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História Stupid Love - Capítulo trinta e um


Escrita por: taemissk

Notas do Autor


Eu sei que demorei... Perdão!!
Eu sempre me desculpo, mas sempre acabo demorando um mês e tanto para trazer capítulo novo. Eu não sou muito boa em criar uma rotina.
Mas enfim...

Eu não consegui a foto de um lago que correspondesse perfeitamente ao que criei em minha mente, mas esse da capa passa perto... Espero que gostem dele tanto quanto eu gostei, porque a realidade superou em muito minha humilde imaginação!!

Esse foi o maior capítulo até agora.
Pessoalmente eu não gostei muito dele. Poderia ter ficado melhor? Poderia, mas eu não consegui ter ideias boas o bastante.
Eu tentarei compensar no próximo que, eu acho (se meu projeto de TCC não for reprovado) que vai sair mais cedo!

Agora vou parar de enrolar...
Boa leitura!

Capítulo 33 - Capítulo trinta e um


Fanfic / Fanfiction Stupid Love - Capítulo trinta e um

            “Qual é o seu problema, garota? Não sabe que o Nathan tem namorada? Como pode ser tão baixa?” Tom praticamente gritava com a garota. Estava enfurecido, e acabava descontando na menina que mal falava suficientemente o inglês para saber que estava levando uma bronca.

            “Calma, Tom...” Jade interveio, “ela nem mesmo está entendendo o que você está dizendo. Só de olhar para ela se nota que o inglês dela não é tão vasto assim.” Tom parecia prestes a arrancar os cabelos. Não devia se importar tanto, afinal, aquele não era um problema dele, era de Nathan, mas ele sabia a situação de Nathan melhor que ninguém.

            Estar numa banda implicava em estar longe da namorada por muito tempo; ficar carente por muito tempo; receber carinho, atenção, e propostas ousadas de fãs bonitas e atraentes. Com o tempo se tornava muito fácil simplesmente resistir e apenas se fazer de desentendido, mas no começo aquilo era difícil.

            “Além disso, não é ela quem merece um sermão.” Jade ainda defendia a garota. Nunca havia visto Tom tão irritado, mas não o deixaria descontar sua raiva naquela garota que nem mesmo conhecia. “Quem tem um relacionamento a manter é o Nathan, não ela. E tem mais, nenhuma garota em sã consciência dispensaria a chance de ter uma noite, ou uma hora que fosse de intimidade com seu ídolo.”

Jade não aprovava a atitude da garota que chorava e se desculpava a sua frente, mas entendia a situação dela. Estava prestes a dizer a garota para ir para casa e esquecer tudo aquilo quando começou a ouvir uma confusão se formando em frente a casa de shows. Sentiu como se uma pedra de gelo descesse por sua espinha quando ouviu o barulho de sirenes se aproximando. Ela não sabia explicar como tinha tanta certeza, mas sabia que algo havia acontecido a sua prima. Correu para a entrada e sentiu suas pernas fraquejarem ao ver Nathan prostrado ao lado de Vee inconsciente e com o corpo numa posição desconfortável. As suas pernas não conseguiam leva-la até sua prima, e foi preciso que Jay a amparasse.

Alguém já havia chamado a ambulância e os policiais, que foram os primeiros a chegar ao local. Tentavam dispersar a multidão quando Jade se aproximou do corpo imóvel de Vee. Ouviu o policial manda-la se afastar já puxando Nathan para longe. “Eu sou prima dela.” Jade se justificou em um alemão impecável e foi deixada ao lado de Vee. Nathan por outro lado lutava para se soltar do policial que o arrastava para longe gritando que era o namorado dela, mas não foi compreendido. Tentou apelar para Jade... Ela o  ajudaria, não é? Eram amigos, e ela sabia o quanto ele amava a prima.

“Jade, por favor, peça a ele para me deixar ficar! Eu preciso estar do lado de Vee...”

“Pedir para você ficar?” Jade levantou o olhar para Nathan. Seus olhos claros estavam vermelhos de raiva e pelas lágrimas que tentava segurar... Não choraria diante ele. “A culpa disso é inteiramente sua, Nathan... Não me peça para te ajudar até eu ter certeza de que a Vee ficará bem!” cuspiu as palavras com um misto de raiva, tristeza e pena. O socorro chegou poucos minutos depois. Jade logo explicou ao paramédico seu parentesco com a vítima e teve permissão para acompanhar Vee até o hospital. Enquanto Vee era colocada na maca, Jade avisou a Jay que iria para o hospital, e que assim que soubesse para onde estavam indo e o quadro de Vee mandava notícias. Jay beijou sua testa , disse que ficaria tudo bem e a deixou embarcar na ambulância que saiu a toda pelas ruas tumultuadas de Berlim.

“Venha, vamos esperar por notícias no hotel, lá você vai poder colocar a cabeça no lugar.” Max foi o único a tentar confortar Nathan, mesmo sabendo que de nada resolveria, naquele momento nada amenizaria o sentimento de culpa se instalara sob o mais novo. Não que os outros não se preocupassem com o garoto visivelmente arrasado diante deles, mas os outros três acreditavam que ele devia arcar com as dores de suas atitudes sozinhos. Se já era um homem para errar, que abraçasse as consequências como um homem.

 

 

*****

 

Tudo que Jade não esperava aquela manhã era terminar a noite em uma sala de espera fria e solitária. O hospital parecia o cenário perfeito para um crime: vazio, silencioso e solitário. Com tantos hospitais em Berlim, porque raios haviam levado Vee para aquele? Apesar do questionamento irracional em sua mente, Jade sabia que aquele era o hospital mais próximo, e a julgar pela pressa com que os paramédicos empurravam a maca pelo corredor, a situação não parecia nada boa.

Depois do que pareceram horas, um médico apareceu para dar notícias. Jade estava aflita, então não se deu ao trabalho de realmente ouvir o nome do médico, apenas absorvia as informações que ele lhe dava. “... algumas escoriações, três costelas e o braço direito estão fraturados. O acidente não foi grave, mas ela precisa de repouso, e não seria bom ter emoções fortes.”

“Ela pode ser transferida para um hospital mais próximo a nossa casa? Creio que seria mais cômodo!” Jade perguntou pedindo a todos os deuses existentes que o médico não fizesse nenhuma objeção.

“Não será necessário. Ela ficara em observação, e pela manhã, se não houver nenhuma complicação durante a noite, ela já poderá ir para casa. Soube que vocês moram em Londres, então só peço que espere uns três dias antes de viajarem. Não seria bom para ela.”

“Claro... Obrigada, doutor!”

Assim que voltou a ficar sozinha naquela sala de espera imensa, Jade deu um suspiro de alívio. Não saberia se seria capaz de contar aos seus pais e seus tios o que havia acontecido com a prima, mas agora isso já não era tão necessário, já que em três dias elas estariam de volta a boa, velha e segura Londres. Antes que se esquecesse, mandou uma mensagem para Jay dizendo que Vee estava fora de perigo e que pela manhã voltaria para casa. Pensava em ir pra casa e voltar pela manhã, mas estava tão cansada que acabou dormindo no sofá da sala de espera mesmo.

 

*****

 

“Onde ela está? Eu preciso vê-la!” Nathan praticamente invadiu o hospital. Sentiu-se tão aliviado com a mensagem que Jade mandou para o namorado na noite anterior que se permitiu colocar a cabeça em ordem antes de ir ao hospital. Ainda era cedo, mas ele queria poder ver Vee antes de embarcar para a França. Havia tentado de todas as formas não viajar com os outros meninos, mas dessa vez o empresário estava irredutível.

“Uma coisa é adiar toda uma turnê por causa de uma doença, ainda que eu não concordasse eu entendia a situação, mas você não vai deixar de comparecer a um compromisso porque pisou na bola e agora está arrependido. Seja homem e assuma suas responsabilidades. Você não é mais um adolescente, Nathan.” A princípio Scooter parecia estar sendo muito duro, mas precisava pensar na carreira dos meninos. Suspirou cansado, e Nathan foi capaz de imaginá-lo revirando os olhos sentado diante da tela do computador. “Garoto, eu sei que está preocupado com ela, mas ela não vai querer falar com você, pelo menos não agora. Faltam apenas duas semanas para essa turnê acabar, dê esse tempo aos dois, e quando voltar a Londres vocês conversam com calma. Mas se precisa mesmo ver ela, eu vou mudar o voo para meio-dia. Se você não estiver naquele avião quando ele decolar, o The Wanted vai se tornar um quarteto, e você oficialmente estará fora.”

Aquelas palavras ainda ecoavam em seus ouvidos quando viu Jade se levantar do sofá e vir em sua direção. “O que está fazendo aqui? Não devia estar a caminho da França agora?”

“Scooter atrasou o voo para que eu pudesse ver a Vee.”

“É uma pena, porque ela já deixou avisado que não queria receber Nathan Sykes...”

 

 

*****

 

Duas semanas... Esse foi o tempo que Vee conseguiu evitar Nathan. Ainda estava chateada com tudo o que havia acontecido, e mesmo quando pensou em deixar todas as frustrações em Berlim e seguir com sua vida, percebeu que não era tão simples assim. Cada vez que se mexia na cama e sentia o desconforto nas costelas se lembrava da traição de Nathan. Cada vez que tentava pegar algo sozinha e o derrubava, lembrava-se que Nathan a havia derrubado da forma mais covarde possível.

Ela não queria ouvir suas explicações, não queria se aproximar dele, pois suspeitava que não teria forças para manda-lo embora de sua vida, mesmo sabendo que aquilo era o mais óbvio a se fazer. Ela não era como Ian que aceitava as traições de Dave simplesmente por amá-lo tanto.

Seu coração se apertou ao pensar no amigo. Agora ele estava se reaproximando dela e de Jade, mas ela não se sentia bem ao lado dos dois, e sempre acabava buscando o silêncio do seu quarto. Embora Dave soubesse que o problema não era com ele, não conseguia evitar sentir-se frustrado. Queria que ela se abrisse com ele, que ela aceitasse seu ombro para chorar e desabafar, mas Vee permanecia fechada.

“Dave, me leva ao lago?” ela pediu em uma manhã em que o sol brilhava fracamente. Estava cansada de ficar ali, e mesmo que não pudesse entrar naquelas águas escuras, sentir-se-ia melhor só de poder admirar a calmaria.

“Claro...” Dave respondeu pegando as chaves.

 

*****

 

“Quer que eu espere no carro?” Dave sabia que aquele era um local especial para Vee e não queria forçar sua presença. Ficaria ao lado dela apenas se essa fosse a vontade da morena.

“Na verdade eu gostaria de ficar sozinha um pouco, se não se importar!” ela falou baixinho, como se estivesse pedindo desculpas.

“Claro...” suspiro. “Posso te buscar daqui duas horas? Vou aproveitar esse tempo para ver o Ian. Estamos tentando acertar as coisas entre a gente...” ele sorriu com tristeza. “Sabe, Vee, eu ainda o amo, mas eu não quero força-lo a abrir mão das coisas por mim.” Dave deu um sorriso triste. “Quem sabe um dia o destino não nos coloque no caminho um do outro de novo?”

“Se vocês se amam, o destino vai coloca-los na vida um do outro de uma forma ou de outra...” ela sorriu com doçura e beijou o rosto do amigo. Há quanto tempo não fazia isso? Há tempo demais visto que Dave corou. “Até daqui duas horas!” ela disse saindo do carro e se sentando a beira do lago molhando a sola dos pés.

Poderiam ter se passado apenas dez minutos quando ouviu um carro se aproximar. Olhou para o celular e constatou que ainda faltavam cerca de vinte minutos para que as duas horas que Dave lhe prometeu acabasse. Continuou sentada esperando que ele se aproximasse, mas se surpreendeu.

“Sabia que a encontraria aqui!” Nathan disse se sentando ao lado de Vee que permaneceu em silêncio encarando o lago tranquilo. “Senti sua falta!”

“Queria dizer o mesmo, mas estou muito ferida para isso...” Vee respondeu olhando para o braço imobilizado. “Por que está aqui?”

“Queria pedir... não, queria implorar seu perdão! Eu não queria ter feito isso com você...” ele tocou uma pequena cicatriz no braço de Vee. A garota fechou os olhos ao sentir um arrepio correr sua pele. Mentalmente se repreendeu por reagir tão positivamente ao toque dele. “Eu não queria ter feito isso com a gente...” falou em um sussurro.

“Nathan, as cicatrizes e os ossos fraturados são o mínimo. Poderiam ter acontecido quando eu fosse atravessar a rua voltando da padaria, ou do supermercado. O que eu não sou capaz de superar é a mágoa, e ela me fere mais do que qualquer outra coisa.” Ela afastou a mão dele do seu braço.

“Podemos tentar de novo. Prometo que não vou errar outra vez, não serei fraco. Só não posso perder você, porque te amo!”

Finalmente Vee decidiu olhar para Nathan. Ele tinha os olhos marejados, mas ela continuava firme, apesar da boca estar seca. Por um longo tempo ela não disse nada, apenas se deixou levar pelo momento. Selou seus lábios nos de Nathan com carinho, mas não aprofundou o beijo, tampouco o deixou fazê-lo. “Eu também te amo, Nathan, mas não vou privá-lo de viver. Você só será jovem uma vez, e inevitavelmente sua fama não será eterna. Aproveite-as...”

“Vee, eu não preciso da minha juventude se eu não puder vivenciá-la ao seu lado. E eu não me importo de ser um anônimo, desde que você me reconheça. Você é a única que me importa, e eu abro mão de qualquer coisa para ter você comigo.”

Convenientemente Dave chegou quando Vee estava prestes a fraquejar em sua decisão. “Espero que seja feliz, Nathan... Eu vou estar torcendo pelo seu sucesso!”

“Vee, se você entrar naquele carro e partir, minha felicidade vai junto com você. Não há chances de eu ser feliz em um mundo onde você não esteja comigo.” Ele soluçava, mas suas lágrimas não fizeram Vee voltar. Ela caminhou até o carro sem olhar nem mesmo uma vez para trás. Apesar de manter a expressão calma e serena, por dentro ela estava destroçada, mas sabia eu o tempo ia curar a ferida recentemente aberta. Bastava ter paciência e saber esperar.


Notas Finais


Hoje eu quero panfletar e agradecer, kkkkk...

Primeiro vou panfletar, kkkkk:
Para quem não sabe, sou ARMY (recém chegada ao fandom), e por isso escrevi uma oneshot... Não entendam mal, eu estava sem ideias para SL, e a inspiração veio num momento meio nada a ver, quando eu voltava do hospital.
Se quiserem ler, vou ficar muito feliz em te ver por lá *-*

My Lovely Dongsaeng: https://spiritfanfics.com/historia/my-lovely-dongsaeng-6817705

Agora o agradecimento:
Sabe, eu acho que ao longo da fanfic muitas pessoas foram deixando de acompanhar. Talvez por que eu demoro séculos para atualizar, e não vale a pena ficar esperando; talvez porque as pessoas, assim como eu, não tenham tanto tempo; provavelmente porque a história não estava atendendo às expectativas, e por isso elas desistiram de acompanhar.
Sinceramente, eu não as culpo. Talvez eu fizesse o mesmo!
Mas, você que me acompanhou até aqui, eu quero agradecer... Obrigada!
Eu sei que é chato esperar por uma atualização que não vem, e eu sei o quão frustrante é quando o autor não dá aquele destino que tanto queremos para a personagem, então eu lhes agradeço duas vezes mais por terem ficado comigo até aqui.
Eu sei que tenho falhado com vocês quando demoro, ou quando posto um capítulo ruim, mas eu prometo que vou me esforçar para melhorar.
Obrigada por estar aqui e por me apoiar!!
Beijos e até o próximo ^3^


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