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História Suffocated - Capítulo Único


Escrita por: doublejae

Notas do Autor


Opa! Bão?
Mais uma do projeto Starter pra vocês, dessa vez com um tema que eu não conhecia, mas que eu amei escrever.
Espero que gostem tanto quanto eu e me perdoem as lagrimas.
Qualquer erro me desculpem. As partes que estão em itálico são lembranças narradas pelo Bambam ok?
Boa leitura
xoxo.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Naquele corredor de hospital branco e gelado se encontrava um garoto de cabelos castanho claro sentado em uma das cadeiras esperando ansiosamente seu nome ser chamado.  Enquanto todos passavam pelos corredores somente se importando em fazer o seu trabalho ou então se preparar para uma consulta de rotina, Bambam sentia os batimentos do seu coração tão rápidos e fortes que se perguntava como seu coração ainda estava dentro de seu corpo. Seus pensamentos se dividiam entre ir embora para casa e simplesmente esquecer aquela ideia – e se castigar todos os dias – ou então entrar naquela sala de cirurgia e esquecer todos os seus problemas.

A primeira opção poderia ser até tentadora, mas assim que uma coceira subiu pela garganta e a tosse veio acompanhada de mais uma flor branca manchada com sangue, a segunda opção se instalou na mente do tailandês e ele se convenceu de que aquilo era certo. Fazia poucos meses que Bambam tinha sentido aquela coceira na garganta pela primeira vez, de início o garoto pensou que seria somente uma tosse normal, mas quando as pétalas de gardênias começaram a sair cada vez mais manchadas de sangue ele percebeu que não existia nada de normal naquilo.

Nunca que o tailandês iria imaginar que um frio na barriga pelo seu melhor amigo resultaria em Hanahaki.

O time de futebol da escola estava treinando bastante para o jogo final que teriam, era o último ano deles jogando pela escola, depois daquilo todos se formariam no ensino médio e seguiriam em suas respectivas faculdades. Como sempre, eu estava na arquibancada olhando o treino, vendo o capitão do time se empenhando em ajudar todos os jogadores e o treinador puxando a orelha daqueles que pareciam nunca aprender. No meio de todos eles, lá estava aquele que vinha deixando minhas pernas bambas.

Jackson Wang era meu melhor amigo, eu o ajudava com as matérias e ele me ajudava com os valentões. Era somente para ser uma amizade bonita onde os dois se protegiam, mas eu fui tolo o suficiente para criar sentimentos, sentimentos esses que eu sabia que nunca seriam correspondidos. Para começar Jackson não parecia ser nenhum pouco gay e mesmo que fosse ele me via mais como um irmão do que como algo a mais, como ele mesmo dizia, nós dois tínhamos uma ligação forte que se baseava na amizade pura e sincera. Como eu queria que ele nunca tivesse dito aquilo.

Com os olhos fixos no chinês que corria pelo campo verde de futebol eu senti uma coceira na garganta e me pus a tossir para ver se aquilo passava, mas o que veio a seguir foi uma sequência de tosses para finalmente eu sentir algo saindo da minha boca. Pétalas brancas, que agora estavam manchadas com o meu sangue.

A partir daquele dia, sempre que Jackson se colocava perto demais de Bambam o garoto sentia aquela coceira e as pétalas machucando seus pulmões. Eram incontáveis as vezes que tinha que pedir licença aos professores para se trancar no banheiro e sentir cada vez mais pétalas brancas mancharem o chão e a pia com o seu sangue.

Mas foi quando o segundo estágio da doença lhe atingiu que o tailandês se pôs realmente preocupado.

O intervalo da escola sempre era movimentado e barulhento, mas naquele dia específico parecia que todos os alunos do ensino médio tinham um assunto em comum: a festa do capitão do time de futebol. Estávamos no terceiro ano e foi pensando nisso que Jaebum decidiu fazer uma sequência de festas para se despedir dos amigos, claro que eu nunca ia a essas festas, mas Jackson marcava presença em todas por ser do time de futebol e eu como amigo sempre escutava as histórias.

— Jaebum, se o nível das suas festas continuar do jeito que está todo mundo vai morrer antes dos vinte e cinco por cirrose. — Mark, um americano loiro se pronunciou na mesa fazendo com que risos fossem ouvidos, todos os presentes ali na mesa contavam às coisas que haviam acontecido, enquanto eu ouvia todas sentado ao lado de Jackson.

— Não enche o saco Tuan, você é um dos que mais bebe nas minhas festas e eu não vejo você reclamando.

— Tuan só não reclama porque ele sempre acaba indo 'pra cama com Jinyoung, mesmo que no outro dia ele culpe totalmente o álcool. — meu amigo Jackson acabou soltando as palavras enquanto batatas fritas eram jogadas em sua direção, sua risada se fez presente me fazendo sorrir e sentir aquele incômodo típico na garganta. Agora não, por favor!

—Você não pode falar nada, dormiu com o capitão e acabou culpando a bebida também. — ao ouvir as palavras ditas eu olhei diretamente para Jackson que estava ao meu lado, mas ele não me olhava, tinha os olhos voltados para Jaebum. Tentei segurar ao máximo as pétalas dentro do meu corpo, por mais que doesse, eu me forçava a continuar ouvindo aquela história.

— Mark...

— O que? Vocês vão negar? Todo mundo viu vocês subindo para o quarto de Jaebum juntos e não saíram de lá até que a musica tivesse terminado e o sol nascido. — eu sentia minha respiração falhar e tudo dentro de mim se apertar e me machucar totalmente, minha costela doía a cada respirada que eu tentava dar pela pressão que meus pulmões faziam para que as pétalas saíssem, mas eu não iria sair dali até ouvir algo de Jackson.

— Hyung, é verdade? — com dificuldade e com toda coragem que eu tinha me virei para Jackson que pela primeira vez desde que aquele assunto tinha se iniciado olhou nos meus olhos respirando bem fundo antes de responder.

— Sim, mas não foi nada demais Bambam, já tínhamos dormido juntos antes e isso... — assim que eu ouvi as palavras eu senti algo rasgar minha garganta e tentar abrir espaço, era algo maior do que as pétalas que eu colocava para fora todos os dias e sem nem esperar, eu me levantei rapidamente correndo para o banheiro enquanto tentava não me sufocar.

Assim que me tranquei em uma das cabines me ajoelhei em frente ao vaso tossindo e colocando todas as pétalas para fora que saiam junto com o meu sangue, mas havia algo maior, algo que fazia com que eu me sentisse mais sufocado do que antes. E com muita força e lágrimas nos olhos pela ardência em minha garganta que eu pude ver uma flor branca inteira que agora era manchada pelo meu sangue.

Foi somente quando a primeira flor saiu que Bambam se preocupou, ele sabia que possuía Hanahaki e sabia que era pelo seu melhor amigo, mas para o tailandês enquanto só existissem pétalas lhe machucando por dentro as coisas estariam bem, ele conseguiria suportar. Mas ver aquela flor com todas as pétalas na palma de sua mão foi como ver a própria morte chegando e só nesse momento que o garoto se pôs a procurar informações sobre a doença que estava lhe castigando.

Após longas pesquisas o garoto concluiu que estava no segundo estágio da doença e que logo depois disso a morte era certa, os únicos modos de cura seriam Jackson lhe retribuir todos os sentimentos – o que Bambam nem cogitava ser possível – e uma cirurgia que retiraria todas aquelas pétalas e flores de dentro de si, mas que também iria tirar o amor de sua vida de seus pensamentos. Era algo difícil de escolher, porque além do amor que sentia por Jackson, Bambam sentia um carinho enorme pela amizade que os dois tinham criado e aquilo também iria embora junto com as pétalas.

Mas era a amizade com Jackson ou sua própria vida.

Pela quarta vez no dia eu estava preso no banheiro da escola tentando me livrar das gardênias que me sufocavam dia após dia. A razão por elas serem mais frequentes era que eu havia descoberto que elas eram as favoritas dele e que também significam amor secreto, o meu amor por Jackson. Eu odiava com todas minhas forças vê-las saindo de dentro de mim, porque a cada vez que eu via aquelas pétalas brancas eu me lembrava dele e ver o meu sangue preso a elas me lembrava da minha dor.

Desde que aquela conversa na mesa do refeitório aconteceu, Jackson e Jaebum ficaram mais próximos do que nunca e eu... Eu fui totalmente esquecido. Não era algo aberto e muito menos tinham assumido algo, mas eu via os olhares e as mãos entrelaçadas por debaixo da mesa, e enquanto eu via aquilo às flores procuravam abrir mais espaço dentro do meu corpo. Eu sabia que estava morrendo, sabia que iria morrer por amar quem não me amava, mas meu coração sempre me fazia voltar na amizade que nós tínhamos, no carinho um com o outro e isso ainda me prendia a Jackson.

Assim que senti minha respiração se acalmar e o incômodo diminuir em meu corpo me pus a chorar. Sentei no chão encostado nas paredes da cabine do banheiro e chorei tudo o que eu podia chorar, me sentia humilhado, me sentia um idiota, eu me sentia a pessoa mais inútil do mundo naquele momento. Eu estava ali, jogado no chão do banheiro sujo da escola, morrendo aos poucos enquanto sentia meu interior ser rasgado por flores que significavam o meu amor por alguém, enquanto esse meu amor estava nos braços de outro.

Todas as memórias de Jackson junto com Jaebum vieram a minha mente, os olhares cuidadosos, os abraços no corredor, os toques singelos. Tudo! Tudo aquilo que eu queria que fosse direcionado a mim. Jackson estava bem, ele tinha a quem amar e tinha quem o amava, enquanto eu... Eu estava totalmente devastado, destruído por dentro e por fora, eu merecia ser feliz também, certo? E foi pensando nisso que eu tomei a minha decisão.

Algumas semanas depois de idas e vindas ao médico a cirurgia do rapaz estava devidamente marcada e agora o tailandês se via sentado naquele corredor esperando para finalmente se ver livre de tudo que o aprisionava. Bambam mentiria se não dissesse que pensava em Jackson naquele momento, o rapaz iria esquecer totalmente do melhor amigo, mas também se esqueceria da dificuldade que tinha para respirar e da dor que sentia para colocar todas as gardênias para fora, de um jeito ou de outro ele ganharia e perderia alguma coisa. Com a decisão que havia tomado, Bambam perderia Jackson, porém ganharia a felicidade de viver novamente.

— Kunpimook Bhuwakul. — e foi com todas essas certezas que Bambam ouviu seu nome ser chamado pelo médico responsável pela sua cirurgia.

Os procedimentos iniciais já haviam sido feitos, Bambam estava quase sedado pela anestesia e devidamente vestido e deitado na maca que iria lhe conduzir para a sala cirúrgica, naquele momento de pouca lucidez ele sentiu medo, sentiu medo de que a cirurgia não desse certo, ou que acabasse morrendo ali mesmo. Mas também pôde sentir felicidade, felicidade por poder voltar a viver novamente e quem sabe achar alguém que realmente seria merecedor daquele amor todo que ele tinha em seu peito.

Em um último momento Bambam permitiu lembrar-se de Jackson, permitiu lembrar-se do rosto bonito e do sorriso contagiante e antes de apagar totalmente ele sentiu aquele pequeno incômodo na garganta, mas que já não fazia tanta diferença assim.

-x-

Os raios solares atingiam o rosto do moreno que estava deitado preguiçosamente em sua cama. De primeiro momento, Jackson abriu os olhos e se acostumou com a claridade que vinha da janela, logo depois pôs a se espreguiçar sentindo o seu braço tocar em alguma coisa, foi quando olhou para o lado e teve a visão das costas brancas e nuas de Jaebum acompanhada pela cabeleira negra e bagunçada.

Jackson sentiu a culpa lhe atingir, mas não tão forte quanto à coceira forte na garganta, Jackson rapidamente se levantou correndo até ao banheiro enquanto tossia pelo caminho. As pétalas finas e rosas saiam manchadas de sangue sujando o chão do banheiro branco enquanto Jackson tentava não morrer asfixiado. Enquanto colocava as pétalas já conhecidas Jackson sentiu algo a mais abrindo espaço entre sua garganta e pode ver nitidamente uma bela flor de lótus inteira ser colocada para fora.

Mas o chinês nem teve tempo de raciocinar, mais e mais flores foram saindo uma a uma de forma dolorosa, o rapaz já chorava compulsivamente e ele podia se sentir totalmente desesperado pelos acontecimentos. O desespero aos poucos foi passando e quando as últimas pétalas saiam Jackson sentiu mãos fortes e quentes afagarem as suas costas, Jackson fechou os olhos com força e se pós a chorar logo sendo confortado em um abraço caloroso.

— Jaebum, eu vou morrer, esse sentimento estúpido dentro de mim que se materializou em forma de flores vai me matar.

— Shiu! Jackson você sabe exatamente o que tem que fazer para que isso acabe.

— Como hyung? Diga-me como, ele não aparece na escola há semanas. — o abraço foi desfeito e o mais velho levou as duas mãos ao rosto do chinês secando-lhe as lágrimas grossas.

— Vá a casa dele, vocês são amigos de tantos anos tenho certeza que tem essa intimidade.

— Eu tinha essa intimidade, de uns tempos para cá a gente nem conversa direito, nem se fala nas aulas ou ficamos juntos no intervalo.

— Talvez porque ele tenha se sentido excluído. Você sabe que ficamos muito grudados depois que tudo aquilo aconteceu.

— Eu sei, mas eu estava tentando esquecê-lo. — Jackson mordeu forte os lábios tentando conter novas lágrimas que se formariam.

O chinês reconhecia que tinha se afastado do tailandês propositalmente, mas toda aquela dor dentro de si estava demais, ele não conseguia aguentar dia após dia as pétalas machucando o seu interior e castigando sua garganta. Jackson tentou fazer tudo aquilo desaparecer e com isso pediu ajuda a Jaebum, o amigo não lhe negou, mas advertiu o rapaz de que não era assim que se curava uma Hanahaki. Mesmo assim Jackson foi teimoso e quis de todas as formas, mas o que ele não esperava era que toda manhã logo após acordar ao lado de Jaebum ele sentiria culpa e mais, sentiria aquelas flores se acumularem ainda mais dentro de si por não estar com quem realmente ele amava.

— Eu te disse que não era assim que se curava uma Hanahaki. — o tom de voz de Jaebum foi firme, fazendo Jackson suspirar fundo e cruzar os braços.

— Aish hyung! Eu estava desesperado, não sabia o que fazer.

— Então agora você sabe. Tome um banho, troque de roupa e diga tudo a ele.

— E se ele não corresponder? — Jaebum pensou por um momento, ele via nos olhos de Jackson o desespero e a dor, claro que ele nunca iria saber a sensação que seu amigo tinha, mas ele tinha uma noção e só de pensar machucava.

— Se ele não corresponder nós vamos a um médico hoje mesmo e não me diga ao contrário, eu não iria suportar vê-lo morrer. — os olhares foram profundos e Jackson sorriu sincero para Jaebum que o retribuiu. — Você nunca me contou porque suas flores são flores de lótus.

Jackson riu soprado se sentindo um pouco feliz e triste ao mesmo tempo em compartilhar aquilo.

— Elas significam proteção e amor, eu sempre fui a pessoa que amou e protegeu Bambam com tudo o que eu podia e não podia também, então acho que por isso que elas floresceram dentro de mim. — Jaebum sorriu, ele não conseguia entender aquele tipo de sentimento tão puro e singelo, era algo bonito, mas trágico ao mesmo tempo.

— Por que você ainda está aqui mesmo?

Os dois riram e Jackson rapidamente se arrumou enquanto Jaebum limpava toda a sujeira que havia no banheiro. Jackson se via nervoso e ansioso com o que estava prestes a fazer, ele não havia preparado nada, não havia criado um roteiro e nem escolhido as palavras, ele apenas sairia de casa com a cara e a coragem, pronto para confessar tudo o que sentia para seu melhor amigo. No caminho até a residência de Bambam o chinês pensou em milhares de diálogos possíveis para aquilo, muitos deles mostravam Bambam se emocionando e retribuindo todos os sentimentos do mais velho e vários deles mostravam Jackson tendo que conviver com a rejeição.

De um jeito ou de outro o rapaz não viu outra saída, já estava na porta da casa do tailandês e já havia tocado a campainha, só esperando o momento em que começaria a falar. Quando a porta foi aberta, Jackson viu que Bambam estava ali, parado lhe observando e com medo de que toda coragem fosse embora Jackson começou a falar.

— Bambam, eu quero apenas que me escute. Eu sei que deveria ter te contado isso antes e que esperei tempo demais, mas eu tinha medo da sua reação, tinha medo do que iria me falar e eu não queria perder sua amizade. Porém, quando as pétalas começaram a me machucar e a minha respiração se dificultou eu não vi outra saída senão vir aqui e te dizer tudo o que eu sinto. Eu te amo, eu te amo desde sempre, sempre te amei e isso está ficando cada vez mais forte, eu te amo muito e...

— Perdão... — a voz de Bambam se fez presente pela primeira vez e Jackson viu uma expressão totalmente confusa no rosto do tailandês. — Eu conheço você?

As palavras demoraram a se firmarem na mente de Jackson que só entendeu o que realmente estava acontecendo depois de analisar as opções. Só havia uma resposta para Bambam ter se esquecido de Jackson e olhando para o corpo magro do garoto podendo ver uma faixa um pouco a mostra por baixo da blusa do tailandês Jackson concluiu o que jamais havia imaginado. Com lágrimas nos olhos e as flores querendo abrir espaço em seu corpo, Jackson proferiu as palavras com muita dificuldade.

— Me perdoe, eu me enganei.

Bambam sorriu meio confuso e fechou a porta enquanto um Jackson agoniado havia ficado parado no meio da calçada com lágrimas quentes rolando pelos olhos e o peito totalmente apertado. Com muita dificuldade e sentindo cada vez mais as flores tentarem sair, Jackson pegou seu celular e ligou para a única pessoa que o ajudaria.

Alô?

— Hyung... h-hyung eu estou, eu es-estou morrendo. Eu vou morrer! — as palavras saiam picadas devido à tosse que se iniciava, as pétalas saiam e poucos passos depois Jackson se ajoelhou no chão sentindo o peito apertar.

Jackson? Jackson calma me diga onde está que eu estou indo te buscar.

Ele n-não se lembra... Ele não se lembra d-de mim porque f-fez a cirurgia, ele me amava e eu fui tolo para não perceber. — as lágrimas rolavam pelas bochechas deixando o chinês mais desesperado do que nunca enquanto as flores de lótus eram colocadas para fora junto com o sangue de seu corpo.

Jackson me diga aonde está que eu vou levá-lo ao hospital agora.

Não! N-não q-quero que me leve ao hospital... Bambam sofreu t-tudo isso em silêncio enquanto e-eu tentava esquecê-lo, eu mereço morrer h-hyung.

O celular foi deixado de lado, Jackson não podia ouvir mais a voz de Jaebum. O chinês naquele momento só sentia raiva de si mesmo enquanto sentia todas aquelas flores saírem de dentro de si, Jackson se sentia um estúpido por não ter notado Bambam antes e se sentia sujo por ainda ter a coragem de se deitar com outro homem para tentar esquecê-lo, Jackson sentia que deveria morrer, o tailandês havia sofrido tudo aquilo sem nenhuma ajuda e Jackson não se daria ao luxo de esquecer as atrocidades que havia feito com quem jurou proteger. E foram em meio a lágrimas, flores, pétalas e sangue que Jackson sentiu um espaço maior se abrindo.

Jackson sentiu o buquê. 


Notas Finais


Se chegou ate aqui eu te agradeço.
Obrigado por ter lido.
Não seja uma leitora fantasma.
xoxo


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