História Relacionamento Inesperado - Escola, Mukamis E Uma Briga

Kelly perguntou à Reiji sobre o que ele estava se referindo. Logo o mesmo lhe disse que era o horário deles irem para o colégio. 

Yui entregou o uniforme para a Nakayama, que logo subiu para seu quarto, afim de se trocar. Em seguida, ela desceu as escadas e rumou para fora, local onde todos estavam a esperando.

Kelly POV On:

Entramos na limusine e vi que Yui estava conversando com Ayato, portanto não quis atrapalhar então me sentei entre Subaru e Shu. 

Coloquei meus fones e comecei a escutar música tranquilamente, mas senti uma respiração muito próxima de mim, então resolvi olhar e notei Shu cheirando meu pescoço. 

Suspeitei que o mesmo queria meu sangue, por isso afastei meu cabelo e puxei um pouco minha blusa, assim deixando meu pescoço todo a mostra. Ele chegou perto e me mordeu, assim começando a sugar meu sangue, porém eu continuei com a mesma expressão.

Olhei para os outros e todos exceto Subaru estavam demonstrando um pouco de surpresa no olhar, já Subaru encarava Shu com um olhar de ódio — o que me interessou um pouco — Shu parou de me morder e se pronunciou.

— Não dói? 

— Claro que dói, idiota. — Falei como se fosse óbvio.

— Então por que você está quieta? — Perguntou.

— Uma mordida de vampiro até que não é grande coisa. — Murmurei sorrindo levemente.

— É mesmo? — Indagou ironicamente.

Ele cravou suas presas bem fundo, no entanto eu não cedi. Na verdade, uma mordida de vampiro é uma dor até que prazerosa. 

Arrumei minha blusa e meu cabelo, em seguida me aproximei de Shu e o mordi deixando todos um pouco chocados, porém ninguém disse nada. Logo a limusine parou pois havíamos chegado a escola, então guardei meu celular e todos nós descemos e adentramos à escola.

— Você está na mesma sala de Subaru, portanto vá com ele. — Reiji disse.

Confirmei com um aceno de cabeça e me aproximei de Subaru. Como ainda havia muito tempo até que a aula começasse ele me mostrou a escola. O mesmo estava um pouco estranho, mas eu não perguntei nada a ele. 

Assim que o sinal tocou fui pra sala com ele, após entrarmos na sala o professor pediu para eu me apresentar.

— Olá, pessoal! — Sorri tímida por conta de ter tantas pessoas me encarando. — Sou Kelly Nakayama, tenho 16 anos e espero me dar bem com todos!

— Sente ao lado do Kou, senhorita. — O professor indicou o lugar.

— Aqui. — Um garoto loiro levantou a mão, logo entendo que ele era o Kou então me sentei ao seu lado.

A aula foi normal. O professor passou um trabalho em dupla, e eu planejava fazer com o Subaru, porém  o professor escolheu as duplas. Eu acabei ficando com o Kou e o Subaru ficou com um menino que eu não conheço.

O sinal do intervalo tocou e a maioria dos alunos saíram correndo, eu fui saindo tranquilamente, porém senti alguém segurar meu pulso então olhei de imediato.

— O que foi? — Perguntei vendo que se tratava de Kou, o garoto loiro.

— M.Neko-Chan é muito bonita, já gosto de você. — Piscou para mim.

— O-Obrigada... — Encarei o chão me sentindo um pouco envergonhada.

— Eu sou Kou Mukami, vamos passar o intervalo juntos? Assim já falamos sobre o trabalho. — Sugeriu.

— É uma ótima idéia, vamos então. — Concordei.

Saímos da sala de aula. Percebi que Subaru não estava gostando nada apenas pela sua expressão, mas continuei andando quando três rapazes apareceram em nossa frente.

— Kou, quem é essa gatinha?

— Ela tem um cheiro delicioso.

— É sua amiga?

— Olá Yuma-kun, Azusa-kun e Ruki-kun. — Cumprimentou os três, em seguida me apresentou. — Essa é a Kelly, minha nova amiga.

— É um prazer conhecê-los. — Me curvei levemente. 

— O prazer é nosso. — Responderam em uníssono.

— Vamos... Comer? — O garoto chamado Azusa perguntou e Ruki concordou.

Nos sentamos em uma mesa e conversamos bastante, acho que vou me dar bem com eles. Eu e Joy decidimos que iríamos fazer o trabalho na casa deles.

— Até logo, vampiros. — Me despedi.

— Como sabe? — Kou perguntou.

— Pelo cheiro, pelas presas, e também porque sou uma vampira. — Expliquei.

— Até... Logo. — Azusa sorriu e eu retribuí piscando de volta.

Dei uma olhada em volta e avistei à mesa onde os irmãos Sakamaki e Yui estavam, fui até lá e me sentei ao lado da loira.

— Kelly, eu te vi bem grudada no Kou Mukami. — Yui comentou.

— É que temos um trabalho em dupla pra fazer.

— Ele é lindo, não acha? — Perguntou e eu concordei com um aceno de cabeça. Ele é realmente muito bonito.

Subaru pareceu um pouco irritado com minha resposta, pude sentir isso. Assim que escutamos o sinal, cada um voltou pra sua respectiva sala.

O restante da aula foi um pouco chato por causa do assunto da matéria, assim que acabou eu arrumei minha bolsa e fui em direção à porta. Porém um garoto me puxou pelo pulso e me beijou sem mais nem menos, só que não durou muito, pois eu o empurrei e desferi um tapa em seu rosto.

— Você ficou louca? Sua vadia. — O garoto disse passando sua mão sobre o local acertado.

— Como é? Você me chamou de vadia? — Perguntei indignada. — Você me beija sem permissão e se acha no direito de me xingar?

Eu estava pronta pra matá-lo, mas Subaru me segurou então não consegui fazer muita coisa. Apenas dei alguns socos e alguns chutes, mas deu pra machucá-lo um pouco.

— Subaru, me solta agora! — Mandei.

— Calma! — Pediu, ainda me segurando.

— Esse vagabundo me beija e você ainda me pede calma?

— Se acalme M.Neko-Chan, se você matá-lo pode ter problemas. — Kou apareceu ao meu lado e colocou sua mão sobre meu ombro.

— Tudo bem, me desculpem... Eu me exaltei. — Suspirei.

— Vamos embora. — Subaru disse.

— Acho melhor levar ele pra enfermaria. — Afirmei.

Após levar o garoto a enfermaria, fui para o corredor das salas onde Kou e Subaru me esperavam.

— Seus olhos estão vermelhos. — Ambos disseram surpresos.

— É normal, às vezes eles mudam de cor. — Dei de ombros.

— Tchau, M.Neko-Chan. — Kou se despediu de mim com um abraço e um beijo na bochecha.

Já na mansão, antes de ir até meu quarto decidi agradecer Subaru.

— Obrigada, Subaru. — Falei baixo, mas sei que ele escutou. — Se não fosse por você e o Kou eu teria matado aquele garoto. 

— Hm, não foi nada.

— Boa noite. — Lhe dei um beijo na bochecha e segui para o meu quarto.

Continua...