História Suck my lips - Único

Aqueles carinhos repentinos sempre terminavam de outro jeito, Kai sabia bem.

Depois da universidade, no apartamento meio apertadinho que dividiam, a primeira coisa que Baekhyun fazia ao chegar das aulas era de ir em direção de Kai com o rosto limpo de maquiagem em um sorriso bonito que ninguém resistiria. Daria um jeito de abraçar Kai numa frase muda de que estava com saudade, como naquele instante em que pegou de surpresa a menina de costas, apertando-a pela cintura num abraço por detrás, sentindo a maciez do lugar que a blusinha curta do pijama mal cobria, deixando que o nariz fosse roçar pela nuca sensivelmente acarentada da garota.

Baekhyun suspirou ali contra a pele de Kai, vendo-a se amolecer nos seus braços e inclinando a cabeça para o lado para que sua boca sem batom fizesse carinhos pela derme macia e cheirosa do pescoço. Entre passos com risos e sussurros de “como você é linda” ou de “eu acho que preciso muito de você agora”, caíram sem modos na cama numa confusão de beijos.

Enquanto isso, os dedinhos afilados com as unhas pintadas em rosa-choque de Baekhyun massageavam as coxas nuas de Kai, ameaçando subir devagar em maldade pelo resto de caminho descoberto das pernas da namorada, aproximando-se da barra da saia e de tudo aquilo que estava por baixo começando a arder lento dentro da calcinha já úmida.

A mais velha beijava sem som o pescoço de Kai, parando em algum segundo para admirar o rosto levemente ardido dela, passando a acarinhar a bochecha quente com o polegar – morena linda. Baekhyun sorria de um jeito que nenhuma outra garota era capaz de deixar Kai sem um pouco do ar nos pulmões, então mordiscava seu lábio para que um outro beijo molhado de estalos e saudade fosse iniciado.

A saia de Kai subia, deixando à mostra a calcinha de ursinhos e o jeans de Baekhyun descia, sumindo para debaixo da cama como todos os outros, evidenciando sua calcinha pecaminosa de renda preta. A blusa de Kai ia parar sobre a cômoda em um arremesso certeiro de Baekhyun, esta que caía com o rosto por sobre os seios de Kai, aspirando extasiada a gostosura de ser a única que tinha a chance de vislumbrar e sentir aquela cena da garota deitada em desalinho na cama só de calcinha e sutiã, os cabelos coloridos de rosa em contrataste com sua pele naturalmente bronzeada.

Kai gostava de como Baekhyun abria seu sutiã na confiança que só uma garota como ela teria, e não havia enrolação ou a maneira esquisita que alguns garotos que Kai já havia saído antes tinham ao ter em poder o par de seios bonitos e empinados como aqueles – Baekhyun, por também ser mulher, sabia como apreciá-los. Os mamilos se encontravam duros em sensibilidade, tirando de Kai um suspiro assim que Baekhyun prendeu um deles nos dedos para acarinhar de um jeito gostoso.

Foi uma brincadeira de puxa e aperta que deixavam a auréola em volta dos mamilos em um tom mais escuro de um rosado repleto excitação. Depois, a língua de Baekhyun fez o resto do trabalho para enlouquecer Kai.

– Baek... – a garota soltou quase sem fôlego, assistindo como a namorada chupava seus mamilos com demora, lambendo a pele ao redor aqui e ali. – Ah, Bae!

Embora estivesse se sentindo inflamada de tesão por dentro, também ansiando por atenção em todos os sentidos, Baekhyun queria mesmo era dar prazer à namorada, vê-la se contorcer na cama e gozar em sua boca uma, duas, três, quatro ou cinco vezes como costumava acontecer ao ponto dos vizinhos ouvirem os gemidos de paixão. Por isso abandonou os seios de Kai com dificuldade, roubando um beijo da menina que choramingou ao sentir as nádegas de Baekhyun naquela calcinha rendada ondulando em sua intimidade ardida no desejo de que a namorada tomasse alguma providência com dedos, boca e língua.

– Não podemos fazer muito barulho hoje – Baekhyun avisou sorridente, uma mão já a caminho de adentrar a calcinha de Kai e tirar dela um palavrão sujo ao, finalmente, ter a namorada acariciando a vagina umedecida de vontades. – Os meninos do lado estão em semana de prova e o vizinho de baixo levou um pé na bunda.  

– Vai ser meio difícil não gemer seu nome se você... ah! ... continuar fazendo isso – Kai sussurrou manhosa diante daquele dedo de Baekhyun que massageava seu clitóris.

– E você não sabe o quanto eu amo ouvir você gemer meu nome, Kai-ah.

– Baekhyun! – a outra soltou alto, tapando a boca logo em seguida. Baekhyun riu baixinho, indo beijar a namorada enquanto mantinha a mão dentro da calcinha alheia, esfregando seus dedos por toda a intimidade dela.  

As carícias da mais velha tiveram que ganhar fim rápido depois que Kai tratou de tirar a blusinha de Baekhyun, levando embora seu sutiã e não deixando nada mais do que as tatuagens florais que cobriam parte das clavículas e costas e a calcinha de renda – a namorada ficava bonita demais a usando.

Diante da tamanha necessidade de Kai, Baekhyun parou de ser maquiavélica em suas provocações dando um último beijo na menina, para então descer arrastando sua boca pelos seios e barriga, enquanto Kai assistia desejando internamente que a tortura úmida da língua da mais velha chegasse ali embaixo, para lhe dar aquela paz alucinante. Baekhyun, como sempre, jogou ao longe sem muita cerimônia a calcinha de ursinhos que Kai usava, parando durante alguns segundos para olhar a visão da namorada de pernas completamente abertas.

Era um quadro bonito aquele em que Kai se encontrava jogada na cama com os longos cabelos rosa espalhados no colchão, os seios eriçados pelos carinhos ganhos até pouco tempo ou pelo ar frio que circulava no apartamento, sendo Kai algumas vezes a castigar os próprios mamilos com os dedos. Depois havia a cintura fina e curvilínea da garota, seguidas pelo traseiro farto e duro, redondinho, que se achatava contra o colchão que Baekhyun adorava apertar ou acariciar no meio da noite quando o short acabava descendo um pouquinho – por sua culpa.

Por fim, existia as pernas longas e as coxas fartas que Baekhyun mordiscou e beijou lentamente ouvindo Kai suspirar de olhos fechados. Além a tudo isso, existia também aquele caminho que levava em direção à umidade avermelhada sem pelo algum já pronta para receber a boca de Baekhyun.

Ao primeiro contato de Baekhyun naquele lugar que emanava um aroma delicioso de sexo, Kai estremeceu dos pés à cabeça prendendo com a mão um gemido que talvez saísse muito alto e atrapalhasse os garotos que estudavam no apartamento ao lado. Baekhyun passou a língua de cima a baixo na genitália da namorada numa provocação que fez a garota remexer os quadris em desespero.

Em seguida, beijou preguiçosamente os lábios maiores com tamanho carinho, adentrando para os lábios menores com as mesmas intenções, dando uma passadela rápida no clitóris com a língua. Foi em direção da vagina de Kai onde tratou de brincar com a língua, tendo como resposta a namorada lhe puxando os cabelos e se contorcendo toda de modo que as pernas se abrissem mais para a mais velha abusar.

– Vem, eu quero fazer diferente hoje – Baekhyun pediu baixinho, parando com tudo e deitando-se na cama ao lado de Kai, que ficou sentindo-se vazia, com um sorriso malicioso nos lábios da cor do sangue. A menina arregalou os olhos e ficou um pouco mais vermelha, dando-se conta do que a namorada queria.

– Sentar na sua cara, Baekhyun? – Kai perguntou meio tímida.

– Vai ser gostoso.

– É estranho, não?

– Vou foder você com a língua, o que tem de estranho nisso? – Baekhyun questionou divertida. – Você não gosta?

Kai já havia engatinhado para cima da namorada, brincando com os bicos enrijecidos da outra como alguém que não quer nada. Fez um desenho de coração acima do seio esquerdo da mais velha, concluindo com um caractere que nada mais dizia de “minha” e sorriu abobada quando a outra empurrou uma mecha rosada dos seus cabelos atrás da orelha, murmurando o quanto Kai era linda.

– Gosto de te olhar nos olhos – a garota confessou. – E beijar sua boca. – Para completar o dito, beijou Baekhyun sentindo nela o sabor que deveria ser seu, algo meio agridoce.

– Eu também gosto, meu amor – Baekhyun falou carinhosa, dando beijinhos nas bochechas da garota que estavam ardidas. Kai gostava tanto quando Baekhyun a chamava daquele jeitinho, derretendo-se inteira sendo impossível negar qualquer coisa. – A única diferença é que eu quero olhar e te beijar em outro lugar. – Deu uma bitoca na boca de Kai. – Beijar esses teus lábios aí de baixo. Chupar, na verdade.

Kai riu contra a boca de Baekhyun, dando uma beliscada no seio da mais velha.

– O que você não me pede sorrindo que eu não faço de pernas abertas? – a morena devolveu num resmungo, tomando a posição que Baekhyun queria naquele dia, apoiando-se na guarda da cama para que pudesse deixar seus quadris e todo o resto para a namorada possuir como bem quisesse.

– Gosto assim. – Baekhyun apertou nas mãos as nádegas redondas de Kai nas mãos, sentindo aquela carne gostosa lhe aquecer ainda mais na parte de baixo. Para completar, deu um tapa estalado no traseiro da namorada e a ouviu soltar um gemidinho adorável junto de uma expressão fodidamente sensual ao morder o lábio inferior e os cabelos rosa caindo no rosto.

Se o plano era para que Kai fosse mais silenciosa naquela vez, ele foi ao beleléu no primeiro instante em que a língua de Baekhyun se encaixou tão perfeitamente dentro da vagina da namorada, fodendo-a por alguns segundos. A morena libertou um som de êxtase, mexendo os quadris para que toda sua intimidade pudesse ser alcançada.

A partir daí, tudo ganhou ritmo. Kai movia os quadris em direção da boca de Baekhyun e esta se mantinha no dever de chupar a namorada com cuidado, passeando com a língua por toda a extensão da genitália. Do clitóris à vagina, lentamente, da vagina ao clitóris e lábios, uma alternação gostosa no qual Kai sentia-se inebriada ao ponto de permitir que queixumes desconexos, porém denunciadores do quanto estava cheia de tesão escapassem de si. E o lado bom de tudo isso era que ainda podia manter contato visual com a namorada, vendo-a toda assanhada a lhe chupar. O mais engraçado era que Kai adorava esses momentos em que a namorada a olhava ao mesmo tempo em que perdia olhos para os cabelos pretos em anarquia no colchão. Se pudesse nomear aquilo, diria que era paixão verdadeira.

O primeiro orgasmo de Kai não demorou muito a vir – Baekhyun era extremamente habilidosa em chupá-la e beijá-la. O segundo foi ainda mais forte, tendo Baekhyun encaixada no meio das suas pernas bem abertas enquanto esfregava sua intimidade contra a dela num atrito gostoso que fez ambas gemerem juntas. O terceiro a desmoronou ainda sentindo os dedos de Baekhyun lá dentro de si em um vaivém delicioso. Terminaram as duas largadas na cama, suor manchando a pele e lençóis, cansadas.

Kai era alguns centímetros mais alta que a outra, adorando poder ficar toda encolhida nos braços da namorada como um bebê manhoso. Já Baekhyun, adorava ver esse lado vulnerável da mais nova e de ser a pessoa que a acolhia em um abraço apertado, assim como permitia que Kai pudesse ver seus lados mais sensíveis e infantis que escondia no dia a dia na pose de durona que mandava foda-se a tudo.

– Sabe que eu gosto muito, muito, muito de você, não é?

A morena concordou sorrindo, sentindo os dedos finos da mais velha se embaraçando por seus cabelos.

– Mas agora eu gosto muito, muito, muito, muito mais.

– Boba – Kai devolveu feliz, apertando-se um tantinho mais contra a namorada.

– Vou sempre ser boba por você.

– Eu também.

Kai sabia muito bem como aquilo tudo terminaria – Baekhyun lhe beijando, ela correspondendo apaixonadamente – e não seria nada mais que carinhos e nada menos que amor.