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História Sua camisa xadrez... - Um perfeito equilíbrio entre o péssimo e o desastroso pt.1


Escrita por: Unicorn_Blue

Notas do Autor


Demorei,mais cheguei...

Capítulo 5 - Um perfeito equilíbrio entre o péssimo e o desastroso pt.1


— É melhor vocês irem pra sala - falou Matthew atrás de mim. Senti que meu coração estava quase saindo pela boca.
— Você não tinha percebido que ele estava atrás de nós?- perguntou Maria se contendo para não rir.
— Não- falei e aos poucos as batidas do meu coração foram voltando ao normal. Ele olhou pra mim e sorriu.
— Eu estava "seguindo" vocês desde estacionamento.
  — Sério? Como eu sou...- percebi que as pessoas ainda nos encaravam.- Acho melhor eu ir...
— Você tem aula de...?
— História.
— Eu acompanho você, fica no caminho da minha aula...
— Droga- falou Maria - Minha aula agora é de Matemática.
— Eu não queria estar na sua pele.- falei rindo.
Continuamos à seguir nosso caminho. E a cada segundo eu tinha que me conter para não beija-lo ali mesmo, do nada. Por que raios ele tinha que ser tão bonito, inteligente... Eu tenho certeza que é esse sorriso... Sem falar da sua coleção de camisas xadrez... Com certeza aquela era a que eu mais gosta...
Ela falou alguma coisa mas eu fiquei apenas com uma cara de retarda de sempre. Depois de alguns segundo me toquei do que estava acontecendo e tentei falar alguma coisa sensata.
— Hã?
— Sua matéria favorita é história, não é?
— Sim, mas como...
— Lise- escutei alguém chamar. Me virei para olhar quem era.
— Gabriel- falei sorrindo.- Aconteceu alguma coisa?
— Não. Eu só queria saber se gostaria de sair comigo hoje.- falou me abraçando.
— Eu adoraria.
— Ela adoraria se não tivesse o que fazer esta noite.- Olhei pra ele sem entender-  Mas como ela tem... Deixa pra próxima.- Gabriel o olhou como se fosse lhe bater a qualquer momento, mas apenas pegou um papel no seu bolso e me entregou.
— Podíamos almoçar juntos- sugeri.
— Claro.- ele beijou meu rosto- Até logo Lise.
— Até- falei sentido que iria desmaiar. Eu estava sonhando.
— O que vocês têm?- perguntou Matthew continuando a andar.
— Nós?- eu ri pensando no que eu e ELE poderíamos ter- Não temos nada
— Vocês já se conheciam?
— Não, ele me deu carona ontem... Ele é filho do Sr. Hawks. Mas... Por que você disse que eu estava ocupada essa noite?
— Por que hoje a noite iremos sair e esteja pronta as 19:30 h.
— O-okay - Ahhhhhhhhh, ele me chamou pra sair. Hoje é oficialmente o dia da minha morte. Matthew Star me chamou pra sair. Eu não posso acreditar. Ele me chamou pra sair.
— Está entregue Senhorita Bridges- ele pegou minha mão e a beijou.
Ele saiu e logo em seguida vi que todos da sala da Sra. Lawrence me encararem. Entrei na sala de cabeça baixa.
As aulas passaram rápido e quando me dei conta já era hora do almoço. Todos estavam comentando que eu estava saindo com Matthew Star, que nós chegamos juntos na escola, que ele foi me deixar na minha sala e me beijou, estava completamente abismada como as pessoas aumentavam as coisas.
— É verdade o que estão falando?- perguntou Gabriel assim que cheguei ao refeitório.
— Não! - Olhei para as pessoas ali, elas tentavam disfarçar, mas eu já tinha percebido que elas estavam olhando pra mim.- As pessoas estão aumentando as coisas. Olha, vamos fazer assim... Conhece o parquinho abandona a uma quadra daqui?
— Sim.
— A gente se encontra lá. Você vai primeiro, depois eu te encontro.
Quando sai do refeitório as presas e acabei esbarrando alguém. Para minha sorte ou azar, eu sabia ao certo dizer o que era aquilo, era Matthew.
— Cuidado aí. Pra onde vai com tanta presa, florzinha.
— Florzinha?- ele estendeu a mão pra me ajudar.
— É, Florzinha. Você tá bem?
— Estou.- falei me encolhendo um pouco sentindo os olhares caírem sobre nós. Gabriel não estava mais ali.
— Tem certeza?- talvez ele não tivesse percebendo as pessoas nos observando, ele já era acostumada com atenção. Mas eu, Anelise Bridges, não era acostumada e não estava gostando nada daquilo.
— Eu só não estou afim de almoçar aqui.- falei tentando sorrir.
— Que tal saímos daqui? Já que pelo que parece seu amigo, lhe deu um bolo...
— Pode ser- eu sabia que Gabriel não havia me dado um bolo, mas eu só queria sair dali.
Ele segurou minha mão e eu fiquei totalmente vermelha. Isso só podia ser um sonho. Um sonho bem louco.
— Tem certeza que está bem?- perguntou quando já estávamos no estacionamento.
— Tenho- falei um pouco menos constrangida.
Eu não podia acreditar. Por que as coisas nunca podiam ser normais pra mim? Por que sempre tinha que ter um perfeito equilíbrio entre o péssimo e o desastroso?



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