tão rara de pessoa que simplesmente chega a conclusão que desistir é uma ótima opção...
As aulas logo começariam e eu teria que voltar a escolher muito bem que máscara seria mais apropriada para cada dia. Me pegava pensando as vezes em como o Tae era meio psicopata, me pegava pensando em como eu amava isso nele...
" O amor de uma suicida e um psicopata é o mais bonito, porque ele mataria por ela, e ela morreria por ele .."
Continua...


Notas Finais


Então? Ruim? Bom? Aceitável? Comentem ae oq acharam. Desculpa pelos erros de escrita, eu sei que as vezes acabo assassinando o português😂. Obrigada por lerem, em breve próximo cap..


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