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História Suaves memórias - O inicio de uma longa jornada- parte 1


Escrita por: AkiraShirayuki

Notas do Autor


Olá leitores!!! Finalmente um capitulo que não demorou um mês para chegar hein kkkk digamos que a criatividade cooperando comigo ah. Bem desejo uma boa leitura e espero que gostem :3
Se tiverem duvidas ou criticas podem falar :)

Capítulo 6 - O inicio de uma longa jornada- parte 1


Fanfic / Fanfiction Suaves memórias - O inicio de uma longa jornada- parte 1

- Solte essa garota... miserável... – uma voz feminina se manifestou, fria e imponente. Usava um manto que com seu capuz cobria-lhe a metade da face, calçava um par de botas de couro negro e uma calça da mesma cor. O homem olhou de soslaio para a mulher que se encntrava de pé e lançou lhe um sorriso cínico, como se ela pudesse fazer algum contra ele, mesmo estando levemente alterado pelo álcool.

- ora e o que a senhorita fará se eu não a soltar? Hum? Vai me espancar com seu novelo de lã, imprestável, ahah... – disse sarcasticamente.

A mulher soltou um riso nasal, admirando a tolice do homem moreno à sua frente, ainda segurando os braços da menina, cujo a observou discretamente, de modo que a criança não percebesse.

- Haa. – suspirou – Parece que terei que usar a boa e velha força bruta, não estava disposta a sujar minhas mãos contigo, mas vejo que minhas palavras são alheias aos seus ouvidos, ai ai...

O homem não teve tempo de refletir ou ridicularizar das palavras proferidas pela mulher, pois numa velocidade espantosa seu rosto fora atingido um soco te força descomunal, o que lhe custou um dente e um lábio cortado, logo em seguida recebeu um chute no estomago, seguido de uma cotovelada e uma joelhada no queixo. A desconhecida agarrou-lhe pela camisa marrom escura e ergueu-o para que olhasse diretamente para ela.

- Qual é o seu nome? – perguntou friamente, o que fez o homem estremecer, impossibilitando uma resposta imediata – Não vou repetir, qual é o seu nome?

- F-Fagner, meu nome é Fagner... – sua voz tremia devido á série de golpes e a sensação de medo que era transmitida pela desconhecida.

- Seu nome é tão desprezível, combina contigo ahah. Vamos logo dar um fim nisso...

- E-espere o que vai fazer... agr... sua... – Fagner não conseguir terminar a frase, pois a desconhecida tirou uma adaga e rasgou-lhe o peito arrancando o coração do homem. Scatha observava toda a cena apática, a mesma tinha feito algo pior á dois dias atrás, então não se espantou com a morte daquele medíocre, mas ficou impressionada com a velocidade com eu agira a mulher, sua agilidade e destreza eram excepcionais. Mesmo que Fagner tivesse desvencilhado dos golpes dela, a mesma o derrotaria sem o menor esforço, quando por fim estava morto, a mulher guardou a adaga e agachou- se para encarar a garota, cujo o rosto jazia úmido pelas lágrimas que caíram antes da mesma aparecer. Tirou o capuz, revelando suas belos cabelos escarlate ondulados e um par de olhos azuis celestes que jaziam em um lindo rosto pálido coberto com sardas imperceptíveis. Seu olhar era profundo, como se pudesse ler a sua mente e reconfortar sua alma, ao mesmo tempo que se tornava sombrio e cheio de um frio ódio. Após alguns minutos de silêncio, a ruiva manifestou-se:

- Está tudo bem agora, não se preocupe esse miserável não te fará mal algum. Qual o seu nome pequena? – sua voz era doce e suave quando se dirigiu para a garota. Scatha olhou desconfiada para a mulher, mas acabou por ceder, afinal ela tinha impedido aquele homem de machuca-la.

- Scatha... meu nome é Scatha... obrigada – aquilo saiu quase como um sussurro mas a mulher conseguiu ouvir e espantou-se mentalmente pelo nome da garota, como se já o tivesse ouvido em algum lugar.

- Meu é Morrigan, onde estão os seus pais? – questionou a ruiva.

- Morreram à 1 anos atrás – uma lágrima solitária escorreu, ao relembrar tal acontecimento.

Morrigan olho para o estado da criança, estava magra, sujo de sangue e fedia devido aos maus cuidados, queria saber o que aconteceu com Scatha, sentia uma estranha curiosidade sobre a garota como se algo lhe fosse familiar. Observou que a garota usava apena um vestido esfarrapado que provavelmente não havia sido trocado.

- Venha – a ruiva estendeu a mão para que a menina pudesse levantar – não precisa ter medo, vou leva-la para a minha casa e cuidar de você – disse com um sorriso meigo no rosto, o que faz com que Scatha aceitasse e confiasse nas palavras daquela mulher.

- Está bem – então Scatha segurou sua mão, seu toque era terno e quente, mesmo com a presença de alguns calos mas mãos, após se levantar, Morrigan desfez o aperto e enlaçou seu braço sobre os ombros da menina para que ela ficasse o mais próximo possível dela, afim de evitar que alguém chegasse perto de Scatha. A mesma sentiu-se segura com aquele ato, a princípio ficou estática com aquilo, mas depois agarrou-se suavemente as vestes da ruiva no intuito de não solta-la até que chegassem à casa dela.

Saíram do beco onde estavam e prosseguiram pelas ruas da vila que não estavam mais tão movimentadas, como quando Scatha tinha chegado. A menina não largava por nada a ruiva, que por sua vez também não tinha intenção alguma de solta-la até que estivesse totalmente segura em sua residência. Andaram por mais alguns minutos, cada uma perdida em seus pensamentos, Morrigan viu que a menina estava cansada, portanto, pegou-a no colo e espantou-se pela leveza da mesma, sentiu pena dela e concluiu que logo que chegassem na residência descobriria o que acontecera com Scatha, mas primeiro cuidaria da mesma.

Não durou muito para estarem na moradia da ruiva, o local era isolado, não possuía movimentação nenhuma, o que deixou a menina assustada, ao notar isso Morrigan olhou nos orbes verdes de Scatha, a menina tinha um olhar misterioso e penetrante o que dava arrepios a qualquer um que olhasse em seus olhos, era como se plantasse o semente do medo na alma de quem os encarasse, a ruiva sorriu para encoraja-la e a menina prossegui. Entraram no estabelecimento, era uma casa simples com uma cozinha, uma sala e dois cômodos, Morrigan pediu para que a menina sentasse em uma das cadeiras da sala, enquanto preparava a água para banhar a garota, procurou algo que pudesse servir como roupa temporária para ela, pois na manhã seguinte iria imediatamente comprar vestes para Scatha. Separou uma camisa marrom que pouco usava, certificou-se de que podia livrar a menina do frio e se estava em condições de uso. Quando viu que a água estava perfeitamente aquecida, chamou a menina, a mesma veio que qualquer objeção, como estava ferida, a ruiva ajudou-lhe a retirar a única peça de roupa que cobria o frágil corpo daquela criança e colocou-a dentro de uma pequena banheira que tinha. Lavou os longos cabelos negros massageando suavemente cada fio, assim com o resto de seu corpo que agora estava livre de sangue e da sujeira de antes, secou-a e tratou de seus ferimentos e notou na pequena cicatriz que transpassava a sobrancelha direita o que causara uma pequena falha, quando terminou vestiu-lhe a camisa marrom que lhe ia até os joelhos. Após isso alimentou-a e deu-lhe de beber, menina comeu com ferocidade, pois não se lembrara a última vez que tivera uma refeição, Morrigan achou aquilo engraçado, mas conteve o riso esperou a criança terminar a refeição observando-a detalhadamente,

Nunca tinha visto olhos como aqueles, tão misteriosos e calculistas, nunca havia presenciado a atitude apática de uma criança perante um assassinato, a menina estivera indiferente à situação. Isso lhe fez querer saber mais sobre a garota de cabelos negros, então ao notar que a mesma tinha terminado de se alimentar, dirigiram-se para a sala onde se sentaram, Morrigan encarou Scatha e perguntou-lhe:

- Scatha, agora que você está melhor, quero perguntar-te algumas coisas posso? – A menina assentiu.

- Tudo bem, o que aconteceu antes daquele homem aparecer, tu me disseste que os seus pais morreram, então com quem ficastes ao longo deste tempo e por quê chegas-te desse jeito?...



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