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História Suddenly Is Love - 2° Temporada - Capítulo 14


Escrita por: kccnizer

Notas do Autor


Olá pessoas! Me desculpe a demora e por deixá-los curiosos. Iria sim postar na segunda-feira, porém, meu namorado sofreu um acidente e quebrou a perna e como sou a única próxima a ele onde moramos tive que cuidar dele. Hahaha mas hoje tudo se acalmou e então tirei um tempinho livre a essa hora e vim postar.

Obrigada a quem comentou no capítulo anterior e me perdoem se não estou respondendo, mas é falta de tempo mesmo.

Perdoem os erros se tiver algum...

Boa leitura!

Capítulo 14 - Capítulo 14


Pov Lauren

Abri meus olhos e os fechei novamente quando a luz branca invadiu os mesmos. Passei a língua entre meus lábios, pois os senti secos. Escutei vozes e uma risadinha baixo vindo da minha filha que mesmo não visualizando eu sabia perfeitamente que era ela. Abri meus olhos mesmo a contragosto e lá estava minha filha e minha melhor amiga. Percebi que estava em um quarto do hospital e confusa franzi o cenho em direção as duas. 

— A Bela Adormecida finalmente voltou a vida. — Vero disse em tom de brincadeira. 

— O que aconteceu? — perguntei. 

— Você desmaiou. — Dianna disse rindo. 

— Eu o que? 

— Você desmaiou quando a Ashley disse que a Camila estava bem e com vida. — soltei um longo suspiro e só então me lembrei. 

— Que horas são? 

— Oito horas. — me assustei. 

— Da noite? 

— Não mãe, da manhã. 

— Como é? Meu filho nasceu de tarde e... 

— Você hibernou. — Dianna riu. — Não sei o que deu em você, mas você caiu durinha no chão. 

— Que vergonha! — as duas riram. — A Camila... Ela... 

— Mãe, eu já disse que ela está nem. — me interrompeu. — A essa hora deve estar acordada conhecendo o filho. 

— Ela também dormiu a noite toda? 

— Sim. A operação dela foi bem delicada se não se lembra e ela foi sedada, mas passa bem. 

— Eu quero vê-la. — me sentei na cama e olhei para frente. 

— Você se sente bem? — ela se aproximou de mim e tocou meu rosto. 

— Filha... — olhei em seu rosto e um sorriso pintava seus lábios. 

— Que foi? 

— Eu estou bem. — me senti mal por ver preocupação em seus olhos verdes. Dianna se preocupava comigo e eu sempre sendo uma idiota com ela. — Onde está a Camila? 

— Dois quartos a frente do seu. — Verônica disse entediada. 

Me levantei e calcei meus coturnos que estavam bem ao lado da cama. Dianna e Vero foram na frente e antes de ir que percebi que estava vestida com uma outra roupa muito diferente da que eu estava antes. A expectativa em ver Camila e meu filho tomou conta de mim, puxei meu celular e o coloquei dentro do bolso da minha calça. Minha mãe assim que me viu sair do quarto sorriu abertamente, um sorriso genuíno que foi correspondido no mesmo instante, ela estava em frente a um quarto e quando parei bem na frente dele meu coração errou a batida, pois não só ela, mas meu irmão e Alexa estavam lá e também Taylor e Melanie, minha sobrinha, assistindo algo que me deixou encantada; meu filho. Ele estava ali no colo dela sugando seu seio esquerdo como se sua vida dependesse daquilo. E dependia... Eu acho! 

Camila me olhou e sorriu, mas logo voltou a olhar para o nosso filho com o olhar cheio de amor. Percebi que assim como ela, eu também me esqueci daquilo que estava ao meu redor e então nem dei importância. Caminhei como se fosse em câmera lenta até ela e passei meus dedos delicadamente em seu rosto bronzeado, ela não me olhou, mas sorriu. Olhei para Logan e assim como eu era branquinho, mas tinha uma coloração vermelha em suas bochechas. Seus cabelos eram castanhos assim como os de Camila e os olhos dele seriam uma mistério para todos... Azuis acinzentados como qualquer outro bebê recém-nascido cobriam seus verdadeiros olhos, mas eu estava louca para saber se seria castanho ou verde. E na torcida para que fosse castanho... 

— Ele é lindo! — comentei o olhando. 

— Muito! — Camila em momento algum desviou seu olhar dele, pois assim como eu ela estava completamente fascinada por nosso filho. 

— Ele se parece com você! — disse. 

— Não. Se parece com você! — rebateu. 

— Camz... 

— Nem começa! 

O que realmente me surpreendeu foi que ela não me repreendeu por eu tê-la chamado daquela forma. Fiquei quase em cima dela observando nosso filho atentamente. Observei exatamente tudo nele; braços, pés, cabeça, orelha, nariz e seu corpinho que mesmo coberto pela roupinha azul mostrava que ele era um bebê saudável e perfeito, sem defeito. Sentir essa sensação de novo era indescritível, quando Dianna nasceu me senti da mesma forma e por ser mãe de primeira viagem não aguentei... chorei, desmaiei e senti até medo de pega-la no colo. E hoje vendo meu mais novo tesouro a vontade era a mesma, mas eu me segurei que mesmo após ver um anjo no colo da mulher que eu amo me contive e agi normalmente. 

— Você quer pega-lo no colo? 

Despertei de meus pensamentos e olhei para Camila que tinha seus olhos firmes em mim. Logan estava quase parando com os olhinhos quase fechando e os movimentos de sua boca no seio dela estavam ficando mais lentos. 

— Eu não... Ele ainda está... 

— Não seja esquisita, Lauren! — ela riu. 

— Não. Fique com ele! Deixe ele dormir e outra hora quando ele estiver mais esperto eu o pego. — passei meu polegar delicadamente no rostinho avermelhado dele. 

Olhei em volta e sai daquela bolha percebendo que só estava nós três e a enfermeira que o levaria novamente para longe de nós, e quando ele finalmente adormeceu nos braços dela a mulher se aproximou e pegou nosso filho. Um semblante triste pintou o rosto de Camila e aquilo partiu meu coração. 

— Até mais tarde, sra. Jauregui. — a mulher disse e aquilo me fez rir. 

— Porque ela me chamou assim? 

— Eu que sei? — ela me fitou desconfiada. 

— Você não me enrola. — puxei uma cadeira que tinha ali e me sentei ao lado dela na cama. — O que vai fazer? 

— Vou ficar aqui. — pontuei.

— Não precisa. — disse. 

— Não perguntei, eu só disse que vou ficar. 

— Lauren! 

— Camila... — ela riu. 

— Você é impossível. 

— O que? Eu não fiz nada! — ela arqueou a sobrancelha e me fitou. — Você quase me matou de susto! — falei baixinho. 

— O que eu fiz? 

— Você quase se foi e quando disse que me amava eu não aguentei. — procurei seus olhos e para a minha alegria os encontrei. — Nunca mais faça isso comigo, Camila! 

— Me desculpe... 

— A culpa não foi sua, mas eu fiquei com tanto medo. 

Um silêncio perturbador tomou de conta daquele quarto. Eu não queria assusta-la falando sobre coisas do passado, sobre nós duas e perder toda essa essência novamente, criei um vínculo de amizade com ela em poucos dias, me sinto feliz em ter ela por perto mesmo que não seja da forma como desejo, mas eu a amo e vê-la feliz longe ou perto de mim já era o suficiente para a minha felicidade também. 

— Vai dormir aqui hoje? — perguntou-me. 

— Sim. — dei de ombros. 

— Mas você está cansada. 

— Eu cansada? Eu dormir uma noite toda, Camila!  

Camila me olhou e revirou os olhos. 

— Porque você é assim? 

— Como? 

— Você tem que descansar. 

— Virou minha mãe agora? — retruquei. 

— Não adianta eu insistir? — me olhou esperançosa. 

— Não. 

— Cabeça dura. — aquilo me fez rir. — Eu vou parar mesmo de tentar algo com você.

Se eu não estivesse tão perturbada, diria que aquela frase tinha duplo. Camila estava dizendo que desistiu de mim? Talvez... Eu realmente não sei.

— Camila? — me aconcheguei mais naquela cadeira dura e fitei seu perfil. 

— Pode falar!

— Eu não vou pedir para voltar com você, porque eu sei que se isso acontecer de novo ainda terei que ralar muito, mas eu tomei a liberdade de preparar o quarto do Logan lá em casa mesmo sem esperanças de você me deixaria vê-lo, mas eu...

— Do que você está falando? 

— É meio idiota, mas eu queria que você morasse novamente comigo. — finalizei.

Ela me olhou. Camila tinha a expressão de que me diria um não fácil.

— Sem chances... — respondeu. É, eu tinha razão.

— Em momento algum eu irei tentar algo contigo, me aproveitar de você, eu jamais faria isso.

— Lauren, o que a gente teve um dia acabou.

— Ontem você disse que me amava. — retruquei.

— Sim, eu disse. — sorriu e aquilo fez meu coração sentir esperanças. — Apesar de não me lembrar muito bem, mas eu sei que queria muito te dizer aquilo como se fosse uma última vez e quando pedir para ver seus olhos foi a mesma sensação. 

— Camila...

— Eu senti medo também. Tudo aconteceu tão rápido e o seu desespero ao me dizer aquelas coisas me deixou desesperada também porque por mais que não estejamos juntas eu queria te dizer uma última vez que te amo.

— Eu te amo também. — engoli o bolo que se formou na minha garganta. — E o que te disse foi tudo verdade. Eu jamais conseguiria viver em um mundo no qual você não existisse...

— Lauren...

— Agora é a minha vez de falar! — cortei. — Eu te disse que mesmo que não me deixasse entrar no seu coração novamente não queria te perder, mas agora tudo o que mais quero é dar uma vida boa para o nosso filho. Seus pais não podem sustentá-lo, ele é nosso bebê, Camila, e por hora a nossa responsabilidade. 

— O que você quer então? 

— Eu dou tudo pra ele, tudo o que ele quiser ou o que você quiser dar a ele. — disse. — E eu prometo aqui diante de você olhando em seus olhos que assim que arrumar um emprego e tiver estabilidade eu não vou te prender na minha casa. Você terá a total liberdade para sair.

— De qualquer forma isso é loucura, Lauren, nós não somos um casal mais para viver de baixo do mesmo teto. Não tem como isso funcionar. 

— Tem sim, isso tem como funcionar. O que você vai dizer pro nosso filho quando ele perguntar o porque as mães dele não moram na mesma casa como os coleguinhas? 

— Isso é chantagem!

— Nada disso envolve chantagem. Somos diferentes por você ser mulher e ter engravidado de outra que tem uma anatomia anormal. — retruquei. — Dois pais... Duas mães... Eu nunca vi problema nisso, mas ele é uma criança que não quero que passe por essas coisas e viva desta forma indo pra lá e pra cá o tempo todo. 

Camila passou a mão em seu rosto e desviou seu olhar do meu. Fixei meus olhos em um ponto fixo do quarto e ficamos em silêncio. 

— Tenta Camila. Pensa por ele e não por nós. — falei. — Pensa nele. 

— Tudo bem, Lauren! 

Me respondeu calma. Sorri abertamente, mas o mesmo morreu quando ela me olhou séria.

...

Três meses depois...

Pov Camila 

Acordei assustada e atordoada com o berro estridente que soou da babá eletrônica, Logan estava e chorando e quando olhei no criado mudo passava das duas da manhã. Me levantei completamente cansada e fui até o quarto dele e quando cheguei lá me surpreendi ao ver Lauren com ele no colo. 

— Me de ele aqui. — falei. Ela me olhou e delicadamente me entregou nosso filho. Me sentei na poltrona e o posicionei pronta para amamenta-lo, mas ele rejeitou e o choro se tornou mais intenso. — O que foi meu amor? — fiquei completamente sem ação e com uma vontade imensa de chorar ao vê-lo em desespero. 

Olhei para Lauren e ela me olhava com dúvida, mas em poucos segundos ela se sentou na outra poltrona e colocou um travesseiro em seu colo.

— Me da ele aqui, Camila! 

Pediu e o entreguei a ela. Lauren o colocou de quatro no travesseiro e começou balançar nosso filho ali, aquilo me fez sorrir e aos poucos notei que o choro dele cessou e em questão de segundos tudo ficou silêncio. Ela tinha seus olhos fixos nele com um sorriso bobo nos lábios. Balancei minha cabeça em negação e saí de lá deixando-os sozinhos e voltei para o quarto. Já que ele não queria leite eu tinha uma folga. Me deitei na cama e fechei meus olhos pronta para dormir novamente, mas escutei três batidas na porta e resmunguei.

— Entra! — Lauren passou pela porta com nosso filho completamente acordado em seu colo. — O que foi?

— Ele não quer dormir.

— Parabéns. É todo seu! — me virei de lado e fechei meus olhos. — O foi Lauren? — me irritei quando percebi que ela não tinha saído dali.

— Não quer se juntar a nós? 

— Pra que? — perguntei um pouco alterada e me virei.

Logan me olhava. Não contive meu sorriso e me sentei na cama. 

— Tudo bem! — me rendi. — O que vamos fazer? 

— Não sei. O que você quer fazer, filho? — ela tocou no queixo dele que riu. — Vamos assistir desenho. 

— Ele nem sabe o que é desenho, Lauren!

— Sabe sim. — retrucou. 

Descemos às escadas e ela sentou no sofá. Liguei as luzes e a TV.

— Com quanto tempo mesmo vamos saber a cor dos olhos dele? — Lauren me perguntou. Olhei para ela que tinha seus olhos firmes nos dele. 

— Não sei. Ashley me disse que de três a seis meses. 

— Ele já tem três meses e estão meio que castanhos.

— Castanhos esverdeados. — retruquei.

— Vão ser castanhos. — disse firme.

— E se forem verdes? 

— Uma vez você  me disse que se fosse verde ele faria sucesso. 

Revirei os olhos. Ela tinha que lembrar disso? 

— Pois é. — tentei mudar de assunto. 

Me sentei bem ao seu lado quase colada nela e passei meu nariz no rosto do nosso filho que soltou  um gritinho em animação quando beijei várias vezes seu pescoço. Lauren tinha suas duas mãos firmes na cintura dele que, consequentemente, ficou sentado em seu colo. Me deliciei com seu cheirinho de bebê e me afastei dele e escorei minha costa totalmente no sofá. Lauren me olhou e em momento algum ousei me virar para fazer o mesmo que ela. Não queria olhá-la, pois desde que aceitei morar com ela tive que aprender a mantê-la longe de mim e ela sabia muito bem que a nossa única ligação era o nosso filho. 

Nada mais que isso... 

— Como foi aquela entrevista? — me perguntou. 

— Não rolou.  

— Por quê? 

— Logan sentiu fome e não parava de chorar, tive que amamenta-lo e até faze-lo arrotar e dormir já estava atrasada. — ela soltou uma risada nasal. — Ficar rindo da desgraça alheia é feia hein. 

— Não é desgraça. Nosso filho é realmente uma benção. — rimos juntas. 

— Vai ser sempre assim? — perguntei. 

— Não. Quando ele completar seis meses tire ele do peito e fica tudo as mil maravilhas. — falou. — Minha mãe deu esse concelho a Keana e quando ela o fez, as coisas facilitaram até pra mim. 

— Dianna era tão difícil assim? 

— Ela só sentia muita cólica. Chorava durante uma noite inteira e não sabíamos o que fazer. — falou. — Foi isso o que ele sentiu agora pouco. 

— Você leva jeito. — falei. — Eu fiquei assustada quando ele não quis peito e percebi que você tirou de letra. 

— Eu já tive um bebê um dia antes, Camz. — a forma como ela me chamou que me pegou de jeito. 

— É... — olhei para Logan que estava adormecido em seus braços. 

— Ele é tão perfeito. — ela disse exatamente o que eu queria dizer. 

Eu não queria me gabar, mas nosso filho era realmente muito lindo. Ele era uma combinação perfeita minha e dela juntas. O bebê perfeito. 

— Talvez devêssemos levá-lo lá pra cima. — falei. 

— Não. Eu gosto quando ele dorme em meu colo. — falou baixinho e foi então que percebi que estávamos bem próximas. 

Ficamos em silêncio juntas velando seu sono. A respiração fraquinha dele me encantava e seu rosto sereno ao dormir me deixava louca. Sorri com aquela cena e percebi o olhar de Lauren sobre mim. Permaneci quieta apenas observando nosso filho e ignorando-a, mas quando não me aguentei olhei para ela. Nossos olhos se encontraram e sorrimos juntas. Lauren curvou seu rosto para frente. Erro dela. Quando tentou roçar seus lábios nos meus virei meu rosto e ela beijou minha bochecha ao invés da minha boca. Ri internamente, pois queria muito ver sua cara de decepcionada. Ela encostou sua testa em minha têmpora e soltou uma risada nasal.  

— Me desculpe... Eu prometi. — disse baixinho. 

— Tudo bem... 

 

 

 

 


Notas Finais


Galera, vamos a uma explicação. Eu não sei como parto funciona e nem após, tive algumas aulas, mas medicina não é bem a minha praia. E para escrever esses capítulos que envolvem parto e essas coisas consultei minha tia que é médica e li alguns livros e mais algumas coisas que pesquisei na internet kkk e se tiver algo errado é falha minha, pois o que a minha tinha me passou foi algo bem profundo e o que pesquisei foi mais leve hahahaha é isso, sou realmente amadora nisso, mas qualquer coisa e quem tiver conhecimento podem me corrigir, não ligo!

Até o próximo. Amo vocês ♥


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