Pov Namjoon
Eu tô sonhando ou ele falou Namjoon? É sério isso? Não é um sonho?
-Vai ficar aí parado com essa cara mesmo? -ele fala me fazendo voltar a realidade.
-C-como você...
-Como eu sei? -me interrompe. -Foi uma suposição.
- E porquê não me bateu? Ou gritou por eu ter me aproximado... Ou... Sei lá. -vou até ele nervoso.
-Não sei. É o que eu deveria fazer, mas não fiz.
-Como soube?
-Já disse, foi uma suposição.
-Baseado em que?
-Em um sonho. -fala.
-Sonho? -pergunto.
-Sim. Eu sonhei que alguém falava que estava apaixonado por mim, que não era para mim deixar ele... -fala com suas bochechas criando uma tonalidade avermelhada. -E ele cantou pra mim. Não sei porquê, mas você foi a primeira pessoa que veio na minha cabeça. Isso foi realmente um sonho, ou foi real?
-Pensei que não estivesse ouvido. -falo olhando para baixo.
-As flores...
-Sim, fui eu também.
-Obrigado. -fala e eu sorrio.
-Por nada. Você... Ainda está bravo comigo?
-Não sei. Eu deveria estar, mas acho que não estou.
-Que bom. Não quero que fique bravo comigo.
-Namjoon... -olho para si. -Deixa eu ver seu rosto. Tira essa máscara e esse capuz.
-Tudo bem.
Antes que pudesse tirar a minha mascara, alguém bate na porta e em seguida entra. Era o meu pai.
-Namjoon venha até aqui. -fala da porta.
-Já vai, só um minuto.
-Eu mandei vir agora! -pega pelo meu braço e me tira do quarto me levando até a sua sala.
-O que foi? Precisava de tudo isso?
-Eu vou fazer uma pergunta e nem ouse mentir 'pra mim. -fala sério e autoritário.
-Faça.
-Você... -respira fundo. -Você é gay?
-Como soube? -falo surpreso e assustado. Sei que meu pai é muito rigoroso e sem sombra de duvidas não me apoiaria.
-Eu sabia. -me da um tapa no rosto e faz o mesmo virar pelo impacto. -Eu não te criei assim! -grita, mas logo abaixa o tom de voz ao lembrar-se de que estava em um hospital. -Era sobre você que o Seokjin estava se referindo?
-Sobre o que?
-Que você está apaixonado por ele.
-Sim. -respondo firme.
-Olha seu... -levanta a mão para me bater novamente, mas para e respira fundo. -Você vai se afastar dele.
-O que?
Ele não responde, apenas pega seu telefone e chama um segurança do hospital. Logo o segurança chega.
-Tá vendo esse menino? -pergunta ao segurança que logo assente afirmando. -Eu não quero mais que ele venha até esse hospital até a próxima semana. Entendido? Se ele tentar entrar, impeça-o.
-Entendido. -o segurança fala.
-Você não pode fazer isso. -falo com raiva.
-Posso e vou. E se você continuar com isso eu mudo de casa. É tudo pelo seu bem, meu filho.
-Não! É tudo pelo seu bem e pelo seu egoísmo. Eu tenho vergonha de você e se ela estivesse viva também teria. -sou acertado por outro tapa.
-Nunca mais fale assim comigo. Agora saia!
Assim faço. Saio da sua sala e do hospital. Queria ir até o Jin, mas o segurança não permitiu.
Eu sabia que o meu pai não me apoiaria, mas me bater? Eu só queria que ele fosse compreensivo e amoroso. Queria que ele fosse um pai de verdade. Mas agora que se foda! Ele não vai me apoiar, mas eu não preciso dele. Eu vou lutar pelo que eu quero sozinho. Vou lutar pelo meu sonho de ser rapper e vou lutar pelo Jin.
Fiquei tão feliz por poder falar pessoalmente com o Jin. Ele ouvia o que eu falava. Ele me viu e não ficou com medo ou me mandou embora. Estava tudo indo tão bem. Eu falei que o veria amanhã, mas não vou poder vê-lo. Só espero que ele não pense que eu o abandonei.
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