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História Suicide Love - Yeol-il-gop


Escrita por: gillete

Capítulo 17 - Yeol-il-gop


Fanfic / Fanfiction Suicide Love - Yeol-il-gop

Mingyu acorda primeiro que o menor. O sol ainda nem havia subido todo e os olhos meio inchados do homem já estavam atentos em Jeong. O loiro estava com sua cabeça perto do peitoral exposto de Mingyu, os cabelos aloirados estavam em um perfeito ninho, haviam cabelos rosas e azuis por todo o rosto do mesmo, e a parte favorita de ver Jeong nu era sua pele macia e perfeitamente banhada na neve. Seu corpo era magro e afeminado mas ainda sim sua cintura era delineada com sua bunda redonda e grande para seu corpo. Todas as vezes que os dois transavam Mingyu se pegava olhando possessivamente para o menor, não queria assumir que tinha medo do garoto fugir, Coringa não tinha medo de nada.

Todos achavam isso.

Sua mão pousa delicadamente na bochecha pálida de Jeong, tomando cuidado para que o menor não acordasse. Depois de contornar seus lábios e pescoço a mão de Mingyu ruma até seu braço, sentindo a pele fria, rapidamente cobre Jeong e sai de sua cama depois de dar um leve beijo na testa do mesmo.

Estava acontecendo uma coisa anormal com Mingyu nesses dias, ele estava sendo normal demais e ele não gostava disso, pessoas normais para ele eram entediantes. Quando soube que Jeonghan havia beijando o Batman ficou totalmente triste e raivoso, sempre dividia suas putas com seus capangas ou com qualquer um, mas com Jeong foi diferente. Se isolou de tudo e de todos naquela mesma casa, não quis lançar uma granada na cara do morcego ou atirar em todos por causa disso - talvez um pouco – mas ele teve consciência. Uma coisa que ele não tinha à anos.

Ele nunca tomava café pela manhã mas pegou uma xícara e despejou o líquido preto nela, pegou seu roupão e foi até a sacada, não tinha pessoas na rua naquela hora então olhou para o amanhecer, subindo lentamente, nem dando para perceber. Então sua mente refletiu tudo em sua vida, os momentos de sua infância e de agora, quando chegou em uma parte que Mingyu teve que se sentar para não cair no chão. Era Jeonghan.

Flashback on

Era fim de tarde no hospício. Coringa estava fazendo qualquer coisa em seu dormitório, quando dois médicos e quatro guardas o pegaram, o arrastando até um corredor sem fim.

- Vai ter festa? Eu adoro festas – Coringa diz, rindo no final de sua frase e depois cantando alguma músiquinha de circo, mesmo não tendo nada haver com o que falou. – Oh, é mais algum daqueles interrogatórios. Eu já confessei que matei seis médicos daqui não preciso falar sobre isso mais, águas passadas – o homem comenta e os dois guardas se olham desentendidos.

- Você nunca falou que tinha matado seis médicos – um dos guardas fala e Mingyu sorri.

- Será que eu falei demais? – Mingyu pergunta irônico, rindo da própria frase.

- Agora cale a boca. Um psiquiatra está vindo cuidar de você, depois... Nós acertamos as contas sobre esses seis médicos – o guarda fala e se vira.

- Espero que seja bonito, se não eu vou ficar com muito tédio, e vocês sabem o que eu faço quando estou com tédio? – a voz de Mingyu fica mais rouca e perigosa.

- Não pergunte hyung, nós temos que ser cautelosos com esse homem – o guarda sussurra para o outro, concordando na mesma hora.

Os dois saem pela porta e em seguida vem uma garota loira, com um coque desarrumado, um óculos que lhe caía bem e o jaleco branco caindo perfeitamente bem nas curvas de seu corpo.

Mingyu agradeceu para todo o hospício de merda de onde vivia, queria brincar com aquela menina que nem se brincava com uma boneca, mas uma boneca de porcelana bem bonita. Então teve sua idéia, sabia que ia funcionar.

E quando ela sentou, viu que não se tratava de uma menina. Isso poderia ser ainda melhor do que pensava.

Flashback off

Seu coração agora acelerado demais se agitava, seus olhos começando a umedecerem, Mingyu estava confuso do que estava acontecendo com seu corpo. Até ontem a noite estava com muita raiva por saber que seu amado tinha beijado outro - seu arque inimigo número um – Coringa pensava em dar milhares de punições em Jeonghan mas não fez, alguns tapas foram desferidos na bunda do menor mas aquilo era um sinal de possessão, amor, não tinha nada de raiva ou desgosto naquilo.

Os seus pensamentos voavam e nem viu o loiro se aproximando vestindo só sua camiseta social vermelha que terminava na metade de suas coxas. Jeong se aproxima calmamente, tentando dar um susto no maior mas vê o seu olhar perdido para a vizinhança calma. Jeong então se ajoelha na frente de Mingyu e o olha, com seus olhos castanhos claro e piscando docemente. Quem diria que aquele menino amava matar outras pessoas.

- Daddy? – Jeonghan chama o maior, que sai do seu transe e olha para baixo, vendo seu garoto ali.

- Vem cá Jeong – Mingyu o puxa com cuidado para o seu colo e o faz sentar frente a frente com ele. O homem leva suas mãos até a cintura de Jeong e puxa mais para perto para poder enfiar sua cabeça no pescoço do loiro e cheirar seu perfume. – Por que acordou tão cedo, huh? – Mingyu pergunta, ainda com seu rosto na pele do pescoço do menor. Jeong sorri doce e começa a fazer uma massagem no começo das costas de Coringa subindo até seu couro cabeludo, ouvindo o maior ronronar pela carícia estar realmente boa.

- Senti falta de seu corpo quente – o loiro confessa e sente os dedos de Mingyu pressionarem mais sua pele, beijando alguns fios loiros de Jeong e depois indo direto para os lábios. Os dois começam um beijo, lento mas mesmo assim prazeroso. Suas línguas se roçavam tão lento que os dois já estavam começando a se excitarem.

- Vamos para a cama, quero mais tempo com você antes de eu começar o trabalho novamente – o homem fala e pega o menor no colo, ainda com seus lábios grudados, estalos e mais estalos vindo.

- Humm... Eu não quero... Que comece a trabalhar agora – Jeong para no meio da sua frase para beijar mais uma vez os lábios necessitados de Mingyu.

- Eu também não quero babe – o maior responde com sinceridade, colocando Jeonghan na cama e ficando no meio das pernas do menor.

- E eu nunca vi você sem maquiagem, é a primeira vez – Jeong comenta e deixa o maior beijar seu maxilar e apertar sua bunda, arfando logo em seguida.

- Você gostou? – Mingyu para o que estava fazendo rapidamente para perguntar e logo começa a sugar a pele de neve do loiro.

- Amei – Jeong responde arranhando as costas do maior.

- Então eu nunca mais vou usar maquiagem – Mingyu responde sincero, levando Jeong a rir e o mesmo também sorri pela risada linda que tinha seu amado.

Quando Mingyu ia tirar a sua camiseta do corpo de Jeonghan o menor o parou, saindo da cama e ficando de joelho para o homem.

- Como você foi muito bom pra mim ontem eu vou te recompensar – Jeong diz baixo pela vergonha e Mingyu já sentia seu pau latejar só pela fala do loiro, estava louco para usar a boquinha de Jeong.

- Você é tão bom pra mim, babyboy – o homem comenta e puxa o garoto para cima só para dar um beijo rápido mas ainda sim envolvente em seu amado.

♠ ♡ ♢ ♣ ♤ ♥ 

Depois de Jeonghan recompensar Coringa, os dois foram em uma missão na cidadezinha. Eles iam roubar uma joalheria, uma das maiores daquele lugar, como sempre, o loiro estava saltitando de animação e Mingyu só observava o menor com um sorriso apaixonado em seu rosto.

- Quer que eu fale o plano novamente babe? – Mingyu pergunta com a sua habitual maquiagem.

- Não já peguei. Vou entrar, me disfarçar de comprador e BUM você e alguns capangas vão entrar metendo bala em todo mundo, e eu vou ajudar a matar alguns guardas no interior da loja – Jeong fala orgulhoso fazendo o maior sorrir.

- Okay, eu queria muito ir com você príncipe mas você sabe... Fighting! – Coringa sussurra e beija Jeong pela milésima vez daquele dia.

- Fighting! – Jeonghan diz e sai do prédio que eles estavam.

- Eu te amo - o homem murmura. Mingyu segredava baixinho para que algum Deus ajudasse Jeong a sobreviver, não queria perder o amor da sua vida. É, Coringa já sabia o que Jeonghan era em sua vida, só tinha enxergado hoje, esperava que essa missão fosse dar tudo certo para que contasse para o menor o que havia descoberto.

O loiro entra na loja, com os óculos de sol e uma bolsa da Louis Vitton, que tinha a monalisa estampada, naquela bolsa tinha uma câmera Coringa podia ver toda a loja dali, e tinham mais alguns capangas ali com câmeras mas a de Jeong era a principal. Jeong vai até o balcão mostrando todas as câmeras de segurança para a sua bolsa, de repente uma mulher de meia idade o olha.

- Harley tem uma ahjumma te observando, vire discretamente e se conseguir matá-la rápido vai ser melhor para nós – Dk comenta no microfone. Jeonghan vira disfarçadamente para o lado e vê uma senhora o observando com o cenho franzido, quando o loiro vira totalmente a mulher arregala os olhos.

- F-filho? – a mulher pergunta se aproximando, Jeong não entendia nada. Do outro lado, Mingyu e Dk não entendiam nada, só esperava a melhor hora para mandarem Jeong a matá-la. – S-sou eu, sua mãe.

- Desculpe mas não tenho pais – Jeonghan tira seu óculos e fala com um tom doce.

- É você mesmo, Yoon Jeonghan! – a mulher fala um pouco mais alto atraindo atenção de algumas pessoas. O loiro estava petrificado com toda a situação, ele não se lembrava dos seus pais desde o hospício e vem uma ahjumma falando o seu nome completo era estranho demais.

- V-você é minha mãe? – agora Jeong estava ficando emocionado, sua mascara de Harley estava caindo por aquela mulher, se estivesse com sua maquiagem ou com suas roupas nada daquilo estaria acontecendo.

- Você não lembra de mim? Q-quem fez isso com você filho? – a mulher de repente abraça o menor forte e Jeong não conseguiu conter suas lágrimas, quando sentiu o cheiro daquela mulher lembrou de tudo de sua família, deixando a bolsa cair no chão sem perceber.

Dk já estava caminhando de um lado para o outro, não sabia o que fazer, ao contrário de Mingyu que estava na mesma posição com o cenho franzido e com sua mão apoiada em seu maxilar.

- O que fazemos agora? Aquele afeto já recebeu muita atenção da loja – Copas pergunta preocupado tentando achar algum jeito de chamar a atenção de Jeong, mesmo com seu microfone o menor não escutava.

- Deixe ele ter um tempo com a mãe dele. Cancele a missão e fale pra dois capangas chamar Jeong para irmos embora – Coringa ordena e Dk concorda.

- Capangas cancelem a missão, só o capanga um e dois ficam para buscarem Jeong – Dk fala no microfone e dez homens saem da loja discretamente.

- Vamos para a casa, seu pai está tão preocupado com você, achávamos que você estava morto – a mãe de Jeong fala, o mesmo descobriu que ela se chamava Yang mi.

- E-eu não posso – Jeong fala decidido.

- Por que meu filho? Eu senti tanta a sua falta, venha comigo para que eu mate a saudade de estar com você - Yang mi completa ainda com seu braço em volta da cintura de seu filho.

- Eu estou, trabalhando num projeto de psicologia nessa cidade e eu não posso ir... – a mulher corta Jeong.

- Só fica esta noite com a gente, por favor filho – Jeong não podia falar não para ela, Mingyu ia ficar com raiva - muita raiva – mas era sua mãe. O garoto concorda e Yang sorri, segurando na mão de Jeong e o levando para seu carro. Coringa sai do quarto de hotel e vai correndo para a saída para conseguir alcançar o carro mas tudo que vê é o carro indo embora.

Jeonghan tinha o largado, o amor da sua vida tinha o largado. Suas pernas tremem e cai de joelhos no chão, sendo resgatado por alguns capangas e Dk, não havia mais nada que deixe Coringa feliz, nem mesmo seus roubos ou sua brincadeiras pro Batman, era Jeong, esse tempo todo.

- AHHH – Mingyu exclama no meio da rua, sua cabeça agora explodia de dor e alguns flashes azuis e rosas passavam pela sua cabeça. Com certeza iria voltar para o hospício. 


Notas Finais


não me matem agr plis <3


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