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História Suicide love - I dont want to go


Escrita por: HeJuice

Capítulo 25 - I dont want to go


- Faz uma forcinha Chaz!  Rápido!- eu dizia  enquanto o  puxava.

 - eu estou tentando! Minha perna esta agarrada! – ele disse  tentando se soltar.

         O cheiro de gasolina só ia aumentando, assim como meu desespero. O puxei com toda a força que eu tinha e consegui tira-lo, o arrastei com dificuldade para longe do carro que em seguida explodiu espalhando pedaços para todos os lados.  Respirei mais aliviada. O ouvir gemer enquanto colocava a mão na perna,a tirei e vi o enorme corte que estava.

         -  fica calmo eu vou dar  um jeito.  – tirei minha jaqueta e amarrei em sua perna do jeito que deu. Ele gemeu de dor. – espera um pouco que eu vou arrumar um jeito de nos tirar daqui. – ele assentiu. Fui para a beira da estrada e não passava nenhum dos carros por aqui, então como eu pedirei ajuda?

         Pov. Justin

       Já podia ver a linha de chegada, assim como a multidão que nela estava, Jason começou a me encurralar, mas comecei a fechar seu caminho. olhava pelo retrovisor e não via mais Chaz, provavelmente deve ter sido ultrapassado por outros carros, mas nos encontraremos na linha de chegada. Os últimos segundos foram definitivos, uma disputa acirrada pela primeira colocação, mas sinto muito em lhes informar, essa posição pertence somente a mim. Acelerei ainda mais e cruzei a linha antes de todos eles. Sai do carro ouvindo a pequena multidão gritando meu nome.

         - parabéns, campeão. – Anastásia disse pulando em meu pescoço.

         - Só mostrei quem manda. – olhei para Jason que estava com uma cara de frustração.

         - esse é o Justin que eu conheço. o Justin dos velhos tempos. - ela sorriu.

         Todos os carros já haviam chegado menos o de Chaz, aquilo estava muito estranho.  Procurei saber se algum dos corredores e a unica resposta que eu obtia era de a ultima vez que eles o viram foi na segunda curva, justo no ponto em que Jason o ultrapassou, aquele filho da mãe.

       - está procurando pelo seu amiguinho Bieber  e aquela ninfetinha que você chama de namorada?-  Jason disse com um ar de deboche. me virei para ele o encarando com um olhar de fúria. 

      - O que você fez com eles ?- disse indo em direção a ele. 

      - eles explodiram! - ele gesticulou com a mão uma explosão. Um mix de raiva com preocupação me atingiu, mas por fim a raiva prevaleceu e eu  acertei uma seguencia de socos nele sem  dá a oportunidade dele se defender. 

      - se alguma coisa acontecer com eles. Você já pode se considerar um homem morto. - disse apontando para ele. sai  indo em direção ao carro.

    - aonde você vai? - Anastásia me impediu de entrar no carro. 

   - sai da frente! - disse rude.

  - Deixa isso para lá e vamos comemorar. - ela disse me estendendo um copo de bebida. A olhei incrédulo, como ela pode pensar em comemorar quando um amigo esta em perigo. a afastei de perto da porta do carro, entrei no mesmo e sai em alta velocidade. Já estava quase perto da segunda curva quando olhei pelo retrovisor e vi o carro de Adam logo atrás. Quando passei da segunda Curva comecei a avistar um carro pegando fogo, aquele não poderia ser o carro do Chaz , eu me recuso a acreditar que seja. acelerei mais e fui em direção  aonde ele se encontrava e parei um pouco afastado, não poderia correr o risco, Adam fez o mesmo. Desci do carro e logo avistei Lilyan com sem sua jaqueta com a calça meio rasgada e alguns arranhões. 

         - você está bem? – disse quando cheguei perto dela, ela apenas assentiu entre algumas lagrimas que rolavam pelo seus olhos, a beijei um urgência como se aquilo fosse necessário tanto para mim quanto para ela.

         - Justin…o Chaz -  ela disse em meus lábios e me puxou me levando ate onde meu parceiro estava no chão gemendo de dor.

         - fica calmo Irmão. – eu disse enquanto ajudava ele a se levantar.

         - nós vamos te levar para o Hospital! – Adam disse enquanto me ajudava a levanta-lo também . Ele gemeu de dor novamente.  -  deixa que eu levo ele para o hospital . Você leva a Ly! – assenti e o ajudei  leva-lo até o carro. Logo em seguida Adam o levou embora.

          - nunca mais se meta a ser copiloto em racha! – disse enquanto olhava fixamente nos olhos dela, eu não como explicar,mas eu não suportaria perdê-la por nada. ela me encarou e sorriu.

         - pelo menos você ganhou!

         - É logico! já era mais do que certo!  –  disse enquanto apertava sua cintura, ela passou seu braços em meu pescoço e uniu nossos lábios em um beijo calmo. mal ela sabia que se eu a tivesse perdido minha vitória teria sido em vão.Mas aquele filho da puta vai me pagar.  

 Saímos dali e fomos para a cidade, já havia ligado para Chris e Ryan que me disseram que Chaz já havia sido internado.

         - quero ir ao hospital! – ela disse manhosa.

         - Não vai adiantar nada!  Ele esta internado já. Você não vai poder vê-lo. -  a encarei. Ela emburrou a cara. Como ela consegue ser tão manhosa hein? Bufei e mudei o trajeto rumando para o Hospital.  Chegamos e fomos direto para a sala de espera, onde os garotos estavam.

         - Eai o que o medico disse? – ela perguntou para Adam.

         - os médicos disseram que o ferimento foi um pouco grave. Terão que fazer uma pequena cirurgia, mas não será nada de alto risco. – ele respondeu. Uma expressão de preocupação  surgiu em sua face.  – você deveria se consultar também Ly! – ele disse.  Ela negou e começou a andar de um lado para o outro, a vi se apoiando na parede , como se estivesse se escorando para não cair.

         - você está bem. – perguntei a ela, que por sua vez assentiu.

         - é melhor você consultar com um medico. -  adam disse e eu confirmei.

         - Não, não!  Deixe de bobagem!  Foi só uma tonteira boba, nada demais.  Só preciso ir para casa e descansar um pouco.

         - tem certeza? – ela assentiu e balbuciou um “ eu estou bem” .

         Ao chegarmos em casa encontramos minha mãe sentada na sala, quando ela  viu Lilyan naquele estado se levantou e veio ao nosso encontro. Perguntou o que ouve e em seguida deu um daqueles sermões de quando eu era pequeno, sobre responsabilidade e esse blá, blá, blá de mãe.  

         Pov. Victor

          Estava em meu escritório quando um dos seguranças da boate entrou. Ele esta com uma expressão de espanto na face e a respiração estava  ofegante, eu já sabia que não viria coisa boa.

         - o que aconteceu? – disse o olhando.

         - seu tio, ele esta aqui e quer falar com o senhor. – ele se recompôs e disse.

         Como assim tio Jacob esta em Atlanta e quer falar comigo? Essa  é uma péssima hora para isso acontecer. Assenti e ordenei que ele o mandasse entrar.

         Não demorou muito e ele entrou com alguns papeis nas mãos e um sorriso na face.

         - a  que devo a honra da visita no meu ilustríssimo tio? – disse me levantando da cadeira onde eu estava sentado.

         - por que o espanto? Eu disse que voltaria. – ele sorriu. – vim buscar a Ly para morar comigo  em New York. Já arrumei os papeis para  ter a guarda provisória dela.- ele abanou os papeis em sua mão.

         Meu coração começou a  bater aceleradamente, como assim ele veio busca-la, logo agora que a garota não esta comigo.

         - Victor? – ele  me tirou do transe. – a onde ela está?-olhei para ele e engoli seco. Como eu iria cotar para ele que ela esta morado com um criminoso?

         - Tio Jacob. Tenho que lhe cotar uma coisa. – ele me olhou espantado. – é melhor você se sentar. – disse apontado para a cadeira que havia perto de nós. Ele se sentou com um olhar desconfiado. – bom….

         -Para de enrolação  Victor e me diga logo. Onde ela está?

         - Tio, fique sabendo desde já que eu tentei de tudo para impedir que isso acontecesse.

         - diga logo Victor! – ele começou a ficar irritado, respirei fundo e  disse  a primeira desculpa que veio em minha mente.

        - ela está sobe os poderes de um traficante, mafioso, o que você preferi. – ele me olhou fixamente e por alguns segundos se instalou um clima de tenção.  Eu estava apostando todas as minhas fichas que ele cairia  na minha mentira, e isso se confirmou quando sua expressão mudou para uma de espanto.

         - como assim? ela está com ele a muito tempo? – abaixei a cabeça me fazendo de triste. –por que você não acionou a policia? Você poderia ter feito isso…

         - não tio, eles são muito perigosos. Eles me ameaçaram. Eles são temidos em toda parte. Eles já fizeram coisas que muita gente ainda duvida que alguém possa ter a audácia de fazer.

         Ele me olhava com um olhar que misturava tristeza, indignação, culpa, medo e raiva.

         - e o que poderemos fazer para reverter essa situação e pega-la novamente?

         - teremos que esperar a hora mais propicia para isso.

         - e quando seria?

        - um momento que ele esteja sozinho, vulnerável. Sem seus comparsas. – ele assentiu.

         - farei o que for preciso para tira-la das mãos dele.

         - eu também. Farei de tudo para que minha irmãzinha volte para  mim.

          Nós unimos nossas mãos em um aperto como se estivéssemos selando uma aliança, e estávamos uma aliança na qual o proposito é derrubar Justin Bieber.

 

Pov. Lilyan

        

         Estava  esperando  noticias sobre o estado de  Chaz. Aquela angustia e ansiedade  me atingia, pois Justin não deixou que eu fosse para o hospital alegando que se eu já estava uma pilha de nervos em casa imagina como estaria no hospital. As vezes eu acho que ele se esquece que eu não sou mais criança.  A cirurgia dele havia começado na madrugada de ontem e até agora quase meio dia ninguém me deu noticias dele, sobre seu estado, se está vivo ou se está morto, e depois não querem que eu fique uma pilha de nervos.  Olhei no visor do celular pela milésima vez para ver se havia alguma ligação e nada. Comecei  a andar de um lado para o outro da sala até que o celular toca, sai correndo e fui atender. Olhei rapidamente o visor e vi que era Adam e atendi rapidamente.

         - alo? Dan? Como ele esta? – sai falando em meio a palavras atropeladas.

         - ei, ei. Se acalme, ele está bem. Ele já saiu do centro cirúrgico e não core mais nenhum risco. – respirei mais aliviada nessa hora.

         - e quem está ai no hospital?

         - Chris, Ryan e Justin passaram aqui mais cedo, mas já foram embora. Eles foram acertar contas com certo Jason.  A Pattie disse que ira passar aqui mais tarde. Só está eu e a Candice , ela foi falar com ele agora, o medico liberou a visita a alguns minutos atrás. – resmunguei com desdém ao saber que ela estava lá. Como ela tem coragem depois de tudo que me fez?

         - estou bem mais aliviada agora Dan.  Vou ver se passo ai quando Paty for. Mas qualquer coisa me avise ok?

         - ok! Fica bem hein. E se acalme! – confirmei com “ok” sussurrado e em seguida desliguei.

          Joguei o celular no sofá e em seguida me joguei no mesmo, respirei mais aliviada com a noticia de que Chaz já passava bem. Recostei minha cabeça fechando os olhos.

         - senhorita Lilyan?- ouvi uma voz doce me chamar abri os olhos rapidamente e me ajeitei no sofá. – desculpa por ter lhe assustado.

        - não foi nada Lupy, eu só estava meio pensativa. – sorri. – mas me diga, o que você quer me dizer? – disse aceitando meus cabelos.

         - é que uma moça  deseja falar com você. – olhei meio confusa, afinal que moça seria.  – ela disse que te conhece. Ela se apresenta como sendo sua prima. – ela completou. Dei um pulo do sofá e fiquei de pé, era isso mesmo que ela tinha dito? Victoria está de volta a Atlanta. Sorri espontaneamente com a noticia. – pode autorizar a entrada dela? – Lupy me tirou do meu pequeno ataque.

         - É claro. – disse empolgada. Ela se retirou, corri até o espelho que havia na sala e  encarei meu reflexo analisando  para ver se estava apresentável o suficiente para receber minha prima.

 Ajeitei os cabelos e  em seguida sai da casa, na estaca da frente eu já podia vê-la vindo em minha direção, não aguentaria esperar ela chegar até mim, então sai correndo de encontro a ela.  a cada segundo eu estava mais perto dela, ate que em certo ponto nós se encontramos e nos unimos em um abraço, um abraço forte, caloroso, um abraço para matar a saudade. Não podemos conter as lagrimas que rolaram por nossos olhos. Depois de alguns minutos nos separamos secando as lagrimas.

- você está usando ele! – ela sorriu entre as lagrimas enquanto segurava o pingente do cordão que ela me deu. Acendi e  sorri  fraco.

- sempre! – disse em um sorri. -  você voltou para ficar?

         - não, nós voltamos para te buscar. – as palavras dela ecoaram pelos meus ouvidos como um grito em uma caverna inóspita. A alguns meses atrás era tudo que eu queria,mas agora é tudo que menos quero.


Notas Finais


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