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História Suddenly Is Love - 2° Temporada - Capítulo 11


Escrita por: kccnizer

Notas do Autor


Olá! Voltei com mais um capítulo. Pessoas, como eu já havia postando 3 capítulos na semana passada, resolvi me dar uma folga e voltar apenas hoje (o dia normal de postagem), mas talvez eu volte antes ou só na próxima segunda de novo. Mas vamos lá... Esse capítulo ia ser um POV Camila, porém modifiquei agorinha e ficou no POV Lauren. (então ignorem uns errinhos se aparecerem aí). Cortei algumas coisas desnecessárias e adicionei outras necessários, só para não acharem COISAS jashjahsjas
Vamos aos fatos; esse capítulo vai deixar vocês mais putos do que já estão comigo, com a Lauren e com a fic. Mas é o que tenho para hoje!

Eu aderi uma coisa de um leitor na 1º temporada em relação ao drama, certo que a 1º temporada não era minha, mas de alguma forma aquilo mexeu comigo quanto com a ex dona da fic, a leitora não gostou muito de como o drama entre elas acabou rápido e de fato, ela tinha razão. A dona tirou o drama porque vocês ficaram em cima e queriam Camren e se eu fizer isso aqui a fic vai ficar fora do contexto. Então segurem o drama que depois de alguns capítulos as coisas vãos melhorar. A fic já esta completa e isso eu garanto a vocês, nada vai ser mudado nesses capítulos, só se for necessário.

ACHO QUE JÁ FALEI DEMAIS HAHAHAHAA

Boa leitura! <3

Capítulo 11 - Capítulo 11


Pov Lauren

— Acorda! — senti uma tapa na minha bunda e resmunguei baixo.

Senti o cheiro do perfume de Camila, ele estava forte, mas de qualquer forma era suave. No fundo uma música conhecida por mim tocava e quando finalmente conseguir acordar e abrir os olhos me deparei com Camila. Ela me pegou desprevenida com o seu olhar hipnótico, seu sorriso quase me tirou o fôlego e para completar seu cheiro me deixou mais dopada.

— Me diga uma coisa... — concordei com a cabeça. — Nós vamos viajar?

— Andou mexendo nas minhas coisas? — ela riu e confirmou com um aceno breve de cabeça.

— Eu estava arrumando seu escritório que estava igual a sua cara. — soltei uma risada nasal. — E sem querer eu vi algumas coisas...

— Intrometida! — ela riu. — Depois do seu aniversário, quem sabe?

— É?

— Você quer?

— Quem sabe... — deu de ombros.

— Sabe o quanto eu amo essa música? — ela sorriu. — Ela me você...

— Sério? — acenei com a cabeça. Estendi minha mão até seu rosto e tirei uma mexa de seus fios castanhos que cobriram o mesmo.

— Sabe o quanto eu te amo?

— Não, quanto?

— Um montão assim. — abri meus braços ela riu, mas logo se aconchegou neles. — Eu tenho tanta sorte em ter você na minha vida... — beijei seus cabelos.

— Tá muito grudenta ultimamente.

— Tá reclamando? — tirei meu braço de sua cintura e ela riu.

— Larga de ser dramática. — ela se virou de frente e me olhou.

— Eu não sou dramática! — retruquei. — Ei, tudo bem?

Camila me empurrou pelos ombros, tapou sua boca e saiu correndo para o banheiro. A segui, mas a porta foi fechada na minha cara.

— Camz? — bati fraco na porta.

— Sim? — respondeu com a voz abafada.

— O que houve?

— Nada, já passou.

— Tem certeza? — escutei o barulho da descarga. — Me deixe entrar!

— Não amor, agora eu estou feia e fedida. — soltei uma risada.

— Você é linda, Camila. E é humanamente impossível você ficar feia.

— Você vai achar isso quando eu estiver velha e toda enrugada ao seu lado. — escutei o barulho da água do chuveiro cair no chão.

Abri a porta com cautela e vi que ela estava dentro do box já tomando banho. Andei até o box e fiquei a observando tomar banho. Seus cabelos estavam presos em um coque mal feito e seu corpo brilhava por conta da água e do sabão que estava em toda a parte. 

— Opa! — soltei uma risadinha quando ela disse aquilo. Finalmente havia saído de seu mundinho particular e notado a minha presença ali. — Eu vou te denunciar.

— Ah, vai? — ela molhou seu corpo e vi  sorriso fraco em seus lábios

— Vem me fazer companhia. — ela empurrou seu corpo um pouco pra frente e permitiu seu cabelo molhar, puxou-me pela camisa, soltei um gritinho em surpresa ao sentir a água morna molhar meu corpo.

— Lauren? — escutei batidas na porta e despertei de meus devaneios. — Lauren!

Levantei-me a contragosto e fui até a porta e a abri. Dei de cara com Ariana e um sorrisinho fofo e entrou sem ser convidada. Àquela noite eu não queria companhia de ninguém e a dela muito menos.

— O que você estava fazendo? Estou te chamando faz uns dez minutos.

— Eu estou ocupada! — me sentei no sofá ao lado dela.

— Ocupada? — ela olhou para a mesinha de centro e viu a garrafa de uísque e um copo. — Qual é Lauren?

— Não estou a fim de papo hoje. — murmurei. — É sério!

— Não, eu me preocupo com você e isso — ela apontou para a mesinha de centro. — está te matando!

— Você tem coisa melhor para se preocupar. — descansei minhas mãos sobre minha perna.

— Mas eu me preocupo com você! — olhei para ela que sustentou meu olhar. — Eu gosto de você... — senti sua mão fria sobre a minha.

— Olha Ariana, eu não...

— A gente pode fazer isso dar certo! — falou. — Agora que você está solteira e...

— Espera! — puxei minha mão da dela e me afastei um pouco. — Eu não quero nada contigo, garota! Se você acha que em algum momento eu mostrei interesse, me desculpe, mas eu amo a Camila!

— Ela não ama você! — disse firme. — Se ela te amasse...

— Não! Ela está com raiva de mim e com razão, eu disse coisas que a deixou assim e eu não a culpo! — falei. Aquele assunto estava me deixando muito irritada. — Só vai embora!

— Eu pedi o divórcio...

Levantei-me do sofá e fiquei parada a sua frente a observando.

— Vai embora! — insisti. — Você endoidou?

— Lauren... Eu fiz isso por nós duas.

— Nós? Isso não existe Ariana. — percebi que aquilo a atingiu em cheio. — Eu não disse para você fazer isso, porra! Eu te dei espaço na minha vida porque estava precisando de um amigo, mas percebi que foi o maior erro da minha vida. Você sabe por quê? Eu desprezei meu filho e a mulher que amo que lutei para ter comigo! Então agora vá embora e não piore as coisas, Ariana!

Senti uma ardência em meu rosto e quando percebi tinha levado uma tapa bem dada dela.

— Você é uma cretina, Lauren Jauregui!

— Mas que porra, você ficou louca? — passei a mão em meu rosto. — Se você acha que só porque a Camila não me quer mais eu vou te dar uma chance está muito enganada. — falei entre dentes. — Eu nunca me interessei por você antes e acha que agora as coisas vão mudar? — resmunguei um pouco baixo quando ela acertou outra tapa do outro lado do meu rosto. — Caralho! Vai embora da minha casa e some da minha vida!

— Quer saber? Eu espero que você tenha uma vida longa e solitária. Sem a Camila e sem seu filho, você realmente não merece o amor de ninguém. — senti a amargura em sua voz. — Você não merece nem um do dois com você!

Passei a mão em meu rosto e gemi frustrada. A baixinha tinha uma mão pesada da porra. Fui até a porta e fechei a mesma já que ela fez questão de sair sem fechá-la. Voltei para o sofá e me deitei, procurei o sono que veio rapidamente então dormir.

...

Acordei na manhã seguinte me sentindo um pouco melhor que na noite passada, subi para tomar um banho e depois me arrumei para ir até a casa de Vero. Tomei uma xícara com café e sai de casa. Estava vestindo uma calça jeans preta e uma camiseta branca e meu casaco de couro por cima, coturnos nos pés e coloquei meus óculos escuros. Dirigi calmamente até a casa de minha amiga que não ficava muito longe e quando cheguei lá toquei a campainha diversas vezes, mas ninguém me atendeu.

Puxei a chave que ficava dentro de um vaso de flores que estava bem perto do meu pé abri a porta. Apollo foi o que me recebeu com um rosnado animado, deixei um beijo no topo da cabeça dele e caminhei para os fundos de onde vinham vozes. Parei na porta quando vi minha amiga e seu filho no colo, ela estava sentada em uma espreguiçadeira e Demi estava na piscina. Mas o que me chamou a atenção foi Dianna e Camila... Droga, a Camila estava ali e sua barriga parecia muito maior. Faziam mais ou menos dois meses desde a ultima vez que tinha visto-a no hospital.

— Está parecendo que eu engoli uma melancia. — escutei a voz dela. — Isso é normal?

— Sei lá... — minha filha riu baixinho.

Tirei meu foco da conversa das duas e foquei apenas em Camila. Em seu sorriso, em sua risada, em seu lindo rosto que estava um pouco inchado e em sua linda barriga. Ela e minha filha pareciam mais próximas que o normal e honestamente aquilo estava me deixando incomodada. Elas riam juntas e sempre trocaram olhares.

A coisa só piorou quando minha filha ficou cochichando coisas no ouvido dela e a mesma ria igual uma idiota de seja lá o que fosse. O ciúme voltou e agora com um pouco de força, não era possível que depois de tudo o que aconteceu Camila ainda dava confiança pra ela.

Virei-me para sair de lá, aquela cena me deu um embrulho no estomago. Apollo me empurrou com um pouco de força e aquilo me irritou profundamente já que me causou uma puta queda.

— Mas que merda, Apollo! — briguei com o cachorro que me olhou um pouco triste...

— Como entrou aqui? — escutei a voz de Verônica bem atrás de mim. Porra! Eu havia falando alto demais.

— Eu... Eu apenas entrei. — me levantei completamente envergonhada e dei de cara com todas me olhando.

— Bela entrada hein, mãe. — observei a forma como Dianna segurou Camila pela cintura, percebi que ela estava ajudando-a se levantar. — Pena que já estamos de saída.

— Ué, mas já? — Demi pegou seu filho do colo da minha amiga. — Vocês acabaram de chegar!

— A Camz não esta se sentindo bem. — pontuou.

Dianna agora falava pela Camila. A chamava de Camz. Cuidava dela e o que mais? De verdade, aquilo estava me deixando completamente puta. Mas antes que elas se mexessem dali fui até as duas e parei bem em frente a Camila.

— Podemos conversar? — perguntei.  

— Mãe, agora não é um bom momento. — Dianna interviu.

— Eu não falei com você! — meu tom de voz saiu áspero e então percebi seu olhar confuso.

— Ela não está em um bom dia. — insistiu.

— Eu já disse que não falei com você! — me irritei. — Será que da para você nos deixar a sós?  

— Tudo bem, bebê. Qualquer coisa eu te chamo! — olhei de uma para outra e senti meu sangue ferver com a forma em que Camila chamou a minha filha. — Você tem dez minutos seja lá sobre o que quer falar. — Camila se abaixou devagar e se sentou novamente na cadeira de balanço que estava ali e eu me sentei onde minha filha estava antes.

— Você pode olhar para mim, por favor? — pedi em um tom de suplica.

Fez o que me pediu, mas em momento algum ousou olhar-me nos olhos. Eu procurei pelos os seu olhos, mas ela fez questão de desviar seu olhar do meu.

— Camila, em momento algum eu fui capaz de trair você, eu sei que você sabe disso e eu te... — ela levantou o dedo em um pedido mudo para que eu me calasse.

— Lauren! Pelo amor de Deus! Deixe de ser ridícula e se toca que nem tudo nessa vida gira em torno de você! — ela finalmente me olhou e me senti confusa naquele momento. — A essa altura já não me importa mais se você me traiu ou não, nada mais que envolva você me interessa... — a voz dela estava calma, calma até demais.

— Camz...

— Cale a boca porque eu ainda não terminei. — falou seca. — Já se passaram três meses desde aquele maldito dia e hoje tudo já não me interessa; você, suas desculpas. Sabe? Literalmente nada! — vociferou. — Eu só tenho um pedido para te fazer!

— Pode falar! Eu faço tudo o que você quiser! — senti uma pontada de esperança.

— Só some da minha vida e finja que eu nunca existir para você! Somos estranhas e nunca aconteceu nada entre nós duas um dia, e não se preocupe que a “nossa” — fiz aspas no ar. — história já foi apagada da minha memória.

— Camila! — senti uma vontade imensa de chorar. — Olha, a gente pode dar um jeito! Eu posso dar um jeito e fazer nosso relacionamento funcionar. Meu amor, eu errei em fazer aquelas coisas achando que não tinha responsabilidade e agindo de forma errada, eu...

— O tempo passou Lauren! Agora sou eu que não quero mais que isso dê certo, eu cansei das suas atitudes e principalmente de você. — aquilo doeu mais que um soco no estomago.  

— Mas você me ama e eu... — ela me cortou novamente.

— Sim, eu amo você, eu amo muito você, mas já deu pra mim. — falou.

— Mas eu o meu filho, Camila? O nosso filho?

— Meu filho, Lauren. — falou firme. — Eu sei que não o fiz sozinha, mas você demonstrou o desprezo que tem por ele. Essa merda não vai bater na sua porta te pedindo dinheiro para nada, essa merda não vai te acordar durante a noite chorando, não se preocupe que essa merda não vai te dar trabalho algum. — ela estava começando a ficar nervosa.

— Você não tem o direito de fazer isso comigo. Ele também é meu bebê, Camila. Para com isso, por favor! — passei a mão em meus olhos e limpei as lagrimas.

— Foi você quem fez! — murmurou. — Agora aceite e saiba que cada ação surte uma reação e foi você quem procurou isso!

— Você também procurou isso e causou essa guerra entre nós duas, eu te falei que tinha planos para nós e você de repente resolveu... — ela me olhou incrédula e então percebi a merda que tinha falado.

— Engravidar. — completou. — Sim Lauren, eu escolhi isso e quis isso mais do que você possa imaginar — falou firme. — Um filho seu era tudo o que eu mais queria carregar, um pedaço seu dentro de mim.

— Camila! — passei a mão em meu rosto tentando processar toda aquela conversa. — Eu faço tudo errado e digo as coisas da forma errada! Droga... Eu não quis dizer aquilo, eu...

— Na verdade, você só diz o que está martelando na sua cabeça. Você não quer esse bebê e nunca quis...

— Não, eu...

— JÁ CHEGA, LAUREN! — gritou completamente puta. — Chega de se desculpar, chega dessa baboseira toda. Acabou! Sai daqui e se sinta feliz porque você finalmente se livrou de mim e dessa merda que eu carrego aqui.

Levantei-me e olhou para ela me um pedido mudo pedindo calma, mas ela não entendeu. Sua respiração estava forte e seus olhos faiscavam raiva, no momento tive até medo dela. Olhei ao redor e vi que as três nos olhavam curiosas. Dianna mesmo que cautelosamente andou até nós duas e se pôs ao lado dela.

— Camila...  — ela se ajoelhou ao lado da cadeira. — Respira e relaxa... — ela me olhou irritada e aquilo me deixou alarmada. — O que aconteceu?

— Era só o que me faltava! Você por acaso é a advogada dela? — ela me fitou confusa e se levantou.

— Qual é o seu problema? — perguntou irritada. — Já não basta a merda que fez antes e ainda quer fazer mais?

— Sai daqui, por favor, ou eu...

— Vai me bater, mãe? Pode bater! — provocou.

— Dianna! — Camila se levantou e tocou no ombro da minha filha. — Para com isso, por favor! Só me leve daqui. — Dianna olhou pra ela por cima o ombro e vi sua feição e suavizar.

— Qual é a de vocês duas? — perguntei irritada e já perdendo o resto da minha sanidade.

— O que? — Dianna perguntou confusa.

— Vocês estão juntas? — Camila abriu a boca como se aquilo tivesse a pego de surpresa.

— O que? Você endoidou? — milha filha estava completamente puta com aquilo.

— Lauren! — Verônica falou bem um pouco atrás de mim. — Você bebeu? Meu Deus! Que merda é essa?

Olhei brevemente para Verônica e voltei a fitar as duas, Camila agora estava a frente dela como se estivesse defendendo-a de algo.

— Era isso o que você queria, não é? A Camila agora está livre e... — senti meu rosto arder com a tapa forte que Camila acertou em meu rosto.

— Você me respeite e a sua filha também. — massageei minha bochecha. — Diferente de você ela é uma mulher de verdade que apesar de tudo está cuidando de mim e do irmão dela muito melhor que você que só sabe estragar tudo aquilo que esta a sua volta! — falou. — É melhor você rever as coisas que anda fazendo e falando, Lauren. Eu realmente não sei quem é você mais. Cadê a Lauren? A mulher por quem me apaixonei? Você não é ela!

— Não Camila, desculpe... eu...

— Só segue o que te pedi Lauren!

— Camz...

Me esquece!


Notas Finais


É isso, até breve pessoas! Beijos na bunda! <3

Podem me odiar, é de graça!


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