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História Suicide love - Protect me


Escrita por: HeJuice

Capítulo 9 - Protect me


Fanfic / Fanfiction Suicide love - Protect me

Pov. Adam

 

 As vezes eu me pego pensando. Como ela consegue me convencer tão facilmente?

Talvez pelos olhos verdes intensos. O jeito de menina ou  pelo simples fato dela me lembrar o passado. Só sei que quando estou perto dela o mundo parece girar mais devagar e tudo ao redor perder a graça e a importância. O desejo te tê-la nas mãos é incontrolável, mas infelizmente ela escolheu outro.

Outra vez a mesma historia. Outra vez ela o escolheu ao invés de mim. Mas essa ele não conseguirá tão fácil assim, por que eu não irei deixar. Ela não merece ter o mesmo destino que a outra. Ela não merece virar o que a outra virou.

                            ***

             Estacionei o carro em frente ao prédio e subi até meu apartamento. Tomei um banho rápido, me arrumei e sai novamente.

 Liguei o carro e rumei para a Laser Light. Dentro de alguns minutos já estava na porta da boate. O barulho que vinha  de dentro era ensurdecedor.

Passei pelos seguranças com facilidade, isso significa que ainda sou bem vindo aqui. Fui até o bar, pedi uma bebida e sentei em uma das cadeiras.

― Está sozinho, papaizinho? – uma mulher loira se aproximou sentando em meu colo.

 

         ―Estou, mas acho que você pode revolver isso! -  dei um sorriso de lado.

 Ela  aproximou para me beijar, mas eu a impedir colocando o dedo em seus lábios. 

–  Primeiro quero saber quem é Camila Sant. – ela bufou.

―vinte pratas pela informação garotão!

Tirei vinte dólares do bolso e a entreguei. Ela colocou dentro do decote.

– Bem, a única Camila Sant que trabalha aqui é aquela.

Ela apontou para uma garota que estava na pista de dança com um cara.

  ―Muito obrigado! ― disse levantando e pegando a bebida no balcão.

Fui me aproximando dela.

– Camila Sant?

Ela me olhou assustada e assentiu confirmando.

―Preciso falar com você!

 Ela assentiu e me seguiu.

 – Vamos para o seu quarto lá é mais tranquilo!

  Fiz sinal que o barulho estava muito, ela me guiou até o quarto, entramos.

– A Lilyan me pediu para vir até aqui! -  o semblante dela mudou de preocupada para aliviada.

 ― A Ly? – assenti. – como ela está?

         ―Bem! ― dei de ombro. ― está com o Bieber!- ela sorriu. – Bom, ela me pediu para tirar você daqui.

―Mas seria muito arriscado!

―Foi isso que eu disse para ela. O Victor deve estar com uma raiva imensa de nós pelo Bieber ter tirado a Lilyan daqui.

―Exatamente! E o pior que ele acha que foi eu quem o ajudou atira-la daqui. Ele esta simplesmente louco, acha que nós todos armamos isso para  tirar o “pote de ouro” dele!

― Pote de ouro? ― perguntei confuso

―Sim! Ele se refere a ela como “pote de ouro”!

―Mas por que?

         ―É uma longa historia! Mas o importante é que ela não pode voltar. E nem eu posso sair daqui, pelo menos não por enquanto!

―Por que não?

―O Victor quer a guarda definitiva da Lilyan para vendê-la a um homem. Em paga de uma grande divida que ele tem.

―Como assim vende-la?

―Ele tem uma grande divida com homem muito poderoso. Não sei quem é, pois não ouvi a conversa por completo. Mas o que deu para ouvir foi isso. Agora você entende porque ela não pode sair de lá. Entende por que ela está com o Bieber é a melhor opção. Com ele ela estará a salvo.

 Apenas concordei com a cabeça.

―Mas agora e você? Como você fica nessa historia? E se ele tentar te apagar?

―Fique tranquilo que de mim eu sei cuidar! Já sobrevivi três anos nessa boate, o que custa mais alguns meses. E outra ele não vai me matar enquanto  eu não pagar toda a minha divida. – ela sorriu forçado, assenti.

―Então fica bem!

Dei um beijo no topo de sua cabeça.

 – qualquer coisa me liga!

 Entreguei um papel com o numero do meu telefone. Ela assentiu e pegou.

 – qualquer coisa mesmo. Ainda mais se for sobre esse negocio da Ly ok?

 Ela assentiu e sorriu.

―então tchau!- disse indo ate a porta. – ah, pode ficar tranquila que eu vou pagar, para não desconfiarem de nada.

 Sorri e sai do quarto. Desci as escadas e fui para o salão passando pela pista de dança e direcionando para a saída. Até que fui impedido por dois seguranças fortões. Tentei passar, mas não consegui.

―qual é ? Da para sair da frente?

―O chefe quer falar com você!-  um dele disse.

Era só o que faltava. Assenti e os acompanhei ate chegarmos a um escritório. Entramos e eles trancaram a porta.  Ficaram de guarda. A cadeira detrás da mesa se virou revelando quem estava sentado nela, Victor!

―Ora, ora , ora, quem esta aqui! O que devo a honra de sua presença?- ele disse em um tom irônico.

―Nada de importante, só vim me divertir!

 Falei no mesmo tom de sarcasmo dele.

 – Mas o que devo a honra do seu ilustre chamado!

  Disse fingindo uma reverencia, aquele homem estava fazendo meu estomago embrulhar.

― Seu amigo pegou uma coisa que me pertence…

 Ele disse girando a caneta em uma das mãos e me encarando.

  ―que coisa feia não?! Já ouviu um ditado que diz que ladrão que rouba ladrão não tem perdão?  

―Isso você deveria dizer a ele não a mim. ― respondi entre os dentes.

―Petulante você! Só vou lhe dar um aviso e passe-o para seu “amigo”. Quero a garota de volta. Se ele não a me devolver vou busca-la. E não será de uma forma amigável.

―Não sou garoto de recados! Se você quiser diga isso a ele pessoalmente!

  Disse o encarando e rumei até a porta. Mas quando fui impedido pelos seguranças.

―NÃO ME DE AS COSTAS QUANDO EU ESTIVER FALANDO COM VOCÊ!

 Virei-me  e ele estava com uma arma apontada para mim. Fui em direção a ele. Ele disparou, mas consegui desviar. Saquei a arma que estava em meu bolso e comecei a atirar, mas  os seguranças começaram a revidar.

Eles foram me encurralando na parede da janela.

―Acho que terei que mandar outro mensageiro para dar o recado. Pois chegou o seu fim! -  ele sorriu engatilhando a arma novamente.

―já ouviu dizer que não se deve contar vitória antes do tempo?

 Dei um soco na janela que estava atrás de mim quebrando o vidro. Pulei pela mesma. Tive sorte de o escritório ser no segundo andar.

 Cai na grama. Eles começaram a atirar em minha direção, mas consegui escapar. Corri até o carro entrando no mesmo e saindo em alta velocidade.

― droga!

 Dei um soco no volante. Minhas mãos estavam sangrando por conta do vidro. Ignorei o sangue escorrendo e rumei para o apartamento.

                            ***

    Chegando  no apartamento fui procurar algo para estancar o sangue que não parava de jorrar. Por muito custo consegui. Fiz um curativo muito mal feito, pois não estava em boas condições.

 Fui para o banheiro e tomei um banho. Rumei para meu quarto de toalha e me sentei na cama. A fala da Camila passava na minha cabeça inúmeras vezes.

Como ele pode ser tão frio aponto de vender seu próprio sangue em paga de uma divida? Joguei meu corpo para trás deitando na cama. Fechei os olhos e me permiti relaxar.

 

    Pov. Lilyan

 

         Estava na cozinha comendo uma fruta que Lupy havia me dado. Olhei para a sala e como não havia ninguém  rumei para a mesma e sentei em um dos sofás encarando a lareira.

Mas o silencio não durou muito. Ouvi quando os meninos entraram.

―Eai, garotos! -  disse sorrindo.

Os cumprimentei como se nós já tivéssemos muita intimidade.

―Eai! -  Ryan e Chris responderam em uníssono.

―Como vai, gatinha?

  Chaz se aproximou de mim me dando um beijo no rosto. Assenti.

―Larga de ser folgado, moleque!

 Virei para trás e vi Justin descendo as escadas.

  ― já disse que isso ai é objeto particular? – ele riu revelando um sorriso branco impecável.

 

         ―você tem que aprender a dividir, Drew! -  ele disse olhando para mim.

― Isso não! – ele riu e apontou para mim.

         Eu simplesmente odiei a maneira que eles falaram. Cara, falando assim eu parecia um pedaço de carne. Nas quais leões famintos querem dividir.

         ― Bom, vamos ao que interessa!

 Ryan disse chamando a atenção de todos.

– Nossa vingança contra o Kay! -  ele se jogou na poltrona.

― se me dão licença. Eu vou retirar-me. ― falei levantando do sofá.

Eles me olharam com certo espanto. Uma puta falando educadamente?

Ignorei. Quando menos e ouvisse era melhor. Esses caras tem fama de quem sabe demais ir para o saco. E eu não estou a fim de morrer. 

―Vingança não, lição! Quem mandou ele se meter com quem não deve?

Justin disse me puxando para que eu sentasse no colo dele. Quando nossos corpos se chocaram eu senti o volume de suas calças. Arfei baixinho. Bieber sorriu de lado.

― É isso ai! – chis concordou. ― mas onde esta o Adam? Por que ele não esta aqui?

―Ele já sabe dos esquemas! Estamos aqui só para confirmar tudo!- Chaz  interrompeu.

― Então, o dia já esta marcado! Vocês já sabem! -  Ryan disse e todos assentiram.

         Justin estava acariciando minha coxa. Cada vez ele subia mais e já estava começando a colocar a mão dentro do short que eu estava.

         Aquilo estava sendo constrangedor. Ele não importava com a sala cheia de pessoas e continuava. Tentei parar sua mão, mas foi em vão. Eu estava ficando corada com isso.

         ―Só quero ver a cara dele quando nos ver! E mais ainda quando colocarmos fogo naquilo tudo.

Chaz gargalhou. Espera um pouco, eles vão colocar fogo no “cara”?  Todos começaram a rir da risada do Chaz.

Até que todos pararam quando viram  Adam entrar na sala. Ele estava todo machucado e com a mão enfaixada.

         Uma preocupação tomou conta de mim. Pensei em levantar e ir até ele. Mas Justin percebeu e segurou minha cintura.  

         ― Brigou na rua foi?

Justin disse em um tom irônico, como resposta ele apenas o encarou.

―quem fez isso com você, bebê? -  Ryan foi para perto dele imitando voz de mulher.

―Vai a merda, Ryan! – ele disse irritado.

Pelo nível de grosseria do Adam o negocio foi feio. Logo me veio na mente o pedido que eu havia feito a ele. Não teve Justin que me segurasse.  Levantei e fui até ele.

―quem fez isso com você, Adam? ― perguntei preocupada.

―aquele filho da puta do seu irmão. Ele me paga!

―Você conseguiu falar com ela? Como ela está? Você a tirou de lá?

  Eu comecei a fazer uma pergunta atrás da outra. Mas ele não me respondia nenhuma.

 – HEIN ADAM, ME RESPONDA! Você a viu?

 Já estava começando a ficar preocupada. Se ele fez isso com o Adam, imagina o que deve ter feito com Camz? Todos nos olhavam não entendendo nada.

― Sim , sim e não. Não consegui tira-la de lá, ela não quis, satisfeita? – ele se desviou de mim indo sentar em um dos sofás.

―como assim ela não quis sair de lá? -  disse me sentando do lado dele.

―Alguém pode me explicar que porra é essa?

 Justin falou irritado.

―Hein Adam?-  ignorei Justin e  perguntei novamente.

―Ela disse que seria muito arriscado. Ainda mais que seu irmão esta com uma raiva do Bieber por ter te tirado de lá. Ele enlouqueceu. Ela disse que não pode sair de lá, pelo menos não agora

Uma coisa estranha tomou conta de mim. Era uma mistura de preocupação e raiva. Não me controlei e explodi e comecei a atacar o Bieber.

    ―VIU O QUE VOCÊ FEZ, BIEBER? POR CULPA SUA, MINHA AMIGA ESTA CORRENDO PERIGO. TUDO SUA CULPA.

         Gritei indo em direção a ele.

― POR QUE VOCÊ ME TIROU DAQUELA MALDITA BOATE?

Comecei a dar socos no peito dele. Mas ele me impediu segurando meus punhos.

― PARA COM ISSO AGORA! VOCÊ QUER VOLTAR PARA AQUELA MALDITA BOATE? ENTÃO EU TE DEVOLVO PARA ELA!

 Ele me jogando no sofá. As lagrimas começaram a escorrer pelos meus olhos.

― QUAL É A SUA, JUSTIN?

Adam disse indo ate a mim.

– olha, Ly. Ela vai ficar bem. Ela sabe se cuidar. – olhei para ele. ―  eu não vou deixar nada acontecer com ela, eu não irei deixar ok? -  assenti

―Virou guarda costas de putas agora Adam?

 Justin disse grosseiro rindo. Adam o ignorou.

― já que é assim, pode fazer a escolta dela de volta para a boate.

―Escuta. É muito arriscado você voltar. Gostando ou não você esta mais protegida aqui, com o Bieber. Pelo menos aqui ele não vai consegui te pegar.

―Era só o que faltava. Virei  protetor dela agora? -  Bieber disse nos encarando.

― escuta aqui, Bieber. Eu estou nesse estado mais por sua causa.

  Ele o olhou confuso.

―Você não vai devolvê-la. Ela é só uma garota, precisa de proteção.

― eu não faço o tipo guarda costas. Se é que você percebeu.

― Justin! Ele quer vende-la.

 Meu coração parou e minha boca se abriu em um sinal de espanto.

 – e falou que se você não a devolvê-la , vai vir ate aqui busca-la, e não será de uma forma amigável . – ele bufou e me encarou.

―  e o que eu tenho haver com isso?

Justin falou com desdém.

―o que você tem haver com isso? Você a pegou.

― por quê? Você quer que eu a devolva? ― deu de ombro e riu. ― bom, eu não costumo fazer isso, mas. Vamos abrir uma exceção.

         ― está bem. ― Adam concordou.

         Meus olhos se espantaram ainda mais. Como assim ele concordou um essa ideia absurda.

         ― se você não quer protege-la. Eu faço esse papel.

         Respirei mais aliviada.

         ―Ly! ― virou pra mim. ― arruma as suas malas. Você vai para o meu apartamento.

         Assenti e levantei do sofá.

         ― você não ouse dar nenhum passo. ― Justin falou trancando os dentes.

         Congelei onde eu estava.

         ― agora eu quero todos fora da minha casa. ― Falou pausadamente para que todos entendessem.

         Ouvi barulhos de passos. Olhei ao redor e só restava Justin, Adam e eu na sala.

         ― quando eu falei todos, eu estava incluindo você também. Adam! ― olhou para Adam com os olhos cerrados de raiva.

         Adam caminhou até mim e me abraçou forte.

         ― se esse louco te por para fora. Você tem meu numero. É só ligar e que vou te buscar. Onde você estiver.

         Assenti. Ele me deu um beijo na bochecha e se foi.

         Ficou somente Justin e eu na sala. Ele me encarava quieto e eu não falava nada.

         ― me dê seu celular. ― ordenou.

         ― o que?

         ― está surda, vadia? Eu falei para entregar o celular.

         Coloquei a mão no bolso de trás do short e de lá tirei o celular.

         Justin pegou das minhas mãos e o tacou no chão com força.

         ― não! ― gritei.

          Ele ignorou e começou a pisar fazendo com que ele tornasse cacos.

         ― por que você fez isso. ― cai de joelhos. ― você vai me por na rua e ainda quebra o meu celular. ― comecei a chorar. ― agora como eu vou ligar para o Adam? ― o encarei.

         Ele começou a se aproximar de mim até que me puxou pela cintura fazendo com que nossos corpos ficassem colados.

         ― você não vai sair daqui. Está entendendo?

         Ele falava ao pé do meu ouvido. Aquela voz roca fazia meu corpo arrepiar. Assenti.

         ― você vai ficar aqui. Sobre meu domínio até quando eu quiser. Ok? ― assenti.

         ― Bieber, por que eu? Justo eu. ― sussurrei.

         ― por causa disso.

         Erguei minhas pernas e as enlaçou em sua cintura. Arfei.

         ― tudo pelo prazer. ―começou a levantar minha blusa. ― garota, o destino te pôs na minha mão. Eu só estou cumprindo sua vontade.


Notas Finais


capitulo alterado
nível de alteração: Baixo


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