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História Suicide love - In fire - parte 1


Escrita por: HeJuice

Capítulo 14 - In fire - parte 1


 

  Pov. Justin

 

Estacionei o carro em frente a casa, ainda eram duas e pouca da madrugada e eu já estava voltando para casa, sinceramente eu não sei o que está acontecendo comigo, do nada me deu uma coisa estranha, parecia um pressentimento ruim, em relação a ela. Mas o que eu tenho a ver com isso? Ela é só mais uma que eu levo para a cama, a única diferença é que eu a protejo por puro orgulho.  Nada mais.

Subi as escadas correndo e parei em frente  aporta. Senti meu celular vibrar no bolso da calça, o peguei e vi pelo visor uma ligação de um numero desconhecido. Não dei importância e abri a porta, quando coloquei o primeiro pé no interior da porta ouvi uma voz chamar meu nome.

  ―JUSTIN. JUSTIN. ― era a voz de Lilyan.

O que essa garota aprontou dessa vez? ― falei e sai correndo em direção a voz.

Subi as escadas correndo me deparei com a cena da Lilyan caída no chão, provavelmente desmaiada, e uma pessoa vestida de preto e com o rosto encapuzado tentando escapar.

Não pensei duas vezes e comecei a correr atrás da mesma, que correu e entrou no primeiro cômodo que estava com a porta aberta, no caso o quarto de Lilyan. Saquei a arma e antes dela fugir pela janela consegui acertar dois ritos de raspão, mas que não a deixariam ir muito longe.

Voltei par ao corredor rapidamente e Lilyan ainda estava caída no chão desacordada. Antes de levanta-la fui da grade do segundo andar e olhei para ver se havia algum segurança por perto.

―BOB! ― gritei.

Não demorou muito e ele apareceu na sala ofegante.

   ―Sim, senhor. ― respondeu.

    ―Seu incompetente, a casa está sendo invadida e vocês não reagem? ― falei com fúria.

    ―Os seguranças já estão cuidando disso, senhor. ― falou sem graça.

―Eu acho bom. ― o encarei com raiva. ― A garota quase foi morta. Se algo acontecer a ela eu mato vocês. ― dei o aviso e virei de costas.

Fui até Lilyan, que estava caída de bruços desacordada, e a peguei no colo com cuidado. Não a levei para seu quarto, seria muito perigoso, então levei para o meu. Abri a porta com o pé e caminhei até a cama, onde a coloquei deitada.   

   Verifiquei o pulso e estava Ok. Respirei ais aliviado, ela só tinha um arranhão no supercilio e  um hematoma na nuca, por conta de uma provável coronhada. A deixei na cama e sai do quarto, eu tinaha que resolver esse negocio da invasão.

     É um absurdo a casa de Justin Bieber ser invadida por qualquer um. Não aceito isso.

     ―SEUS INCOPETENTES! ― gritei enquanto descia as escadas. ― eu quero todos aqui agora. ― falei para Bob, que ainda estava parado na sala.

Idiota!

―Sim, senhor. ― falou e saiu para chamar o bando de inúteis.

Não demorou três minutos e grande parte deles estava na sala.

― Vocês viram o que a incompetência de vocês me causou? ― os encarei. ―  Minha casa foi invadida, por alguém que poderia ter me matado. ― falei tentando manter a calma. ― quando os  contratei foi para proteger a porra dessa casa, e não para deixarem qualquer um invadi-la. ― comecei a me alterar. ― A competência de vocês está muito duvidosa. ― travei o maxilar. ― uma garota de dezessete anos fugiu daqui e vocês não viram.

―Mas senhor... ― um quis retrucar.

―Eu não lhe dei permissão para falar. ― fui rude.

Ele calou a boca na hora.

  ― Onde vocês estavam que não viram  quando a pessoa entrou? –os encarei ― estavam jogando sinuca ou estavam brincando de amarelinha, seus maricas. ― cuspi as palavras.

Eles abaixaram a cabeça.

– EU QUERO RESPOSTA PORRA! ― gritei. ― Vocês são pagos para proteger essa casa, para zelaram pela minha vida e não para ficaram de bobeira. – os encarei novamente e eles estavam de cabeça baixa. – eu quero que vocês cassem essa pessoa até no “quinto dos infernos” se for necessário, pois eu a quero essa, caso contrario eu terei a honra de encomendar a morte de vocês para o diabo.

Eles me olharam assustados.

―E eu quero que vocês deem uma geral na casa e em todas as proximidades, tudo absolutamente tudo. – eles assentiram e saíram para cumprir as minhas ordens.

Quando a sala ficou vazia eu sentei no sofá  e passei  as mãos pelos cabelos. Analisei tudo o ambiente e  levantei,  fui até o escritório para ver se algo tinha sido roubado de lá.

Por dentro estava tudo aparentemente normal.  Mas não  basta só parecer, tem que está. Fui até o cofre e o abri.

― O QUE? ― gritei.

  Metade do dinheiro havia sumido! Ah, mas essa pessoa  mexeu com fogo.

Chutei o quadro e bati na mesa com força.

―Droga! ― exclamei.

 Peguei o celular r disquei o numero dos moleques. Isso não poderia ficar sem explicação, entrar nesse escritório sem arrombar é uma proeza que nenhum ser vivo pode conseguir. Liguei para eles, para que todos estivessem na minha casa o mais rápido possível.

                                               ***

    Dentro de meia hora os quatro estavam na sala da minha casa. O dia já estava quase amanhecendo e pela cara que eles estavam ninguém havia dormido.

― Eai, Drew. O que esta pegando? ―  Chaz perguntou se espojando no sofá.

― Seja breve, porque eu ainda nem dormi.  – Chris se jogou no sofá com uma cara de cu.

―Vê se desembucha logo, Bieber, eu não tenho muito tempo. – Adam disse.

― Eu serei bem breve, essa madrugada alguém invadiu a casa. ― antes mesmo de eu terminar a frase a expressão deles mudaram.

―Como assim entraram aqui? Olha a porrada de seguranças que tem. Como isso foi acontecer? ― Ryan perguntou.

―Eu também não sei, Ryan.  Eu cheguei voltei para casa mais cedo e a primeira coisa que eu ouvi quando entrei foi o grito da Lilyan chamando meu nome.

―Lilyan? Aconteceu alguma coisa com ela? ―  Adam me interrompeu.

― Sim, ela esta no quarto desacordada, pois levou uma coronhada. ― fui direto.

― E você me diz isso com a maior naturalidade? ― me encarou fazendo uma cara de indignado.

―Como você quer que eu fale? – o encarei. ― A questão é, a pessoa que entrou aqui  é um profissional ou alguém conhecido, pois conhecia muito bem a casa.-  os encarei olhando nos olhos de cada um.

―Espera um pouco, você está desconfiando de um de nós? ―Chris se fez de ofendido.

―Eu não confio em ninguém,  todos são suspeito até que se prove o contrario. ― fui objetivo;

―Toma no seu cu, Justin.  Pra que algum de nós iria querer invadir sua casa? - Chaz disse.

―Não sei, só sei que a pessoa é bem chegada.

― E como você tem tanta certeza disso? -  Adam questionou.

―Quem mais entraria no meu escritório e roubaria dose milhões do meu cofre sem precisar arromba-lo?  ―os encarei.

―Larga de ser neurótico, Justin. ― Chris falou. ―Nenhum de nunca teve acesso a senha ou acesso ao seu escritório. Só entramos nele quando você nos chama para reuniões.

―Exatamente! Uma coisa eu posso te afirmar, não fui eu. ― Adam disse

―Nem eu! -  Chris , Chaz e Ryan disseram em uníssono.

―Então quem foi?  ― perguntei e eles deram de ombro.

―Isso eu não sei. Só sei que hoje à noite temos trabalho. Vamos dar uma lição no Kay. – Ryan  levantou  da poltrona. – Valeu, meu parceiro. Eu estou vazando, vou me preparar para o grande show hoje a noite.

 Ele se despediu de mim  e dos outros com um  toque e foi embora.

― Eai, Drew.  O que você pensa em fazer?  ― Chaz perguntou brincando com o cordão de ouro em seu pescoço.

―Primeiro eu vou encontrar o desgraçado e depois vocês já sabem. –  os olhei e eles assentiram.

―À que horas nós  vamos nos encontrar? ― Chaz perguntou.

― Às dez horas no posto de gasolina. – assentiram.

                                                ***

 Depois que os garotos foram embora resolvi ver como a garota estava. Subi  as escadas rapidamente e caminhei até meu quarto, vendo Lupy colocar uma compressa de água na testa de Lilyan, que já estava acordada. Entrei no quarto e pedi que Lupy nos deixasse a sós.  Assim ela fez

  ―Minha cabeça dói. ― Ela colocou a mão na cabeça enquanto se ajeitava na cama. ―  parece que tomei um porre . – brincou.

Sorri sem mostrar os dentes, mas logo parei para analisa-la. O silencio reinou no quarto, ela não dizia nenhuma palavra  mas eu sabia que estava desconfortável, por ter meu olhar fixo em seu corpo. Respirei fundo e dei as costas caminhando até a saída.

―Você não vai ficar? ― perguntou inocentemente.

―Não! ― virei para trás e a encarei. ― Tenho coisas mais importantes para resolver, ou você acha que eu vou ficar de braços cruzados sabendo que o filho da puta que invadiu minha casa está por aí? ― ela abaixou a cabeça.

―Desculpa. ― falou levantando o rosto e me olhando. ― Não foi minha intensão te causar transtorno. ― se levantou com dificuldade da cama. ― parece que eu sou um imã de encrencas. ― parou em minha frente.

―É o que parece. ― a puxei pela mão, fazendo que nossos corpos ficassem bem próximos.

Acariciei seu suas bochechas de leve e ela rosou o rosto em minha mão aproveitando a caricia. Afastei uma mexa de cabelo do seu rosto e coloquei atrás da orelha, deixando seu rosto mais visível. Minha mão deslizou para sua nuca, a senti arrepiar. Ri fraco. Senti uma leve elevação, com certeza por causa da coronhada que havia levado.

―Eu acho melhor você tomar um banho e descasar. ― falei. Ela assentiu.

A soltei e comecei a me afastar, mas antes que isso acontecesse ela me segurou e me abraçou forte, como se aquilo lhe trouxesse alguma segurança. Porém o abraço não durou muito, ela me soltou e eu fui embora.

                                   ***

Já havia passado o dia praticamente todo e nada de encontrarem o desgraçado que havia invadido minha casa. Mas uma coisa eu sempre aprendi, a vingança é um prato que se come frio e mais cedo ou mais tarde ele ia aparecer.  E quando aparecesse eu estaria aqui, somente esperando para atacar.

                                   ***

Estava tudo combinado, íamos surpreender Kay hoje e pegar nosso dinheiro de volta. Liguei para os moleques e eles já estavam todos de sobre aviso

Fui até o porão e procurei pelos galões de gasolina que eu já havia separado. Os peguei e levei até o carro, os pondo no porta malas. Voltei para dentro de casa e corri até o escritório, onde peguei dentro da gaveta da mesa alguns isqueiros, os colocando na mochila, onde estavam algumas armas

Para não correr o risco da garota encontrar resolvi guardar no carro também. Andei apressadamente até o carro, que estava na garagem, e coloquei a mochila na parte de trás. Olhei em meu relógio de pulso e ainda estava cedo demais, então resolvi usar o tempo livre para esfriar a cabeça. Quem sabe um mergulho adiante.  

Estava voltando para a casa quando fui parado pelo chefe dos seguranças.

―Senhor Bieber. ― ele se pôs em minha frente.

  ―Espero que tenha boas noticias, caso contrário, já sabe o que pode te acontecer. ― o encarei. ― desembucha logo.

―Achamos isso aqui. – ele me entregou uma correntinha.

A peguei e a analisei. Aquele pingente de lua me era familiar, só que não consegui lembrar de quem pertencia.  O guardei no bolso da calça.

―Essa correntinha com certeza é da pessoa que invadiu a casa do senhor.  ― ele falou. Assenti.

―Bom trabalho. ― ele deu um aceno rápido. ― Continue fazendo o seu trabalho que você vai longe. ― dei dois tapinhas em suas costas.

― Também achamos algumas manchas de sangue , o que indica que a pessoa estava ferida. Com certeza não deve ter conseguido ir muito longe. ― falou.

―Estou vendo que tem sido adestrado direitinho. ― sorri de lado. ― É assim que eu gosto. Lembre-se que no meu mundo os incompetentes não tem vez.

Lhe dei as costas e segui em frente. Entrei na casa e fui rapidamente para meu escritório, para guardar a correntinha. A guardei na gaveta de chave e a tranquei. Dei uma olhada rápida no escritório para ver se estava tudo em ordem e logo sai, o trancando.

 Subi até meu quarto e a primeira coisa que eu me deparo é  com ela deitada, de bruços, na cama vestida com minha blusa e agarrada com  meu travesseiro. A encarei e ri baixo.

 ― Mais que baixinha folgada. ― falei para mim mesmo.

A deixei dormir e fui para o banheiro, necessitava de um banho bem gelado para esfriar a cabeça. Entrei no banheiro já me despindo e entrei no box. Liguei o chuveiro e deixei a água gelada cair sobre minhas costas. Peguei o sabonete, bucha e comecei a me esfregar. Quando terminei me enxaguei, sai do box e peguei uma toalha, a enrolando na cintura.

Sai do banheiro tirando o excesso de águas dos cabelos e fui direto para o closet, onde peguei uma boxer da cor preta e a vesti. Ouvi meu celular tocar e voltei para o quarto, o celular vibrava em cima da cama, o peguei e vi no visor que era uma mensagem de Ryan. Na mesma estava confirmando o horário e o ponto de encontro.

Voltei para o closet rapidamente e peguei uma roupa para vesti. Vesti uma calça jeans preta, uma blusa vermelha e uma jaqueta de couro preta. Calcei um supra vermelho e coloquei meu tag de prata. Voltei para o quarto e parei em frente ao espelho, ajeitando meu topete, de forma que ficasse impecável.

Pelo espelho vi Lilyan acordar e se espreguiçar na cama. Ri pelo nariz e voltei a me arrumar.

―Onde você vai? ― perguntou com voz manhosa de sono.

―Vou pegar o que é meu de volta. ― ela me olhou sem entender. ― A proposito. ― virei e a encarei. ― Você está muito folgada. ― olhei para a blusa que estava em seu corpo.

 ―Desculpa, pensei que não se importaria se eu pegasse emprestado. ― retorceu os lábios. ― Mas fala serio, ela ficou  muito bem para mim. ― levantou da cama para que eu a visse.

  Ri e balancei a cabeça.

―Eu ainda acho que fica melhor sem ela. ― a puxei pelo braço fazendo nossos corpos se chocarem.

Ela arfou.  

―Seu idiota! –  me deu um tapa no braço.

―O do que você me chamou? ― fingi raiva.

Ela me olhou com os olhos esbugalhados. 

―Desculpa, eu não quis falar isso. ― falou com voz falha. ― saiu sem querer eu juro. ― implorou.

A encarei serio e logo depois cai na gargalhada. Ela me olhou confusa.

―Eu estava brincando com a sua cara. ― apertei sua bochecha.

―Você me assustou. ― choramingou.

―Own, coitadinha. ― ri.

―Agora é serio, não quero ficar nessa casa sozinha. –  cruzou os braços e emburrou a cara.

Meu Deus parecia uma criança fazendo pirraça. Ri com isso.

―Tá com medo de voltarem para te matar? ― falei com voz de suspense.

―Justin, para. ― pediu.

―Ou de virem te sequestrar? Ou pior, sequestrarem, te torturar e te matarem. ― continuei.

―Justin, não faz isso. ― escondeu o rosto entre as mãos e choramingou.

  ―Relaxa. ― ri. ― quem esta comigo esta protegido. – ela me olhou. ― agora vai se arrumar, antes que eu mude de ideia e te deixe aqui.

Ela assentiu e virou para sair, antes que ela se afastasse dei um tapa forte em seus glúteos, a fazendo gemer. Terminei de me arrumar e desci para a sala. Fui até o bar e peguei uma dose de whisky. Caminhei até o sofá e sentei no mesmo, onde fiquei saboreando o sabor forte da bebida que anestesiava meu corpo.

Não demorou muito e eu a vi descendo as escadas com uma calça apertadinha, que deixava aquela bunda empinadinha, uma blusa que deixava parte da barriga a mostra e um coturno de salto. Ela estava extremamente gostosa, com aquela carinha de menininha  inocente e aquele corpo de mulher.  Uma perdição. Umedeci os lábios e a analisei de cima em baixo quando ela se aproximou.

Sem cerimonia ela pegou a touca, que estava no braço do sofá, e colocou na cabeça arrumando seus cabelos de uma forma sexy.

―Você está muito folgada, hein garota. ― a encarei.

Ela sorriu e mandou beijinho pelo ar. Balancei a cabeça e sorri.

―Vamos embora! ― ordenei.

Ela passou na minha frente e não teve como não dar outro tapa naquela bunda empinadinha. Era quase que impossível resistir, pois estava muito convidativa.

   ―Isso dói, Bieber. – reclamou me olhando.

   ―Quando eu faço isso na cama você não reclama, né vadia. ― mordi o lábio inferior e ri.

     Ela bufou e saiu pisando firme na minha frente. Caminhamos até a garagem, entramos no carro e dei partida cantando pneu.

                                   ***

    Dentro de vinte minutos nós já estávamos chegando ao posto de gasolina, onde os garotos já estavam a nossa espera. Estacionei o carro bem próximo ao quarto de um dos garotos e saímos. Assim que colocou os pés para fora Lilyan já foi toda asanhada  para o lado dos garotos.

       ―Olá, meninos. ― ela falou toda cheia de intimidas com os moleques.

        ―Tá gostosa, hein! ― Chaz a abraçou.

        Ela riu e eu a olhei feio.

        ―O que ela está fazendo aqui, Bieber? ― Adam perguntou.

       ― O que você queria que eu fizesse? ― o encarei. ― Que a deixasse na casa sozinha? ― falei ironicamente.

―Ah, Adam! ― ela falou indo até ele. ― eu sei me cuidar. ― passou os braços em torno do pescoço dele e lhe deu um beijo estalado na bochecha.

Aquela aproximação não estava me agradando em nada, ela percebeu isso, mas parece que insistia em ignorar.

―Tá, Tá! ― chamei a atenção de todos. ― Está tudo muito bom, mas temos trabalho a fazer. ― os lembrei.

― Você tem razão. ―Ryan concordou. ― Eu quero comemorar.

―É isso aí! ― ri. ― as gatinhas devem está ansiosas para darem para o papai aqui. ― falei com malicia.

Ela me olhou com a sobrancelha arqueada, como quem diz “ você vai me trair?”. Em resposta só dei uma risadinha.   

  ― É  isso ai! ― os outros confirmaram.

―Agora vamos para de enrolação, porque temos muito o que fazer.  – todos assentiram.

Cada um entrou em seu respectivo carro, deram partida e saíram cantando pneu. Durante todo o trajeto Lilyan ficou com uma tromba do tamanho do mundo. Não dei importância para isso e segui até chegar em frente ao QG do Kay.

Estacionei em um lugar especifico, que ficava a uma distancia segura, e descemos dos carros. Lilyan ameaçou a me acompanhar, mas eu a barrei.

    ―Não. Não! Você vai ficar no carro. ― ela bufou.

    ―Eu não vou ficar aqui sozinha. ―me encarou com uma cara emburrada. ―E não me trate como se eu fosse criança.

   ―Não quer que eu trate, mas está parecendo uma. ― a encarei. ― e você não tem escolha, lembre-se que nesse jogo quem dita as regras sou eu. E eu figo que você vai ficar.

  Ela bufou e voltou para o carro, entrou e bateu a porta com força. Peguei a mochila com os galões no porta malas segui até os outros.

―Ela aceitou numa boa ficar sozinha? ― Chris perguntou.

―Ela não tem opção. ― olhei para trás de relance. ― Bom, vocês já sabem o que fazer. ― assentiram. ― Ryan e eu cuidaremos dele enquanto vocês ficarão nas passarelas esperando o nosso sinal. Quando for a hora pode começar a meter bala sem dor nem piedade, não quero ninguém vivo a não ser nós. Estão entendendo? ― os encarei.

―Sim! ― confirmaram.

―Agora vamos mostrar quem manda! ― ri de lado.

Todos concordaram e colocaram as toucas.


Notas Finais


Capitulo alterado
Nível de alteração: Médio


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