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História Suddenly - Salva pelo estranho.


Escrita por: Upsline

Capítulo 19 - Salva pelo estranho.


Fanfic / Fanfiction Suddenly - Salva pelo estranho.

Suddenly

Capítulo 19

- Já é segunda vez que você está aqui na minha sala. Você quer ser expulsa, é isso? - Dizia o diretor com muita raiva para Tory que ouvia atentamente - Eu sabia que não deveria ter feito aquele teste para bolsas de Medicina, sabia que ia dar nisso, todos os pobres são como animais selvagens, deve vim dos pais, que também são selvagens. - O diretor balançava a cabeça com ar de decepção. Tory abriu a boca e levantou a mão para revidar os insultos, mas para a própria sorte alguém abriu a porta da diretoria e o diretor se levantou rapidamente fazendo cara de anjo.

- Opa! O que temos aqui. Você é aquela menina que encontrei no final do show, não é? Estava até com mais três meninas. - Disse o dono assim que adentrou a diretoria

- Ah! Sim! Olá Presidente. - Disse Tory reverenciando

- Mas... Por que você está aqui? - Disse o dono confuso

- Ah! É porque~

- Ela já e-estava de saída não é senhorita Vick? - Disse o diretor interrompendo Tory e lançando um olhar pra ela como se dissesse pra obedecer. Mas Tory não era tão fácil assim.

- O senhor me chama pra sua sala por ter me defendido daquelas meninas ricas - O diretor estava ficando desesperado e Tory estava amando aquilo, era triste que ela tinha que se manter séria. - me xinga dizendo que somos como animais selvagens e agora me manda embora só porque o presidente chegou aqui? Aish! Tudo bem, eu saio. Com licença diretor. Com licença presidente. - Disse Tory reverenciando e logo saindo da sala deixando um diretor desesperado e um presidente confuso.

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Tory andava pelos corredores da Faculdade, rindo bastante, ela estava soltando o riso que prendeu na diretoria, até que ela sente uma mão puxando-a pelo braço, ela iria gritar, mas sua boca foi tapada.

- Então... O que ele disse? - Perguntou Line

- Ele te expulsou? - Perguntou Dora

- Você está bem? - Perguntou Rolly

- Que susto vocês me deram. Achei que eram uns tarados - Disse Tory recuperando o fôlego que havia prendido

- Desculpe, mas tínhamos que conversar escondidas, parece que a escola toda está nos odiando. - Disse Line

- E em dobro dessa vez. Um, por causa da maquete do jornal. Dois, por causa das F3. - Disse Rolly

- Depois que eu soube do jornal, sabia que isso iria acontecer. E isso não é tudo. Ainda vai ter jornais por toda parte que passarmos. Estejam preparadas! - Disse Tory

- Mas e aí. Como foi com o diretor? - Perguntou Dora preocupada.

- Não deu em nada. O presidente chegou na hora - Disse Tory dando de ombros

- Uffa! Por um momento achei que você iria fazer besteira - Disse Rolly

- É... Bom... Eu... - Tory procurava as palavras

- Toryyyy. O que você fez? - Perguntou Line

- Eu... - Tory mexia nos dedos.

- Você...? - Disse Dora

- O presidente chegou na sala e eu falei tudo que o diretor fez! ...foi isso. - Disse Tory rapidamente.

- Poxa Tory! Pra o presidente? E se ele não acreditar? Você pode ser expulsa. - Disse Line

- Qual o seu problema? - Disse (em português) Rolly de cabeça baixa - Você não sabe controlar sua raiva não? - Ela levantou a cabeça e olhou para Tory com muita raiva nos olhos - Você quer ser expulsa é isso? Não lembra do sacrifício que tivemos pra entrar nessa faculdade? Quer jogar tudo por água abaixo por causa do seu egoísmo? - Se enfureceu Rolly

- Não é egoísmo! Eu só não podia deixar~

- Claro! Você nunca pode não é? Mas ser expulsa dessa faculdade, você pode de boas. Mas aguentar sua raiva não! Quer saber? Eu cansei! - Rolly levanta de onde estava e começa a andar pelos corredores chamando a atenção de todos a sua volta.

- Não entendo porque a raiva, se quem vai ser expulsa sou eu e não ela. - Disse Tory

- Mas o pior é que ela está certa Tory. - Disse Dora. - Você não consegue segurar sua raiva, isso pode te prejudicar muito. Somos suas amigas e nos preocupamos, então não fique com raiva, amamos você do jeito que você é. Mas nem todo mundo é assim. - Dora se levanta, da uns tapinhas no ombro de Tory e sai atrás de Rolly.

- Vai! Fala também. Fala que tenho que mudar. Que sou estressada. Que não consigo segurar minha raiva. Vai em frente. Tá esperando o que? - Disse Tory pra Line

- Não irei fazer isso. - Disse Line enquanto Tory fazia uma cara de confusa - Por que sou igualzinha a você. - Line deu um sorriso pra Tory

- Mas você se controla bastante - Tory abaixou a cabeça

- Nem sempre foi assim - Line olhou para o céu que estava bem aberto nesse dia

- Eu soube. - Disse Tory

- Oh! Então as pestinhas te contaram - Line virou pra Tory e sorriu

- Você não precisa ser forte comigo

- Hum? Por que não?

- Por que eu te conheço

- E isso é um motivo pra eu enfraquecer? - As duas se calaram - ...exatamente! Eu também conheço você Tory. Você tenta esconder sua tristeza atrás da raiva, mas você não consegue esconde-lá de mim. - Line de levantou e estendeu a mão - Vamos! A aula começa em 3 minutos - Sorriu. Tory deu um sorriso e pegou a mão de Line logo após sendo abraçado pelo pescoço com um pouco de dificuldade por Line ser mais baixa que Tory. Elas foram pra sala e apresentaram seu simulado, até que todas as aulas acabaram.

- Gente. Eu vou andando na frente, preciso comprar algo. - Disse Dora pra as amigas

- Ok! Não chegue tão tarde. - Disse Line acenando

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- Vamos ver qual cor eu pego. - Dora estava no mercado a procura de uma tinta de cabelo - Achei! Esse vai ser perfeito!

Dora pagou pela tinta e saiu do mercado. No caminho de casa ela viu pessoas correndo na direção oposta que a dela com algumas câmeras em mão. Desde pequena, Dora sempre foi uma criança curiosa, ela tinha que saber o que estava acontecendo ali. As pessoas pareciam está desesperadas, então não a viram seguindo. Ao chegar no local, Dora percebeu que ali era o local que o J-hope tinha dado como endereço de sua casa. Dora estaria encrencada se algum jornalista a visse ali, pois o rosto dela foi o que mais apareceu na manchete do jornal com uma boa visualização, então daria pra saber fácil quem era ela. Dora rapidamente tentou fugir dali, mas alguém bateu com ela, fazendo Dora cair.

- Oh! Desculpe. - A moça estendeu a mão, enquanto Dora a segura sem levantar a cabeça - Você é jornalista? Parece ser tão nova -  A moça tentava ver o rosto de Dora enquanto a mesma escondia mais e mais.

- Não! Só estou de passagem - Dora tentava sair dali mas a moça insistia em dizer que a conhecia de algum lugar - Com licença. Você pode me deixar passar?

- Você pode me deixar ver seu rosto?

- Não!

- Por que? Tem algo a esconder? Hum?

- Só não tenho algo pra te mostrar.

- Tudo bem. Pode passar. - Disse a moça enquanto Dora agradecia e andava lentamente ao lado dela. Mas quando Dora passou, a moça puxou o braço de Dora e levantou a cabeça dela

- Eu estava certa! É você! - Ao ouvir aquilo, Dora arregalou os olhos e começou a correr, ela corria muito, mas tinha muitos jornalistas atrás dela, logo logo a alcançaria. Mas ao virar a esquina, o braço de Dora foi puxado para dentro de uma porta e sua boca foi tapada rapidamente. Estava escuro, ela não conseguia saber quem era, mas estava aliviada por os jornalistas não a terem pego e ao mesmo tempo com medo por está em um lugar desconhecido com alguém desconhecido. Dora ouvia os passos dos jornalistas passarem pela porta rapidamente, alguns até paravam e se perguntavam aonde ela foi.

- Vai ficar tudo bem. - Disse a voz da pessoa que estava a sua frente, ainda com a mão fortemente em seu braço e uma na boca. Aos poucos aquela pessoa soltou a mão da boca de Dora e foi soltando seu braço. - Não precisa ter medo. - Dora conhecia aquela voz, era muito familiar, ela estava com medo do local, mas não estava mais com medo daquela pessoa, ela não queria que ele a largasse, ela se sentia segura, então rapidamente ela segurou a mão daquela pessoa assim que seu braço foi solto completamente

- Quem é você? - Perguntou Dora. Então aquela pessoa com voz familiar, ligou a luz de um celular e refletiu seu próprio rosto.

- É praticamente impossível alguém não reconhecer minha voz - Disse sorrindo

Ao ver o rosto daquela pessoa, Dora aliviou o coração e sorriu. Ela estava segura!



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