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História Subjuntivo - Capítulo Único


Escrita por: vereda

Notas do Autor


adivinha quem é, galeres do mau? isso mesmo, vocês não sabem

admito que voltei mais cedo do que esperava e queria agradeCER DEMAIS AOS VINTE E POUCOS FAVS NA AURELIO EU TO GRITANDO DEMAIS AMO VCS BBS

vou contar pr'ocês, viu, tem muito de mim nessa joça de me habituar a uma nova rotina, nova cidade, às paredes drywall... lol é até meio engraçado, porque muita gente passa por isso e eu tô lidando como se fosse a última bolacha do pacotão de biscoito de polvilho {até pq nem os paqueras eu tenho aqui e n

sorry sorry se não for do agrado de vocês e boa leitura <3

Capítulo 1 - Capítulo Único


         Enquanto guiávamos o carro acostamento afora, as placas de trânsito sustentavam uma porcentagem de juízo no âmago de quem por um momento havia desistido de tentar segui-las ˗˗˗ consequentemente não recordando a respeito dos mil e quinhentos reais gastos numa autoescola ˗˗˗ e Jongdae contava os sinalizadores fluorescentes de par em par como um mantra, eu pendia o olhar sob a fábrica que passávamos por sempre que visitávamos os nossos pais na cidade vizinha da cidade vizinha da nossa cidade vizinha de mais milhares de cidades vizinhas.

Era tempo e quilômetros suficientes para conversarmos demais, aduzindo em brigas demais e risadas demais. 123 quilômetros eram suficientes para que a bendita indústria metalúrgica batizada Paq fosse ponto de referência para um de nossos desentendimentos mais dramáticos.

O ar geava como se tivéssemos saído de corpo aquecido de alguma de nossas partidas de vôlei direto para o Shopping Central. A altitude que a rodovia tomava era superior a que os nossos corpos eram habituados. Os meus ouvidos zuniam tanto quanto tampados estavam. A estação de rádio já não parecia tão cômoda agora que Jongdae havia parado de amaldiçoar a mim e a todo o resto com os seus "Por que você não responde? Caralho, Jongin, olha pra mim!".

Mas de que isso importava quando tu me tomavas em seus braços ao regressarmos em casa, sussurrando uma dúbia declaração de amor por entre os meus cabelos já maltratados pela química? Do que importava as brigas todas se tu continuas a me arremessar contra as paredes drywall como se outrora também fizesse pouco caso do descuido para com sua fragilidade, e abusasse de mim e me fizesse gemer e me acariciasse e me fizesse amar-te muito e muito mais, Jongdae?

Quando rodeava a meu sexo e quando resmungava ao se embrenhar entre tudo o que podia levar de mim.

Se eu pudesse lhe contar como és gracioso, Jongdae, com os seus aprumados fios de cabelo e aprumada postura; mas me fadigou demais para isso. Conquanto tu levantes e andas ao corriqueiro rádio de duas antenas e põe mais uma de muitas músicas de Amy Winehouse para tocar.

Porque, pra você, Jongdae, não importa se estás a ouvir a mais famosa de suas canções ou a menos delas; tanto que aí, enfim, você voltava a me aconchegar em seu abraço.

O seu rádio de duas antenas do quarto, o seu rádio manco do carro, as nossas paredes drywall e o seu amor pelas composições de Amy Winehouse: tudo isso e um pouco mais, Jongdae.

 


Notas Finais


ENTÃO É ISSO, BBS


não sei se o plot é atrativo o suficiente, mas já fico feliz se alguém tenha se disposto a arriscar dar uma olhadinha, né, meus queridcs

muito hinário do tipo "sobre crianças, quadris, pesadelos e lições de casa", de papai emicida, na vida de vocês.
panfleto, sim, se não gostou me dá um tapa na cara porque o álbum é bom caralho


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