História Sugar Baby - Capítulo Único - Pretty Please?

— Suga, acorda... Tá perdendo o final do filme. — Jimin sussurrou rente à orelha esquerda do moreno sentado ao seu lado na poltrona confortável do cinema.

— Mas esse filme é chato, Jiminnie. — ele resmungou coçando os olhinhos enquanto sua boca exibia um bico emburrado extremamente fofo aos olhos do de cabelos acinzentados. — Não gosto de desenho, prefiro ação.

— Mas você que escolheu ver Angry Birds! — ele exclamou ainda baixo, rindo de indignação.

— Eu achei que tivesse alguma coisa a ver com o jogo, ué. — deu de ombros, ainda com o bico nos lábios no final da frase.

— Quer ir pra casa então?

— Quero! — sorriu abertamente, mostrando seus dentinhos pequenos e o começo de sua gengiva. Adorável, pensou Jimin.

Os dois saíram da sala escura sem muitas dificuldades, escolheram um lugar estratégico, mais ao fundo, onde não haviam tantas crianças chatas que reclamariam ao ter dois marmanjos atrapalhando sua diversão com os pássaros finlandeses.

A trilha sonora animada e as vozes esganiçadas dos personagens da animação deram lugar a ruídos de pessoas falando animadamente, junto com a mistura quase cegante de cores e letreiros luminosos, fazendo justiça à fama que Hondgae tinha de ser um bairro agitado mesmo ao anoitecer.

— Wow, olha aquilo, Jimin! — Yoongi exclamou quando os dois passaram por uma loja de artigos musicais, alguns quarteirões mais à frente do cinema.

— O que é, Suga? — ele perguntou ainda meio perdido; sempre que passavam por alguma loja do tipo o moreninho, apaixonado por música, parava e ficava namorando algum instrumento ou apetrecho diferente, e quase sempre Jimin acabava se compadecendo com a carinha fofa de pidão que o mais velho fazia e comprava tudo o que ele queria, até mais. Mas hoje iria ser diferente, o acinzentado pensou. Queria dar uma lição ao homem levemente mais alto por tê-lo feito assistir mais de uma hora de um filme que ele não queria ver.

— É uma Yamaha Clavinova! Eu sabia que essa linha tava pra chegar do Japão, mas não tão cedo! — explicou, não se preocupando em conter sua excitação com o aparelho que era exibido na vitrine do segundo andar da loja, apontando a mãozinha pra cima para que Jimin pudesse identificar do que ele estava falando, deixando a manga do blazer escorregar por seu braço um pouquinho, exibindo a pele imaculada de seu pulso delicado. Só aquela visão, linda e inocente do moreno, já fazia com que o mais novo perdesse quase por completo sua linha de raciocínio. Sorriu de canto de boca, ainda contido, admirando a euforia quase infantil do outro ao olhar extasiado para o não tão pequeno piano digital à venda.

— Um piano?

— Sim, mas é digital, o que é muito melhor, e cabe no meu apartamento! E você sabe que eu deixei um cômodo vazio só pra poder ter um piano, né, Jiminnie?

— Boa noite, senhores. — um homem simpático e bem apessoado deu uns passos mais à frente da entrada da loja, em direção ao casal que estava ali parado há alguns curtos minutos.

— Oi! — Suga disse, animado, finalmente tirando os olhos do piano exposto na vitrine e endireitando sua postura, sentindo uma leve dor na nuca por ficar com a cabeça tão inclinada para o alto. — Quanto tá aquele Clavinova? — apontou para o piano em um tom escuro de marrom.

— Ah sim... Aquele é o CLP 525, acabou de ser lançado. — o homem sorriu, arrumando os óculos que usava, feliz pela oportunidade de fazer a venda do mês. Receberia uma comissão das boas. — Ele pode ser conectado via bluetooth com seu celular e com qualquer aparelho de mixagem, além de vir com os fones Stereo pra serem conectados caso não queira fazer barulho muito tarde. — ele dizia calmamente, percebendo o quão maravilhado o rapaz de cabelos negros ficava ao ouvir cada característica do instrumento. — Por que os senhores não entram, tomam um café pra eu poder explicar tudo direitinho?

— Claro! Vem, Jiminnie! — Yoongi disse para o namorado, o pegando pela mão e o puxando com certa delicadeza pra dentro da grande loja especializada. Jimin respirava fundo, tentando não se deixar levar tanto pela ladainha do vendedor quanto pela carinha adorável de Suga. Ele realmente não queria comprar mais nada para o moreno hoje, apesar de adorar ver como os olhinhos incrivelmente escuros dele brilham ainda mais só de se imaginar com o piano em seu apartamento; ou então aquele sorriso radiante, capaz de fazer inveja ao próprio astro Rei, tamanho conforto e brilho que transmite. Yoongi era a coisa mais linda que Jimin já havia pousado seus olhos, e se pudesse, compraria a loja inteira só pra ver seu docinho sorrindo daquele jeito.

Acordou do leve transe e se percebeu sentado em uma cadeira tão confortável que mais lhe parecia uma poltrona, vendo Yoongi ao seu lado sentado em outra cadeira igual conversando animadamente com o vendedor, sentado à sua frente. Droga Jimin, está se deixando levar, pensou.

— Ahn, então... — Jimin se pronunciou finalmente, limpando a garganta e chamando a atenção dos outros dois. — Seokjin... não é? — perguntou após checar o crachá de identificação que o homem de fios descoloridos usava preso em sua camisa bordô impecavelmente passada.

— Sim senhor. — ele respondeu com um belo sorriso no rosto de feições delicadas, o que o dava um ar extremamente confortante.

— Ainda não ouvi quanto custa esse piano. — lembrou, completamente desconfiado da simpatia em excesso do vendedor, odiava aquela falsidade, lhe parecia desnecessária. Uma coisa era fazer o seu trabalho direito, outra era tratar o cliente como um amigo de longa data, como ele estava fazendo com o seu Suga. Chegou a cogitar que o mais alto pudesse estar dando em cima de seu namorado, e aquilo o fez sentir a pele queimar de ciúmes.

— Ah sim. Desculpe. — sorriu constrangido, ajeitando a gola da camisa. Não podia cometer nenhum erro, aquela venda ia lhe dar muito dinheiro. — Como é um lançamento muito recente, ele vai custar 4 milhões de Won, mas se o pagamento for à vista eu posso conseguir um desconto com o meu gerente. Se me derem um minutinho eu vejo o que posso fazer, com licença. — sorriu mais uma vez e se retirou para falar com o gerente, não dando tempo de nenhum dos dois lhe dar uma resposta.

— Meu Deus do céu... — o acinzentado murmurou enquanto cobria os olhos com sua mão esquerda. Não que fosse excessivamente caro para o de fios tingidos, o instrumento caiba folgadamente em seu orçamento; seu salário de desenvolvedor de games pagava muito bem, ele só realmente não queria abandonar seus princípios tão rápido assim.

— Jiminnie... — Suga chamou baixinho para que o mais novo olhasse para si. — Não precisa comprar se não quiser. Vamos pra sua casa, vem. — disse ao se levantar vagarosamente e estender a mão para o outro, que respirou fundo, se sentindo meio culpado, devia confessar. Ele sabia que Yoongi queria muito aquele piano, e estava cedendo só pra não vê-lo relutante daquele jeito.

— Suga, não...

— Vamos, a gente assiste um filme e eu te faço uma massagem bem gostosa... daddy... — disse se curvando para o mais novo até sussurrar a última parte rente ao ouvido direito de Jimin, que estremeceu de leve com a ousadia do mais novo em chamá-lo assim na frente de todo mundo.

— Yoongi... Alguém pode ver...

— Ver o quê? — sorriu malicioso, se fazendo de desentendido. — Eu só cheguei mais pertinho pra falar com você, não tô fazendo nada de mais. Se eu fizesse isso, por exemplo... — desceu a mão direita até a calça de Jimin e começou a acariciar seu membro ainda adormecido por cima dos tecidos, fazendo o mais novo arregalar os olhos. — Aí sim você poderia se preocupar, não acha, daddy?

— Não é bom você me provocar desse jeito, baby. — murmurou na mesma altura, retomando o controle da situação num tom de voz autoritário, enquanto segurava firme o pulso de Yoongi que estava em contato com seu corpo por cima da calça, o mantendo ali. O moreno sentiu sua espinha dorsal se arrepiar com a fala segura do mais novo, aqueles olhos pequenos e sexies lhe encarando desafiadores sempre eram um rápido gatilho para a sua libido, ainda mais com aquela boca carnuda tão perto da sua, o instigando ainda mais. Os dedinhos finos de Suga até se esqueceram de seus movimentos prévios com a mudança repentina de temperamento do acinzentado, causando uma risada sarcástica em Jimin. — Ué, desistiu?

— Não, eu só... Tava te admirando. — soltou sem ponderar, deixando Jimin sem reação por alguns segundos, o fazendo soltar um pouco o aperto que exercia no pulso pálido de Yoongi.

— Não pense que me elogiando você vai conseguir se safar. Ainda tá me devendo desculpas por ter me feito assistir Angry Birds hoje. — com um sorriso sem mostrar os dentes mudou o foco da conversa bruscamente, a seu favor, claro. — Não vai ganhar nada se não mudar suas atitudes, mocinho. — meneou a cabeça negativamente de uma forma devagar, imitando o biquinho triste que o moreninho sempre fazia quando era contrariado ou ficava triste.

— Daddy... Me desculpa... — encolheu os ombros tentando se desvencilhar do aperto que ainda era empregado em seu pulso direito, sem sucesso. — Eu devia ter escolhido melhor o filme, e não deveria ter dormido no meio dele...

— Nos primeiros dez minutos, na verdade. — corrigiu, soltando o pulso já avermelhado do maior antes de segurar em sua mão e tomar impulso para se levantar da cadeira estofada. — Eu te desculpo, baby. — sorriu docemente, fazendo Suga sorrir junto. — Mas eu não vou te dar o piano. — o sorriso sincero de Yoongi deu lugar a um parecido, e tão sincero quanto, porém estava mais para incredulidade ou algo parecido. Jimin estava realmente irredutível por causa do bendito filme.

Enquanto o moreno tentava pensar numa resposta à altura para o de cabelo descolorido, as engrenagens de sua mente fizeram a chama de uma ideia brotar ao passo que os dois saíam pela porta principal da loja com calma.

— Olha, foi realmente difícil conseguir o desconto, mas eu abaixei o preço p- — Seokjin apareceu onde havia pedido para os dois clientes esperarem e deu de cara com o ambiente completamente vazio, o fazendo parar de falar para o nada como um perfeito idiota. Droga, teve tanto trabalho tentando convencer Hoseok a ceder um desconto para a compra, e tudo pra ser feito de trouxa por aqueles dois. — Merda...

(...)

A casa de Jimin sempre foi um lugar muito aconchegante aos olhos do moreno, cada cômodo continha alguma coisa, mesmo que pequena, mas que exalava a personalidade do acinzentado; seja o papel de paredes de tijolinhos cinza atrás da TV gigante na sala contrastando com o sofá azul marinho; ou o quarto principal da casa, com a escrivaninha de trabalho cheia de action figures dos personagens dos quadrinhos da DC Comics ao lado do seu super computador de mesa, máquina que custou uns bons dólares que Jimin desembolsou na compra online que fizera. Mas a melhor parte para Yoongi era sempre onde estavam os detalhes que remetiam a si, ao relacionamento que tinham. Seja por alguma polaroid pregada na parede do quarto mostrando o sorriso gengival que Suga sempre teve tanta vergonha, mas que Jimin o fizera se acostumar e aprender a gostar, de tantos elogios que recebia ao exibir os dentinhos pequenos e quase fechar os olhinhos em felicidade antes do mais novo capturar aqueles momentos e exibir para cada visita que ali ia. Ou também os presentinhos artesanais que Yoongi confeccionava, como a pulseira de pingentes de madeira que ele fez meses atrás para o namorado, que não a tirou do corpo desde que recebera, dizendo que aquele era um dos símbolos da união dos dois. No fim das contas, Min Yoongi podia inventar a desculpa que quisesse para gostar da casa de Park Jimin, mas o real motivo era um só: a presença do mais baixo.

Este que agora estava sentado de lado no estofado escuro da sala, com o moreno sentado atrás de si lhe fazendo a massagem que prometera com um sorrisinho sacana nos lábios, pronto para colocar seu plano em prática.

— Tá gostando, daddy? — balbuciou provocante na orelha esquerda do outro, lhe mordendo o lóbulo em seguida, sentindo a pele da nuca arrepiar com seu toque.

— Sim, baby... Continua... — mais pediu do que ordenou, com a cabeça baixa, aproveitando a sensação gostosa das mãos delicadas de Yoongi desfazendo os nós que existiam nos músculos de seus ombros.

— Eu vou precisar que você tire a camiseta então. — continuou com o tom de voz suave, que deixava Jimin louco pra fazer aquela situação mudar. Amava ouvir suas cordas vocais se rasgando em altos gemidos no formato de seu nome e "daddy", enquanto suas mãozinhas perdidas tentavam descontar o prazer que ele sentia, seja lhe puxando forte os cabelos ou arranhando suas costas, não importava; ver Suga desesperado de prazer era o seu hobby favorito.

Jimin obedeceu ao moreno, puxando a barra de sua camiseta lentamente, revelando cada centímetro de suas costas definidas e naturalmente bronzeadas. Ah, Yoongi amava o corpo de Jimin. Tudo parecia ter sido construído por mãos de algum deus perfeccionista, pois o moreno não conseguia achar um defeito sequer no outro. Seus ombros largos e fortes, suas costas e cintura bem desenhadas, sua bunda grande e redondinha, implorando para ser apertada, suas coxas grossas e malhadas, tudo era perfeito aos olhos do mais velho.

Ele pensava nisso enquanto descia as mãos finas e com veias proeminentes pela tez aveludada do outro, admirado com o contraste dos tons de pele e com o calor de seu corpo. Sentia os músculos rígidos pela tensão e começou a massagear os nós que encontrava com a ponta dos dedões em movimentos circulares, sentindo a carne amaciar aos poucos, junto com os suspiros do mais novo, que começavam a aumentar de volume e frequência, fazendo Suga sorrir. Seu daddy estava muito tenso, precisava relaxar de verdade, e Yoongi... Bem, Yoongi estava pronto para ajudar.

Inclinou o rosto para frente e tocou a nuca desprotegida do outro com a pontinha do seu nariz gelado, o fazendo se arrepiar e retesar o corpo, pela sensação e pelo leve susto. Suga começou a depositar beijos castos na pele quente, abrindo cada vez mais a boca para deixar sua língua entrar em contato com o início de suas costas, lambendo devagar ali e fazendo Jimin soltar um arfar mais alto do que deveria para o toque, mas há de se levar em conta de que Jimin estava morrendo de vontade de tocar o moreno de volta, sentir seu gosto e seu calor. Sua necessidade só o fazia ficar mais sensível, e o mais alto estava se aproveitando disso.

Suga continuava com as carícias, agora mais ousadas. Sua língua dividia espaço com seus lábios fininhos ao tocar a pele das costas de Jimin, numa sequência de beijos molhados na pele do outro, enquanto suas mãos se dirigiam para o abdômen definido deste, onde cravou suas unhas curtas na pele e arrastou-as até a curva de sua cintura, provocando uma ardência incrivelmente gostosa no mais novo, que se permitiu gemer baixinho ao sentir que o caminho feito pelas garrinhas de Yoongi começava a gelar.

— Baby... — murmurou, mais necessitado do que achou que estava, seu tom era suplicante e isso fazia o moreno ainda mais excitado; ver Jimin todo mole com seus toques era mais instigante do que deveria.

— Hmm? — resmungou bem pertinho da orelha esquerda do outro. — Tá gostoso? — perguntou sapeca, com uma risadinha no final, tendo um menear positivo dele como resposta. — Então vamos fazer o seguinte: eu vou lá no banheiro preparar um banho bem gostoso pra você na banheira, e enquanto isso você me espera aqui um pouquinho. O que acha? — sugeriu enquanto virava Jimin na posição correta no sofá, para logo depois se sentar no colo do acinzentado, se espantando ao sentir uma bela ereção por baixo das calças do outro lhe cutucando. Não perdeu tempo e começou a rebolar devagar, porém forte no colo do mais novo, que respirava ruidosamente pela boca ao segurar a cintura de Suga para reforçar mais ainda o contato. As bochechas de Jimin adquiriram um tom rosado, não por vergonha, mas pelo sangue que corria rápido por suas veias e acabava se acumulando um pouquinho ali, fazendo aquela região queimar, principalmente quando Yoongi lambeu aquela área de seu rosto. A saliva parecia fria comparada com sua temperatura corporal, mas assim que a língua abusada do moreno lhe invadiu os lábios sem nenhuma permissão ele pôde perceber que o outro estava tão quente quanto ele, desejava aquilo tanto quanto ele.

O beijo do casal foi correspondente ao estado dos dois: necessitado. Voraz. Febril e sensual. Saliva compartilhada vazava dos lábios afoitos por mais, as bocas avermelhadas inchavam ao passo que esfregavam-se e revezavam-se entre um e outro lábio mordido. Suga rebolava forte no colo de Jimin, roçando seus membros tesos sob os tecidos inconvenientes dos jeans; sua cintura era firmemente apertada pelas mãos do mais novo, que controlava a velocidade do atrito enquanto também impulsionava seu quadril pra cima, tendo sua nuca cada vez mais arranhada em resposta, assim como seus ombros hora ou outra.

— Hey... — o moreno sussurrou entre o beijo, recebendo um murmúrio em resposta, o que o fez rir baixinho. — O banho, lembra? — foi cessando os movimentos com o quadril, se afastando de Jimin, que ainda não dava indícios de que soltaria a cintura do mais velho tão cedo.

— Deixa pra depois, eu quero você agora, vem cá. — resmungou já impaciente, apertando a bunda macia de seu hyung por cima das roupas com certa força, fazendo o outro morder o lábio inferior, as mãos de Jimin podiam ser relativamente pequenas, mas isso era inversamente proporcional à sua atitude na hora de tomar seu baby para si.

— Hmmm... não. — sorriu sapeca, mostrando sem pudor aqueles dentinhos pequenos que pareciam incrivelmente sexies pro acinzentado. Não deu a mínima bola pro bico contrariado que o mais novo exibiu e se retirou de seu colo, caminhando lentamente até o banheiro.

Lá, fechou a porta de madeira antes de ligar a torneira de água quente, enchendo a banheira de porcelana enquanto procurava no pequeno armário do cômodo aqueles maravilhosos bath bombs que Jimin adorava comprar. Ao encontrar as bolinhas de sabão corporal em pó compactado, escolheu uma de cor azul, cor favorita do mais novo e a deixou dissolver na água quentinha que já preenchia mais da metade da banheira. O cheirinho da essência artificial de mirtilo não era nem um pouco parecida com a fruta original, mas era de aroma incrivelmente agradável, e Suga adorou ver a espuminha azul tomando conta da água antes cristalina. Assim que a banheira atingiu um nível de água que o moreno achou o bastante, desligou o registro e começou a se despir, dobrando suas roupas a as colocando no cesto plástico que havia ali.

— Daddy... — chamou em um tom melodioso, como se estivesse cantando a palavra, enquanto entrava na banheira branca e sorria contido ao ter sua pele fininha sendo tão bem acolhida pela água morna e cheirosa. Achou que não tinha chamado em um tom de voz alto o suficiente para que Jimin escutasse e estava prestes a chamar novamente, mas para a sua surpresa a porta do banheiro foi aberta de supetão, revelando um Park Jimin nu em pelo, além do seu pau duro e latejante que saltava aos olhos do mais velho, este que não se segurou ao exibir uma expressão que não poderia ser descrita de outra forma a não ser faminta quando viu o mais novo. Seus olhos se estreitaram, focando naquele pedaço de carne rosado ao passo que sua pupila dilatava em desejo, tendo seu lábio inferior mordido com força por seus próprios dentes.

Não reagia de nenhuma outra forma a não ser fixar seus olhinhos no corpo escultural e naturalmente bronzeado de Jimin, que caminhava em sua direção lentamente como se soubesse o que Yoongi estava pensando e fazia aquilo só pra provocar. Cedeu o espaço o seu lado para que o acinzentado pudesse entrar na banheira também, sem desgrudar seus olhos daquela visão privilegiada, e sem também desmanchar aquela feição sexy; ainda mais quando percebeu o olhar de Jimin para seus lábios vermelhinhos.

— Baby... Não faz assim...

— Assim como? — tombou a cabeça pro lado e entreabriu a boca, numa falsa expressão de confuso, que só fez o mais novo perder mais algumas gotas de sua sanidade. Foi iniciado um novo beijo, menos descontrolado que o anterior, mas não menos necessitado. As mãos já molhadas de Suga transitavam pelas costas de Jimin, que se arrepiava um pouquinho com as gotas d'água escorrendo timidamente por sua pele. Já as suas mãos trataram de acarinhar as coxas pálidas e macias do moreno, um pouco escorregadias pelo sabão da bath bomb, que cheirava tremendamente bem. — Daddy... — ele gemeu baixinho ao sentir a boca carnuda de Jimin lhe beijando a pele sensível de seu pescoço com gana, depositando algumas marcas ali que ele não veria problema algum em exibi-las no dia seguinte. — Vira, eu quero... aaah... — arfou quando o mais novo raspou os dentes em sua clavícula. — Eu quero continuar a massagem em você... — murmurou com as mãos nos ombros fortes do outro, o afastando gentilmente. Não é que Jimin não quisesse a tal massagem, mas seu pau pulsava tanto, ele estava tão duro pelo moreno... Queria chegar logo à parte que interessava.

Girou seu corpo sentado na banheira, ficando de costas para o mais velho, não conseguindo ver o sorriso de satisfação que brotara naqueles lábios convidativos. Yoongi, com uma esponja de banho macia, começou a umedecer a pele de Jimin, capturando a água ainda morna e a despejando nas costas largas do outro. A tez dourada reluzia, como uma joia rara, que somente Min Yoongi tinha a posse. Após julgar que sua pele estava molhada o suficiente, voltou a massagear a musculatura tonificada do mais novo, agora com as mãos deslizando facilmente por ali.

— Caralho baby... Você fez algum curso de massoterapia ou coisa parecida? — Jimin perguntou, respirando fundo e aproveitando aquela sensação relaxante. Ouviu um riso do moreno junto com um "tsc tsc", indicando uma negação. — Então você só é perfeito mesmo... Um pouco mais pra esquerda... Isso, isso. Bem aí. — respirou pela boca em alívio, aquilo estava realmente bom.

— Gostoso? — perguntou, recebendo um resmungo que lhe pareceu afirmativo. — Bom saber... — se aproximou mais de Jimin, ajoelhando na banheira e por consequência, esbarrando sua ereção nas costas nuas e molhadas do acinzentado, que endireitou a postura um pouco com o susto. — Sabe daddy... Eu queria te pedir uma coisinha... — sussurrou rente a orelha direita do outro e viu os pelos de sua nuca se arrepiando.

— Hmm... E o que é? — questionou já quase pendendo a cabeça para o lado, completamente relaxado com os toques das mãos habilidosas de Suga, seus olhos se mantinham fechados e sua mente trabalhava em gravar cada sensação proporcionada.

— Você sabe que eu gosto muito de música, não é? — perguntava com um tom de voz que beirava o infantil, ou o pornográfico, Jimin não conseguia discernir, mas murmurou um "aham", para que ele continuasse. — E sabe também que eu decorei meu apartamento pra poder ter um piano um dia, não sabe? — dessa vez não esperou uma resposta do Park, e descia suas mãozinhas agora para o abdômen bem trabalhado deste, arranhando de leve. — E eu gostei tanto daquele piano elétrico, daddy...

— Ah é? — perguntou, sorrindo de canto. Quando Yoongi ficava pidão daquele jeito todos os pelos de Jimin se eriçavam, seu bebê falando todo manhosinho conseguia deixa-lo ainda mais excitado, se aquilo fosse possível.

— Uhum... — murmurou enquanto contornava o corpo de Jimin, ficando agora ajoelhado de frente para ele, tendo seu membro rijo e molhado emergindo da água. Se inclinou para a frente e depositou um beijo no lábio inferior do outro, o lambendo sedutoramente em seguida enquanto seus paus se roçavam de leve, fazendo Jimin sentir um arrepio gostoso em sua barriga.

— Você sabe que é meio... Caro, não sabe? — perguntou quando contornava a cintura macia de Suga com as mãos, delineando seus traços delicados, que só faziam o mais novo salivar em antecipação.

— Eu poderia fazer valer a pena, não acha? — sorriu ladino ao descer suas mãos para seus membros, os juntado e iniciando uma masturbação lenta que fez Jimin gemer baixinho com o toque inesperado.

— Então faça o seu melhor, baby. — deu o aval com sua voz uma oitava abaixo, já inebriado pelo tesão. Yoongi acelerou os movimentos, gemendo junto pela sensação gostosa que era ter aquele caralho deslizando no seu. Indicou e borda de porcelana da banheira para que o acinzentado se sentasse ali, e foi prontamente atendido. Ainda de joelhos na banheira, o moreno foi indo ao alcance de Jimin e iniciou uma trilha de beijos e chupões em suas coxas grossas e torneadas, que ele tanto adorava marcar. Foi incentivado a continuar pelos arfares que ele dava, juntamente com a inquietação nos quadris, que pareciam rebolar em ansiedade para que Yoongi chegasse ali logo. O mais velho arranhava a lateral daquelas pernas, deixando vergões vermelhos segundos depois de onde as unhas curtas passaram. Suga não tinha pressa nenhuma com aquilo, queria ver Jimin revirando os olhinhos de prazer, então foi percorrendo o caminho até a virilha deste com a língua macia, empregando mais pressão conforme chegava mais perto de seu membro gotejante.

Percorreu os lábios pela região sensível abaixo de suas bolas e conseguiu sentir o quadril agitado do acinzentado tremer levemente, junto com um gemido baixo que saiu tímido daqueles lábios carnudos. Beijou e lambeu seu períneo antes de subir e fazer o mesmo com seus testículos inchados pelo tesão, afastando seu pau dali um pouco para tentar abocanhar as duas bolas de uma vez, fazendo Jimin gemer um pouquinho mais alto pelo calor gostoso que vinha da boca de seu namorado.

— Caralho, você é tão gulosinho, baby. Mama meu saco, isso... — murmurou, pendendo a cabeça pra trás quando ele acatou sua ordem. Jimin era cheio de palavras sujas durante o sexo, e Yoongi adorava aquilo, sentindo sua glande inchar pelas contrações involuntárias que dava ao ouvir sua voz arrastada. A língua do moreno saracoteava na pele fina, o estimulando ainda mais enquanto sua boca tratava de sugar forte aquela carne.

Quando se cansou daquilo soltou as bolas de Jimin e subiu pela base de seu pau com a língua, sentindo cada veia protuberante até chegar na glande melada de pré-gozo, que pulsou com seu toque úmido.

— É bom, daddy?

— É muito bom, você nasceu pra chupar meu pau, bebê. — disse enquanto afagava o cabelo molhado do mais velho, que sorriu e começou a dar beijos molhados pela cabecinha daquele pau, capturando o sabor forte de cada gota da lubrificação natural. Foi escorregando os lábios fininhos por toda a extensão, abrigando aos poucos aquele membro em sua boca, passando os dentes com força moderada na hora de voltar. — Puta que pariu... — exclamou com a voz falhada, se concentrando em cada mísera sensação, se desligando de onde estava e por quanto tempo, tudo o que havia de importante ali era a boquinha macia de Min Yoongi o chupando gostoso.

Seus movimentos eram suaves e ritmados, se aprofundando ali a cada investida, sentindo a glande encostar no início de sua garganta e voltando, a fazendo raspar propositalmente no céu de sua boca sempre que podia, empregando mais pressão e deixando Jimin ainda mais louco. Ele compraria a porra da Lua se toda vez que Suga pedisse fosse fazer isso.

O moreno começou a acelerar os movimentos conforme se sentia mais confortável com o incômodo em sua garganta, sempre sentindo o cafuné gostoso que Jimin lhe fazia com seus dedos gordinhos, além de seus gemidos e palavras sujas, agora audíveis até para quem estivesse em outro cômodo da casa. Sentia o quadril do mais novo se movimentar contra sua boca, querendo ainda mais forte, mais fundo e mais rápido, provavelmente já estava perto de gozar.

— Então... — disse docemente após tirar aquele pau de sua boca, olhando para Jimin e vendo sua expressão desolada pela quebra tão repentina do contato. — Vai me dar o piano? — fez um biquinho infantil enquanto iniciava uma punheta rápida no outro, que teve que se segurar na borda de porcelana para não cair com aquela sensação tão intensa. Sua mão gelada deslizava facilmente por seu caralho e provocava aquele choque tão gostoso de temperatura.

— Eu... Ah, porra! — exclamou, contraindo todos os seus músculos ao sentir sua porra querer abrir caminho, provocando espasmos deliciosos. — Sim! Sim! Eu dou! Eu dou o que você quiser, puta merda, Yoongi! Eu vou gozar! — praticamente gritou enquanto sentia os espasmos mais e mais fortes, o que foi o sinal para que Suga recolocasse sua boca ali, somente na glande, enquanto continuava com a masturbação acelerada, sentindo poucos segundo depois o sêmen quentinho lhe invadindo o paladar em poucas porém vigorosas jorradas. — Santo Deus... — balbuciou aproveitando as sensações enquanto o mais velho mamava sua glande, puxando até a última gota de porra que lhe cabia. Ver Yoongi brincando com seu gozo, deixando um pouco escorrer de seus lábios para logo depois empurrar tudo de volta com o indicador, era alucinante para o acinzentado, ele era tão lindo... — Você não queria isso, huh? Não tava desesperado pelo meu pau? Então engole minha porra, sua putinha, vai. — Ordenou enquanto segurava forte o rosto do mais velho com uma das mãos, e quase gemeu novamente ao ver o sorriso sapeca que ele deu antes de engolir tudo como ordenado. Desceu da borda da banheira, se sentando em sua base novamente, com a água já não tão quentinha assim, sentindo todos os seus músculos relaxados com o orgasmo.

Yoongi estava sentado em seus pés de frente para Jimin, com seu membro rosado extremamente duro e negligenciado emergindo na água. O mais novo estendeu sua mão direita, capturando aquele pedaço de carne quentinho e iniciando sua tortura, movimentando de cima pra baixo lentamente, fazendo Suga suspirar.

— Awn... — gemeu manhoso com o toque das mãos de seu daddy.

— Já tá gemendo, meu amor? Poupe sua voz por enquanto, porque eu quero te fazer gritar daqui a pouco. — disse ameaçador se inclinando para mais perto do moreninho, que afoito, iniciou mais um beijo entre os dois. Jimin sorriu com o tamanho da vontade que Yoongi estava de sentir prazer também e com a mão livre capturou um de seus delicados mamilos, o massageando com dois de seus dedos, e beliscando vez ou outra.

Suga mal havia sido tocado direito e já estava uma bagunça. Respiração descompassada, pele arrepiada, além de seu cuzinho, que piscava ansioso pelo que viria. Sua boca não acompanhava direito os movimentos que Jimin fazia com sua língua, estava perdido demais nas sensações gostosas que aquelas mãos lhe proporcionavam.

— Já que você vai ganhar o tal piano... Acho que também mereço algo em troca, não é? — Jimin perguntou ao findar o beijo com não tão leves mordidas nos lábios vermelhos de Yoongi, recebendo murmúrios provavelmente positivos em resposta, já que o moreno continuava a gemer manhosamente pela punheta que recebia. — Então vem cá. — soltou o membro do mais velho e segurou em sua cintura, o impulsionando para cima e o fazendo levantar, ainda meio confuso com o que aconteceria agora, principalmente quando fora virado de costas para o mais novo que ainda estava sentado. — Senta na minha cara, baby. Quero sentir seu gosto, vem. — ordenou enquanto se ajeitava melhor na banheira, quase deitando, e apoiando sua cabeça na borda ao passo que puxava Suga ao seu encontro pelo quadril até suas nádegas branquinhas encostarem em seu nariz. Mordeu a carne macia do lado direito enquanto desferia tapas estalados no esquerdo, fazendo Yoongi gemer entrecortado com a leve dor.

Suga flexionou levemente os joelhos, chegando ainda mais perto do rosto do acinzentado, que sorriu enquanto abria ainda mais aquela bunda macia, exibindo sua entrada rosinha e úmida pela água da banheira. Lambeu preguiçosamente o caminho desde o períneo até o cóccix, provocando um gemido arrastado no moreno.

— Ahnn, Jiminnie...! — quase gritou ao sentir a língua gostosa do mais novo empregar pressão em sua entrada sensível, brincando com suas preguinhas e tentado penetrar em si, rebolava inconscientemente no rosto do menor, cada vez mais excitado e ansioso. Jimin cravava as unhas curtas em sua bunda, o marcando ainda mais como seu enquanto insistia em penetrá-lo com sua língua, o que causava gostosos arrepios por todas as suas costas. — Daddy... Mais...

— Mais? O que mais você quer, baby? — perguntou ao parar com o estímulo, já completamente duro de novo, era impossível não ficar assim com Min Yoongi gemendo seu nome tão gostoso.

— Me fode, pega sua recompensa. — disse rebolando no rosto de Jimin propositalmente, o instigando ainda mais. Se afastou dali e foi engatinhando até chegar na outra borda da banheira, apoiando seus braços ali e ficando de quatro, empinando sua bunda o máximo possível. — Vem. — chacoalhou o quadril e girou a cabeça para olhar para o mais novo, que grunhiu como um animal ao ver aquela cena tão erótica, não se aguentando e indo ao encontro do moreno.

— Você sabe que a segunda gozada demora mais, né? — sussurrou rente ao ouvido de Suga enquanto pincelava seu pau naquele cu macio, provocando ainda mais.

— Eu tô contando com isso. — piscou um olho e mordeu o lábio inferior, sentindo a glande o penetrar aos poucos sem muita dificuldade por conta da saliva de Jimin. Empurrou o corpo para trás, impaciente, e sentiu aquele caralho lhe invadir completamente. — Ah, Jimin...

— Porra, Suga! — exclamou, extasiado com o calor e aperto que o mais velho lhe proporcionava. — Tá tão desesperado pra ser fodido que nem espera mais se acostumar, não é? Diz pra mim.

— Sim, daddy... Não quero mais esperar, me come logo! Por favorzinho... — gemeu arrastado, retirando a última camada de sanidade que Jimin ainda tinha. Retirou seu pau dali quase por completo para investir com tudo no moreno, que gritou com o incômodo.

— Ué, agora tá doendo, bebê? Quem mandou ser essa vadiazinha sedenta por pau, huh? — disse entredentes ao segurar firme nos fios negros do outro, o fazendo arquear mais as costas e por consequência empinar ainda mais sua bunda. Estocava forte e fundo, mas tortuosamente devagar, levando o mais velho a um patamar novo de loucura.

— Ah, meu Deus...! — gritava ao ter sua próstata maltratada pela violência do menor, mas não podia reclamar, afinal, era exatamente assim que Yoongi gostava de ser tratado. — Mais, mais!

— Arrgh... Eu vou te fazer se arrepender de ser essa putinha safada... — grunhiu ao soltar o cabelo de Yoongi e segurar sua cintura com as duas mãos, fodendo mais rápido e com força o suficiente para fazer o mais velho quase bater a cara na borda da banheira todas as vezes. O barulho dos corpos se chocando violentamente, junto com os “splashes” que a água dava eram deliciosos para os dois. Yoongi se sentia absurdamente preenchido pelo acinzentado, a cada estocada, um choque gostoso o atingia, enfraquecendo suas pernas e braços e inebriando sua visão; Jimin gemendo seu nome e o segurando com tamanha possessividade o tirava da órbita da Terra e o jogava para uma outra dimensão, a mais excitante de todas. Seu pau latejava embaixo d’água, seu cuzinho dilatado parecia bem mais sensível e Jimin metia tão gostoso que ele não aguentaria por muito mais tempo.

Os gemidos — agora urros desconexos — saíam rasgados pelas gargantas, as bocas estavam secas pelo tempo em que ficaram abertas dando passagem paras suas vozes, representando o desespero por alívio que os dois compartilhavam naqueles minutos. Jimin parecia um deus do sexo; incansável e insaciável, sempre mantendo ritmo frenético das estocadas e vocalizando todo o seu prazer em xingamentos à Deus e o mundo.

— Jiminnie... — gemeu alto e arrastado, como se implorasse para que o mais novo tomasse alguma providência em relação ao seu desespero.

— Quer gozar, baby? Tá tão gostoso assim?

— Q-quero, me faz gozar, por favor...!

E assim ele fez. Com mais algumas investidas levemente mais aceleradas, Suga gozou violentamente, sentindo suas coxas tremerem e seu abdômen contrair, tendo seu sêmen acolhido pela água já fria da banheira. As lamúrias do moreno soavam tão lindas e melodiosas aos ouvidos de Jimin, que não evitou sorrir abertamente com a visão de seu baby completamente entregue e arrebatado pelo prazer.

— Agora vem cá, vem. — puxou o cabelo de Suga enquanto ficava em pé, o obrigando a fazer o mesmo. Seus joelhos já doíam por terem que suportar todo seu peso na porcelana dura, então foi caminhando até a pia do banheiro virando Suga de frente para si antes de segurar em suas coxas, o levantando para que se sentasse no mármore escuro, bem na pontinha. Não demorou para se enfiar dentro do maior novamente, recebendo um gemido mais baixo e manhoso do outro, que o fez sorrir. — Tá sensível?

— Uhum... — murmurou com os olhinhos fechados, sentindo sua entrada pulsar.

— Ótimo. — disse com um sorriso agora ladino em seus lábios antes de beijar o mais velho de forma doce, contrastando agora com suas estocadas, que voltaram a ter o ritmo forte e acelerado, fazendo Suga gemer em sua boca e se perguntar mentalmente se aquele garoto não se cansava nunca. As línguas dançavam desconexas, somente se chocando de forma aleatória, mas isso não deixava o ósculo menos excitante, muito pelo contrário.

— Daddy, é tão bom... Você fode tão gostoso... — disse jogando a cabeça para o lado, o que fez Jimin aproveitar para beijar e chupar a pele macia de seu pescoço, sentindo seu suor misturado com a água invadir seu paladar, Yoongi era como uma droga, fazia Jimin perder a noção de todo o resto e a única coisa que passava por sua cabeça era “mais, mais e mais”.

Suas pernas fortes já começavam a dar sinais de fraqueza, mas não pelos movimentos, e sim por seu segundo orgasmo da noite, que chegava cada vez mais perto. Cravou as unhas nas coxas pálidas de Suga, que em resposta fez o mesmo, mas em seus ombros. Tentou diminuir o ritmo das investidas, já que queria ficar ainda mais tempo sentindo o moreno lhe abrigar tão bem, mas o estrago já estava feito. Seus espasmos não diminuíram de frequência para acompanhar seu ritmo, pelo contrário, vinham com mais e mais força também, anunciando o pico do seu prazer.

— Ahnn, Suga-ah! — gemeu entredentes, afundando seu rosto na curvatura do pescoço do maior, que arranhava sua nuca de uma forma gostosa, provocando ainda mais arrepios.

— Isso, goza no seu baby, vem pra mim, daddy... — sussurrou rente ao lóbulo da orelha de Jimin, que não aguentou mais segurar e jorrou forte dentro do namorado, dessa vez lhe provocando sensações absurdamente mais intensas do que na vez anterior, o fazendo tremer também e aumentar o aperto que exercia nas pernas bonitas de Yoongi enquanto praticamente urrava, externando tudo o que sentia. Suga sorria satisfeito com a sensação gostosa de ser preenchido pela porra do acinzentado, mordendo o lábio inchado e sensibilizado. Aos poucos Jimin foi parando de se mover e seus músculos foram relaxando, o fazendo respirar fundo e endireitar a postura, agora se retirando do interior do mais velho e lhe selando os lábios de forma carinhosa.

— Eu te amo, baby.

— Eu também te amo, daddy. — deu aquele sorriso gengival que Jimin tanto admirava.

Alguns quilômetros longe dali, Seokjin estava no metrô de Seul, xingando mentalmente por ter que ficar em pé naquela locomotiva lotada, sendo encoxado por algum velho nojento. Mal ele sabia que no dia seguinte ganharia a maior comissão por venda do quarteirão.