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História Suddenly Is Love - 2° Temporada - Capítulo 7


Escrita por: kccnizer

Notas do Autor


Hey! Meu povo lindo e cheiroso, minhas meninas no caso ♥ eu fiquei feliz com o feedback do capítulo anterior e isso me instigou a postar mais um essa semana, viram como estou boazinha?

Pois bem... Pensem comigo. Vocês acham que depois de toda a merda que elas passaram na 1 temporada eu iria por uma traição? Ainda mais nessa etapa da fic? Eu disse que iria focar no bebê e no nascimento, no casamento, porem um drama basico movimenta a estória sempre. Só pensem bem, esse capítulo vai esquentar e o outro vai pegar fogo. Vocês vão odiar a Lauren sim, até eu odiaria se fosse leitora da fic. Mas é o que temos por enquanto...

Muito obrigada a quem comentou e quem favoritou nas últimas horas e vamos lá... Vai ter um pov da Dianna, leiam com atenção e o 8 vai ser ligado a esse de uma forma que quando lerem vão entender.

Boa leitura!

Capítulo 7 - Capítulo 7


Pov Dianna 

Tirei meu par de óculos escuros do rosto e os coloquei dentro do bolso da minha jaqueta. Após ter uma longa conversa com a tia Vero precisava conversar também com a minha mãe, mas após chegar a sua casa e ver que não estava lá e pior... Camila estava com uma carinha de choro, porem muito puta com minha mãe me deixou em alerta. Na verdade, ela acabou me contando algumas coisas que me deixaram um pouco decepcionada, mas também  bastante confusa, eu sabia que antes de julga-la tinha que saber a sua versão, já que Camila estava irredutível com a ideia de traição. 

Passei pelo ultimo onde tinha apenas três porta e a ultima era a sala da minha mãe. Entrei no corredor e quando coloquei minha mão na maçaneta da porta a mesma não abriu, bati uma, duas, três, quatro, cinco vezes e nada. Puxei meu celular do bolso e digitei uma mensagem para minha mãe, e no momento em que iria enviar ouço barulho de saltos vindo em minha direção. Parei no mesmo instante que em que uma bela mulher loira, seus olhos eram azuis como o mar e o olhar de superioridade em sua face me fez revirar os olhos. Pelo jaleco branco pude deduzir que era funcionária do hospital. 

— A minha mãe está no hospital? — bloqueei o celular sem ao menos enviar a mensagem e o coloquei novamente no bolso. 

— E quem seria sua mãe? — sua voz era rouca.  

— Lauren Jauregui. — respondi um pouco impaciente. 

Ela soltou uma risada desnecessária. Olhei em seus olhos e ergui a sobrancelha. 

— E quem é você? — a raiva estava começando a tomar de conta de mim. 

— Ashley Benson. — respondeu simples. Seu olhar percorreu todo meu corpo e jurei que estava me analisando, minhas roupas não eram nada convencionais comparadas as dela que pareciam roupas de pessoas caretas. Portanto, devo confessar que ela é gata demais. — Dianna Jauregui. — legal. Ela sabia o meu nome. — Uma das herdeiras de todo esse império. 

— Se não vai me falar da minha mãe, com licença... 

Passei por ela e pude sentir seu cheiro doce. Senti sua mão macia e quente em meu pulso e me virei completamente furiosa e a olhei. 

— Você se irrita fácil. — aquilo me fez rir. — A sua mãe não veio hoje! 

— Como assim não veio? — perguntei claramente confusa. A tia Vero havia dito que ela tinha tirado folga e quando fui a casa dela, Camila me informou que ela tinha ido trabalhar e ao chegar aqui ela não está. 

— Quer dizer, ela veio, mas saiu com uma mulher. — disse. — Talvez volte mais tarde. 

— Saiu com uma mulher? 

— Acho que foi bem isso o que eu disse. — sorriu sem mostrar os dentes. 

— Tá, obrigada por informar. — ela soltou meu pulso e de longe vi Rebeca. — Ei... 

— Hey Di. — sorriu. 

— Me dê a cópia da chave da sala da minha mãe. — ela me olhou confusa. — Eu deixei meu celular lá dentro e infelizmente não a consegui pegar a tempo e eu estou aguardando uma ligação urgente nesse momento. 

— Ah sim. — ela tirou um chaveiro que tinha apenas três chaves do bolso da frente de seu uniforme e me entregou. — Estarei na lanchonete, me entregue lá. Ah, é a chave que tem um jota.  — sorri agradecida e ela se afastou. 

— Uma pequena mentirosa. — escutei a voz da tal Ashley e soltei um longo suspiro. 

— Vá embora daqui antes que eu... 

— O que? — me cortou. — Eu acho que quem está em desvantagem aqui é você, mocinha. Mentindo para mexer nas coisas da mãe. — fez uma falsa cara de decepção. 

Peguei o chaveiro e escolhi a chave que Rebeca havia me indicado, mas a porta bem em frente aonde eu estava foi aberta. 

— Dianna? — pintei meu melhor sorriso e me virei. 

— Oi, tio Ale. — ele se aproximou e me abraçou. 

— A cada dia mais linda. — falou depois que se afastou de mim. — Quando vai aparecer lá em casa para jogarmos dama? 

— Não tão cedo. — sorri fraco. Ele entendeu bem o que tinha dito. 

— Até hoje eu não me conformo com o término de vocês duas, sempre imaginei que você e a minha filha iriam se casar um dia. — seu olhar pairou para um ponto atrás de mim. — Olá Srta. Benson. 

— Cabello... — a voz dela saiu formal. 

— Sua mãe não está, saiu com uma mocinha. E bom, seria ótimo se me fizesse companhia no almoço. 

— Mocinha? 

— Era uma mulher, mas é só um jeito de falar. 

— É uma tentação, Ale. Mas eu e a Ashley temos algo a fazer durante o almoço. — olhei para trás e sorri para a garota de olhos azuis. 

— Bom, outro dia então. Divirtam-se!  

Deixei que ele se afastasse o suficiente e me virei para Ashley e disse: 

— Pode ir. — andei em direção a porta da sala de minha mãe e abri a mesma usando a chave. 

— Não antes de saber o que te incomoda. 

— A minha vida não te interessa. — rebati. — Vaza daqui. 

— Ela não era muito alta, os cabelos batiam bem no meio das costas e eram castanhos. — atraiu a minha atenção com aquela confissão. — E o perfume dela era doce, forte, mas delicioso de se sentir. 

— Entre! — abri a porta totalmente e dei passagem para ela entrar. O sorriso vitorioso em seus lábios me deu vontade de socar a cara dela. 

Maldita. 

— O que você sabe? 

— Na noite em que sua mãe dormiu aqui para acompanhar a sua tia...? — ela pareceu confusa. 

— Digamos que sim, ela é casada com a minha madrinha. 

— Bom, essa mulher deu entrada no hospital, pois tinha sofrido um acidente doméstico e passou pelo pronto socorro. 

— A minha mãe conheceu essa vagabunda aqui no hospital? 

— Olha a língua, menina. 

— Desculpe mamãe. — debochei. Ela riu. — Prossiga! 

— Mandona! 

— Prossiga! — falei impaciente. 

— Elas se encontram constantemente no estacionamento do hospital e depois partem no carro da sua mãe. 

— Só isso? 

— Olha, eu estou falando da vida da minha chefe para a filha dela, não é o suficiente? 

— O que me disser aqui não sai daqui, Benson. — respondi. — É por uma boa causa. 

— Eu sei que é. — apontei o sofá para ela e rapidamente se sentou e fiz o mesmo em seguida. — A Camila... 

— É por ela que estou fazendo isso. — confessei. — A minha mãe... 

— Não pense em coisas erradas antes de tirar alguma satisfação com ela. 

— Você pensou o mesmo... — provoquei. 

— Mas você sendo a filha dela, acha que sua mãe faria isso? 

— Não. Ela não faria. — fui sincera. — Tem alguma coisa errada, você não sabe os maus bocados que elas passaram para ficar juntas. 

— Imagino. 

Eu a olhei. E fiquei apenas observando-a. Me levantei e fui até uma porta que tinha no canto da sala e tirei uma garrafa de uísque, ela me olhou surpresa, mas sorriu quando enchi um copo com o líquido. 

— Não vou te oferecer porque está em horário de trabalho. — ela sorriu mais ainda. E quase babei quando vi suas covinhas. — Então Ashley... 

— O que? 

— Obrigada por me informar sobre isso. — lhe lancei um sorriso de lado. 

— Não há de quê. — respondeu. 

Ela sorriu e eu sorri de volta. Ashley era lindíssima e eu não poderia negar isso. Em toda a minha vida até hoje nunca mostrei interesse por loiras, mas ela... Uau! 

— Pare de me olhar! — ela acertou uma tapa em meu braço. 

— Já estamos assim? — olhei para a sua mão que permanecia em meu braço. — É casada? — me senti uma estúpida por ter perguntado aquilo, mas como já havia dado um passo olhei para as suas duas mãos e não vi anel. 

— Acho que já tem sua resposta. — sorriu de lado. — E você? 

— Deus me livre! — ela riu. 

— Não pretende se casar um dia? 

— Quem sabe. — dei de ombros. Depositei o copo agora seco por cima da mesa que tinha ao lado do sofá. — Namora? 

— Não é da sua conta. 

— Uau. Uma gatinha que morde! — ela acertou outro tapa em meu braço. 

— E você? 

— Quem sabe... 

— Oi? 

— Eu não namoro, achei que namorasse alguém, mas passei os últimos cinco anos da minha vida levando vários pé na bunda dela. — ela soltou uma risadinha em descrença. — É sério. 

— Eu sinto muito! 

— Não sinta. A culpa não foi sua!

Ficamos um longo tempo em silêncio olhando um ponto fixo naquela sala. Às vezes alternava o olhar da parede para ela, porém sempre de rabo de olho. Não sei explicar, mas aquele silêncio estava confortável, eu não a conhecia e nem ela a mim. 

— Como você sabia que o uísque estava ali? — ela quebrou o silêncio. 

— Apenas sei. — respondi com um meio sorriso. — Eu conheço a mãe  que tenho. 

— A relação de vocês  duas deve ser muito boa né? 

— Antes era e agora nem tanto. — dei de ombros. — Estamos em relacionamento um pouco frio. 

— Ela fala muito de você quando estamos juntas, você  é o orgulho dela! 

Aquilo não pareceu verdade já que ultimamente ela andava me dando pistas de que eu não era quem ela quisesse que fosse. Eu e minha mãe somos totalmente diferentes uma da outra, herdei um pouco da personalidade dela, mas fora isso eu me parecia com a minha mãe segundo o meu avô. E às vezes me pergunto se a raiva que ela tem de mim é por causa disso, eu me parecer tanto com ela... 

— O que você disse? — me virei para Ashley que tinha um sorriso fraco enquanto me olhava. 

— Nada. Só fiquei te observando dentro desta bolha de pensamentos. — senti meu rosto esquentar. 

O nome dela soou no alto falante que por mais que a porta estivesse fechada o som ecoava muito alto. 

— O dever me chama! — me levantei antes dela e sorri. — A conversa foi boa, você até que é legal. — ela se levantou e enfiou as mãos nos bolsos laterais do jaleco. 

— Até que sou legal? 

— Olhando para você me parece um pouco chata, mimada, fresca e... 

— Eu já entendi. — ela riu e tirou sua mão esquerda do bolso com um pequeno cartão. 

— Se quiser conversar mais vezes. Me ligue! — peguei o cartão de sua mão e analisei o mesmo. 

— Certo. — respondi e controlei o sorriso. — Bom trabalho!

O nome dela soou de novo e ela soltou um resmungo. 

— Você já vai? 

— Sim. — respondi. 

— Então... 

— Tchau... — sorri e ela retribuiu. 

— Tchau! — ela me olhou com uma feição indecifrável e saiu da sala. 

Voltei a analisar o cartão e guardei no bolso. Arrumei as coisas que tinha posto para fora do lugar e desliguei as luzes. Fui atrás de Rebeca e entreguei as chaves a ela antes de partir para fora do hospital. Resolvi voltar para a casa da tia Vero e em outro momento iria procurar pela minha mãe. No momento em que estacionei o carro na frente da casa dela e sai do carro peguei o cartão e puxei meu celular do bolso, mas antes que eu pudesse fazer algo uma mão tocou em meu ombro. 

— Ai minha... Allyson! — exclamei assustada. 

— Quem é Ashley? — vi que seus olhos estavam firmes no cartão em minha mão. 

— Minha vida não te interessa. — ela me olhou confusa. 

— Eu te fiz uma pergunta! 

— E eu já respondi. — falei com desdém. 

Guardei o cartão com o celular no bolso e quando me preparei para abrir a porta senti o corpo pequeno dela me abraçar por trás. 

— Parece chateada... —murmurou. 

— Eu agradeceria se você me soltasse. — falei ríspida. — Estou falando sério. 

Ela me soltou e ficou bem a minha frente, sua feição era de raiva. 

— O que deu em você? 

— O que deu em mim? O que você quer comigo, Allyson? 

— Você sabe o que eu quero... 

— Ah... — sorri falsamente. — Procure outra idiota para isso, pra mim já deu. 

— Você não me ama mais? 

— Só vai embora! 

— Você me ama, mas está negando. Por que? 

— Caralho! Vá se foder! — falei completamente puta. — Só me deixa em paz, finge que não me conhece e que nunca existi na sua vida. Por favor?  

— O que deu em você? O que essa tal de Ashley é para você? 

— A minha vida não te interessa. — fui ríspida. — Some da minha vida, Allyson e seja feliz com o Troy! 

— Mas eu amo você! — fechei meus com um pouco de força quase  rendendo à ela, mas a voz do meu subconsciente dizia que era só mais um joguinho dela. 

— Tarde demais para dizer isso. — pontuei. 

Puxei meu braço que ela segurava firme em sua mão e me afastei dela. 

— Você vai se arrepender disso, Dianna. 

— Eu tenho certeza que isso não vai acontecer! — falei sem olha-la e abri a porta da casa e entrei. 

... 

Pov Lauren 

Tirei minha jaqueta e a coloquei por cima da minha mesa. Olhei as horas em meu celular e vi que já passava das seis, peguei uma pasta que tinha alguns documentos e puxei novamente a minha jaqueta e sai da sala. Senti meu celular vibrar no bolso e sorri ao ver o nome na tela.

— Hey!

— Lauren...

— O que?

— Que tal sairmos hoje à noite?

— Passamos o dia juntas hoje, mulher. — ela riu.

— Eu sei, e foi bom. 

— Foi, e você já me meteu em muita confusão.

— A culpa não é minha se a sua noiva é paranoica. 

— Não fale assim dela! 

Não fale assim dela! — me imitou. 

— Ridícula! — falei rindo. — Mas é verdade, não vai dar.

— Vamos lá...

— Não dá, sério mesmo. Fora que você me esgotou hoje! 

— Fiz o meu melhor! 

— Você é incansável. — rebati e ela riu. — Então... 

Desliguei o celular no momento em que vi minha irmã perto da saída. O coloquei no bolso e sorri para ela.

— Você veio hoje? — perguntou surpresa.

— Sim. — menti.

— Eu nem te vi hoje, mana. 

— Pois é. — meu celular vibrou no bolso novamente, mas não ousei atender. 

— Já está de saída? — perguntou-me. 

— Sim. Mas eu vou fazer uma ligação antes. — ela sorriu e acenou com a cabeça. 

— Bom, boa noite e mande um beijo para Camila. 

Sorri e concordei. Ela passou pela porta e me deixou ali parada, puxei meu celular do bolso, mas no momento em que iria digitar uma mensagem o cheiro dela exalou aquele espaço. 

— Eu já disse que não. — ela riu. 

— Só um drinque. — ergui a sobrancelha. — Será liberada rápido desta vez. 

— Ah, você é realmente muito insistente e convincente. 

— Eu sei. — piscou um olho pra mim. 

— No seu carro ou no meu? 

— No meu, não quero deixar meu cheiro em seu carro também. — zombou.

— Então vamos lá... 

 


Notas Finais


No próximo a bomba explode de vez. O que vocês acham? Só descartem a traição por mais que isso seja o que de a entender. Hahahaha

Beijos até semana que vem... Ou não.


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