1. Spirit Fanfics >
  2. Suicide Place >
  3. O tiro saiu pela culatra

História Suicide Place - O tiro saiu pela culatra


Escrita por: HeJuice

Capítulo 17 - O tiro saiu pela culatra


P.O.V.   Lilyan Green

 

Acordei cedo, pois precisava resolver bastante coisa e nem sei o que me espera. Ontem minha noite foi tão vazia, que não há palavras para expressa-la, Justin já  fez viagens assim inúmeras vezes, mas em  nenhuma delas eu me senti tão sozinha quanto ontem. Respirei fundo mais uma vez ajeitei minha jaqueta de couro,  eu preciso ser forte e manter o foco, tenho que impor respeito, na ausência do Justin, eu estou no comando.

Desci para o primeiro andar e caminhei até a cozinha, onde encontrei os gêmeos tomando o café da manhã, cumprimentei cada um deles com um beijo na testa e peguei uma xicara de café, dei um gole e  os encarei.

― Vocês não acham que estão atrasados? ― questionei.

―Ainda estamos no limite. ― Jack olhou no relógio do celular.

― Onde papai está? ―Jas perguntou.

― Teve que sair as pressas para um jantar de negócios. ― expliquei enquanto tomava o resto do café.

 ― Ele não tem mais tempo para nada. ―Jack reclamou. ― sinto falta de quanto andávamos de skate, agora é só eu e os amigos.

Respirei fundo e os encarei, ambos estavam com a mesma expressão, desanimo.

― Ei, não fica assim, ele disse que quando voltar irá passar um dia inteiro junto com a gente, sem interrupção de trabalho.  ― falei tentando anima-los.

― Ah... ok. ― os dois resmungaram com desanimo e levantaram da cadeira, se despediram de mim e foram embora.

Os vi saindo da cozinha e bufei frustrada.

― Meu Deus, o que será da minha família? ― questionei.

Deixei a xicara no balcão e  caminhei até a sala, onde peguei as chaves do carro e o celular, caminhei até a garagem e entrei em meu carro, que já estava preparado.

Enquanto dirigia pensava em todas as coisas que aconteceram em menos de vinte e quatro horas, nas coisas que eu disse, que o Justin disse, que Adam disse, que os gêmeos disseram. Minha vida está uma bagunça e eu não posso arrumar, pelo menos não agora. e eu que pensava que nessa vida tudo iria melhorar, redondamente enganada eu estava, isso não resolveu e nem melhorou  nada.

Estacionei em frente o QG,  logo que sai vi um carro conhecido estacionado perto da casa, era o de Chris, com toda certeza Justin pediu para que ele viesse me acompanhar.

― Pensei que não viria. ― Chris apareceu do nada me dando um susto.

― Tive um pequeno imprevisto. ― sorri e o cumprimentei.

― Alguma coisa com as crianças? ― perguntou preocupado.

― Não, está tudo bem... são só problemas.  ― sorri forçado. ― vamos entrando? Quanto mais rápido terminamos isso, mais rápido posso voltar para o galpão.

― Ok, vamos!

Caminhamos até a casa, onde entramos e logo de cara vimos Lil e mais alguns homens. Como assim, esse filho da mãe, trás outras  pessoas para cá?

―   Eu acho que o Justin não te avisou que não pode trazer quem não é de total confiança. ― falei de modo que chamasse a atenção de imediato.

― Oh, patroinha. ― chegou perto de mim e me cumprimentou. ― fica fria, eles são de confiança.

Lil era um garoto estranho, não fisicamente, pois o mesmo tinha um físico legal, um rosto legal, mas o comportamento dele me incomodava. Pode até ser nóia minha, mas ele não é confiável, não sei o porquê dessa minha implicância com ele, talvez seja pelo fato de Justin confiar mais nele do que em mim.

― Mesmo assim não quero, está ouvindo? ― Fui rude.

― Ok, patroa! ― ele levantou as mãos em sinal de rendição e riu.

― Vamos direto ao ponto. ― passei por ele e caminhei até a mesa, puxei a cadeira que ficava na cabeceira e sentei. ― sentem-se, não quero demoras. ― assim  eles fizeram. ― Justin disse que estamos perdendo pontos, o que você tem a dizer sobre isso? ― o encarei.

― Bom, quem tá tomando nossos pontos, em grande parte são membros dos Dragons, mas os caras são barra pesada, são peixe gigante, e mexer com ele é pedir para ser destruído. ― Lil falou.

― Está insinuando que não somos capazes de mantes nossos territórios? ― o encarei.

― Não é isso, patroinha! ― tentou se justificar. ― é que  os Dragons são os reis do mundo e mexer com ele é pedir para ser massacrado, o Bizzle tem poder, mas não tanto quanto eles. ― Lil concluiu.

― Lil tem razão, Ly! ― Chris se meteu. ― somos grande, mas os Dragons são gigantes. Não podemos bater de frente com eles, pelo menos não agora.

― É isso mesmo, chefia. ― Lil concordou com Chris. Revirei os olhos. ― e temos outro problema, o líder do El Perro está querendo fazer sociedade com os Dragons. Se isso acontecer estamos em má situação. ― ele passou as mãos pelos cabelos. ― Sei que o Perro está perdendo território, mas se eles se juntarem aos Dragons se fortalecerão. Isso não é nada bom para nós.

― Temos sérios problemas. ― Chris passou as mãos pelos cabelos. ― Lil está fazendo um ótimo trabalho cuidando de tudo, mas isso não é suficiente... ― bufou. ― o melhor a ser feito nesse momento é todos voltarmos para nossa antiga vida, até que tudo se estabilizasse e depois voltássemos.

― Mas você sabe muito bem que isso será impossível. ― me intrometi. ―Chris, você sabe muito bem que isso não dará certo... criamos uma vida, como vamos deixar tudo para lá, de uma hora para outra, e simplesmente voltar? ― o encarei. ― você diz isso porque vive em uma vida de viagens e sexo. Você não é casado, não tem filhos. Já nós temos filhos, somos casados, temos negócios. Não podemos jogar tudo para o ar.

― Eu sei, Lilyan, eu sei! ― Ele respirou fundo. ― além do mais que desarrumaria tudo. ― bagunçou os cabelos. ― isso vai ficar fora do controle se não dermos um jeito agora. ― bufou.

― Eu irei resolver isso.... ― ouvi meu celular tocar, peguei no bolso e vi que era Gabriel. ― um minuto... Alô? ... sim, daqui a pouco eu estou aí... tchau! ― desliguei e guardei o celular. ― eu vou ter que ir embora, pois tenho compromissos, mas eu darei um jeito em tudo. Justin mandou eu resolver tudo e é isso que eu vou fazer. ― respirei fundo. ― Lil, me manda a localização dos pontos que foram roubados e qual deles é o maior. Vou dar um jeito nisso ― ele assentiu. ― eu já vou indo.

 

***

Já se passava de seis horas  da noite, Gabriel e Vick já tinham ido embora e eu fiquei por ultimo  para fechar a galpão. Antes de sair  resolvi conferir meus e-mail, para ver se havia algo importante. Logo que abri encontrei um de remetente desconhecido, abri e de cara constatei que era Lil, no e-mail ele dava as informações de que pontos estavam no comando dos Dragons.

― Droga! ― resmunguei ao perceber que eram pontos importantes que tinham  sido tomados.

Respirei fundo, levantei e desliguei o computador. Olhei mais uma ver para o relógio e já eram quase seis e meia. Não havia mais ninguém, além de mim, no galpão, a porta principal já estava  fechada e para sair seria necessária a porta de entrada alternativa, exclusiva dos funcionários. Sai e caminhei até onde meu carro estava estacionado, entrei e dirigi até em casa.

Cheguei e casa por volta de sete e meia da noite, o transito estava horrível. Desci do carro e caminhei até o interior da casa, a sala estava com poucas luzes acessas. Joguei minha bolsa no sofá e tirei meus saltos, de imediato senti um alivio.

― Crianças! ― os chamei e não demorou muito para Jasmine aparecer no topo da escada. ― onde está seu irmão? ― perguntei enquanto subia as escadas.

― Está na casa da Ally. ― Jas respondeu.

― Pois bem... abracei-lhe e depositei um beijo em sua bochecha. ― daqui a pouco está na hora do jantar, ligue para ele e avise que eu o quero em casa antes das oito e meia.

― Tá bom! ― Ela bufou e revirou os olhos.

― Não revire os olhos para mim. ― falei. Ela repetiu o ato e riu, indo em direção o quarto.

Caminhei até o quarto e fechei a porta.  Comecei a desabotoar a  camisa que estava usando e a tirei, jogando em qualquer parte, fui até a mesa, onde estava o notebook e o liguei. Enquanto esperava pagina abrir tirei a calça e fiquei só de lingerie. A pagina abriu e digitei o endereço que Lil havia me dado,  eu preciso, urgentemente, dá um jeito nessa situação. Justin me deixou encarregada disso e eu não vou fraquejar. O endereço apareceu e vi que não era tão longe daqui.  

― É hoje que eu coloco ordem nessa porra. ― resmunguei. Vi um notificação chegar avisando que tinha uma chamada de vídeo, cliquei e vi que era Justin.  Abri. ― Oi, amor! ― falei meigamente.

Nossa, te ver assim, logo de cara, até me deixou excitado. ― Justin se espojou onde estava sentado.

― Gostou do que viu? ― mordi o lábio inferior.

Amei! ― sorriu malicioso. ― Como vão as coisas por aí?

― Tudo sobre controle. ― menti.

Você foi conversar com o Lil? ― assenti. ― Chris foi junto? ― assenti novamente. ― e o que ele disse?

― Lil disse que o El Perro e os Dragons estão querendo fazer parceria.

O que? Isso não pode acontecer. ― ele bufou. ― Vou ver o que poso fazer aqui. Vou mandar um mensageiro para o líder e vou marcar uma reunião. ― falou. ― acho que vou fazer isso antes de voltar para Atlanta, assim mato dois coelhos em uma cajadada dó.

― Não, amor. ― resmunguei. ― não quero que você demore a voltar. Estou com saudades. ― resmunguei.

É assim que eu gosto. ― sorriu de lado. ― mal sai de casa e já está com saudades do seu macho. ― mordi o lábio.

― Vai dizer que você também não está com saudades da sua mulher? ― falei, com voz sedutora.

― Como não estaria? ― riu fraco. ―  acho que vou voltar até mais cedo... ― falou enquanto eu aproximava amis da câmera, mostrando bem meus seios.  ― porra, Ly, eu já tô de pau duro. ― resmungou. Me afastei da câmera e fiquei de joelhos na cama. ― o que você vai fazer? ― sorri sapeca e comecei a descer a alça do sutiã. ― porra.. é por isso que eu te amo. ― sorriu.

Continuei abaixando a alça do sutiã e em seguida abaixei a outra, levantei da cama e virei de costas, desabotoando o sutiã e jogando para longe. Dei uma reboladinha.

Porra! ― Justin gemeu.  

Passei a mão pelo meu corpo, ainda sem virar para ele , e comecei a abaixar a calcinha lentamente, enquanto empinava a bunda, até tira-la por completo. Ouvi Justin gemer. Dei um tapa em minha bunda e ouvi ele resmungar um “gostosa”. Virei para frente e vi Justin apertando seu membro, por cima da calça de moletom.

Empurrei o notebook mais para perto da cabeceira da cama e fiquei de quatro e me virei de frente para a tela, ficando de joelhos na cama, comecei a passar as mãos  pelos meus seios e gemer.

― Justin... ― ele resmungou em resposta. ― bate uma pra mim...

― Não precisa nem pedir, querida. ― quando olhei para a tela vi Justin com seu membro, já duro, nas mãos.  ― vamos fazer uma troca, baby... você se toca que eu me toco, ok? ― resmunguei em resposta e desci minha  mão ate minha intimidade e a alisei.

Olhei para a tela e Justin se masturbava com os olhos fixos em mim, apesar de está do outro lado do monitor, dava para ver o brilho de luxuria que estava em seus olhos. Os gemidos de Justin, apesar de  vir do outro lado da tela, me faziam ir ao delírio. Abri mais as pernas, introduzi o dedo em minha intimidade e comecei a me masturbar de olhos fechados, na minha mente eu idealizava perfeitamente o Justin em cima de mim, dando entocada fortes e falando coisas quentes em meu ouvido, as mesmas vinham do outro lado da tela.

Abri os olhos e vi que Justin me encarava com a boca salivando. Intensifiquei ainda mais os movimento e gemi mais alto, Justin correspondeu do outro lado do tela, nossas respirações estavam aceleradas e cortadas, um calor descomunal subia pelo meu corpo e a única coisa que eu tinha em mente naquele momento era obter mais e mais prazer.

Me tocava o mais rápido que eu conseguia, meu dedo  já começava a ficar lambuzado com meu gozo, eu estava prestes a atingir  o ápice. Senti as paredes de minha intimidade se cumprimirem e meus clitóris inchar, meu ápice estava ainda mais próximo. Não demorou muito e meus dedos foram encharcados pelo meu gozo, enquanto sentia meu líquido escorrer soltei um gritinho de prazer.

Ainda em êxtase abri os olhos e logo que foquei na tela vi Justin jogar a cabeça para trás, apertar seu pau e aquela porra branquinha ser liberada. Confesso, minha boca salivou, a vontade era de entrar naquela tela e chupar aquilo tudo. Ele abriu os olhos e me olhou, ainda em êxtase, passou as mãos pelo seu pênis espalhando toda a porra, o deixando lubrificado. Tirei os dedos da minha intimidade e levei até minha boca, os chupando com vontade. Ele gemeu.

—  Você não sabe o quanto eu queria está dentro de você agora.  — falou, com voz rouca. — sua boca no meu pau, seu corpo no meu. — gemi de olhos fechados. — Você consegue senti meu corpo junto ao seu? Você consegue sentir o quão desejada por mim você é?

— Sim… — gemi, passando a língua pelos lábios.

—  Isso daqui a pouco estará acontecendo, Amorzinho. — riu fraco. — dentro de poucos dias você estará quicando em meu pau. — Sorriu mostrando todos os dentes. — Olha bem em meus olhos. — foquei em seus olhos. — quando eu chegar aí você não vai dormir, sabe porquê? — neguei. — porque eu vou te foder a noite inteira, e não vou aceitar negações, eu vou te fazer minha submissa, como nunca antes eu fiz. — ao ouvir essas palavras, pronunciadas em um tom possessivo, eu gemi. — nos veremos em breve, baby.

A tela ficou escura, ele havia encerrado a ligação. Deitei na cama e comecei a encarar o teto, minha respiração ainda estava ofegante e  as palavras dele corriam minha mente. Se eu já queria que ele retornasse rápido, agora eu quero ele aqui já. Respire fundo e fui para o banheiro, precisava de um banho bem gelado.

Meu banho não foi tão demorado como eu queria, quando olhei no relógio a hora já estava mais do que avançada, e o jantar já deveria está sendo serviço a muito tempo e as crianças já deveriam está a mesa jantando. Vesti uma lingerie e um blusão, desci para a sala, a mesma estava sem ninguém, o único som que se ouvia dali era de pessoas falando na cozinha. Caminhei até lá e quando cheguei tomei um susto.

— Mamãe, pensei que não iria descer mais. — Jas falou meio emburrada.

— Tio Adam chegou agorinha mesmo. — Jack falou empolgado.

Adam estava sentado de frente para as crianças e quando olhou para mim fitou logo em minhas pernas, que estavam praticamente toda expostas, e  no decote que a blusa formava, deixando meus seios a mostra. Sei que isso deve se parecer muito infantil da minha parte, ainda mais para mim, mas eu corei toda com o olhar dele sobre meu corpo.

— Hmm… legal. — sentei a mesa. — O  que devo a honra de sua ilustre presença? — perguntei enquanto arrumava minha comida.

— Vim ver meus sobrinhos lindos. — o encarei com uma expressão de quem diz “ essa desculpa não colou”. — e vim conversar com você.

— Comigo? — perguntei confusa, ele assentiu.

— Sim, mas isso vai ser depois do jantar, agora vamos aproveitar essas delícias que prepararam. — ele voltou sua atenção para o prato.

O jantar foi tranquilo, Adam e seu senso de humor deixou tudo mais divertido. A sobremesa foi servida e nós começamos a comer, depois que terminamos,  continuamos conversando até que a hora se avançou e já estava na hora das crianças irem para a cama.

— Eu sei que a conversa está boa, mas ja passou da hora de certas pessoas irem dormir. — falei.

— Ah, mãe! — os dois resmungaram. — só mais um pouco, a conversa está tão boa.

— Nada de mais, amanhã vocês têm que ir para a escola e eu não quero ninguém acordando tarde. — falei. — Vamos, vamos. Levantem, se dispersam do tio Adam e vão pra cama.

Eles levantaram, resmungando bastante, se despediram de Adam, me deram um beijo de boa noite e foram em direção o quarto.

— Agora podemos tratar  de assuntos sérios. — assim que os vi subir as escadas virei para Adam. — então, o que tem a dizer?

— Soube que Justin deixou uns problemas para resolver…

— Sim, alguns pontos de droga foram tomados por malditos “cães”, mas deixa isso comigo, eu vou resolver. — o encarei.

— Sabe que se precisar de ajuda eu estarei aqui, para o que precisar. — ele segurou minha mão, mas eu a tirei.

— Não precisa, fica tranquilo… — levantei da cadeira. — eu resolvo tudo… afinal, Chris está me ajudando em tudo, então está tudo Ok. — sorri forçado.

— Ok! — ele levantou também e veio andando até onde eu estava. — estarei sempre com você, saiba sempre disso. — acariciou minhas bochechas.

— Não era só sobre isso que você veio falar, não é? Aliás, nem é por  isso que você está aqui.  — me afastei e coloquei uma mexa de cabelo atrás da orelha. — desembucha logo. — o encarei, ele riu e se aproximou mais.

— Vim falar sobre o que aconteceu ontem, no almoço. — me encarou.

— O que tem? Quer falar sobre sua nova namoradinha? — Falei, sem perceber, em um tom que quem chegasse na hora e não soubesse quem somos diria que eu estaria com ciúmes.

— Sobre ela especificamente não, mas sobre esse seu ciúmes. — cruzou os braços.

— Ciúmes? Não viaja, Adam, eu sou uma mulher casada. Muito bem casada. — mostrei minha aliança.

— Eu sei que você é casada, ou se esqueceu que foi eu mesmo que te levei até o altar? — arqueou uma sobrancelha. — mas você sabe também que ciúmes é sim. — o encarei.

— Você está viajando, Adam. — ri anasalado. — Eu não estou com ciúmes, você está vendo coisas onde não tem.

— Então como você me explica os olhares, as indiretas….

— Aonde você quer chegar com isso? — fui objetiva.

— Eu quero sabe o porquê de você ter ficado daquele jeito, se foi você mesmo quem mandou eu seguir em frente, mas você mesma não quer que eu siga. ― nos encaramos em silencio.

― Não fale bobagens. ― bufei.

― Aé, então como você explica o ciúmes do Justin...

― Justin tem ciúmes de tudo e de todos. ― o cortei. ― e não vamos falar sobre isso, você está com essa namorada e eu estou muito bem casada e feliz. ― o encarei.

― Será? Você sabe muito bem que nossa relação é inacabada. ― se aproximou mais e eu me afastei.

― Adam, eu já expus o que tinha entre nós. Não quero ficar criando falsas expectativas, expectativas essas que não haverão. ― falei firme.

―Eu sei...

― Você não sabe de nada. ― o cortei. ― e fora da minha casa. ― ordenei. Ele ia retrucar, mas ficou em silencio e foi embora.

Respirei mais aliviada quando ele saiu do meu campo de vista. O que ele está pensando que é para fazer isso? Sou casada, e o que aconteceu entre nós é coisa do passado e nada mais. Respirei fundo e subi para o quarto novamente, tenho coisas a tratar essa noite em não posso vacilar. Entrei no closet e escolhi uma calça jeans escura, uma blusa vermelha e uma jaqueta de couro preta. Vesti a roupa rapidamente, calcei um coturno de salto e ajeitei meus cabelos mais ou menos.

Fui até onde  guardávamos as armas e peguei uma duas pistolas e munições, as carreguei e coloquei uma em cada lado da cintura. Respirei fundo mais uma vez e sai do closet, peguei meu celular e sai do quarto, antes de ir resolvi passar no quarto das crianças, para ver se elas estavam realmente dormindo.  Entrei no quarto de Jas e a mesma estava sentada na cama com o Ipad nas mãos.

― Eu disse para dormir. ― falei, fazendo-a tomar um susto.

― Juro que é rápido. ― falou, enquanto eu me aproximava.

― Cama, já! ― peguei o Ipad de suas mãos.

― Mãe... ― resmungou.

― Amanhã você tem que ir para a escola, olha que horas já são. ― apontei para o relógio em sua cabeceira.

― Mas eu preciso ...

― Precisa nada. ― ri. ― amanhã você acorde cedo e vê, isso se você não acordar atrasada. ― dei uma piscadela. ― agora vai dormir. ― dei um beijo em sua bochecha e sai do quarto.

Eu estava ciente que quando eu saísse ela pegaria o Ipad novamente, mas eu resolvi deixar isso pra lá. Entrei no quarto de Jack e o  mesmo estava na sacada falando ao telefone, com certeza é com Allison.

― Jack! ― o chamei, ele olhou para trás assustado. ― Eu falei para você ir para a cama.

― Espera um pouco aí, por favor, to conversando uma coisa séria. ― pediu.

― Allison? ― ele assentiu. ― ela vai entender se você desligar. ― me aproximei. ― e você também deveria está na cama, Allison. ― tomei o celular da mão dele.

Acho que perdemos a noção do tempo, senhora Bieber.  ―ela falou do outro lado da linha.

― Se despeça, Jack. ― ordenei.

― Acho que nossa conversa termina por aqui, amor. ― ele falou olhando para mim. Confesso que achei super fofo ele chamando ela de amor. ― Tchau, baby, até amanhã. ― se despediu e desligou o celular. ― satisfeita? ― riu de lado.

― Muito.  ― sorri. ― agora já para a cama, mocinho. ―dei-lhe um beijo na bochecha.

― Posso saber onde vai toda arrumada? ― me encarou.

― Tenho coisas a resolver. ― dei um piscadela.

― Hmmmm..... Ok então. ― me deu um beijo de boa noite e caminhou até a cama. ― boa noite. ― apagou a luz do abajur.

― Boa noite. ― murmurei e sai do quarto.

Com Jack eu não tinha esse problema, eu sai do quarto e ele vai realmente dormir. Desci as escadas e caminhei até o exterior da casa, já havia um carro preparado, o que eu havia andando com ele o dia inteiro. Entrei e coloquei o cinto, antes de dá partida respirei fundo e as palavras de Adam vieram na minha cabeça, mas logo as de Justin também vieram. Bufei e balancei a cabeça, para espantar esses pensamentos da cabeça, afinal, eu deveria está bem concentrada.

Dei partida e sai da propriedade em alta velocidade,. Meu destino essa noite seria o ponto mais importante que nos foi roubado, o endereço do lugar já estava no GPS e eu só me deixava guiar. O ponto era numa parte barra pesada da cidade, afinal, todo ponto de droga é em alguma parte barra pesada. Demorou cerca de vinte e cinco minutos até eu chegar ao destino. Estacionei no quarteirão anterior, não ia correr o risco de eles identificarem meu carro. Conferi a arma e a munição, estava tudo ok.

Desci do carro e fui caminhando até o local, a segundo que passava as ruas ficavam mais escuras, dobrei a esquina e já avistei um beco com movimentações estranhas, fui caminhando pela calçada, onde havia varias prostitutas. Ajeitei os cabelos e caminhei e parei em frente o beco, respirei fundo e ergui a cabeça, eu tinha que impor as coisas. Comecei a andar pelo beco, o mesmo estava cheio de pessoas fumando  e coisa do tipo, confesso que já desacostumei em ver essas cenas, a maioria das coisas quem resolvia era Justin, eu não andava muito na rua, e já fazem mais de três anos que largamos dessa vida.

Parei em frente a uma porta onde havia dois brutamontes, que é obvio que me barraram.

― O que princesinha veio fazer aqui? ― um deles perguntou.

― O mesmo que todas as pessoas, baby. ― dei uma piscadela.

― Nunca te vi por aqui. ― o outro disse.

― Sou nova na cidade. ― sorri forçado.

― Levanta as mãos, temos que te revistar. ― o maior ordenou.

Não retruquei, levantei as mãos e afastei um pouco as pernas e ele começou a apalpar minhas pernas e foi subindo até a minha bunda, onde apertou e sorriu fraco, um ódio subiu, mas me controlei, pois já sabia o que viria pela frente. Quando ele chegou na parte da cintura parou e olhou para mim, dei um sorrisinho de lado e fui mais rápida, sacando a arma do lado oposto a que ele estava e acertando  um tiro na cabeça do desgraçado. O outo quis revidar, mas enquanto ele estava indo com a matéria-prima, eu já estava voltando com a obra prima. Acertei um tiro bem no meio da testa e ele caiu no chão igual o outro.

Guardei a arma e antes de entrar olhei para os lados, as pessoas estavam tão lumbradas que nem perceberam o que havia acabado de acontecer. Entrei no ressinto e a musica alta rolava, pessoas dançavam, nunca imaginei que o ponto de droga ficasse dentro de uma boate. Comecei a atravessar a pista de dança,  esse lugar não era totalmente desconhecido por mim, me lembro de já ter vindo uma vez aqui, mas foi a muitos anos. Cheguei a uma porta, onde atrás delas estava os mandantes de tudo, mas eu tinha outro empecilho, mas ele foi eliminado igual os outros, rápido. Cruzei a porta já disparando, lá havia apenas um homem, sem segurança , e varias putas.

― Ora, ora, se não é a primeira dama. ― um deles falou com deboche. ― o que devo a honra de sua ilustre presença? ― levantou de onde estava.

― Vim buscar o que é meu de volta. ― falei firme. Ele riu.

― Não sei do que você está falando. ― negou e me deu as costas, não perdi a oportunidade, saquei a arma e apontei para a sua cabeça. ― foi mesmo atingir um inimigo desarmado e ainda pelas costas? ― perguntou, ainda se mantendo firme.

― Não tenho problemas quanto a isso. ― dei de ombros. ― de qualquer jeito você vai sair morto na situação.

― Isso se eu não tiver a chance de me defender, coisa que não será muito improvável. ― ele sacou a arma se se virou para mim, não pensei duas vezes e disparei, não sei onde aceitei,  a única coisa que sei é que nós dois gememos de dor, as armas tinhas sido disparadas ao mesmo tempo.

Uma ardência insuportável atingiu meu braço, me afastei e coloquei a mão no local. As vadias que estavam na sala começaram a gritar, odeio grito de vadia. Olhei para o tal homem, totalmente desconhecido por mim, e ele estava caído no chão. Uma das putas teve a coragem de se aproximar do corpo e conferir para ver se estava vivo ou morto, ela olhou para mim com uma expressão de espanto e  logo olhou para as outra, com a mesma expressão. Gritos de espanto invadiram o cômodo, antes que o negocio sujasse para o meu lado eu resolvi sair dali, afinal, eu estava em desvantagem.

Assim que eu sai da sala e já cruzava a pista de dança vi homens armados irem na direção que eu vinha, eles eram estranhos, não pareciam Perro... pareciam integrante dos Dragon.

― Oh meu Deus, ferrou. ― murmurei e me apressei em sair mais rápido ainda do local.

Em questão de cinco minutos eu já tinha saído dali e já estava dentro do carro. Meu braço doía pra caramba, massa eu precisava dá um fora dali o mais rápido possível, dei partida e sai cantando pneu. Depois de quinze minutos eu já estava em casa, deixei o carro em perto da casa e entrei, eu precisava de um banho mais do que rapidamente.

Subi correndo para o quarto e me despi, quando olhei para meu braço vi que tinha sido só de raspão, mas estava doendo pra caramba. Entrei no boxe liguei o chuveiro e fiquei debaixo do mesmo. Comecei a lavar o machucado com sabão e a porra doía ainda mais, não tinha sido nada profundo, mas porra, estava doendo pra caralho.  Depois de cinco  minutos eu sai do chuveiro, peguei uma toalha, a enrolei em torno do meu corpo e fui até armário de remedis, que ficava no banheiro mesmo.

Peguei o Kit de primeiros socorros e começando a limpar o machucado e a fazer um curativo. Demorei mais ou menos quinze minutos para terminar , logo depois fui para o closet e peguei um blusão do Justin e vesti, voltei para quarto e me joguei na cama. Mal fechei os olhos e o telefone começou a tocar, resmunguei e virei para o lado, não estava nem um pouco a fim de levantar, mas o filho da puta era insistente e me venceu pelo cansaço.

― Alô? ― falei meio mal humorada.

― Lilyan. ― Era a voz de Chris, do outro lado da linha.

― Sim.

Acabamos de receber a noticia de que um dos chefes dos Dragons aqui  nos EUA foi morto, me diga que não foi você quem o matou. ― meu coração parou de bater por alguns instantes e meu corpo paralisou. ― Lilyan.

― É claro que não. ― falei rápido. ― eu nem sai de casa, Chris. ― menti. ― como eu ia matar uma pessoa? A última coisa que eu fiz hoje foi colocar as crianças para dormir, logo depois que Adam foi embora.

Adam estava aí? ― perguntou surpreso. ― bom, agora isso não vem ao caso, a que tá pegando é que ele foi morto em um dos pontos nossos que foi tomado a poucos dias, segundo o que fiquei sabendo, Chang estava lá para tratar de uma possível aliança, e tinha  ido aproveitar um pouco comendo algumas putas. ― enquanto Chris contava eu ainda permanecia paralisada, pois se alguma das putas me denunciarem eu estou fodida. ― A parada é a seguinte, os Dragons virão em cima de nós, pois somos os mais interessados nisso tudo. ― tive a sensação de que minha garganta iria fechar naquele momento. ― Que o cara lá de cima queira que não, mas acabamos de entrar em uma guerra. 


Notas Finais


Hey, amores. Espero que tenham gostado. Sei que a titia demorou pra caramba pra postar, mas tentou agradar todo mundo. J's apareceram, tem parte criminal, tem meio hot, enfim.
Vou tenta postar outro capitulo antes do mês terminar, pois depois disso eu ficarem sem postar, pois estamos próximos do Enem e eu necessito de estudar. #COMENTEM


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...