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História Suburbia - Back off bitch


Escrita por: UchihaKonan

Notas do Autor


Aproveitem!

Capítulo 4 - Back off bitch


  BACK OFF BITCH                                 

Segredos são como parte do viver. Ainda que não admita, há algo que esconde, oculta nas entrelinhas de sua figura. E, não tão diferente dos outros, sei que o Uchiha mantem os seus guardados em seu coração frio e desprovido de gentileza. A pergunta é, como cavar algo tão profundo e cercado por mentiras, dinheiro e poder?

Nesse instante praguejo Sasori por ter me envolvido em algo tão sujo e abominável. Meu sonho de usar diamantes no calor da Califórnia se tornam nada se comparado ao que estou fazendo. Ou prestes a fazer.

Vivendo na linha abaixo das estatísticas, onde você prefere ter uma arma em mãos invés de uma apontada para sua cabeça, roubar e furtar casas é algo que se nasce sabendo. Recordo-me da infância, dos anos que meu pai me ensinou a ser diferente, a não seguir a multidão. Me disse para encontrar meu perfil próprio, pintar uma versão que ninguém seria capaz de copiar. E, agora, coloco toda a fé dele na minha figura ao fogo, queimando qualquer promessa feita antes.

Dividida entre a estadia no luxo e também pela precariedade do local em que nasci, ás vezes me questiono sobre a sorte e a forma como estou suposta a seguir os passos de meu pai e transformar a minha vida em arte. Posso me imaginar nos jornais, expondo meu nome e contando a história da pobre garota que deixou a pobreza e o subúrbio para tornar-se rica na Califórnia, desfilando em Chanel, dirigindo um Aston Martin. 

Amizades não podem ser sustentadas quando a ambição corre selvagem em seu sangue, nesse mundo dos monopólios não se consegue aliados, sim inimigos. E assim é como vejo essas outras mulheres, não me misturo com elas. Dinheiro, fama e liberdade são os tesouros que almejo levar desse castelo. 

Andando pelo corredor da mansão, me deixando ir despercebida até o escritório do Uchiha. Aparentemente ele não vive por aqui e, se mora, não é do tipo presente. Com tanto dinheiro ele pode comprar a cidade toda. E eu o ouvi dizer algo sbre dominar a metade da cidade...

Antes de girar a maçaneta lanço um último olhar aos lados, verificando e confirmando que me encontro sozinha. Sem vivalma além da minha, entro e fecho a porta, deixando-me ser introduzida àquele cenário de filme. A mesa com tampo de vidro preenche um longo espaço próximo da janela, qual dá visão para um jardim privado com piscina e além disso uma garagem com diversos veículos importados e de luxo. Sasuke sabe como usar seu dinheiro.

Uma pintura completa a parede ao lado da porta, com cores vivas a jorrar claridade ao espaço. Tapete macio, sofás de camurça, bebidas em frascos de cristal e um lustre enorme que se derrama em fios de vidro colorido. Livros ficam em prateleiras na parte de cima do escritório, qual é maior do que aparenta. 

E nesse momento me pergunto: se eu possuísse um cofre, onde eu o esconderia?, mas ao pensar em uma suposta resposta, devo me recordar que é de Sasuke Uchiha que estou falando e ele não parece ser do tipo que se permite ser previsível.

Revirei alguns livros, pastas que estavam sobre a mesa e até o computador tentei acessar, mas pedia por uma senha. Toda vez que procurar por algo a chance de não encontrar é dez vezes maior que a de encontrar. Os papéis nada diziam, não passavam de endereços aleatórios e alguns com telefones e nomes de mulheres. Havia uma pasta que tratava dos últimos rendimentos, isso me interessou, alguns milhões. 

Mas foi quando parei ao lado da mesa, fitando a garagem com seus veículos luxuosos e de cores exclusivas que vi um alta prateleira, com uma gaveta única. Um busto de César se mantinha ornamentando aquela área. Caminhei devagar, indo para o único lugar que não havia buscado por algo útil. 

Num puxão único a gaveta se abriu. Não havia nada demais, aparentemente, até que entre uma pasta negra, encontrei um caderno de capa vermelha. Este era recheado de colagens em suas páginas. Estava prestes a abri-lo quando ouvi barulho no corredor, era a voz de Sasuke. Tentei empurrar a gaveta mas esta havia se emperrado de alguma forma. A voz se aproximava cada vez mais, e eu tentava fechar a maldita gaveta, se fosse pega ali, poderia muito bem jamais voltar a ver a luz do dia. Vi a porta se abrir e empurrei a gaveta, que se fechou e um clic indicou que estava trancada.

— O que faz aqui? 

Sasuke vestia-se em um roupão escuro, mantendo um charuto cubano entre os dedos e me olhava com curiosidade. Apenas sorri e me aproximei dele.

— Estive esperando por você — disse e levei a minha mão para o nó da veste que ele usava —, te disse que gosto de me imaginar com você, mas não é tão bom quando só se imagina...

Ele nada fez, apenas continuou com seu charuto, tragando e deixando aquela fumaça com cheiro forte nos envolver. O Uchiha estava nu e, ainda que eu quisesse negar, isso me deixa em chamas, o desejando me tocando em cada parte de minha pele. O roupão caiu ao chão e ele nada disse, apenas sorria de canto, um riso perverso.

A mão dele deslizou para o fecho de meu bíquini, desfazendo o nó e expondo meus seios. E ele me impediu de continuar a avançar pelo corpo masculino, era sua vez de jogar comigo. E eu estava me divertindo. Seus dedos roçaram meus seios, pressionando a pele e o acariciando. Quando os lábios quentes dele desceram para as mamas, a língua brincava rudemente enquanto me sugava.

Prendi-me em seu pescoço, permitindo que ele colasse beijos em minha pele, mordiscando de leve. Tão doce esses toques que quando a mão dele se prendeu em meu traseiro, levantando-me, pude sentir seu membro duro roçar minha intimidade. Essa proximidade me fez gemer, agarrando na carne dele, pregando a unha. Cruzei as pernas ao redor da cintura dele e o deixei me guiar até a mesa. E Sasuke me colocou sentada no vidro, admirando a minha nudez.

— Realmente que provar que sabe o que faz? — ele me perguntou e tudo que eu podia fazer era me perder em seus músculos vibrantes e excitantes, além de desejar ter aquele pau em meu sexo. Assenti, respirando fora de ritmo. — Que seja...

E com mãos hábeis e fortes ele afastou as minhas pernas, enfiando-se entre elas e me puxando para mais perto. Se ajeitou e com a mão o vi pegar um dos preservativos que havia na gaveta  mesa. E, em seguida, ele deslizou um par de dedos para o meio das minhas coxas, introduzindo-os devagar na umidade. Ele espalhava nesse gesto o líquido que me lubrificava e eu mordia o lábio, sentindo essa brincadeira me enlouquecer. Quando ele moveu os dedos na cavidade, num movimento de vai-e-vem, apoiei a cabeça na curva do pescoço dele, cravando os dentes na carne dele. Ao que me respondeu com arquejos. 

Completamente em deleite e excitada a ponto de querer que ele me fodesse logo, eu me aproximava de seu corpo, grudando nossa pele e fundindo a respiração acelerada. Essa masturbação tinha ido longe demais, eu delirava e oscilava entre o desejo e a razão do ato. Com uma brusquidão, seus dedos saíram de mim, ao que ele os sugou tão indecentemente, me levando à loucura total. Quando Sasuke ajeitou seu pênis ereto em minha cavidade, entrando devagar e roçando lentamente, eu cravei as unhas em sua costa, arranhando e gemendo, tentando segurar um grito que deseja romper meus lábios e preencher a sala. Era loucura, e maior insanidade estava no fato de que jamais tinha sido fodida desse modo.

Os movimentos dele faziam nossos corpos se baterem, um som de tap-tap, unindo-nos pelo sexo. E as mãos do Uchiha me seguravam no braço, apertando firme e gemendo entre dentes. Suor colava os cabelos escuros na testa, escorrendo por seu peito nu e definido. O êxtase me dominava, eu gemia, gritava e implorava por mais. E, conforme pedia, ele ia mais fundo, explodindo o desejo que me recheava no instante. 

Eu deslizava sobre o vidro, indo em direção ao pau dele, deixando que o prazer me fizesse se entregar aos toques rudes e quentes dele. Até que terminamos, uma última estocada e Sasuke saiu do meu interior, me olhava cansado, mas ainda duro. Quando suas mãos me viraram de costas, recomeçamos. Tentei me segurar na mesa, mas minhas mãos escorregavam a cada vez que ele me penetrava, indo fundo em meu corpo. E os gemidos de ambos era alto, capaz de me deixar ainda mais desejosa.

A porta do escritório se abriu de repente, o que me fez gritar alto ao tê-lo saindo de mim. Debrucei a mesa e respirei, tentando me controlar.

— Desculpe-me interromper, senhor — era o mordomo, com a sua reverência costumeira —, seu irmão o espera na sala. Devo pedir para que volte outra hora?

— Não — o Uchiha disse —, Sakura e eu já terminamos.

Delicado como uma besta, puxou-me pelo braço e me envolveu em seu roupão. Sorriu sádico e então abriu a porta da sala, colocando-me para fora. E antes de vê-lo trancar a porta, vi que estava completamente nu, sem se importar com o homem que o olhava.

— Leve-a para o quarto dela e peça-o para subir, trocarei de roupa e virei encontrá-lo — Sasuke disse. — Continuaremos outra hora, Sakura.

Começo a implorar por isso, para que me tome em seus braços outra vez. Deus, o que está havendo comigo?

De volta ao meu quarto, me enrolei no roupão dele, sentindo seu perfume forte e caro. Aquele cheiro que entra pelas narinas e fica na mente, excitando e criando imagens obscenas e sem limites na mente. Posso sentir minha intimidade se contorcer em desejo, aquele homem vai me guiar à loucura, deixar-me sem juízo e posso acabar me esquecendo de meu real propósito. Afinal, este plano tem me saído vantajoso. Dinheiro e um homem bonito e podre de rico. O que eu poderia pedir além?

Após um banho e me vestir, ouvi o som de um carro derrapar. Corri para a janela e vi um dos luxuosos veículos arrancarem dali, apenas um borrão amarelo indo para longe pelo caminho da entrada da mansão, cruzando o alto portão, deixando apenas poeira para trás. Recordei-me então de que Sasuke tinha um encontro com seu irmão. Na noite passada o homem misterioso havia dito algo sobre enviá-lo para salvar o inferno da perdição, ao que Sasuke respondeu com o silêncio e perguntou sobre o carregamento.

Tantos segredos o cercam, algo me diz que preciso voltar para o escritório e pegar aquele caderno. E como farei algo sem ser pega?

Circulei pelo quarto, buscando alguma solução na mente. E, como se fosse estúpida demais e ainda mais cega, um tapa em minha testa me fez cair na real. Se o Uchiha não estava na mansão, então poderia muito bem voltar até lá e pegar o caderno. Fácil como roubar doces.

Assim como calculei, não havia ninguém na sala dele, apenas os móveis e a o crepúsculo a invadir o espaço através das vidraças. Me dirigi até a gaveta que possuía seu caderno de capa rubra, aquele que pode muito bem conter os segredos dele. Puxei algumas vezes a gaveta, até que essa deslizasse e então me mostrasse o seu interior. Não havia nada ali. Como se num passe de mágica as coisas tivessem sido tiradas dali. Frustrada, girei para ir até a saída, mas meu corpo congelou.

Sasuke me fitava, vestido em um de seus ternos italianos de corte sobre medida, ele mantinha em mãos o caderno. Nesse momento eu não possuía nada a declarar, apenas permaneci dura no lugar.

— Procurando por isso?

O que será de mim?



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