— Vampira? Você? — Laito ri debochado, não acreditando.
Kelly não estava nenhum pouco interessada em explicar, ainda mais após o ruivo dizer que ela não tinha cheiro de vampiro. Por fim a garota apenas abriu sua boca, assim mostrando suas presas.
— Então é verdade? — Laito estava se perguntando o motivo de seu pai ter lhes mandando uma noiva vampira. — Vamos para a sala.
A garota concordou e os dois no minuto seguinte estavam no local, junto de todos os outros moradores. Laito sem enrolação, contou aos irmãos que Kelly era uma vampira, o que fez com que ela fosse o foco do olhar de todos.
— Bem que ela tem um cheiro diferente, não é Teddy? — Kanato comentou segurando seu urso fortemente.
Não sei o motivo de estarem tão surpresos, era só ter olhado minhas presas. — Kelly deu de ombros.
— Então ela vai nos morder? — Shu perguntou desinteressado.
— Pelo menos ela não ficará desmaiando, como as demais noivas que já passaram por aqui. — Reiji afirmou encarando Yui.
— Por que sinto que isso foi uma indireta pra mim? — A Komori perguntou.
— Talvez seja porque é uma indireta, Chichinashi. — Ayato afirmou com a mão em sua própria testa. — De qualquer forma, Reiji tem razão. Ela não dará trabalho como a Chichinashi aqui.
— Eu não dei trabalho! E não importa mas, afinal agora sou uma vampira. — Yui disse meio chateada.
— Espera, então apenas eu fiquei surpreso? — Laito indagou.
— Chega desse assunto. — Reiji se pronunciou, ignorando totalmente a pergunta de seu irmão. — Já é hora do jantar.
Todos se teletransportaram para a sala de jantar. Após os irmãos e Yui se sentarem, Kelly se viu com duas opções. Se acomodar ao lado de Laito ou ao lado de Subaru. Pensou por alguns segundos e escolheu a segunda opção.
— Se querem saber, eu não sou presa fácil. Façam algo que eu não goste e iram ver como a vingança pode ser dura. — Kelly avisou.
Shu deu uma leve risada, como se estivesse debochando, e esse ato deixou Kelly irritada.
— O que é tão engraçado, Shu Sakamaki? — A Nakayama perguntou, começando a se irritar.
— Não fale alto, está estragando a música assim.
— Então Bitch-Chan, o que acha de dar uma passada em meu quarto após o jantar? — Laito perguntou, mudando assim todo o foco do assunto.
— Acho uma péssima idéia.
Ela já havia percebido que Laito era do tipo pervertido, por isso concluiu que seria melhor ficar longe dele.
— Ora, mas por quê? Minha companhia não é agradável? — O ruivo perguntou indignado.
— Prefiro ficar sozinha, a ter você como companhia. — Ela rebateu.
— Nossa Bitch-Chan, essa doeu. — Colocou a mão sobre o próprio peito, como se tivesse levado um golpe.
— Ah sério? Eu não senti. — Kelly debochou.
— Não me provoque, Bitch-Chan. — Laito fechou a cara.
Kelly apenas sorriu dizendo não estar provocando ninguém.
— Sugiro que pare se não... — Laito começou, porém foi interrompido.
— Senão o que? Vai me matar? Sinto lhe dizer que sou imortal, embora você saiba muito bem disso. — Ela respondeu se divertindo com a expressão de raiva que Laito tinha no rosto.
— Até que enfim uma noiva com personalidade! — Ayato comemorou.
— Você pode ser imortal, mas se eu cortar sua cabeça você já era. — O ruivo sorriu perversamente.
— Antes de você tentar, a sua cabeça já estará rolando no chão. — Ela garantiu.
No segundo seguinte os dois estavam na sala, assim como os outros. Laito se encontrava prensado na parede e Kelly estava com a mão no pescoço do mesmo. Ela estava pronta pra a qualquer momento arrancar a cabeça de Laito, porém Reiji interviu.
— Senhorita Kelly, não há a necessidade de matá-lo certo? — Perguntou ajeitando seus óculos.
— É, acho que você tem razão. — Kelly o soltou e se curvou levemente. — Minhas sinceras desculpas!
— Com essa ninguém se mete. — Shu comentou baixo.
— Kelly-Chan? — Yui a chamou.
— Hum?
— Você nasceu vampira? — Perguntou curiosa.
— Não, eu virei vampira aos meus 3 anos de idade. Fui sequestrada por dois vampiros que sugavam meu sangue todos os dias. Após 2 meses, eu meio que despertei como vampira e então matei os três. — Explicou rapidamente.
— Chega de conversa. Se aprontem logo, já está na hora. — Reiki interrompeu.
Hora de quê, a jovem Nakayama se perguntava.
Continua...
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