História Sua voz - Namjin - Você por inteiro

Pensei não ter ouvido direito. Jin realmente havia proferido tais palavras? Eu estava em um misto de surpresa e felicidade. 

-Você tem certeza disso? -foi só o que consegui dizer. 

-Tenho. 

-Jinnie, nós não temos Lubrificante e nem preservativo. Eu não quero te machucar. 

-Você não vai. Eu sei das consequências e eu quero. -não esperei para tomar seus lábios para mim. Não vou mentir que pensei muito nisso nesses últimos dias. As vezes nos beijavamos com mais fervor resultando em um probleminha lá embaixo, mas eu parava porque sabia que Jin ainda não estava preparado. 

Como é a primeira vez, irei ir com calma sem deixar de ser prazeroso para ambos, mas principalmente para ele. 

Meus lábios se arrastavam pela pele macia do seu pescoso. Jin arfou quando deixei um chupão em seu pescoço lambendo-o em seguida. Todos aqueles panos estavam me incomodando, e percebi estar incomodando Jin também, já que ele passava suas mãos por dentro da minha camisa até pegar na barra e puxar para cima me ajudando a me livrar da peça. Voltei a beijar seus lábios enquanto Jin passava suas mãos pelo meu abdômen. Naquela altura eu já estava com uma baita ereção e Jin também. 

Em um impulso retirei sua camisa revelando seu abdômen lisinho e pálido. Passei minha mão pelo seu mamilo esquerdo enquanto levava minha boca até o outro que já estava enrijecido. Passeava com a minha língua fazendo movimentos circulares e vez ou outra chupando-o. 

-Namjoon... Ah... -Jin segurava em meus cabelos com força, vez ou outra puxando-os. 

Levei minha mão até o cós da sua calça sem parar de estimulá-lo com a boca. Logo já estava livre da peça, assim como eu que tratei de me livrar do jeans que já estava ficando desconfortável devido ao volume que se formava. 

Jin puxou meus cabelos me levando de encontro ao seus lábios. 

-Ah... N-nam... Ahh... -reaguiu a fricção gostosa que nossos membros fizeram ao se tocarem mesmo ainda estando cobertos. 

Fiquei durante um tempo movimentando meu quadriu contra o seu simulando penetrações enquanto voltava a dar atenção ao seus mamilos. Jin arfava e gemia. No começo eram gemidos baixos e tímidos, mas agora já eram gemidos mais altos e pedidos por mais. 

Resolvi não prolongar as preliminares. Dei um selar em sua boca e segui um trilho de beijos até seu umbigo. Passei a beijar sua coxa deixando uma leve mordida alí, logo passei a beijar sua virilha até o seu membro. Peguei em ambos os lados do tecido e comecei a abaixa-lo sem pressa. Me livrei de sua box revelando o membro tão duro quanto o meu. Envolvi minha mão em seu falo Sentindo-o pulsar. Comecei a movimentar a minha mãos de vagar, fazendo uma lenta masturbação. Não queria que Jin gozasse logo no início. 

-Nam... Ah... Mais rápido. -não atendi ao seu pedido. Parei de estímula-lo e abaixei a minha box, que logo se encontrava no chão junto com o resto das nossas roupas. Quando voltei a olhar Jin ele olhava para o lado com as bochechas coradas. 

-Ei, o que foi? -peguei em seu rosto o virando para mim. Jin mordeu o lábio inferior e olhou envergonhado para o meu membro. Dei uma risada leve. -Não precisa sentir vergonha, OK? Eu sou seu Jin, só seu. -peguei em sua mão e levei calmamente em direção ao meu falo. De início ele ainda estava acanhado, mas logo deixou a timidez de lado. 

Jin apertou levemente meu membro me fazendo suspirar de prazer. 

-Jin ah... -começou a me estimular como eu havia feito nele a momentos atrás. Já sentia meu pré gozo sendo liberado só com o seu toque que ficava cada vez mais rápido.  

Levei dois dedos até a boca de Seokjin, ele começou a chupa-los entendendo o que eu queria. Jin podia ser virgem, mas não era nem um pouco inocente, pelo menos não na cama. O jeito que ele chupava e lambia meus dedos sem desviar os olhos dos meus já era o suficiente para me fazer ter um orgamo sem precisar de mais toques. 

Tirei meus dedos de sua boca e levei em sua entrada logo penetrando um deles. Jin se remexeu aparentemente desconfortável, mas nada disse. Logo inseri o outro. Jin segurou meus braços com as duas mãos. Voltei minha atenção para sua boca enquanto começava a movimentar meus dedos de vagar preparando-o. Quando vi que ele já estava mais acostumado resolvi aumentar o ritmo dos movimentos.  

-Ahh... -seus gemidos eram as coisas mais gostosas e excitantes de se ouvir. Jin movia seu quadriu indo de encontro aos meus dedos, mas aquilo não se prolongou. Eu ansiava em telo totalmente para mim, em estar dentro dele, e sentia que iria surtar se não fizesse isso naquele momento. Retirei meus dedos de dentro dele e o beijei doce e calmamente. 

-Você está pronto, meu amor? -ele assentiu. Sorri e voltei a beijá-lo no mesmo momento em que encaixei meu membro em sua entrada e o invadia de vagar. Quando a metade de meu membro estava dentro de si, eu parei para que ele se acostumasse com o volume. O meu querer era de invadi-lo de uma vez, mas eu não sou um monstro e sei que ele sente dor. Jin apertava meus ombros enquanto tinha seus olhos fexados com força e a boca semiaberta com a respiração descompassada. Quando suas mãos deixaram de fazer tanta força em meus ombros eu o invadi por completo sentindo seu interior apertado esmagar meu membro me fazendo gemer alto e arrastado. 

-Jin ahhh.... Droga... Como pode ser tão gostoso ahh..

-Namjoonnie...

Ambos gemiamos alto sem nos preocupar se alguém ouviria ou não. Os gemidos ficavam cada vez mais alto a medida em que minhas estocadas se tornavam mais rápidas e profundas. Minhas costas eram maltratadas pelas unhas curtas de Jin, assim como as minhas maltratavam sua bunda e coxas. Nos beijavamos -ou pelo menos tentávamos já que nossas línguas não permanecia na boca um do outro por conta do movimento de nossos corpos e da cama. 

Jin logo passou a atacar meu pescoço mordendo o mesmo e deixando chupôes enquanto maltratava meus cabelos. Peguei em seu membro antes esquecido e comecei a fazer uma masturbação no mesmo ritmo que minhas investidas fazendo Jin tombar a cabeça para traz e gemer arrastado, não tardando para atingir seu ápice gritando de prazer enquanto sujava seu abdômen e minha mão com seu sêmen. 

Não foram precisas mais que cinco investidas profundas para que eu também gozasse. Um orgasmo maravilhoso, o melhor que já tive, devo resaltar. 

Juntei meus lábios com os de Seokjin e iniciei um beijo mesmo ambos estando com a respiração acelerada. 

-Eu te amo. -disse baixo, quase em sussurro. 

-Eu também. -respondeu sorrindo em seguida. -Acho que precisamos dar um jeito em tudo antes que a minha mãe volte. 

-Acho uma boa ideia, se não serei capado. 

-Não duvido nada. -rimos. -Vai lá tomar um banho que eu vou trocar os lençóis. -Jin disse sentando na cama logo resmungando desconfortável. 

-'Tá doendo? Eu fui muito bruto? Desculpa, não queria ter te machucado. -disse preocupado. 

-Relaxa Nam, eu vou sobreviver. -riu me fazendo sorrir aliviado. 

-Você... Gostou? 

-Claro. 

-Mesmo?

-Gostei a ponto de querer repetir, mas hoje não, por favor. -o acompanhei na risada. Se aproximou deixando um selar em meus lábios. -Não se preocupe Nam, foi maravilhoso. Agora vamos arrumar isso. 

-Vai lá tomar banho que eu cuido daqui. -ele assentiu indo até o banheiro enquanto eu arrumava o quarto com um sorriso no rosto. 

...

Ambos já estávamos de banho tomado e devidamente vestidos deitados na cama forrada com lençóis limpos. Jin estava deitado com a cabeça em meu peito e com uma perna sobre as minhas enquanto recebia carinho em seus cabelos. 

-Obrigado. -disse ele interrompendo o silêncio. 

-Pelo quê? 

-Por ser carinhoso, por me amar, por cuidar de mim. 

-O certo seria eu lhe agradecer por você me deixar ser carinhoso contigo, por permitir que eu o ame e cuide de ti. Eu deveria e sou grato por isso. 

'Tá vendo, é por isso que te amo. 

-Ué. Não era por causa das minhas covinhas? -disse brincalhão. 

-Não, é por você completo. -beijei o topo da sua cabeça e sorri. -Boa noite, Nam. 

-Boa noite, amor. 

E assim dormimos agarradinhos depois de fazermos amor. Foi a partir dali que a minha certeza de que ele é o homem da minha vida aumentou. Não apenas pelo sexo, mas pela intimidade e confiança que adquirimos. Pelo amor que só aumentou.