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História Sugar - Cap.3 - Kent


Escrita por: abacypher

Notas do Autor


BOA LEITURAAAA ❤❤❤❤
sem revisão, n me julguem ♡

Capítulo 3 - Cap.3 - Kent


Após passar uma hora e meia dando voltas no parque, cansei de correr. Eu estava vestindo meu shortinho totalmente confortável de treino, e minha blusa de frio com estampa azul brilhante.

Fiquei por alguns segundos respirando o ar gelado do parque, quando enfim resolvi voltar para casa. Para minha casa. Mas não só minha agora. Entrei no hall do prédio dando um asceno de cabeça para Hannah, a ex-afortunada. Ela me devolveu um sorriso forçado e voltou seus olhos para o computador.

Hannah trabalha aqui desde que me entendo por gente, pelo que sei, namorava Rachel - a dona do hotel - até que por uma grande desavença as duas acabaram com o relacionamento, e por mais grosseira e mandona que fosse Rach, admirei-a por ter deixado Hannah ficar.

Bom, não tenho muito visto Rach por aqui, acho que está evitando tropeçar por aí com sua ex. Não a culpo, eu também não gostaria de esbarrar por aí com Tommy. Subi as escadas em caracóis, ignorando o elevador. Quanto mais eu demorasse a chegar, mais adiaria ter que olhar para o meu caso de balada. Jesus, porque ele? Porque?

Assim que abri a porta, meu queixo bateu lá no chão. Saquei meu celular e digitei o número de Suzy.

- Kent? - ela resmungou, atendendo no segundo toque.

- Porque tem uma academia na minha casa? - gritei, olhando em volta. Minha sala foi escondida por milhares de móveis, e coisas sem sentido.

- Oque? - Suzy gargalha. E entao escuto a voz de Jason no fundo. Ah, ela não está prestando atenção em mim.

- SUZANA MAYELES! - começo a urrar mais ela tem a ousadia de me interromper.

- Tem como me ligar depois? - faz uma pausa. - Obrigada.

E desliga. Agora sim estou bege. Suzy está me trocando por um cara?

- Ah, é, que bom que você chegou. - Clark abre a porta do banheiro aparecendo apenas com uma toalha cobrindo sua cintura. Minha boca secou. - o gato comeu a sua língua?

Aquela era uma visão e tanto. Mas quando ele abria a boca para falar, a visão e tanto morria levando junto consigo todo o brilho do momento.

- Eu quero saber que coisas são essas! - finalmente retomo minha fala.

- Isso são só umas coisinhas, espero que não se importe. - há um brilho debochado em seu olhar. E, oh meu Deus, como isso me irrita.

- Mas é claro que eu vou me importar! Está ficando louco? Olhe tudo isso! Onde eu vou praticar Ioga? Onde eu vou praticar minha ginástica das três da tarde? - aponto para a janela tampada por uma poltrona. - nem luz vai ter mais nesse lugar!

- Não seja exagerado. E onde queria que eu botasse tudo isso?

- Tanto faz! - rosnei apertando minhas têmporas. Você é fa-bu-lo-so. Kent esperto. Clark tosco.

- Sabe... - Clark se aproxima, intimando-me com aqueles malditos gominhos. - você não devia vestir esses shorts, eles são horríveis.

Puta merda, esse cara quer me foder ou foder comigo? Acho que as duas coisas.

- Eu não lembro de ter pedido sua opinião, babaca. - retruco girando nos calcanhares, e acabo tropeçando em algo.

- Cuidado com ela! - ele se ajoelha ao lado da bateria e passa as mãos por seu tambor. - legal né?

- Para que isso? - agora sim estou histérico.

- Eu toco isso. - crispou os labios. - comecei agora, mais acho que sou muito bom.

- Hum. Contanto que não me atrapalhe. - dou de ombros.

Ele ri. E eu sei que com certeza vai me atrapalhar

Três dias com aquela maldita bateria e meus miolos estão estourando. Oh, deusa da beleza venha me ajudar! Acordo em uma quinta-feira fria e cinzenta, assim como meu humor, e rumo ao banheiro. Assim que me olho no espelho solto um grito apavorado.

- Oque foi? - Clark aparece na porta do banheiro com terno e gravata. Totalmente impecável. Me pergunto se ele é algum advogado ou gigolo de luxo. - O que aconteceu?

- Aconteceu isso! - aponto para as olheiras abaixo dos meus olhos. - Eu. Estou. Com. Duas. Bolsas! Em baixo dos olhos!

Um sorriso zombeteiro surge em seus lábios e ele cruza os braços encostando-se no batente da porta.

- Isso tudo é por causa disso?

- Foi você! Você e aquela maldita bateria!

- Não bote culpe em Gina. - encolhe os ombros e eu sei que ele está se segurando para não rir.

- Eu vou te esquartejar se você não sair daqui.

- Ta legal, relaxa.

Viro-me para o espelho novamente e repito meu mantra.

- Você é fa-bu-lo-so. - aperto minhas bochechas. - Deus, essas rugas não estavam aqui!

É hoje que eu sumo com aquela bateria! Após me arrumar, pego meu casaco e meu cachecol, e sigo para a porta.

- Ei, espera. - Clark me alcança em poucos passos. Também, com aquelas pernas de avestruz não é preciso muito. - não quer uma carona?

- Não precisa, eu vou de metrô.

- Não vai não, e eu já sei onde você estuda. Vamos.

- Como você...?

- Vamos? - ele aperta o passo.

Não digo nada. Hum, se ele quer me levar é melhor para mim, não gasterei dinheiro.

Enquanto ele dirige seu R8 pela cidade eu coloco meus fones. Mal-educado? Eu sei, mas não suporto ouvir ele cantarolando uma musiquinha irritante em minha presença. Acho que ele está fazendo isso de propósito. Me irritando só por mero prazer.

- Chegamos. - Clark arranca meus fones e sorri. Reviro os olhos.

- Tchau. - murmuro, batendo a porta do carro como um adolescente revoltado.

- Não tem de quê! - ele grita, e eu reprimo um sorriso. Panaca.

Continuo andando, desviando das pessoas que vêem ao meu encontro, assim que entro na faculdade eu sinto os olhares. Bem é até normal olharem para mim, mas algo me diz que não é só isso.

Ajeito meu cachecol e aperto o passo. Nunca abaixe a cabeça, baby.

- Kent! - Liam. Um garoto da minha sala caminha até mim. Começo a andar mais rápido. - Ei, espere!

- Oque você quer, Liam? - bufo.

- É verdade que você e Thomas terminaram?

Ah. O termino. Eu havia me esquecido disso. Obrigadinho por lembrar, babaca!

- Isso não é da sua conta, querido, - faço biquinho, pensativo. - aliás, minha vida não é da sua conta, e então ao menos que seja para me fazer perguntas sobre a matéria, não seja intrometido.

O garoto ficou parado boquiaberto enquanto eu deslizava para dentro da sala.

E lá estava o 'Todo-Poderoso de bosta nenhuma" jogando seu charme para um garoto novo.

Argh. Como diz aquele ditado "você não perde, você se livra" e eu graças a Deusa da harmonia e positividade me livrei daquela criatura.

Eu queria alguém que gostasse de mim com todas as minhas falhas, e não que ficasse tentando me consertar como se eu fosse algum tipo de objeto defeituoso. Thomas ficou realmente surpreso ao me ver ali, acho que ele esperava que eu cortasse os pulsos.

- Bom dia, turma! - o professor William adentrou a sala fazendo-me quebrar o contato visual com Thommy. - Ah. Olá, sr. Parker.

- Professor, - murmurei indo para o meu lugar. William levanta as sobrancelhas como quem diz "oque foi isso?".

Bom, eu digo oque foi isso. Isso é como alguém que passou três horas estudando age! E isso é como alguém que passou três dias ouvindo uma porcaria de bateria sem ritmo age!

O professor já havia começado a aula falando sobre a história da culinaria mais eu apenas não conseguia me concentrar. Cada pirragueio, tosse ou barulho era uma dor insuportável.

- Hoje teremos prova surpresa! - é oque ele diz. Fecho a cara. Ótimo, para piorar meu dia.

Assim que ele passa por mim depositando a prova em minha mesa, ele se inclina e seus olhos varrem meu rosto.

- Você está bem?

- Estou ótimo. - sorrio, sarcástico e então pego minha prova e começo a "tentar" le-la.

Isso está mega-difícil! Praticamente chuto a prova toda. E quando termino, levanto-me e coloco a prova em cima da mesa de William, ele corrigi a prova rapidamente e depois olha para mim, surpreso.

- Hum. - ele me estende a folha e eu vacilo. Seis! Eu ganhei seis? - Eu não sei oque aconteceu com você, mais você nunca tirou nota baixa, eu posso te ajudar de algum jeito?

Haha. Só se ele sumisse com Clark Nicholls.

- Você sabe desmontar uma bateria? - inclino-me.

- B-bateria? - gagueja.

- É, aquele instrumenta musical elaborado para acabar com a minha paz.

- Oh. - ele ri. - sinto muito, não sei.

Droga.

- Muito bem, obrigado. - pego minha prova e marcho de volta a minha mesa.

Suzy: Atenda minha ligações!

Kent: Por sua culpa tirei SEIS na prova!

Suzy: SEIS?!?!?!?!? :0

Quando estou prestes a digitar uma resposta, William pirragueia e eu guardo o celular com um sorrisinho cínico.

Forças espírituais positivas, me ajudem! Eu preciso urgentemente acabar com aquela coisa barulhenta.

Depois da prova, o sinal bate no momento em que William recolhe a última folha, pego minha mochila e penduro em meu ombro, saindo para fora da sala, faz dois anos que eu estudo aqui, e finalmente eu iria me formar em culinária avançada, bom, isso dependia daquela bateria idiota agora.

Ouve mais algumas aulas em que realmente tentei parar e prestar atenção, mas tudo oque me vinha em mente era: Acabar com a bateria idiota do idiota do Clark.

- Amanhã eu não virei, e o professor substituto, Sr. Hanson ocupará meu lugar, - a Sra. Peterson dizia, ela vestia uma calça de veludo cinza, e um terninho azul, envolta do seu pescoço habitava o mesmo cachecol de sempre, e eu queria gritar para ela que o centro da cidade era só alguns minutos daqui e que lá havia lojas absurdamente lindas! Me contive. - não esqueçam de estudar para o teste de amanhã, desejo a todos uma boa prova, estão dispensados.

Olhei em volta e todos obviamente anotavam tudo o que a Sra. Peterson disse, abaixei os olhos para meu caderno e... nada. Eu não havia escrito nada.

Guardei meu material na mochila soltando um grunhido, eu teria que estudar hoje, e nada me impediria. Caminhei para a porta esbarrando em várias pessoas que se acumulavam na porta, entre elas Thommy.

Passei por ele e não lhe lancei nem sequer um olhar de desdém. Ele não merecia nem meu melhor e muito menos meu pior. Ele não merecia nada. Fui para o refeitório, sentando em uma mesa vazia e abrindo minha mochila enquanto tirava o pote cheio de yakisoba de dentro. Ainda estava quente. Menos mal.

- Buh, - Rachel sentou na minha frente, seus olhos imediatamente voaram para o meu pote. - oque tem aí?

Rachel era rica. Rica como o diabo. Mas não se prestava a trazer algum lanche - ou o que seja de sua casa.

- Yakisoba. - disse, entre dentes. - porque diabos não trás algo para você?

- Você não estava em uma dieta rigorosa de chá de ibispo e... hum, batata doce? - arqueou as sobrancelhas. Maldita memória.

- As dietas não incluiem as quintas-feiras. - retruquei colocando um garfo na boca e e despejando o yakisoba goela a baixo.

- Não seja babaca, Ken - ela arrancou o garfo de minha mão e comeu um pouco.

- Não sou babaca. - empurrei o pote para ela que aceitou com um sorriso satisfeito. - sou...

- Fabuloso, - completou ela. - sim, sei, tem me dito isso desde que nos conhecemos.

- Então é de se esperar que ao menos lembre.

- Ah, mas não posso usar "fabuloso" para te ofender, usaria algo como... asno. - tomou um gole de sua Coca.

- Asno? - silibei, rindo. - século dezoito ligou e quer sua ofensa não muito ofensiva de volta, Rach.

- E aí está o babaca. - chiou ela. Soltei uma gargalhada.

- E como estão as coisas? - perguntei e ela arqueou uma sobrancelha.

- Está tenando me perguntar sobre Hannah?

- Acertou.

- Acho que ela está bem. Estamos bem.

- Certo. - desviei o olhar para suas mãos flexionadas e suspirei. - tenho um novo colega de quarto.

- Ah, ha! - gritou atraindo olhares. - eu pensei que nunca me diria, é o mesmo que você veio da balada certo dia.

- Fica prestando atenção em quando saio e entro de meu apartamento? - arregalei os olhos, indignado.

- Só quando os hóspedes quase fazem pornografia no hall.

O QUE?

Ao chegar em casa, depois do trabalho, corri para o notebook, coloquei-o em cima da cômoda do quarto de Clark enquanto pegava uma caixa de ferramentas.

Procurei no YouTube como se desmontava uma bateria e segui o trajeto passo a passo.

Eu não sabia o itinerário de Clark, e isso me deixava mortalmente alerta. Qualquer barulho me sobressaltava.

Quando terminei tudo ouvi o barulho da fechadura, corri e joguei a caixa embaixo da cama, enquanto rumava para fora do quarto, mas no corredor escorreguei em algo e cai de cara no chão. Oh. Meu rostinho adorável.

- Olhe! - Clark apoia as mãos no joelho, gargalhando. - isso mesmo. Ajoelhe-se, servo fiel.

Argh! Levantei-me rapidamente e ajeitei minha roupa dando um sorrisinho de orelha a orelha.

- Sinto que hoje a noite será silenciosa. - murmuro, passando por ele, indo em direção a cozinha.

Que diabos... porque têm um vaso em cima do microondas? Pego o vaso e jogo-o em um saco preto junto com um candelabro e uma abajur. Acumulador!

Vou até o som e ligo meu iPod cantando uma música bem alto. Enquanto visto meu short preto e meu avental de corações, prendo um pano na cabeça, e coloco duas luvas amarelas.

Deus, ele têm uma casa para pássaros! Adiciono mais isso ao saco preto.

Pego as cuecas espalhadas pela sala e as coloco num cesto de roupas.

Jogo fora os saquinhos de salgadinhos, e agora estou quase certo de que se eu esguer o sofá vou achar um gambá morto! Isso é nojento. Temos uma lava-louça? Boto os pratos na lava-louça e deixo que ela faça o trabalho enquanto aspiro a casa.

Ao chegar na "academia" dentro da minha sala, passo uma pano por todos os equipamentos, juntando-os em ordem perfeita em um canto da sala e depois aspiro o pó. Quando estou lavando a banheira ouço um barulho vindo do quarto de Clark.

- KENT! - ele grita e eu me seguro para não gargalhar. Um segundo depois ele está no banheiro, fervendo de raiva. - foi você, não foi?

- Eu, oque? - continuo a esfregar a banheira, mordendo os lábios para não gargalhar agora mesmo.

- Eu sei que foi você, seu merda.

- Merda? - me levanto. - você me chamou de merda?

Clark dá um passo ameaçador para frente, semicerrando os olhos.

- Você declarou guerra, Parker! Lembre-se que quem começou tudo foi você. - havia algo estranhamente frio em sua voz, quando ele virou de costas e saiu batendo a porta escorreguei para o chão e já não tinha idéia se gargalhava ou se chorava.

Oque isso quer dizer? Merda.



Notas Finais


EITA

oq será q o Clark vai fazer?

oq estão achando desses dois?

estão gostando? espero que simmmm

Até o próximoooooo. Bjs :3


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