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História Suicide Place - Shes back


Escrita por: HeJuice

Notas do Autor


Bom, vou começar pedindo desculpas a vocês, eu sumi e como eu já havia dito antes, escrever virou um luxo, e agora alem de sem tempo estou sem internet em casa, sim, muito barra isso. Bom, mas enquanto estou na casa do meu avô terei internet e postarei, mas já vou avisando, se não vier capitulos até dia 21/01 eu não sei quando vira. Eu farei o possivel para não deixar o de atualizar. Agora a fanfic precisa de atenção pois a trama de todas as temporadas começa a serem desvendadas, então peço que tenham atenção, leiam nas entrelinhas.

BOA LEITURA

Capítulo 19 - Shes back


P.O.V. Lilyan Green

 

Aquele bendito jantar estava rolando, Justin tratava de negócios com o governador, enquanto eu procurava aquela vadia. Desde que nos cumprimentamos ela despareceu, o que dificulta bastante sua identificação. Mas eu tenho certeza que é ela, minhas entranhas se corroem por senti a presença daquela desgraçada.

― Aceita mais uma taça de Champanhe? ― o garçom me interrogou, tirando-me da minha varredura.

― Sim.. claro. ― sorri, educadamente, e peguei uma taça da bandeja.

O garçom logo se afastou e eu voltei a vasculhar o local. Na pista de dança, onde tocava uma musica não muito alta e pouco agitava, eu fui caminhando  enquanto olhava para cima, na esperança de avistar alguma coisa. Nos balaústres do segundo andar eu vi uma mulher loira vestida de preto e debruçada, a mesma vasculhava o andar de baixo como se procurasse por alguém. Aprecei-me em sair dali e caminhar em direção as escadas, que daria acesso ao segundo andar, as subi calmamente, para que ninguém desconfiasse, quando cheguei ao topo virei para trás e dei uma olhada, para ver se encontrava Justin, não encontrei, então prossegui.

Fui caminhando pelo corredor, no mesmo havia poucas pessoas, pois a maioria concentrava-se na parte de baixo. Caminhei com passos tranquilos enquanto segurava a taça de champanhe, quando cheguei, parei ao lado dela de disse:

― Este jantar está um tedio.

Ela se assustou com minha parecença e me encarou, quando nossos olhos se encontraram algo havia neles, nas orbitas da mulher eu vi meu pavor, o que me causou calafrios, porém me mantive firme.

― É... ― respondeu sem graça.

Ela voltou a olhar para baixo, como se procurasse alguém.

― Procuras alguém? ― perguntei, enquanto beberricava o champanhe.

― Não. ― sorriu forçado. ― não procuro por ninguém.

Ergui a sobrancelha e a encarei.

― Você me lembra alguém... nos conhecemos de algum lugar?

― Não! ― logo respondeu. ― Não nos conhecemos. ― sorriu.

Dei o mesmo sorriso falso que ela me deu.

― Bom, que tal, quando nossos maridos estiverem tratando de negócios possamos conversar melhor. ― a encarei. ― seria tão agradável. ― sorri amarelo.

― Seria uma ótima coisa. ― sorriu. ― e adoraria te conhecer melhor.  

***

Se passaram duas horas e eu ainda estava lá, naquele jantar infernal. Depois daquela conversa que eu tive com a suposta Anastásia eu não a vi mais, e também não consegui tirar muitas informações, foi só o básico do básico. Ela era uma boa atriz, mas eu sou muito melhor.

Procurei por Justin que estava conversando com alguns empresários e cochichei:

― Vamos embora, amor?

Ela assentiu. Despedimos dos que estavam mais próximos e caminhamos para fora da propriedade, Justin pediu para que o manobrista buscasse o carro e assim ele fez. Demorou cerca de dois minutos para o carro está em nossa frente e as chaves nas mãos do Justin, entramos, ele deu partida e nós fomos embora.

Quando já estávamos a uma distancia boa do local  Justin me interrogou.

― O que você achou?

― É ela!

Ele me encarou.

― Tem certeza?

Voltou sua atenção para estrada.

― Sim! Eu sinto em minhas entranhas... É ELA! ― falei convicta de tais palavras.

― Então quer dizer que a vadia está de volta a casa? ― sorriu de lado. ― vou mandar investigarem isso melhor. Amanhã teremos uma reunião com todos.

Assenti.

― Temos que pega-la antes que apronte alguma. Ela é a chave para descobrimos quem está por trás do Perro.

― Sim!

 

***

Chegamos a casa e logo fomos para o escritório, Justin afrouxou a gravata e tirou o paletó, enquanto eu tirei minha sandália e soltei os cabelos.

   ― Chris! ― Justin falou ao telefone. ― quero todos no QG amanhã... descobri algo muito importante.... sim... avise a todos, Lilyan e eu acabamos de chegar. ― ele me olhou. ― estou cansado... ok!

Recolocou o telefone no lugar.

― Já falei com ele. ― assenti. ― ele avisará a todos, temos que bolar um plano.

― Perfeito! ― falei concordando.

― Agora vamos dormir. ― caminhou em minha direção. ― amanhã temos que acordar bem cedo.

Assenti. Justin passou um dos seus braços pelos meus ombros e foi me conduzindo para fora do escritório, subimos as escadas juntos, mas antes de entrar em nosso quarto eu olhei para trás e um aperto atingiu meu peito. Soltei-me dos braços de Justin e fui andando até a porta do quarto de Jas, abri e me certifiquei de que ela estava ali, ok! Entrei no quarto dela e caminhei até a cama, dei um beijo em sua bochecha e logo sai. Fiz a mesma coisa no quarto de Jack, quando sai Justin estava me encarando.

― Eu estou com medo. ― admiti.

― Não precisa ter medo. ― ele me abraçou. ― eu estou aqui, e vou cuidar dos dois e de você.

― E quem vai cuidar de você? ― o encarei.

Ele riu nasalado.

― Você cuida de mim? ― questionou.

― Sim! ― Sorri e deitei minha cabeça em seu peito. ― eu te prometi isso.

― Então está tudo certo. ― ele me abraçou forte.

― Eu te amo. ― sussurrei.

― Eu também te amo. ― falou e me apertou mais forte.

 

****

 No dia seguinte acordamos cedo, como era segunda as crianças foram para a escola, Justin avisou que não ia para a empresa e eu pedi para Gabriel tomar conta de tudo, pelo menos pela manhã, já que Vick e eu teríamos coisas sérias para resolver.

― Querida, se arruma rapidinho, eu vou fazer alguns telefonemas e te espero na sala. ― Justin levantou da mesa do café, me deu um selinho e saiu.

― Justin. ― o chamei. Ele olhou para trás. ― Te amo. ― sorri.

Ele sorriu de volta.

― Também te amo.

Levantei de onde estava sentada e subi para o quarto, eu já havia tomado banho, só que estava com um blusão do Justin. Caminhei até o closet, procurei por alguma roupa, peguei um macacão jeans e um croppet, os vesti, peguei um coturno  de salto, o calcei , dobrei a barra do macacão, ajeitei meus cabelos, fiz uma maquiagem e sorri ao ver o resultado. Desci até a sala, Justin estava saindo do escritório e olhou para a escada.

― Olha, que pontualidade! ― me encarou. ―está linda. ― me puxou pelo braço e abraçou minha cintura. ― eu tenho a mulher mais linda do mundo. ―deu-me um selinho.

― Está falando isso só para me agradar, aposto. ― arqueei a sobrancelha.

― Não acredita mais em meus elogios? ― imitou meu gesto. ― antigamente era só eu falar “você tá gostosa!” você acreditava.

Comecei a rir.

― Eu estou brincando. ― segurei seu maxilar e beijei seus lábios. ― eu amo seus elogios. ― mordi seu lábio inferior.

― Eu acho melhor pararmos por aqui. ― ele sessou nosso beijo. ― se não perderei o pouco de controle que me resta e te digo uma coisa....não sairemos dessa casa. ― sorriu malicioso.

Justin me soltou e me deu as mãos, juntos caminhamos até o carro, ele abriu a porta e eu entrei. Enquanto ele dirigia até o QG eu comecei a refletir sobre a tamanha evolução de Justin, confesso, é estranho não o ver usar roupas largas, calça caindo, fumando toda hora e palavrões saindo de sua boca como o ar entrava e sai pelas suas narinas, Justin agora era o que os outros chamam de gentleman, um homem educado, bem vestido e responsável. Falando assim da até vontade de rir, e foi isso que eu fiz, ri de meus pensamentos, porém fiz isso bem baixinho para ele não perceber.

― Ou? Vamos? ― Justin despertou-me de meus pensamentos.

― Sim. ― assenti e abri a porta do carro.

Caminhamos até a porta, Justin abriu e deu passagem para que eu entrasse, assim fiz. Logo de cara vimos todos a nossa espera.

― Até quem enfim o nosso ilustre casal chegou. ― Ryan falou brincalhão.

― Estavam transando dentro do carro? ― Donna brincou.

Justin em resposta só riu de lado e começou a cumprimentar a todos.

― Diz aí, o que você quer falar com a gente? ― Chaz questionou, assim que Justin o cumprimentou.

― Anastásia está de volta. ― ele foi curto e grosso.

― O QUE? ― falaram em uníssono e espanto.

― Foi isso mesmo que vocês ouviram. ― tomei a palavra. ― a vadia está de volta.

― E como vocês sabem disso? ― Candice perguntou.

― Ontem fomos ao jantar do governador. ― Justin começou. ― a vimos  acompanhada por ... Smith.

― O dono da rede de supermercados? ― Ryan questionou.

― Sim, esse mesmo. ― concordei.

― O que a pilantra quer desta vez? Dar o golpe do baú no velho? ― Vick ironizou.

Rimos.

― Eu acho que não. ― Chris tomou a palavra. ― ela é quase dona do império Perro. Smith é peixe ornamental comparado a fortuna que ela deve ter atualmente. ― ele nos olhou. ― ele deve ser...

― Um álibi.  ― completei.

― Exatamente. ― Chris concordou. ― ele é um disfarce para algo que ela está tramando. ― completou.

― Mas o que ela iria querer aqui? ― Donna questionou.

― Não sei, mas vamos ficar atentos. ― Justin falou, trazendo toda atenção pra si. ― temos que tomar cuidado com nossas famílias e parentes próximos. ― nos olhou. ― ela pode usa-los para nos atingir.

― Concordo. ― Chaz falou. ― vou dar ordens para reforçar a segurança lá de casa. Vou tomar mais cuidado com a Hope e com Candice. Ligarei para minha mãe, ficarei de olho em todos. ― falou preocupado.

― Faça isso, irmão. ― Justin concordou. ― com aquela ali não se brinca, ela é muito astuciosa e ela provou isso desde quando forjou a própria morte e passou anos fora do mapa. Sem contar quando roubou meus filhos e forjou a morte deles. Ela não tem escrúpulos.  ― Justin falou com repulsa.

Suas palavras me deram calafrios, só de lembra dos dias de terror que eu passei por causa dessa mulher.

― Vamos ficar todos a postos. ― Chris chamou a atenção para ele. ― amanhã vou avisar ao Lil para ele também ficar em alerta. ― todos assentiram. ― Chaz, você pode mandar sua equipe para reforçar o monitoramento de nossas casas?

― Lógico! Saindo daqui eu já vou mandar. ― Chaz concordou.

― Ótimo. Nossos carros também, vamos rastrear e blinda-los. ― concordamos. ― Vamos montar um esquema de segurança no galpão também.

― Mas que seja discreto. ― falei. ― não quero os alunos esbarrando com homens de dois metros de altura, terno preto e comunicador.

―  Não se preocupe quanto a isso, sabemos ser muito discretos. ― Chaz piscou.

― Eu estou com medo. ― Candice confessou.

― Não precisa ter, querida. ― Chaz a abraçou forte. ― estamos juntos nessa.

― Eu não quero botar medo não, mas vejo que estamos iniciando uma quarta batalha contra os Perro. ― Ryan se pronunciou. ― e dessa vez é matar ou morrer, é agora que tragaremos esse império ou seremos tragados. ― falou com firmeza.

Quando ouvi essas palavras eu gelei da cabeça aos pés. Eu já havia participado de batalhas contra o El Perro, e sempre acabavam em massacre. A primeira eu não estava presente, mas sei que Anastásia dançou, ou pelo menos eles pensaram que isso havia acontecido, da segunda o Victor morreu, da terceira matamos o Javier, o então líder do El Perro, e seu filho mais novo. Mas agora sinto que as coisas serão diferentes, sinto que dessa vez teremos grandes surpresas. E já tenho certeza de uma coisa, no resultado dessas batalhas sempre os dois lados perdem membros importantes, e eu temo que dessa vez seja o Justin.

― E onde está o Adam? Ele deveria está aqui. ― Donna tirou-me dos meus pensamentos.

― Ele está viajando. ― respondi. ― se não me engano foi resolver pendencias do restaurante.

― Ah sim. ― ela concordou.

Não sei se foi impressão minha, mas percebi uma troca de olhares entre Ryan e Justin, como se os dois soubessem de alguma coisa. Bom, isso deve ser coisa da minha cabeça. Quando farejo perigo tudo ao meu redor parece suspeito.

Ficamos tratando de negócios por mais uma hora, logo depois nos despedindo e fomos embora. Justin e eu entramos no carro e rumamos para casa, ao chegar encontramos Rose vindo da cozinha.

― Oh! Vocês já chegaram? ― falou surpresa. ― pensei que almoçariam fora.

― Não precisa se preocupar. ― sorrir. ― vamos sair para almoçar fora, só passamos para trocar de roupa.

― Ah, sim! ― ela concordou. ― então está Ok, se precisar é só chamar, estarei na cozinha.

Assenti e subi as escadas, pois Justin já havia feito isso. Cheguei ao quarto e ele estava terminando uma ligação, logo que me viu guardou o celular e sorriu.

― Quem era? ― não resisti e perguntei.

―Não era nada de mais. ― sorriu e veio até mim. ― coisas do trabalho. ― me puxou para me abraçar. ― vamos descer para almoçar?

―Não! ― falei. ― Rose não fez o almoço, pois pensou que ficaríamos fora, então resolvi que vamos almoçar fora. ― toquei a ponta de seu nariz com o indicador.

―Aé? ― ele sorriu de lado. Concordei. ― e aonde vamos?

― Sei lá. ― dei de ombros. ― em qualquer restaurante legal. ― sorri. ― está um dia lindo para um passeio no parque, não acha amor? ― sorri.

― O dia ficou maravilhoso depois desse sorriso. ― ele me beijou.

Enquanto ele me beijava eu acariciava seus braços fortes e me sentia acolhida com eles em torno de mim, ele desceu as mãos para minha bunda e deu um tapa,  gemi baixinho enquanto apertava seus braços. Justin já estava caminhando em direção a cama quando ouvimos um grito, que parecia ser de Rose, vindo lá de baixo, rapidamente me afastei dele.

― Você ouviu isso? ― perguntei.

― Acho que sim.

― SENHORA! ― ouvimos o grito com mais clareza.

― É a Rose. ― constatei.

― SENHORA!

Da segunda vez Justin e eu saímos correndo ao encontro dela, não era de costume Rose gritar dessa forma, pra falar a verdade ela nunca gritava. Chegamos a cozinha e não encontramos ninguém.

― ROSE? ― chamei por ela.

― AQUI! ― ela gritou em resposta. A voz vinha na direção dos quartos dos empregados, fomos ao encontro.

Assim que começamos a andar pelo corredor dos empregados vimos uma porta aberta, e era do quarto de Lupy, achamos estranho, mas fomo até lá. Logo na porta vimos Rose no chão com Lupy em seus braços.

― O que aconteceu? ― perguntei desesperada.

― Eu não sei, eu vim pegar uma toalha e a encontrei caída no chão. ― Rose dizia visivelmente nervosa.

― Lupy! Lupy! ― eu a chamava e nada. ― Justin, pega o carro, vamos leva-la ao médico.

― Ok! ― ele concordou. ― consegue levanta-la?

―Sim. ― concordei. ― só vai pegar o carro e pede para um dos seguranças a levar.

― Ok! ― ele concordou e se foi.

― Me ajuda a coloca-la na cama, Rose. ― pedi, já tentando levantar Lupy.

Rose e eu levamos, com bastante dificuldade, Lupy até a cama. Por mais que ela fosse uma senhora franzina, quando uma pessoa está desmaiada a mesma fica mais pesada, além de não ter posição para carrega-la. Não demorou muito e o segurança chegou a porta do quarto, demos passagem e ele a pegou. Rose e eu o seguimos até o carro, onde ele a colocou no banco de trás, Rose entro no mesmo, enquanto Justin e eu ficamos na frente.

No caminho para o hospital não trocamos muitas palavras, talvez pelo fato de  estarmos preocupados demais com Lupy, que permanecia desmaiada e com a respiração fraca. Quando chegamos ao local fomos direto para a área de pronto socorro, aonde alguns enfermeiros logo vieram ao nosso encontro e a levaram.

Depois de um certo tempo o médico veio nos prestar esclarecimentos sobre o estado de Lupy. Ele não nos deu certeza de nada, pois ainda fariam os exames, mas afirmou que Lupy já estava com uma idade bastante avançada e que isso já era de se esperar na sua idade. Disse também que a entubaram, pois sua respiração estava muito fraca. Por fim nos tranquilizou-nos dizendo que poderíamos vê-la, mas que ela não nos responderia por causa dos medicamentos que haviam dado.

Realmente, quando entramos no quarto ela estava toda entubada e ligada por aparelhos. Não ficamos por muito tempo lá, já que só podia entrar de dois em dois e Rose também queria vê-la. Por fim Justin e eu retornamos para casa, enquanto Rose ficou como acompanhante, já que era quase noite, porem avisei que mandaria o segurança trazer roupas e coisas para ela passar a noite, afinal, passar a noite em um hospital é super desconfortável.

 

***

   Cinco dias depois...

 

Cinco dias já haviam passado e Lupy ainda se encontrava no hospital. O médico constatou que ela teve um AVC e a colocaram em coma induzido, já que ela era bem idosa. Estávamos revessando como acompanhante, mas na maioria das vezes quem ficava era Rose, e sobrava para Norma cuidar das crianças. Falando em crianças elas sentiram bastante  a doença de Lupy, todos os dias faziam questão de ir visita-la e levar  flores, assim como todos os outros. Todos estavam preocupados com ela.

Enfim, era sábado, dia de descanso e também do almoço na casa da mãe de Gabriel, sim, Justin, as crianças e eu temos que ir, afinal, somos a família de Pattie e isso causa boas impressões, eu acho. O tal almoço seria em Macon, o porquê de tal exigência? Não sei, mas acho que é pelo fato dos pais dele terem morado lá. Bom, Gabriel já estava lá e nós com Pattie iriamos hoje.

Eram sete e meia da manhã e já estávamos de pé desde as seis. Coisa difícil se tratando de um sábado. Mas o que não fazemos pela família, não?

― Crianças espero que já estejam prontos. ― falei, enquanto descia as escadas com minha pequena mala de viagem, onde estava uma muda de roupa para mim e para Justin.

― Eu não sei por que acordar tão cedo. ― Jack chegou resmungando a sala. Ele trazia uma mochila nas costas.

― E eu não sei nem por que vamos. ― Foi a vez de Jas chegar com uma cara de sono e os cabelos amarrados mal e porcamente.

― Respondendo a pergunta de vocês. Temos que chegar lá antes das onze da manhã, porque é um almoço e não jantar. E vamos porque Pattie é sua avó, mãe do seu pai e minha sogra, e Gabriel é o futuro avô de vocês. Isso será um almoço em família. ― falei olhando para eles.

Os dois reviraram os olhos.

― Onde estão suas coisas, Jas? ― perguntei e logo assim ela apontou para o outro sofá, onde havia uma mochila roxa. ― Ah sim. Então vamos, só falta seu pai descer. ― Coloquei os óculos de sol. ― JUSTIN! ― gritei e logo ele apareceu na escada, com chaves e celulares nas mãos. ― Vamos, amor, Pattie já deve está esperando.  ― o aprecei.

― Calma, já estou indo. ― terminou de descer as escadas. ― só tenho que resolver umas coisas. ― ele falava olhando para o celular.

―Não! ― tomei o aparelho dele. ― sem negócios por hoje.

― Lilyan. ― ele reclamou.

― Não! ― o guardei na bolsa. ― nós estamos indo para um almoço em família, então eu não quero ninguém no celular. Estamos entendidos? ― virei para Jas e Jack.

―Sim! ― responderam com desinteresse.

― Acho bom! Agora vamos.   

 

****

 

A viagem até Macon foi tranquila, durante o voo s crianças dormiram, Justin cochilou, mas eu, por mais que estivesse morta de cansaço, fiquei acordada, pois Pattie precisava de alguém para conversar a mesma estava muito nervosa. Chegamos a Macon por volta de onze e meia, já estava em cima da hora. Gabriel nos emprestou as chaves de sua  antiga casa, para que pudéssemos tomar banho e ir para o tal almoço, ele nos encontraria lá.

― Crianças, já para o banho, ― Falei assim que entramos na casa. ― não temos muito tempo, então, não atrase.

Eles resmungaram alguma coisa, mas foram. Fui até o antigo quarto de Gabriel, tirei minha roupa e comecei a procurar por um ferro, já que meu vestido tinha amaçado um pouco.

― Quer que eu passe sua camisa? ― perguntei para Justin.

―Hã? ― ele olhou para mim meio perdido, já que estava com sua atenção no celular. ― ah, sim. ― concordou.

Revirei os olhos e decidi não discutir, afinal, tinha mais coisas para me preocupar nesse momento. Peguei meu vestido e a camisa dele e os coloquei em cima da taboa de passar, encontrei um ferro elétrico dentro do guarda roupas e comecei a desamarrotar as roupas. Depois de três minutos eu já havia terminado, Justin estava tomando banho, deixei a blusa dele em cima da cama e fui ver se as crianças já haviam terminado.

― Jack? Jas? ― os chamei.

― Nossa você gosta do meu nome hein. ― Jack apareceu já vestido e secando os cabelos com a toalha.

― Sua irmã já terminou? ― questionei.

― Aquela chata ainda esta no banheiro. ― bufei.

― E onde está Pattie?

― Ela foi tomar banho.

― Ok, vai se arrumar.

Jack passou por mim e foi para a sala terminar de se arrumar, fui até a porta do banheiro e perguntei se Jas já estava terminando o banho, como resposta ela disse que estava terminando de lavar os cabelos. Que hora mais inconveniente para lavar os cabelos. O que me restava era esperar Justin sair, então voltei para o quarto e sentei na cama, para esperar.

Enquanto esperava o telefone dele tocou. Eu ia ignorar, mas vi na tela um número desconhecido e isso me intrigou, então resolvi atender.

― Alô?

Bieber? ―Era a voz de uma mulher do outro lado da linha, confesso que tremi.

― Não, é a mulher dele.

Ouvi uma risada do outro lado da linha.

― Meu assunto é só com o seu marido.

E foi a última coisa que a mulher disse antes de desligar o telefone. Bloqueei a tela e fiquei pensativa e intrigada. Quem era aquela mulher? Ela me parecia tão confiante, mesmo depois que eu me identifiquei. Isso está muito estranho. Sai de meus pensamentos quando Justin abriu a porta do banheiro  e saiu completamente nu, não dei muita atenção e fui logo tomar meu banho, pois já estava passando da hora.

Meu banho não demorou, fui rápida, pois não tínhamos muito tempo. Sequei-me e vesti a lingerie, decidi vestir minha roupa do lado de fora, pois o banheiro estava muito quente. Quando sai encontrei Justin sentado na cama calçando os sapatos, peguei o vestido e fui vestir de frente ao espelho.  Quando estava ajeitando as alças do sutiã senti um tapa na minha bunda, tentei ignorar ao máximo, peguei meu vestido e comecei a vestir, do espelho eu via Justin me olhando, mas eu continuava ignorando. Quando fui arrumar a parte da frente senti as mãos dele em minha cintura me puxando para trás.

― Você está linda nessa roupa, sabia? ― ele falou, mas eu continuava sem responder.

Justin foi levantando parte de trás do vestido até deixar minha bunda exposta, logo em seguida senti uma mordida na minha nádega esquerda e não consegui conter um gemido. Ele começou a distribuir pequenas mordidas seguidas de beijos. Filho da puta, sabe como me  fazer baixar a guarda. Senti minha calcinha sendo puxada para baixo e as mãos dele irem para frente, acariciando minha intimidade. Gemi outra vez, droga! Eu já sabia aonde isso ia parar.      

― Justin, não temos tempo para isso. ― resmunguei.

― Você está muito tensa, só estou fazendo um carinho para relaxar. ― ele passou o dedo pela minha intimidade e logo o introduziu.

Arfei e gemi.

―Justin... ― gemi.

Ele me puxou para trás com brutalidade me fazendo cair na cama, o encarei, logo senti minha calcinha sendo puxada ainda mais para baixo, até parar em minhas canelas. Eu o olhava atenta, enquanto ele subia seus beijos pelas minhas pernas até chegar ao lugar desejado. Justin passou sua língua por toda a extensão dos meus lábios vaginais, fechei os olhos e gemi. Ele começou a me chupar devagar  enquanto apertava minhas coxas fazendo minhas pernas ficarem mais abertas. O filho da puta estava me torturando, coisa que ele ama fazer.

― Oh... mais rápido. ― comecei a remexer o quadril, para a língua entrar mais fundo em mim.

Só ouvir uma risada fraca de sua parte e senti duas mãos segurarem minha cintura com firmeza. Ele começou a me foder com a língua enquanto eu segurava com força seus cabelos. Eu gemia a cada sugada forte que ele dava, me levando ao delírio. Não tínhamos muito tempo, mas eu não queria sair daquele quarto sem antes gozar.

―Justin. ― o chamei. Ele tirou a boca da minha vagina e me olhou. ― me fode direito, vai. ― mordi o lábio inferior. ― eu sei que o amigão aí precisa de atenção. ― olhei para suas calças.

Ele sorriu de lado e começou a abrir a calça, a puxando junto com a boxer. Seu pau pulou para fora totalmente duro, minha boca chegou a salivar, mas eu não tinha tempo de pagar um boquete para ele, então o puxei para um beijo e durante o mesmo encaixei meu membro em minha entrada  e ele se afundou em mim. Gememos. Justin escancarou minhas pernas e começou as investidas, eu gemia de olhos fechados enquanto ele acariciava meu corpo.

Abri os olhos e o encarei, ele já começava a ficar suado e suas mãos agora apoiavam na cama. Como minhas pernas estavam livres eu as passei pela cintura de Justin e inverti as posições o dominando.  Espalmei as mãos em seu peito e comecei a cavalgar, eu fazia movimentos rápidos, pois queria atingir um orgasmo rápido, eu necessitava disso. Justin segurou na minha cintura com força prendendo o vestido, que a essa hora já deveria está todo amassado. Nessa posição eu poderia ver perfeitamente os olhos dele e todas as suas expressões de prazer.

― Mais rápido, amor. Vai! ― ele deu um tapa estalado em minha bunda. Gemi e comecei a fazer movimentos mais rápidos.  

Joguei os cabelos para os lados e apoiei as mãos nas coxas de Justin,  enquanto ele estimulava meu clitóris, me deixando ainda mais excitada.

― Papai. ― ouvi a voz de Jas seguida de duas patidas na porta. ― Mamãe?

Justin me encarou como se quisesse uma resposta, mas naquele momento eu não estava nem um pouco afim de saber de outros assuntos, a não ser gozar.

― Vovó mandou perguntar se vocês já estão prontos. ― ela insistiu.

― Fala pra ela....- ele gemeu baixo. ― fala que sua mãe ainda está se arrumando.... ― me encarou, enquanto eu quicava em seu pau. ― e eu estou em um telefonema importante. ― ele apertou minha coxa com a mão livre.

― Mas tio Gabriel já ligou.

― Diz que já estamos indo... ― Justin respondeu com a voz falha.

― Ok! ― Jas respondeu e aparentemente foi embora.

― Vai, gostosa, senta firme pro papai aqui. ― me provocou. ― eu tô quase lá. ― me deu mais um tapa estalado na bunda.

Se ele estava quase lá o meu orgasmo estava mais próximo do que nunca, eu já sentia as paredes da minha intimidade pulsar e mastigar o membro de Bieber.  Foram necessárias mais três investidas para eu gozar, eu queria gemer alto de tanta satisfação, mas não podia, então mordi meus lábios e aproveitei a sensação.

― Oh, babe. ― Justin gemeu me puxando para frente. ― eu ainda não gozei. ― mordeu meu maxilar.

Suas mãos escorreram pelo meu corpo até parar no quadril, onde ele segurou e afundou seu membro em mim, eu ainda estava em êxtase por causa do orgasmo e ele metendo forte daquele jeito já me fazia revirar os olhos e meu corpo voltar a amolecer. Ele me puxou para um beijo enquanto gozava dentro de mim e gemia em meus lábios com alivio, aquele som entrando pelos meus ouvidos me deixava ainda mais entorpecida, cai em cima de Justin como rosto na curvatura do  seu pescoço.

― Eu não quero ir para esse almoço. ― Justin falou ainda ofegante, levantei um pouco a cabeça e olhei em seus olhos. ― Eu quero ficar aqui, te fodendo. ― acariciou meus cabelos.

― Não podemos. ― levantei, ficando sentada em sua barriga. ― agora temos que tomar outro banho e passar nossas roupas. ― o encarei.

― Tomar outro banho não vai rolar não,  baby, teremos que só tá um jeito nas roupas e nos cabelos. Estamos mais do que atrasados. ― ele me encarou.

Justin e eu tivemos que nos virar nos trinta ou até menos, para que pudéssemos passar nossas roupas, nos recompor e aparecer apresentáveis na sala. Enquanto Justin se arriscava passando nossas roupas, eu fui para o banheiro, pentear meus cabelos e fazer uma maquiagem. Feito isso eu voltei para o quarto e meu vestido já estava em cima da cama e Justin devidamente arrumado. Vesti meu vestido, peguei minhas coisas e nós dois saímos do quarto.

― Peço desculpas pelo atraso. ― cheguei à sala desculpando-me. ― Podemos ir agora. ― não dei oportunidade para ninguém retrucar.

Saímos do prédio e entramos em um carro que Justin tinha alugado, assim que chegamos, nele fomos para a casa da mãe de Gabriel. Eu tinha poucas informações sobre ela, sabia que era viúva, mãe de dois filhos, Gabriel e Anastásia, tem por volta de cinquenta e quatro anos de idade e pelo que Gabriel disse, é um doce de pessoa.

Com o endereço que Gabriel nos deu chegamos rapidamente ao destino, graças ao GPS. Estacionamos o carro próximo ao meio fio e saímos, o portão estava aberto, então entramos. A casa era bem bonita e aconchegante, um estilo Vitoriana Moderna, o jardim era bem cuidado e estava com bastante flores. Gabriel, que estava sentado na varanda, nos avistou e veio ao nosso encontro.

― Que bom que vocês chegaram. ― ele disse logo após cumprimentar Pattie com um selinho.

― Desculpa o atraso, tivemos alguns imprevistos. ― falei.

― Não tem problema. ― ele sorriu. ― o importante é que todos estão aqui. ― acariciou os cabelos de Jasmine. ― Vamos entrando, o almoço já está pronto.

Concordamos e  fomos a caminho da entrada da casa, Gabriel, como sempre muito educado, abriu a porta e deu passagem para que pudéssemos entrar. Entramos e logo demos de cara com uma sala ampla e muito bem organizada. Um jeito bom de comida, que provavelmente vinha da cozinha, fez minha barriga dar sinal.

― Mamãe, eles já chegaram. ― Gabriel falou alto.

Ouvimos um barulho de salto no andar de cima e logo uma senhora, um pouco cheinha, com uma saia estilo secretaria e uma blusa de bolinhas e botões apareceu. Bom, ela me lembrava o Gabriel, com seus cabelos escuros e olhos um pouco azulados. Assim que nos viu ela sorriu abertamente, um sorriso acolhedor. Isso é ótimo, ela foi com a nossa cara.

― Ó queridos, que bom que chegaram. ― ela dizia enquanto descia as escadas, assim que terminou de desce-las se aproximou de nós. ― Querida! ― abriu os braços e sorriu abertamente. ― Que bom te ver. ― confesso, eu pensei que ela tinha tido isso para Pattie, já que ela estava bem próxima de mim, mas pelo contrario, ela havia dito isso para mim, e o pior, veio me abraçar. ― Gabriel falou muito de você. ― me encarou. ― ela é realmente muito linda querido. ― olhou de relance para mim.

Confesso que de primeiro eu pensei que estava tudo Ok, afinal, Gabriel me ajudou e me abrigou, então eu pensei que ela estivesse falando disso, mas NÃO, e isso comprovou quando ela disse a seguinte frase:

― Gabriel disse que você tem filhos. ― ela olhou para as crianças. ― oi, crianças! ― apertou as bochechas de Jack, que fez uma careta. ― dá um abraço na nova vovó de vocês. ― ela abriu os braços.

Fodeu. Fodeu tudo! Ela tá pensando que eu sou a Pattie? Misericórdia, que situação. Olhei para Gabriel, que estava vermelho  de constrangimento, e Pattie assistia a cena calada.

― Pattie, eles são lindos. ― ela olhou para mim e disse. ― vejo que trouxe sua família. ― se afastou e encarou todos.

― Ah... ― tentei falar, mas ela logo me cortou.

― Essa deve ser sua mãe. ― olhou para Pattie. ― e esse rapaz forte deve ser seu irmão. ― olhou para Justin, que observava tudo com desgosto.

― Mãe, Mãe.. ― Gabriel a interrompeu. ― Você se confundiu. ― ele a olhou. ― aquela não é a Pattie. ― apontou para mim. ― essa é a Pattie. ― apontou para a verdadeira Pattie.

― O que? ― a mãe dele praticamente gritou.

― Aquela é Lilyan, ela é casada com o Justin, que é filho da Pattie. ― ele foi explicando. ― e essas duas crianças são filhos da Lilyan e do Justin, e netos de Pattie. ― concluiu.

― Mas como assim? ― ela o encarou. ― Você não me disse que ela era tão....

― Marion! ― Gabriel a cortou. ― Vamos almoçar?

― Ah sim, vamos. ― ela olhou para Pattie e saiu do cômodo.

― Gente, desculpa o mal entendido. ― Gabriel logo se desculpou. ― minha mãe se confundiu. ― ele falou sem graça.

― Está tudo bem. ― sorri forçado.

― Desculpa te fazer passar por esse constrangimento, amor. ― ele segurou o rosto de Pattie e a beijou. ― Juro que isso não ira mais acontecer.

― Não.. tudo bem. ― Pattie falou meio sem graça.

― Vamos almoçar. ― Justin cortou o assunto, que já estava ficando desconfortável.

Quando chegamos a cozinha demos de cara com a mesa já posta e farta, o que me deu mais fome ainda. Sentamos a mesa e começamos a nos servir, Gabriel deve ter dito o que nós gostávamos, pois quase todos os nossos pratos favoritos estavam à mesa.

― Então querido, conte-me como vocês se conheceram? ― Marion perguntou a Gabriel.

― Bom, na verdade eu conheço a Pattie desde antes dos gêmeos nascerem. ― Gabriel olhou de relance para Jas e Jack. ― eu fui algumas vezes na casa do Justin e da Ly.

― Hm... ―  a senhora nos encarou.  ― e quando esse namoro começou?

― Bom, Pattie e eu somos muito amigo. ― ele olhou para Pattie. ― ela me ajudou a reconstruir minha vida após um incidente que ocorrer... ― ele respirou fundo. ― morei por um tempo em Los Angeles, na casa da Pattie, e foi aí que nossa relação foi mudando... ― dessa vez ele passou os braços pelos ombros de Pattie. ― Pattie é uma mulher incrível. ― beijou a bochecha dela.

― Vejo que está feliz. ― Marion tomou a palavra. ― Não era o que eu esperava, mas.... fico feliz por você está feliz. ― ela sorri gentilmente para Pattie, que encolhe um pouco os ombros.  ― me conte sobre você, querida. ― ela olhou para mim. ― o que faz da vida.

― Bom, Gabriel, Victoria e eu temos um galpão de artes. ― sorri. ― lá abrigamos varias manifestações de arte e ensinamos a aperfeiçoar os talentos.

― Isso é magnifico. ― ela sorriu. ― e o que você ensina?

― Bom, além de administrar eu dou algumas aulas de ballet. ― sorri. ― Jas, ao contrario de mim, pretende seguir a vida nos palcos. ― a olhei. ― não é querida?

― Sim, mamãe. ― ela responde sorridente.

― E você... Justin. Esse é seu nome, não é? ― Ela olhou  na direção dele.

― Sim. ― Justin respondeu com uma cara de poucos amigos.

― O que faz da vida? ― questionou.

Justin respirou fundo e se ajeitou na cadeira.

― Atualmente cuido da empresa da minha mãe. ―ele olhou para Pattie. ― é uma construtora bem conceituada no mercado. ― Justin falou com orgulho. ― prestamos muito serviços para empresas grandes e até para o governo.

― Nossa, vejo aqui um homem de negócios.  ― sorriu. ― parabéns, Pattie, você fez um bom trabalho. ― em resposta Pattie somente sorriu. ― Meus filhos também me dão muito orgulho. ― ela sorriu. ― agora Gabriel é um homem bem sucedido, assim como a irmã. ― nos encarou.  ― Você contou para eles que Anastásia é casada e mora em Londres? ― perguntou para Gabriel.

― Ah.. acho que me esqueci. ― Gabriel falou, meio sem graça.

Ele, assim como nós, sabia da verdadeira identidade de Anastásia, mas acho que para Marion a versão era contata de uma maneira totalmente diferente. Eu também já havia avisado a ele que ela estava rondando Atlanta, e que provavelmente estava nas assas de Smith, um empresário bem sucedido, ele, assim como nós, também ficou intrigado com a história. A pergunta que não quer calar. O que Anastásia está querendo? Boa coisa que não é.

― Eu acho que ela chegou. ― Marion cortou o assunto que havia formado quando a campainha tocou.

Ela não precisou levantar para ir até a porta e recepcionar a pessoa, pois a mesma já havia aberto, o barulho denunciou. Não demos muita ideia para esse fato, pois todos nós pensávamos que seria alguma amiga de Marion, já que ela havia dito a todos que Gabriel apresentaria a noiva.

― Querida, que bom que veio. ― A mulher falou com um sorriso nos lábios.

Como de costume viramos para ver quem era, e quando vimos todos ficaram atônitos, com exceção de Jasmine e Jacker, que não sabia da missa metade. Era ela, Anastásia, em carne, osso e cabelos loiros, a mesma estava com um sorriso falso nos lábios, vestia um vestido floral, de tons pastel, e cabelos amarrados em um rabo de cavalo simples. Parecia uma santa.

― Minha filha, que bom que pode vir. ― Marion levantou e foi abraçar Anastásia.

Olhei para Justin, que tinha os punhos cerrados em cima da mesa, para Gabriel, que tinha uma expressão de confusão no rosto, e Pattie, que agora estava mais nervosa do que antes. Nós estávamos perplexos, essa era a palavra que nos definia.

― Sente-se. ― A mãe a conduziu até uma das cadeiras, que ficava próxima de Pattie e de frente para mim. Ela deu um sorriso debochado e discreto.

― O que ela está fazendo aqui? ― Gabriel perguntou.

― Como o que ela está fazendo aqui? ― Marion o encarou. ― ela é sua irmã.

― Mas eu não a convidei. ― ele rebateu. ― Eu deixei bem claro que eu não a queria aqui.

― Mas ela é sua irmã. ― a mãe reafirmou.

― Deixa mamãe. ― Anastásia pronunciou-se com voz calma. ― vejo que não sou bem vinda. ― fez uma cara de ofendida.

― Sínica. – murmurei.

― E não é mesmo. ― Gabriel a encarou. ― Não é e nunca será. ― virou o corpo para a direita, para melhor encara-la. ― o que você está fazendo aqui? Você não tinha sumido? Por que não some de novo?

― Isso é jeito de falar com sua irmã, Gabriel? ― Marion falou indignada, olhando para o filho. ― eu estou decepcionada.

― Decepcionada você ficaria se soubesse o que ela aprontou. ― Gabriel rebateu.

― É incrível, mamãe, como Gabriel fica contra a própria família e a favor de pessoas que conheceu a pouco tempo. ― ela nos encarou.

Anastásia já estava começando a mostrar as garras.

― Eles também são minha família. ― Gabriel rebateu.

― Mas nós somos sangue do seu sangue. ― ela elevou o tom de voz.

― Não me venha falar de laços sanguíneos, pois você. ― apontou o dedo para ela. ― não sabe o que é isso.  ― ele estava visivelmente alterado.

― Isso é tudo culpa desses desgraçados. ― ela cuspiu as palavras em nossa direção.

― Você não ouse insultar a minha família, vadia. ― levantei da cadeira. ― se tem uma desgraçada aqui, é você. ― a encarei.

― Lilyan. ― Justin me segurou.

― Não, Justin. ― puxei meus braços para que ele me soltasse. ― essa é a hora de acertar as contas com essa vadia. ― comecei a alterar o tom de voz.

― Lilyan. ― Justin rosnou. ― vamos embora. ― me encarou.

Os olhos de Justin transbordavam ódio, e dava para ver isso pelos seus olhos vermelhos e veias saltantes.  Ele estava se controlando para não enforcar Anastásia ali mesmo.

― Ok, vamos! ― cedi. ― crianças, vamos. ― eles me olharam confusos e levantaram.

Retiramo-nos o mais rápido possível, sem ao menos perguntar se Pattie viria com a gente ou desculpa-se com Gabriel. Meu sangue estava fervendo e eu juro que mataria aquela vadia com minhas próprias mãos se eu ficasse mais um minuto perto dela. Em questão de segundos já estávamos dentro do carro, as crianças estavam super confusas, também não era para menos, e Justin estava em um ódio notável. Entramos no carro e ele arrancou, nosso próximo destino seria o apartamento de Gabriel e de lá para Atlanta.

Tínhamos que avisar aos outros.    

 


Notas Finais


Espero que tenha gostado. Como eu disse lá em cima. agora a trama começa a ser desvendada. e isso requer atenção.
Bom, espero que tenham gostado do capitulo... não esqueçam de deixar a opnião de vocês e até a proxima


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