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História Sui Law - Prólogo


Escrita por: Morangote

Notas do Autor


Boa Leitura para vocês

Capítulo 1 - Prólogo



Estava no submarino, emergido debaixo das águas, como de custume, pensando na próxima ilha, onde irámos desembarcar para estocar suprimentos necessários, pois Sachi havia calculado errado e os nossos alimentos acabaram antes do previsto, ou seja, estavamos há um dia sem comer. Todos estavam um pouco irritados com Sachi, admito que até eu estava um pouco. Me arrependo tremendamente da ideia que ter o colocado como cozinheiro, meu subordinado nunca sabia calcular quanto tempo iria durar o estoque, não sabia ver se um tomate estava podre ou não, e o pior de todos, sua comida era péssima.
Meu estômago estava digerindo a si próprio, mas tentei ignorar e só monitorar o sistema na sala de controle. Sentado na cadeira giratória, penso em como este lugar é frio, não que já não esteja acustumado, mas para alguém que não convive diariamente, o submarino torna-se um local desconfortável, tudo era metálico e frio, pequeno e um pouco sufocante. Só me resta agradecer que nenhum de meus subordinados tenha claustrofobria.
Thump, Bip, Thump, Bip.
Esses barulhos se repetiam constantemente na sala, mas, de certa forma, gostava desses sons repetitivos e robóticos. Começo a ficar um pouco entediado, tanto que, abraço meus joelhos e me impulsiono para a cadeira girar.
Ouço passos fora da sala e presumo que seja alguém para perguntar quão próximos estamos. Não paro de girar. A porta se abre, após algumas batidas, e se revela Penguin. Pela sua cara noto que está sofrendo e um com um pouco de raiva, isso era compreensível, afinal não era sua culpa se nosso companheiro era um péssimo cozinheiro, de todas as formas.
"Capitão, quando iremos chegar lá?" pergunta se aproximando com a mão na barriga. "Juro que assim que tiver forças, irei dar uma surra em Sachi!"
"Calma." pedi, estava ainda  girando sem parar, só que com mais lentidão " Se não houver quaisquer distúrbios no trajeto, chegaremos em Suna daqui há uma hora."
Ele concordou com a cabeça e ia se retirar, mas interrompi falando de novo.
"Por favor, não faça nada com Sachi, o que ele fez foi altamente estúpido." digo "Entretanto, não é totalmente sua culpa, sabe? Eu dei o cargo de cozinheiro para ele, porque não havia ninguém que havia se oferecido, somente Sachi, mas você se lembra que ele avisou que não sabia cozinhar direito?" 
O outro ouviu em silêncio e depois virou de frente para mim.
"Então Sachi não tinha como saber fazer as coisas certas" continuei vendo seu interesse "Não faça nada com ele, só cuidaremos para não ocorrer nada semelhante."
"Entendido, não arrebentarei a cara dele." diz virando de costas mais uma vez e pegando a maçaneta da porta, pronto para sair fora da cabine "Ah, Capitão, você deveria parar de girar nessa cadeira, senão ficará tonto."
Após dizer isso, sai encostando a porta, me deixando sozinho de novo. Já estava acustumado a isso. Aceitei o conselho de meu companheiro e parei de girar na cadeira, porque estava mesmo vendo só borrões. Fiz a besteira de me levantar e caí no chão com a cabeça ainda rodando.
Me recuperei com alguem tempo e fui direto a minha cabine para tomar banho e trocar de roupa. Naturalmente, o submarino era pequeno, mas os quartos eram até agradáveis, com uma cama, armário, prateleiras, uma pequena janela e banheiro. Só tínhamos três quartos, fora a cozinha e laboratório.
Após fazer isso, peguei um livro em especial minha e comecei a lê-lo sentado na cama. Já havia decorado quase todas as palavras do mesmo, visto que, o lia desde os 7 anos. Claro que não era o mesmo livro, senão, após 15 anos, estaria todo amarelado, mas não estava. Isso se devia ao fato que o comprei faz só dois anos.
Estava em uma ilha qualquer, que nem me lembro mais o motivo, quando vi esse livro sendo exposto na vitrine de uma livraria. Não hesitei e logo o comprei. Havia ficado o observando por algum tempo antes de finalmente o abri-lo e descobrir que era o mesmo que tinha lido 13 anos atrás. Desde de aquele dia, o li quase todos os dias.
Fora minha irmã que havia me presenteado com ele, no meu aniversário de 7 anos. Havia falado que era para eu ler outra coisa que não seja de estudo. O título era  "As provações de Apolo". Contava a história do deus da mitologia grega, Apolo, que tinha sido punido por seu pai, Zeus, transformado em mortal e agora tinha que provar que era digno de voltar ao Olimpo. Foi um dos livros mais divertidos e engraçados que já tinha lido.
O adorei, tanto que, o li para minha melhor amiga, e como esperado, ela se apaixonou, até mais do que eu. Pedia para eu ler repetidamente, "As provações de Apolo" para ela, algo muito raro, pois odiava ler. No dia que teve de ir embora, dei esse livro que tanto amava e recebi algo muito mais valioso em troca, meu primeiro beijo.
Toda vez que leio, essas lembranças voltam a tona. Sinto-me um pouco deprimido, mas como sempre, não deixo transparecer. Minha família toda já morreu e isso me conforta mais do que pensar em minha melhor amiga. Não sabia se ela estava viva ou não. Em um certo dia na escola, a professora ensinou como fazia-se um vivre card. Pediu para que dessemos a alguém importante. Parti o meu em quatro partes e as dei para minha mãe, meu pai, Lamy e ela.
Shibazeki Suiren.
Era um verdadeiro mistério pensar nela. Com o incidente do veneno na cidade branca, na minha fuga deseperada, acabei por perder o vivre card que Sui havia me dado, apontando para sempre em sua direção. Antes, sempre enviavamos correspondências e conversavamos via Den den mushi. Depois do ocorrido, claro que ninguém na minha casa iria atender, ou o carteiro iria me deixar um carta com sua caligrafia caprichada.
Quando tive a oportunidade de ter meu próprio Den den mushi, ainda tentei ligar para ela ou para a casa de seus avós, mesmo depois de 7 anos, ainda tento. Mandava cartas a cada duas semanas, depois a cada mês, e ainda mando, de ano em ano. Mesmo com todos esses esforços, ninguém nunca atendeu e nunca me enviaram uma carta de volta. 






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  Stayed in bed all mornin'
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Just to pass the time
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There's somethin' wrong here
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Acordei com a Chun-chun sacudindo meu ombro e pedindo para levantar, pois queria comer. Esfreguei meus olhos e pedi para que esperasse um pouco, pois ainda iria me banhar, escovar os dentes e trocar de roupa. Ela concordou e me empurrou até o banheiro. Sempre tão impaciente. Fiz tudo lentamente, não porque quero irrita-la, mas sou lenta demais para tudo. 
Fui até a cozinha e vi que todos os Pecados já se escontravam lá, todos sentados à mesa, conversando e esperando que eu fizesse o almoço. Assim que cheguei, o Capitão logo se levantou com as mãos na mesa.
"Shibazeki, por que todas as vezes você tem que dormir até o final da manhã?" pergunta irritado "Tudo bem que você é o pecado da preguiça, e realmente faz jus a alcunha lhe dada, mas eu gostaria muito de comer um café da manhã neste navio."
Entendo porque ele está irritado. Odeio acordar cedo para qualquer coisa e tenho problemas com o sono, de uma hora para outra começo a dormir, por isso me chamam de preguiçosa por não fazer a maior parte das coisas, mas tenho medo que quando fizer algo, comece a dormir, para evitar isso, não o faço. Já havia explicado isso para o Capitão há dois anos e meio atrás, quando ele me convidou para fazer parte do bando. Ele havia me garantido que não iria me deixar fazer muita coisa, até porque o próprio já tinha problemas cardíacos.
Só balanço a cabeça concordando e vou depressa para a dispensa, pego os ingredientes necessários e volto a cozinha. Levo os ingredientes pelo ar mesmo, usando meu poder que a akuma no mi me proporcionou, posso controlar o ar, consigo suspender as coisas mais pesadas no ar e leva-las onde eu quiser. Desta forma consigo até voar.
A conversa na mesa continua animada como sempre, era um pouco irritante, o Capitão, Chun-chun e a Yuyuka-chan falavam um pouco mais alto que os outros. Vou preparando o almoço silenciosamente e concentrada, mas mesmo assim, consigo ouvir toda falação sem limites do bando. Raramente faziam silêncio, até para dormir era uma luta, pois Chun-chun e Yuyuka-chan ficavam falando até caírem de sono nas camas.
"Ei idiota, pare de babar!" ralha Yuyuka-chan.
Levanto a cabeça e noto que Chun-chun está mesmo babando, dou um risinho imperceptível ao ver isso.
"Foi mal, é que eu tô com fome...e aí, fico imaginando a comida deliciosa da Suiren-chan." diz passando a mão do rosto, o limpando.
"Que desagradável." comenta Mikaze-kun.
"Deixem ela babar em paz!" diz Mamura-kun, pondo um fim no assunto. Ele quase sempre vinha em defesa da Chun-chun, gosta dela, todo mundo percebe, menos a própria.
Abaixo meus olhos, me concentrando em fazer apenas meu trabalho. Mas, ainda consigo identificar a risadinha aguda do Kano-san. Sempre ria de tudo, em todos os momentos possíveis. Nunca o vi de mal-humor, para falar a verdade. Nem em lutas Kano-san consegue ficar sério. Isso o dava um ar meio psicótico, pois corta a cabeça de alguém com um sorriso. Admito que sentia medo dele, não me permitia ficar isolada com ele.
Isso agora veio em minha mente: Por que será que ele nunca tira aquele o sorriso do rosto? 
Talvez mais tarde eu o pergunte.
"Ai, qual é a próxima ilha?" pergunta o Capitão, agora, com a voz normal.
"Summer Breeze." responde automáticamente.
"Uma ilha de verão?" pergunta Mamura-kun.
Essa pergunta foi bem desnecessária, já que a tradução do nome já é Brisa de Verão. Achei que alguém iria dar uma resposta grosseira a ele, mas ninguém o fez. Acho que alguém assentiu, porque Mamura-kun não retornou a perguntar.
"Argh! Por que uma ilha de verão?" indaga Yuyuka-chan "Elas são sempre horríveis, tão quentes, nos fazendo suar a todo instante."
"Ah, Nekota-chan, não seja tão irritadinha!" choraminga Kano-san, claro que fingidamente. "Acho que pedirei para a Marinha mudar seu pecado com o do Capitão."
Levanto os olhos novamente e vejo Yuyuka-chan ficar vermelha, igual seus cabelos e cruzar seus braços. Chun-chun e eu trocamos um olhar significativo.
Há duas semanas atrás, desembarcamos em uma ilha de outono, Aruelen, e assim que pisamos em terra firme, Yuyuka-chan pegou em nossas mãos e nos puxou, disse que iria procurar uma loja de roupas. Não reclamamos, pois sabíamos que Yuyuka-chan amava comprar roupasw e sempre ficar produzida, igual ao Capitão. Por pouco não é apelidada do Pecado da Luxúria ou da Avareza.
Mas no provador, confessou que estava apaixonada pelo Capitão. Seu rosto ficou tão vermelho que deu dó, não que eu fosse muito diferente. Este dia foi muito importante, pois normalmente, Yuyuka-chan não diria algo assim nem morta. Conheço alguém assim, ele é pirata hoje em dia, sei disso porque vi seu cartaz de procurado há um ano.
Trafalgar D. Water Law.
Meu coração aperta ao pensar nele. Minha paixão de infância. Sonhava com ele todas as noites, desde que fui embora da Cidade Branca. Podia simplesmente tirar o vivre card da meia e ir ao seu encontro, mas não iria abandonar o bando. Eles se tornaram minha família nesses dois anos e meio. Diferente da minha família biológica, não irei abandona-los, como fizeram comigo.
"Eh? Prefiro sair do bando a ter o Pecado da Ira." diz fechando seus olhos e empinando o nariz, realmente fazia jus ao seu pecado, o Pecado do Orgulho.
Isso fez com que me despertasse de minhas lembranças e faz também com que Kano-san caia da cadeira de tanto rir.
"Ah! Qual é, Nekota?" pergunta Capitão com um sorriso simpático "Não é tão ruim quanto pensa."
Yuyuka-chan ainda não o olha diretamente, por vergonha, eu acho. Os membros se entreolham, estranhando.
"Pelo menos é melhor que ser pecado da luxúria" complementa, colocando os braços atrás do pescoço, um gesto típico dele, relaxando para trás.
Todo mundo percebe que é uma indireta para Mikaze-kun, então, toda a tripulação espera uma resposta dele. Os dois nunca se entenderam muito bem, apesar de se conhecer há vários anos. Mikaze-kun era senpai do Capitão, em uma academia integral de  música, embora Mikaze-kun seja um ano mais novo que o próprio.
O fato de ele ser senpai era porque Mikaze-kun era a "pessoa" mais inteligente que eu já conheci. Claro que o fato dele ser um robô criado por Vegapunk ajuda muito.
De qualquer forma, seu silêncio era um pouco estranho. Parecia bastante focado no jornal, com toda certeza, algo havia acontecido.
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                          I don't pretend to be a saint, my sins they are many
                                                                  .
                                                                  .
                                                                  .
                             But there's no-one perfect in this universe
                                                                .
                                                                .
                                                                .
            And though you think I'm weird, don't try and change me dear
                                                               .
                                                               .
                                                               .
Chegamos à ilha sem maiores dificuldades, o que me foi um alívio. Desembarcamos todos, pois precisavam pisar em terra firme, depois de passar tanto tempo no fundo do mar. Estavam animados para a possibilidade de comer novamente. Não que tenham passado fome como eu passei, mas não pedi e nem os repreendi, pois senti a mesma emoção quando fugi da Cidade Branca.
Começamos a andar sem rumo pela ilha, se chamava Winters Quartes, uma ilha de inverno. Já estava com um manto preto e mesmo assim, sentia frio. Olhava em volta para ver se tinha alguma feira, onde custuvamos comprar, mas ninguém seria tão imprudente de vender nesta temperatura.
Acabou que Penguin perguntou onde iríamos comprar alimentos para um cidadão, ele respondeu que em um supermercado e apontou a sua direção. Quando chegamos em frente à porta dele, Penguin se animou.
"Capitão, vocês podem ir comprar os suprimentos sem nós?" perguntou apontando para si mesmo e em seguida, para Sachi.
"Qual é a causa disso?" pergunto.
"É que... bem, gostaríamos de fazer um boneco de neve." disse rápido, como se estivesse com medo que eu os batesse ou algo assim.
"Sachi é cozinheiro, é sua obrigação fazer as compras" respondo friamente. "Não quero que alguém da marinha venha aqui e encontre minha tripulação fazendo bonecos de neve."
Dito isso, eles abaixaram a cabeça deprimidos e começaram a andar rumo ao mercado, murmurando. Só revirei meus olhos e segui minha tripulação tremendamente infantil. Penguin já havia feito uma lista de compras, que foi aprovada pela minha supervisão, já que, meu subordinado queria comprar até uma vara de pesca, que nem lhe seria útil, sendo que, moramos em um submarino e nem vendem esse tipo de coisa em mercados comuns.
Não havia muitas pessoas no mercado, mas as poucas que se encontravam lá viraram-se para nos olhar no momento em que pisamos lá, talvez não recebessem muitos visitantes ou piratas, no nosso caso. Vestiam grossos casacos de pele, usavam cachecol e luvas, e calçavam botas de couro. Para uma ilha remota, até que eram estilosos. Essas vestimentas me lembravam como os habitantes da Cidade Branca se vestiam no inverno.
Há 14 anos atrás...
Estava voltando da escola com minha irmã e a Suiren, estava nevando desde semana passada, então andavamos rápido e silenciosamente para casa. Nós três estavamos bem agasalhados e, mesmo assim, se ficassemos mais tempo expostos, iríamos pegar uma gripe.
Naturalmente, estava carregando a Suiren nas costas. A minha amiga tinha uma saúde instável, por isso, era tão fraca que se caminhasse muito, não aguentava o peso do próprio corpo e caia. Como já somos amigos há 3 anos e a considero minha melhor amiga, sempre me ofereço para carrega-la. Meu pai pesquisa muito sobre essa doença da Suiren, mas enquanto isso, disse para ela não se esforçar muito.
"Law-kun, Lamy-chan, o que vocês iram fazer no natal?" pergunta com uma voz baixa, quebrando o silêncio de alguns minutos.
"Papai e mamãe só fazem um jantar especial." responde Lamy chegando mais perto de mim "Por que?"
A garota fica calada por alguns instantes.
"Curiosidade." fala por fim,  seu tom de voz pareceu triste.
Não entendi de imediato porque tinha ficado triste, mas odeio a ver assim. Ela quase não demonstra emoção, então não posso permitir que quando demonstre seja de tristeza. Penso no seu provável natal, não sei se seu pai irá festejar com ela. Se Sui ainda não me disse, não vou perguntar, é falta de educação se intrometer na vida dos outros, mesmo que seja minha melhor amiga.
"Seu pai não vem pro natal, não?" minha irmã pergunta e no mesmo instante sinto vontade de bater nela. Às vezes ela conseguia ser tão direta que assustava.
"Ele mandou uma carta dizendo que não conseguiu folga para o natal." respondeu e pelo tom de sua voz, parecia prestes a chorar "Com isso, vai totalizar 4 meses que não o vejo."
Ah, ela estava com saudade. Nunca passei por uma situação que sentisse falta de alguém, todas as pessoas que gosto estam sempre próximos a mim.
Nós caminhamos em silêncio até em casa. Lamy convidou a Suiren para ficar aqui até a mãe dela chegar em casa. Enquanto minha irmã se trocava, nós estavamos no meu quarto, ela estava sentada na cadeira e eu ao seu lado, fazendo a tarefa.
"Ei, Sui." a chamei baixo, percebi seu rosto se virando, mas não levantei os olhos do caderno "Você e sua mãe iram festejar conosco o natal. Até porque não é como se já não fossem consideradas da família."
Virei meu rosto para olha-la e vi que suas olhos verdes claros estavam pequenas, pois sua pupila dilatou, ou seja, ela estava supresa. Esperei alguma resposta, mas ela só acenou com a cabeça e deu um sorrisinho, o que fez, claro, meu coração disparar e meu rosto ficar vermelho, já que,  estou apaixonado pela Sui há alguns meses.
A porta do meu quarto abriu de supetão e minha irmã entrou alegre  e gritando, como de custume. Nós dois viramos nossos rostos para lados opostos. Juro que por uma fração de segundo, vi o rosto dela adquirir uma tonação vermelha.
ATUAL...
"Capitão? Capitão?" alguém fala estalando os dedos perto de meu rosto "Vixe, o capitão tá em transe."
Recobro meus sentidos e vejo que Sachi era quem falava, olhava para mim com um sorriso. 
"O que foi?" pergunto friamente.
"É que você entrou em transe por um tempinho." responde se recompondo"O que houve? Tá tudo bem?"
"Sim, não se preocupe, só estava lembrando de umas coisas." digo olhando em volta "Cadê os outros?"
"Ah, o Bepo e o Penguin não querem me deixar fazer as compras de novo" diz colocando a mão na nuca" Eu avisei que não iria cometer o mesmo erro, mas eles disseram que era pra eu ficar quieto."
Fico aliviado por Sachi não escolher os alimentos de novo, caso o contrário, iríamos passar mal. Me pergunto se não tem alguma livraria na ilha, estava com vontade de comprar algo.
Pergunto para um habitante próximo a nós e ele indica o caminho. Faço um sorriso e peço para Sachi  me acompanhar.


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                                                         No one else will ever see
                                                                              .
                                                                             .
                                                                            . 
                                                    how much faith you have in me
                                                                           .
                                                                           .
                                                                           .
                                                  Only fools would disagree that it's so
                                                                           .
                                                                           .
                                                                           .
                                                         Some people never know
                                                                          .
                                                                          .
                                                                          .
Olhei atenta para ver o que Mikaze-kun iria responder, mas ele só dobrou o jornal e o colocou na mesa. Todos observavam seus gestos, ninguém piscava.
"Se está achando que irei falar algo, está enganado." respondeu por fim, calmo e frio, como sempre. "Por favor, fique quieto e demonstre respeito com o seu senpai, Syo."
"O quê?! Senpai é o cacete!" esbravejou com o rosto ficando vermelho, mas era de raiva. "Se não está sabendo, sou eu quem é o capitão do navio."
"Não se ache só porque a Suiren e o Mamura lhe chamam assim."
O Capitão já ia começar a gritar de novo, mas o Mamura-kun interveio. Quase sempre ele interrompia a discussão alheia, isso era bom, senão, o bando iria partir um para cima do outro.
"Parem com isso!" diz levantando um pouco a voz "Não veem que as garotas ficam desconfortáveis com isso?"
Após questionar, o Capitão olha para nós três e o médico de bordo continua.
"A Suiren está quase chorando. Por favor, parem." 
Para falar a verdade, eu nem notei
 


Notas Finais


Eu irei continuar ainda, mas tô com alguns problemas aí, pera


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