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História Sua Presença... - Coração Travesso...


Escrita por: RhinUrsula

Notas do Autor


Olá!!!
Capítulo Novo! Boa Leitura.

Capítulo 2 - Coração Travesso...


Fanfic / Fanfiction Sua Presença... - Coração Travesso...

-O que você está fazendo? - essa voz…

 

 

 

“-Ai meu Deus!” - pensei em pânico no que diria, eu tive até medo de olhar em direção da porta.

-Derramei água na minha cama, pensei em dormir aqui, já que você não vai dormir em casa. - sentei-me na cama. Eu tinha conseguido controlar a voz, mas eu sentia minhas bochechas queimarem. - Esqueceu algo em casa? - eu me senti fascinada, fazia muito tempo que não trocávamos tantas palavras. Confesso que eu sempre fora um boa mentirosa, embora nunca fui de me importar em esconder minhas verdades, mas após o conhecer, a minha maior verdade teve de ser camuflada e mascarada.

Ele desviou seus olhos de mim, percebi que minha camisola era curta e aberta demais, mas mesmo assim, não foi o suficiente para prender-lhe o olhar.

-Não. Apenas mudei de ideia. Vá dormir no quarto do pai e da mãe se não podes dormir em sua cama. - desde quando ele soluciona meus problemas?

-Está bem. - em um pulo desci de sua cama. Deixei-o sozinho por um tempo, pois sabia que era o que ele queria… distância de mim. Assisti um pouco de televisão na sala e quando voltei ao quarto, apenas a luz do abajur estava acesa, me aproximei do beliche, antes de deitar na cama, parei para observá-lo dormir. Ele havia crescido tanto, seu corpo se tornara de um homem, ombros largos, me ultrapassara bastante em altura, inclusive sua voz me causava arrepios, mesmo eu ouvindo-a muito pouco.

Seu rosto sempre fora lindo, mas mesmo vendo-o todos os dias eu não conseguia deixar de o admirar. Dormindo era mais lindo ainda. Ele estava virado de lado em minha direção, dormia sobre o braço direito e o esquerdo pousava sobre o lado do colchão vazio, era como se me chamasse para ocupar aquele espaço.

-Te amo!!! -sussurrei. De repente ele se mexeu, cai imediatamente em minha cama, nunca deitei tão rápido. Meu coração parecia que ia explodir. Engoli em seco e percebi que fora apenas um movimento do sono. Acomodei-me de barriga para cima, eu podia ver o fundo do colchão dele, joguei as cobertas para os meus pés, eu estava com calor, e quando meus olhos começaram a cair, ouvi movimentos bruscos e antes que eu me desse conta, Sasuke estava sobre meu corpo, na minha cama.

-Por quanto tempo você pensa em continuar com isso? - ele olhava fixamente em meus olhos, eu via-os mesmo com a luz baixa.

-Merda! Você me assustou… -respirei fundo, ele era pesado e quente, suas pernas enlaçavam as minhas e o sentia inteiro sobre mim. -Que brincadeira é essa? - eu disse irritadiça. Na verdade, eu não conseguia entender o que estava passando em sua cabeça.

-Todas as noites é a mesma coisa, fica me encarando e depois diz que me ama… Você é louca?! - ele riu.

A risada e suas palavras me feriram de uma forma que eu não estava preparada, senti tremer o canto de minha boca, eu teria de fazer um grande esforço para controlar minhas emoções. Em anos não via seu lado idiota.

-Onde quer chegar? Nunca disse que amava você. Digo, eu estava falando comigo mesma.

-Isso faz de você louca. - ele desfez seu sorriso. - Se não era pra mim, pra quem era esse “te amo”?

-Bem,… é que eu sempre penso nele antes de dormir… No senpai. - menti, eu desviei seu olhar, mas notei que ele fechou mais a cara.

-Que senpai? - ele se sustentava sobre seus braços, cada um de um lado de minha cabeça, seus cabelos negros quase tocavam meu rosto.

-Bem… o Senpai… - eu tinha que pensar rápido. -Neji.

-Neji… Tsc… - ele riu de novo e fechou novamente a expressão. - E o Neji faz isso com você?

Sasuke apertou uma de suas perna no meio das minhas, o topo de sua coxa pressionou minha vagina. Minhas mãos que antes estavam imóveis ao lado de meu corpo, agora seguravam seu peito, tentando afastá-lo.

-Isso não tem graça. - rosnei, mas, mesmo eu tentando afastá-lo, sua força era maior que a minha.

O moreno afastou meus cabelos dos olhos e sorriu. Com a mesma mão segurou meu queixo, devagar, se aproximou e me beijou. Um beijo firme, quente e invasor. Sasuke me tomou a boca da forma que eu nunca imaginei que faria.

-Você se tornou uma mulher linda. - ele falou roçando sua boca na minha. -Não tem como eu esconder mais.

-Esconder o quê? - eu precisava ouvir com todas as letras.

-O mesmo que você vem tentando esconder durante estes três anos. - um sorriso largo se abriu e ele se deixou cair sobre meu corpo e eu pude sentir seu cheiro diretamente de seu pescoço, de sua pele, de seu cabelo. Naquele momento eu provei da felicidade plena, eu poderia morrer tranquila, ali, no seu abraço. Ele se deitou ao meu lado e um tocando o rosto do outro, nos encarávamos.

-Por que você está fazendo isso? - a ficha ainda não havia caido. - Você disse que me odiava.

-Eu nunca disse que te odiava, eu disse que não gostava de você e quem disse isso foi o moleque que eu era. Eu pensei que com o tempo você esqueceria as merdas de limites que impomos.

-Você nunca deu sequer um sinal de que gostava de mim. - eu ri constrangida.

-E perder a chance de ver você me observando o tempo todo e bisbilhotando minhas coisas escondida??? Jamais. - ele me puxou pela cintura. - Mas agora, eu quero o que é meu.

Eu estava amando tudo aquilo, mas a minha mente perversa, por mais que meu sonho estivesse se realizando, detectava algo de estranho naquilo tudo.

“-Por que assim de repente?” -pensei. “-Por que só agora? Depois de tanta indiferença?”- meus pensamentos não condiziam com a minha pele, com meus desejos e muito menos com o meu coração. Algo não estava certo.

-Como assim “ o que é meu”? - tentei afastar a sensação de que algo estava errado.

-Você.

-Eu?

-Você inteira me pertence… Desde o dia que te coloquei contra aquela parede. - ele maneou a cabeça em direção a porta. -Quero sentir o seu cheiro, seu toque. Quero você. - ele mal acabou sua fala e já me trouxe para junto de si.

Eu não posso dizer que não senti sua ereção, pois a senti, com certeza. Já estava familiarizada com esta sensação, já que tive alguns amassos com o senpai, mas nunca passei desse “sentir”; agora deitada em uma cama, com o cara que eu amo, me batera certo medo de avançar.

-Muito rápido. - resmunguei entre seus beijos.

-Não posso mais parar. - nisso, ele levou suas duas mãos em direção as minhas coxas, subindo por debaixo da minha camisola, me apalpando firmemente, até chegar a bunda, me puxando contra si, era impossível para mim esconder a excitação a cada pressão contra seu pênis. - Eu sei que você tem me esperado.

-Melhor não. - busquei seu olhar.

Sasuke beijava meu pescoço e quando pensei que tiraria suas mãos da minha bunda, ele as levou à minha calcinha e a puxou para baixo, eu tremi.

-Espera, espera. - mas ele me tomou em seus lábios e antes que eu me desse conta ele já a havia arrancado de mim. Seus beijos se intensificaram, suas mãos apalpavam meus seios sobre a camisola, e seu quadril se movimentava sobre o meu. Eu não podia negar que eu estava gostando ou que a cada minuto eu segurava um gemido.

O moreno deitou-se ao meu lado em um pulo e percebi que ele retirava sua calça do pijama juntamente com a cueca, me revelando a parte de seu corpo que eu nunca vira, me espantei com a visão, com a ideia de que aquilo estaria dentro de mim.

Ele voltou para cima de mim, mas agora entre as minhas pernas. Minha respiração acelerou, ele levou sua mão até minha vagina e fez coisas que nem sei descrever, coisas que me fizeram arquear e prender a respiração por alguns instantes, finalmente ele trouxe seu pênis até ela, e devagar o precionou em minha entrada.

-Relaxa, você vai gostar. - não sei se ele percebeu minha cara de desconforto, mas também não posso dizer que ele não fora gentil.

Após alguns instantes, percebi que seu membro já havia penetrado por inteiro, então ele iniciara devagar um movimento de vai e vem sobre mim, ele segurava minhas pernas em volta de si, mordia seus lábios e olhava para seus próprios movimentos.

-Você é muito gostosa. - disse, logo ele ergueu minha camisola na altura dos meus seios. - Sério… Você é deliciosa. - eu tinha meus olhos semiabertos, a dor diminuíra, mas a ardência permanecia. Era excitante demais vê-lo e sentí-lo se movimentar sobre o meu corpo, eu o ouvia e me ouvia gemer, o prazer começou a extasiar meu corpo. Não demorou pra ele arrancar minha camisola, por minha cabeça, mesmo sem cessar seus movimentos, suas mãos foram ao meu peito, logo sua boca buscou meus mamilos, era incrível o prazer que ele me apresentou.

-Eu sabia que você ia gostar. - sussurrou no meu ouvido. Ele parou por um instante e me fez virar de bruços, me penetrou após abrir minhas pernas e encaixar-se em meu quadril, eu mordi o lábio pela ardência e o prazer, eu ouvia seu quadril bater no meu, também ri da sua preocupação em evitar bater a cabeça na cama acima de nós. De repente ele sacou seu pênis, então senti um líquido viscoso e morno jorrar em minhas costas.

-Quase não consegui gozar fora.- ele deitou ao meu lado, buscando sua cueca, quando a encontrou, usou-a para limpar minhas costas. - Desculpe por isso, você deve ter achado nojento.

Me mantive em silêncio, eu sabia o que havia acontecido, mas não estava habituada o bastante para saber o que estava ou não dentro do aceitável; mais uma vez pensei na possibilidade de fazer, ao menos, uma amiga para poder falar abertamente sobre sexo, embora, teoricamente eu soubesse tudo.

Mais uma vez as coisas me soaram estranhas, ele parecia muito a vontade comigo, era como se namorássemos há tempos, ou que eramos muito próximos, quando na verdade, só nos olhávamos a distância. O martelo continuava a bater na minha cabeça, tantas oportunidades de ele ser gentil comigo… tantas chances teve de deixar pistas de que nossos limites definidos não importavam mais… Não havia lógica. Não é como se eu tenha dado brecha, mas eu, por vezes, tentei iniciar conversas, mas sempre obtive apenas o silêncio como resposta.

Uma ponta de arrependimento passou pelo meu corpo. Não é que eu valorizasse a virgindade, até porque, uma hora ou outra, ela seria levada de mim, mas a questão é que o cara que eu conheço não é esse. O cara que eu conheço é direto em suas palavras, discreto com seus sentimentos e quando se tratava de mim… Frio.

-Eu ainda estou confusa. -virei-me na cama, puxei o cobertor que havia caido no chão, cobri-me.

-Nem me fale, não acredito que transamos.

-Desde quando você é tão gentil? - não consegui conter um sorriso amarelo.

-Eu sempre fui gentil, você que não soube ver.

Ele estava nu, e não parecia preocupado com isso. O cara que sequer ficava sem camisa em casa, no verão, perdeu a vergonha. No fim, acho que ele estava certo, eu não o observei direito. Era como se o Sasuke que estava ali ao meu lado estivesse interpretando um papel.

E por mais paranoica que eu pudesse parecer, não pude evitar, fingi adormecer alguns minutos depois. Mal eu havia fechado os olhos, ele se mexeu, percebi ele me observar de perto, logo ele saiu da cama, fazendo o possível pra não fazer barulho. Pegou o próprio celular de baixo de seu travesseiro e escreveu, o que me pareceu, uma mensagem. Percebi que ele abafou sua risada, fechei os olhos de novo quando o percebi voltar-se para mim… Um flash. Ele tirou uma foto minha. Jogou seu celular na cama de cima e abaixou-se em minha direção, seus braços passaram por cima de mim e puxaram sua calça. Sasuke a vestiu.

-Hora de comer. - falou pra si, saiu do quarto.

 

Sakura POV's Off

 

 

Neji Pov's On

 

Sasuke era meu primo mais próximo, sua mãe era irmã da minha, e mesmo eu sendo um ano mais novo, ele me tratava como igual. Me aconselhava e me ensinava a ser um homem, já que perdi meu pai muito cedo. Já ele, passava muito tempo na minha casa, por ter perdido sua mãe muito cedo, logo após minha perda, e também; por não se acostumar a sua nova madrasta e a filha dela. Ele as odiava, mas fingia não se importar para não desagradar o Tio Fugako.

Eu nunca gostei ou desgostei demais de nada em particular na minha vida, mas houve algo na escola que me chamou a atenção, e esta era uma pessoa odiosa. Aquela menina sempre andava sozinha, mesmo sendo de uma beleza de destaque, não posso negar. Sequer olhava para os lados, era famosa, ao menos, entre os meninos; sempre havia algum deles se confessando ou a chamando para sair, ela nunca se recusou a ouvir o que eles tinham a dizer, porém, não significa que ela os respeitava, ela variava suas reações, hora ela ria, hora ela simplesmente virava as costas sem dizer uma palavra; certa vez a vi vomitar enquanto um rapaz dizia que a amava, a vi rir quando o garoto virou as costas cabisbaixo.

Talvez, por eu a ver como uma pessoa horrível, eu senti a necessidade de tentar entender suas razões para ser daquele jeito. Quando me dei conta, eu a buscava por todos os lugares que eu ia. Queria saber sobre sua vida, se tinha um namorado, quem eram seus amigos, ou o que fazia quando não estava estudando… Eu estava curioso.

 

 

 


Notas Finais


Gente, eu sei que demorei, mas como a maioria daqui já lê meus outros trabalhos, sabem que costumo ser pontual e quando não o sou é porque algo aconteceu... Enfim. Deixem seus comentários. Beijos


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