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História Suicide Place - I will show you


Escrita por: HeJuice

Capítulo 2 - I will show you


― Candice. ― a chamei antes que atravessasse a porta.

                   Ela não me deu ouvidos e saiu rasgando me deixando com cara de tacho.  Olhei rapidamente para trás e as pessoas me olhavam querendo uma explicação.

         Não falei nada, apenas segui em frente e fui atrás da louca da Candice.

         ―Candice. ― chamei mais uma vez quando a vi entrar na garagem de casa.  ― Espera. ― segurei seu braço impedindo que ela entrasse no carro.

         ―Me solta. ― puxou seu braço com brutalidade.

         ―Vamos voltar para dentro. Esta todo mundo com cara de tacho. ― falei.

         ― Eu não vou a lugar algum. Muito menos com você. ― tentou abrir a porta novamente, mas eu a impedi.

         ―Aonde você pensa que vai? ― comecei a alterar o tom de voz.

         ―Eu vou procurar um homem de verdade. Um homem que queira assumir o filho que eu estou esperando. Um homem que queria construir uma família. ― Cuspiu as palavras.

         Eu nunca tinha visto ela desse jeito. Candice sempre foi tão doce e frágil, mas nesse momento estava amarga e agressiva.

         ― Candice, isso é loucura. ― passei as mãos por entre os cabelos. ― essa historia de casamento e filho. ― a olhei. ― eu não estou preparado para isso.

         ―Então quando você estará? Diga-me, Chaz. Quando você estará preparado para me assumi?  Assumi seu filho.

         Ela me olhava profundamente, e no meio daquela raiva toda que transbordava pelos seus olhos e deixava sua pele vermelha, eu conseguia ver lagrimas e uma garotinha acuada. Mas eu não consegui dizer uma única palavra.

         ―Era isso que eu pensei. ― falou entrando rapidamente no carro.

         ―Candice, não! ― me pus em frente o carro quando ela deu partida.

         ―SAI DA FRENTE, CHAZ. OU EU PASSO POR CIMA DE VOCÊ. ― gritou de dentro do carro.

         ―Você não teria coragem. ―falei ainda na frente do carro.

         Ela não pensou duas vezes e acelerou, se eu não saísse da  frente ela me atropelaria.

         ―CANDICE! ― Gritei a vendo sair pela rua em alta velocidade.

         ―Chaz. ― ouvi alguém me chamar.

         Olhei para trás e vi, as garotas e os manos se aproximando.

         ―Aonde a Candice foi? ― Lilyan perguntou.

         ―Ela saiu pela rua que nem louca. ― respondi.

         ―E o que você está esperando para ir atrás da minha irmã, seu mané. ― Justin falou.

         ―Eu vou trás dela, Justin. ― falei sem paciência.

         ―Então vai, porra. ― falou nervosinho.

         Sai de perto deles e fui na direção do meu carro.

         ―Chaz, nós vamos com você. ― Donna falou.

         ―Não precisa. Eu vou encontra-la e trazer de volta. ― falei. ― Só não deixa o povo ir embora, ok? ― entrei no carro.

         Liguei o carro, dei partida e sai cantando pneu.

         Candice é totalmente louca de sair naquele estado e ainda gravida. GRAVIDA. Dá para acreditar?

         Nesse momento eu estou me sentindo estuprado. Como ela conseguiu engravidar? Eu sempre tomei cuidado, sempre usei camisinha. Não posso acreditar que ela tenha furado a camisinha de proposito. Ou me embebedado.

         Mas eu tinha que encontra-la. Antes que aquela louca faça alguma besteira.

         Fui seguindo pelas ruas. O transito estava infernal e estava difícil ir rápido. Eu já tinha um palpite de onde ela estaria. Mas eu teria que pegar a rota alternativa.

                            ***

         Estacionei em frente a casa do Jeremy. Com certeza ela deveria estar aqui.  Esse lugar sempre foi muito simbólico para ela, não só por que era casa do seu pai. Mas por que aconteceram muitas coisas marcantes entre nós.

         Os seguranças liberaram minha entrada rapidamente. Afinal eu era da família, Candice e eu já namorávamos há muitos anos. Fui seguido pelo jardim imenso, até chegar a uma arvore. Debaixo dessa arvore nós costumávamos brincar. Mas ela não estava lá.

         Respirei fundo. Eu não poderia esta errado, sempre fui muito preciso em minhas estimativas.  Olhei para a casa e vi que a luz do quarto dela estava acesa. Ela estava lá.

         Corri para o interior da casa, passei rapidamente pela sala e comecei a subir as escadarias até o andar superior. Entrei no corredor cheio de portas e fui preciso. Caminhei até a do quarto dela.

         Abri a porta lentamente, para não fazer barulho. O quarto estava como antigamente, parecia ter congelado no tempo. Ainda tinha a pintura da mesma cor,  as pelúcias e até o cheiro era o mesmo.  Parecia que  estava esperando por ela. O que é estranho, pois nós moramos juntos a mais de cinco anos.

         Acabei de adentrar ao quarto e fui caminhando pelo mesmo. A cama estava vazia, caminhei até o banheiro e ele também estava vazio. Fui caminhando para o closet e lá estava ela, sentada abraçando as próprias pernas.

         ―Eu sabia que você estaria aqui. ― falei aproximando-me.

         ― O GPS te mostrou o caminho? ― falou rudemente e virou o rosto.

         ―Não, dessa vez  foi meu coração que me guiou até você. ― sentei ao lado dela.

         Ela se afastou ficando bem colada com a parede. Ainda evitava me olhar.

         ―Candice, vamos voltar para casa. ― falei calmo.

         ―Para que? Para você ficar me expondo ao ridículo? Para me fazer papel de trouxa? ― falou rudemente.

         Respirei fundo. Ela olhava profundamente em meus olhos esperando uma resposta. Mas no momento não vinha nada em mente.

         ―Eu estou cansada de suas enrolações. Estou cansada de mendigar seu amor. Estou cansada de suas desculpas. Cara, eu estou cansada de tudo. Principalmente de você. ― foi firme nas palavras. ―Vai embora, segue sua vida e eu sigo a minha. É o melhor a fazer.

         Nunca vi a Candice desse jeito, ela sempre foi tão doce e agora tá parecendo uma leoa quando tem alguém querendo catar seu filhote. Mas uma coisa tenho que admiti, essas palavras entraram rasgando em meu peito.

         ―Candice, você lembra de quando nos conhecemos? ― perguntei mesmo sabendo que não ia ter uma resposta.

         A olhei e  estava de cabeça baixa olhando para os próprios pés.

         ―Eu lembro. Eu vim aqui para jogar vídeo game com o Justin. Ele passava alguns fins de semanas aqui e aquele era o primeiro que eu vinha. Lembro que ele foi até a cozinha pegar refrigerante e salgadinhos quando você apareceu.

         A olhei de relance e ela não havia movido um musculo sequer.

         ―Você chegou perto de mim com vários brinquedos na mão, debruçou no braço do sofá e disse “ Você quer brincar comigo?” . Eu olhei para você e falei. “ eu não gosto de brincar de bonecas.”. Seus olhos se encheram d’agua e você abriu o berreiro, sentou no chão e chorava abraçada com seus brinquedos.

         Ri fraco.

         ―Eu fiquei me sentindo culpado e falei que eu brincaria com você. As lagrimas logo secaram e você me puxou para brincarmos. Acho que suas lagrimas são meu ponto fraco.

         ―Mas parece que você criou imunidade a elas. ― Candice finalmente falou.

         ―Você está totalmente enganada. ― a olhei nos olhos.

         Ela desviou o olhar e amarrou a cara.

         ―Depois daquilo sempre que eu ia para a casa do Justin você pedia para que eu brincasse com você, e eu sempre cedia.  Os garotos chegaram a me zoar por causa disso, sabia?

         Ela deu de ombros.

         ―Eu lembro também de quando você disse que gostava de mim. 

         Flashback on

         Justin, Chris e Ryan tinham ido à cozinha enquanto eu fiquei na sala sentado no sofá. Achei estranho Candy até agora não ter vindo me ver.

         Estava encarando a TV quando senti alguém cutucar meu ombro. Olhei para trás, mas não vi ninguém. Cutucaram o outro, olhei e não vi ninguém. Quando olhei para o lado havia uma cartinha cor de rosa.

         Olhei para os lados para ver se tinha alguém, e não havia. Peguei a carta, a mesma tinha vários corações vermelhos com brilho. Aquilo só poderia ser obra da Candy. Quando eu ia abri os garotos chegaram. Tentei guarda-la, mas eles viram antes.

         ―Hm, Chaz recebeu uma carta. ― Chris falou.

         ―Deve ser de alguma namoradinha. ― Ryan disse.

         ―Não é nenhuma namorada.

         ―Deixa eu ver. ― Justin a pegou da minha mão.

         ―Me devolve isso aqui. ―falei.

         Justin ignorou e abriu a carta. Ele começou a ler em voz alta.

         ―Querido, Chaz. Há muito tempo que eu gosto de você e quero que você seja meu namorado. Responda sim ou não. ― Justin fez voz de garota. ―Assinado, Candy.

         Eles riram.

          ―Chaz ta namorando a bobona da Candice. Chaz ta namorando a bobona da Candice. ― Eles começaram a cantarolar.

         Levantei do sofá e peguei a carta da mão de Justin.

         ―Eu não vou namorar ela. Ela é uma pirralha. ― falei zangado.

         ―Aham, sabemos. ―Eles falaram saindo da sala e indo para o quintal.

         Olhei para a carta e hesitei rasga-la, mas parei ao ouvi alguém choramingando. Comecei andar devagar na direção do choro. Quando cheguei encontrei Candy chorando.

         ―Sai daqui. ― ela empurrou minha perna. ―Eu não gosto mais de você. ― Fungou.

         ―Mentira, sua mentirosa. ― cruzei os braços.

         ―Não gosto mais. Você é um maior bobão. ― me olhou e deu língua.

         Os olhos dela brilhavam por causa das lagrimas. Aquilo fez meu coração doer.

         ―Eu vou arrumar outro garoto para ser meu namorado. ― levantou e saiu correndo.

         Fui atrás dela. Ela subiu as escadas correndo e eu subi atrás, mas ela era rápida e se trancou no quarto.

         ―Candy. ―bati na porta. ―Quem vai ser seu namorado?

         Ela abriu a porta.

         ―Não te interessa. ― falou zangada.

         Mesmo com seis anos ela já era bem decidida.

         ―Você está mentindo. Não tem outro garoto.

         ―É claro que tem. ― cruzou os braços.

         ―Então qual o nome dele? ― a encarei.

         ―Peter. ― falou me encarando de cabeça erguida.

Baixinha petulante. Como ela ouça me trocar por outro?

         ―Da onde você conhece ele?

         ―Não vou te contar. ― bateu a porta.

         ―CANDICE. ― gritei batendo na porta.

         Flashback off

        

         ―Odeio esse Peter até hoje. ― falei.

         ―Será que ele está solteiro? Ele pode ser um bom partido. ― Candy falou para si mesma.

         ―Candice. ― a encarei. ― Eu  estou aqui fazendo uma sessão nostalgia lembrando dos nosso momento  e você falando em me trocar?

         ―Você não me quer. Não quer meu filho, então tenho que arrumar um outro homem. ― ela deu de ombro.

         ―Quem te disse que eu não te quero?  ― cruzei os braços. ―Eu te quero e quero muito. Só acho que não sou a pessoa mais apropriada para casar com você.

         ―Como assim? ― me encarou.

         ―Candy, você lembra das nossas brincadeiras? ― ela assentiu. ― Você me arrastava para brincar de casinha e eu chegava fingindo que estava de terno e gravata, te dava um beijo e você servia o jantar.

         ―E o que tem isso?

         ―Você idealizou uma vida perfeita. Idealizou eu sendo um homem engravatado que chega do serviço e tem você como esposa exemplar para  me receber e tudo mais. Candice, eu não posso te dar essa vida. Eu não sou o homem dos seus sonhos.

         ―Chaz...

         ―Candice, me ouve. ― segurei seu rosto. ―Eu não aceito casar com você por isso. Eu não posso te dar uma vida perfeita, aquilo que você idealizava eu nunca vou consegui realizar.

         Ela me olhava calada.

         ―Me desculpa, mas eu não sou o homem dos seus sonhos. Sou incapaz de te dar a vida que você sempre sonhou.

         O silencio reinou.

         ―Chaz, você não entende que para mim você é o homem perfeito? ― me encarou. ―Eu não ligo para o clichê que eu idealizava. Eu aceito e te amo do jeito que você é, é claro que quando você veio para essa vida eu não queria. Mas eu entrei nela para te acompanhar. Ficamos um tempo separado por causa de algumas coisas, mas mesmo assim o destino nos uniu. Você não sabia que era eu, mas se apaixonou por mim novamente.

         ―Você sabia que era eu? ― perguntei confuso.

         ―Claro que sabia. ― riu de lado. ― eu te reconheço em um raio de três quilômetros, meu amor. ―colou nossas testas. ―Mas eu entrei nessa vida por você. Eu fiz tudo para ser a garota que você gosta. Eu só quero ser a garota que você gosta.

         ―Você é a garota que eu gosto. ― sussurrei. ―Você é meu tudo, Candice.

         ―Então você aceita nosso filho? ― perguntou com receio.

         ―Aceito. ― sussurrei. ― Ele é o fruto do nosso amor, Candy. Não sei como saiu, mas é fruto.

         Ela riu e balançou a cabeça.

         ―Como saiu? ― me encarou. ― Quer que eu explique? ― riu.

         ―Não será necessário. ― ri.

         A puxei para que ela sentasse no meu colo.

         ―Você ainda vai atrás desse Peter? ― a encarei com a sobrancelha arqueada.

         ―Não. ― riu. ― Quero só você.

         Ela aproximou nossos lábios e o selou com calma.

         ―Eu também quero só você. ― sorri entre seus lábios. ― O casamento ainda tá de pé?

         ―Logico. ― respondeu rindo.

         Sorri.

         Segurei firme sua cintura, passei a mão pela sua nuca e a beijei com intensidade. Naquele beijo eu tentei transmitir todo amor que eu tinha por ela, e ela também tentava.

         O meu celular começou a tocar estragando o clima. Não parei de beija-la e peguei o celular no bolso do blazer, era Justin. Resolvi atender.

          ―Chaz, você já achou a Candice?

         ―Sim, mano. Fica tranquilo por que ela esta comigo.

         ―Conseguiu convencê-la?

         ―Sim. Conversamos e tudo mais.

         ―Vocês vão voltar?

         ―Não, mano. Despensa todos aí por que eu vou terminar de fazer as passes com a minha garota.

         ―Vocês vão transar? Cara, está todo mundo aqui esperando e você tá ai fodendo? Eu também quero foder, mas estou aqui fazendo papel de otário, filho da puta. ―Justin começou a gritar.

         ―Despista todos, pois eu vou amar minha garota.

         Desliguei o celular e o joguei em algum canto.

         ―Onde nós estávamos? ― a olhei.

         Fui deitando-a no chão do closet e a prendi entre minhas pernas.

         ―Tem algum problema nós fazermos sexo no chão? Isso não vai afetar o bebê? ―Perguntei.

         ― Claro que não, seu bobo.

         ―Isso é bom. ― sorri de lado e a beijei.

         Ela passou os braços pelo meu pescoço e aproximou mais nossos corpos. Controlei meu peso, eu estava com um cagaço do caramba de alguma coisa acontecer com o bebê.

         Devagarzinho ela foi desabotoando os botões da minha camisa, a ajudei tirar o blazer e a blusa. Candy estava com um fogo e rapidamente tirou sua blusa. Analisei seus peitos, então foi por isso que eles estão desse tamanho. Pensei que ela havia colocado silicone.

         ―Chaz, você não vai continuar? ― Ela perguntou tirando-me de meu pequeno transe. Eu estava vidrado em seus seios. Assenti.

         Fui abrindo sua saia até que a tirei por completo. Admirei seu corpo por completo. Ela estava muito gostosa, não sabia que mulher gravida ficava tão gostosa assim.

         Abri a calça e a tirei rapidamente ficando apenas de boxer. Vi Candy olhar para meu pau e morder o lábio, sua boca chegava a salivar.

         Meu Deus, mulheres gravidas viram ninfomaníacas?

         Ela enfiou a mão dentro da boxer e apertou meu pau. Gemi.

         Sim, elas viram.

         Ela começou a me masturbar com uma mão enquanto com a outra tirava minha boxer. Gemi alto. Meu pau já estava duro e começava a palpitar.

         ―Chaz. ― gemeu. ― Vai. ― remexeu-se.

         Desabotoei o sutiã deixando livre o par de seios fartos. Naquela hora foi minha boca que salivou. Eles estavam pedindo para serem chupados. Abaixei e dei um beijo entre os dois. Só para provoca-la. Ela arqueou as costas.

         ―Candy, tem certeza que podemos fazer isso. ― parei e encarei.

         ―Isso o que? ― Candy perguntou confusa.

         ―Foder, Candy. ― revirei os olhos. ― É muito estranho pensar que meu pau vai jorrar porra aonde tem uma criança. Vai que cai gozo no bebê.

         Ela jogou a cabeça para trás e riu alto.

         ―Chaz, menos. ― me encarou. ― Isso não tem nada haver.

         ―Claro que tem.

         ―Seu pau não é grande o suficiente para isso.

         ―Tá falando que eu tenho pau pequeno. ― cruzei os braços.

         ―Seu pau não é pequeno, mas também não é grande. ― deu de ombro. ― ele é mediano.

         ―Valeu por esculachar meu pau, Candice. Fique sabendo que isso não é nada excitante. ― amarrei a cara.

         ―Não tô esculachando. Se eu não gostasse do seu pau eu não pediria sexo. ― revirou os olhos. ― você faz coisas legais na hora do sexo. ― sentou e começou a passar as mãos pelo meu abdômen. ― Que tal fazermos agora? ― umedeceu os lábios.

         ―Candy, eu não vou consegui. É  estranho.

         ―Chaz, você vai fazer sexo comigo sim. ― falou brava. ― e bastante. Durante toda gravidez.

         ―Até quando sua barriga estiver grande?

         ―Logico. ― respondeu. ― Não quero sentir muita dor na hora de parir nosso filho.

         ―Isso influencia em algo? ― perguntei confuso.

         ―É claro. No período da gravidez a mulher fica mais apertada. Entende? ― assenti. ― e fazendo bastante sexo ajuda a abrir mais.

         ―Mas...

         ―Sem “mas”. ― me empurrou fazendo eu bater com as costas no chão. ― se você não quer ficar no controle. ― subiu em cima de mim. ― eu fico.

 

         Pov. Lilyan

        

         Acordei cedo, porem disposta. A noite passada foi longa, muito longa. Caminhei até o banheiro, tomei um banho rápido e voltei para o quarto enrolada em uma toalha. Entrei no closet e comecei a procurar uma roupa.

         Peguei um short saia na cor preta e um croppet estampado. Peguei uma calcinha na gaveta, a vesti e vesti a roupa. Analisei minha imagem no espelho. Ajeitei os cabelos com a mão, calcei um chinelo e desci para o primeiro andar.

         A sala estava silenciosa, as crianças já tinham ido para a escola. Corri o olho pelo local e encontrei Justin no bar pegando uma dose de whisky. Fui até ele.

         ―Bebendo já cedo. ― falei pegando o copo da mão dele e dando um gole.

         ―Digo o mesmo para você. ― sorriu de lado. ― e ainda por cima de barriga vazia.

         Dei de ombros.

         ―Temos que tratar de negócios. ― dei mais um gole e o encarei.

         ―Depende do tipo de negocio. ―  me puxou pela cintura colando nossos corpos.

         Ri fraco.

         ―Você sabe. ― sussurrei em seu ouvido. ― nossos esquemas. ― o encarei.

         ―Já marquei uma reunião com todos no QG. Será daqui a uma hora.

         ―Será que Candy e Chaz darão as caras?

         ―Eles são obrigados a ir. ― ele tomou o copo da minha mão. ―Nós fodemos e estaremos lá.

         Balancei a cabeça e ri.

         ―Então já que não temos nada a tratar. ― tirei suas mãos da minha cintura. ―Vou dar um mergulho.

         Dei as costas.

         ―Posso te acompanhar? ― sua voz soou roca.

         Virei o pescoço para direita e o olhei por cima do ombro.

         ―Claro. ― sorri de lado.

         Ele deixou o copo na bancada e me acompanhou.

         Nesses anos a casa passou por mais uma reforma. Além de amplia-la colocando mais quartos e sala de coisas aleatórias, também tínhamos uma piscina aquecia em uma área coberta. Ela ticava em uma espécie de jardim que tínhamos dentro de casa.

         Lá havia algumas plantas suspensas, espreguiçadeiras e a piscina, ela não era do tamanho das externas que tínhamos, mas dava para nadar livremente. Entramos no salão onde ficava essa maravilha. A ar era úmido devido a agua aquecida da piscina. Isso era ótimo para os tipos de plantas que tinha ali.

         Soltei a mão de Justin e caminhei pela beira da piscina. Tirei o short saia e o croppet, ficando apenas de calcinha.

         ―É impressão minha ou você já veio para cá com segundas intensões? ― ele perguntou me encarando.

         Entrei na piscina e mergulhei. Subi para a  superfície segundos depois e o encarei.

         ―Impressão sua. ― passei as mãos pelos cabelos e sorri.

         Os ajeitei de modo que eles tapassem meus seios. Justin tratou logo de tirar a roupa e ficar somente de boxer. Ele pulou na piscina fazendo a agua espalhar para todos os lados.

         ―Qual a necessidade disso? ― falei quando ele subiu.

         ―Te irritar. ― respondeu balançando a cabeça fazendo as gotículas de agua atingirem meu rosto.

         ―Idiota. ― ri.

         Ele nadou até mim e me prensou contra uma das laterais da piscina.

         ―Sabia que a cada ano que passa você fica cada vez mais linda? ― acariciou minhas bochechas.

         Fechei os olhos e sorri.

         ―Se eu disser o mesmo você  acreditaria? ― abri os olhos.

         ―O tempo é nosso aliado. Tem sido muito generoso com a gente. ― sorriu de lado.

         ―Por um lado sim e por outro não. ― olhei para seu pulso no qual tinha um relógio. ― temos menos de quarenta minutos para estarmos no QG. ― o encarei.

         ―Então eu acho que teremos que ser bem rápidos. ―sorriu de lado.

         Suas mãos desceram por debaixo d’agua e pararam em minha bunda, ele a agarrou e me suspendeu, dando a oportunidade para que eu entrelaçasse as pernas em sua cintura.

         Em um movimento rápido ele tomou meus lábios em um beijo feroz. Passei os braços em torno de seu pescoço. Ele me colocou sentada na beira da piscina e sem parar o beijo impulsionou o corpo para fora.

         Fui recuando ainda sentada para que ele pudesse sair por completo da piscina. Sem parar o beijo ele foi engatinhando e eu recuando para trás até chegarmos a uma das espreguiçadeiras. Ele segurou minha cintura e levantou levando-me junto.

         Ele me colocou deitada na espreguiçadeira, a mesma estava totalmente reclinada. Abri as pernas para que ele se colocasse entre elas, assim ele fez.

         Por falta de folego sessamos o beijo. Estávamos ofegantes e com a pele em tom avermelhado. Justin assim que recuperou um pouco do folego sorriu de lado e deslizou suas mãos grandes pelo meu corpo. Inclinei meu corpo um pouco para frente e fiz um coque alto no meu cabelo, deixando assim meus seios amostra.

         Justin não perdeu tempo, fez com que eu deitasse novamente e começou a beija-los. Sua língua rodeava um mamilo de cada vez os deixando mais duros, enquanto suas mãos desciam até minha calcinha. Ele a tirou.

         Sem deixar meus seios ele começou a acariciar minha intimidade, que estava molhadinha e ansiosa para tê-lo entrando e saindo rapidamente. Ele largou meus seios e penetrou dois dedos em mim. Eu ameacei gritar, pois ele foi fundo, mas ele tapou minha boca com um beijo urgente.

         Seus dedos iam fundos me fazendo ficar ainda mais molhada e desejando ele cada vez mais. Meu corpo de contorcia de prazer, mas ele adora me torturar. Ele passou a estimular o clitóris com o polegar me fazendo ficar ainda mais excitada.

         ―Justin... ― gemi em seus lábios.

         Ele acelerou mais os movimentos e eu já sentia o orgasmo chegando. Arqueei as costas quando ele girou os dedos tocando meu ponto de prazer me fazendo chegar ao orgasmo.

         Não teve como reprimir o grunhido. Mordi o lábio inferior do Justin enquanto sentia meu liquido escorrer. Justin gemeu de dor e eu senti o gosto salgado do sangue. Soltei seu lábio rapidamente.

         Ele ficou de joelhos e me encarou. Eu estava ofegante e minha visão estava um pouco embasada, mas deu para ver o estrago, o lábio dele estava sangrando. Ele passou a mão pelo local e olhou para o sangue que ficou, logo depois olhou para mim e balançou a cabeça negativamente.

         ―Você foi uma garota muito má fazendo isso com o papai aqui. ― me encarou.

         Engoli a seco e sorri sapeca.

         ―Você sabe que eu gosto de obediência, não sabe? ― assenti. ― e quando você não é obediente eu te castigo.

         Mordi meu lábio inferior e sorri maliciosa. Eu já sabia o que viria pela frente.

         ―Eu quero você de quatro agora. ― falou pausadamente.

         Sorri e comecei a virar. Fiquei de quatro como ele havia pedido e empinei a bunda. O olhei por cima dos ombros.

         ―É assim que eu gosto. ― deu um tapa estalado na minha bunda.

         Gemi.

         ―Você não sabe o quanto eu gosto dos seus gemidos. ― acariciou minha bunda. ― Vou fazer você gemer ainda mais. ― senti seu membro adentrar a minha intimidade lentamente.

         ―Justin... ― gemi quando ele segurou minha cintura e chocou minha bunda contra seu corpo, criando um atrito gostoso e indo fundo.

         Ele começou a entocar com força fazendo nossas intimidade  se chocarem produzindo um atrito gostoso. Ele dava tapas na minha bunda me fazendo gritar. Suas mãos foram até meu coque e o desfez. Puxou meu cabelo me fazendo ir de encontro a ele.

         Nos beijamos com intensidade. Sua língua percorria minha boca de forma agressiva, suas mãos apertaram meus seios e eu rebolava para que ele continuasse a entocar.

         Voltei a minha posição e ele entocou até minha intimidade começar a latejar igualmente ao seu pau. Não demorou muito para que eu atingisse outro orgasmo. Ele entocou mais até chegar ao seu ápice e gozar bastante dentro de mim. Senti seu liquido escorrer pelas minhas pernas. Rebolei antes que ele saísse de mim.

         ―Oh, baby. ― gemeu acariciando minha bunda. ― eu comeria sua bunda. ― deu um tapa estalado na mesma. Gemi. ―mas já estamos bem atrasados.

         Saiu de dentro de mim.

         ― Quem sabe na ida para o QG você paga um boquete bem gostoso  para mim. ― sorriu de lado.

         O encarei e balancei a cabeça.

         ―Sabe que eu adoro quando você faz isso. ― umedeceu os lábios.

         ― Você também me deve um oral. ― falei. ― e um segundo round comigo no comando.

         ―Dou tudo isso para você antes da sua viagem. ― pegou a toalha que estava em cima da outra espreguiçadeira.

         ―Então prepare-se para passar essa noite em claro. ― sorri pegando outra toalha e me enrolando nela.

         ―Amo nossas noites em claro. ― se aproximou de mim e me beijou.

         Sorri e suguei seu lábio.

                            ***

         Depois de tomarmos banho e nos arrumar descemos até a garagem entramos em um dos carros e rumamos até o QG. Já estávamos mais do que atrasados.

         Depois de quinze minutos em alta velocidade chegamos ao QG. Quando entramos na casa todos já estavam impacientes.

         ― Pensei que tivessem esquecido o compromisso. ― Chris nos chamou atenção.

         ―Tivemos alguns assuntos a tratar. ― Justin falou cumprimentando  a todos.

         ―Aham. ― Donna pronunciou-se. ―Sexo é um assunto muito serio.

         ―Eu que o diga. ― murmurei.

         ―Deixa de enrolação e vamos ao que interessa. ―Ryan falou. ― todos para a mesa.

         Assentimos. Caminhamos até a mesa de reuniões e sentamos.

         ―Bom, nossos planos para depois que estivéssemos com  a cargas em mão mudou. ― Ryan falou.

         ―Por essa eu não esperava. ― Chris falou rindo. ― Candice fazendo o papel do Chaz  pedindo ele em casamento.

         ―Cala a boca, Chris. ― Chaz deu um tapa no braço dele.

         ―Cara, sua  cena desmaiando foi hilária. ― Adam falou rindo.

         ―Tenho que concordar. ― Justin riu.

         ―Vamos parar de rir. ― Candy falou brava. ― estamos aqui para discutir sobre nossa carga.

         ―Ok! ―Justin jogou as mãos para o ar.

―Você tem certeza que quer participar? ― Vick perguntou para Candy.

―É claro. ―respondeu. ― não vou ficar de fora dessa.

―Mas você está gravida. ― Donna falou.

―Mas não estou doente. ― deu de ombros.

―Deixa ela. Se ela quer participar. ―Justin deu de ombros.

―Então viajaremos depois de amanha para Savannah? ― Ryan perguntou.

―Sim. Como já havíamos combinado. ― falei.

―Espero que vocês não se atrasem. ― Chris falou.

―O lançamento do livro não vai demorar muito. É uma tarde apenas. Estamos de volta de manha ou na madrugada do mesmo dia.

―Não quero vocês viajando durante a noite. Pode ser perigoso. ―Justin advertiu.

―Ownt, que fofo. ― Donna zombou. ― Pode ficar tranquilo que o piloto é de confiança. ― ela piscou.

―Mesmo assim. ― ele deu de ombros.

Candice, Donna, Vick e eu iriamos para Macon onde seria o lançamento do livro do Gabriel. Sim, ele lançará um livro. Nesses anos ele evoluiu muito em sua carreira. Foi trabalhar em jornais importantes de Los Angeles e fez seu nome. Agora ele lançara um livro, que Pattie patrocinara juntamente com outras pessoas.

Pattie o ajudou bastante. Depois de trabalhar no jornal de Atlanta ele foi para Los Angeles, onde morou um tempo com ela e trabalhou em um jornal importante de lá. Mas foi por um curto espaço de tempo. Logo depois ele se mudou para New York e atualmente mora e trabalha lá. Ele trabalha no The New York Times.

Hoje em dia ele tem sucesso e dinheiro para se manter. Sempre vem visitar a gente. Graças aos céus a oportunista da Izabel até hoje não procurou ele. Assim eu espero. Mas confesso que estou com medo do provável reencontro deles em Macon, Gabriel não vai lá há muito tempo.

 A vida amorosa dele é um mistério. Ele diz que esta namorando uma mulher, mas nunca apresentou a nós, diz que ela é muito ocupada, trabalha muito e não tem tempo. Tenho um pé atrás quanto a isso.

―Temos que viajar para Savannah e lá esperar as cargas que chegaram pelo mar. ― Justin falou.

―Eu já aluguei uma casa para nós ficarmos. ―Adam falou. ―A casa é bem espaçosa, dá para todos nós ficarmos sem apertos.

―Ficaremos lá só três dias. ―Chaz revirou os olhos.

―Nem me fale. Terei que ficar três dias sem meus pequenos. Isso será um martírio. ― falei.

―Eu que o diga. ―Vick falou. ―Mike vai ter que ficar na casa dos avós. Não gosto daquela gente.

―Ei, você está falando da minha mãe. ― Ryan a encarou.

―Desculpa. ― Vick levantou as mãos em sinal de rendição.

―Temos que tomar muito cuidado. ― Justin chamou nossa atenção. ― O navio  que trará nossa carga, trará também uma carga  dos Dragon. Não podemos  deixar eles nos passar para trás e levar algo nosso. Por isso todos temos que esta com a cabeça em ordem. ― correu os olhos pela mesa.

Todos nós assentimos.

―Eles gostam de dá uma de espertos e trocar as cargas. ―Adam falou.

―Mas as nossas cargas são drogas e eles trabalham com pirataria aqui no continente. ―falei.

―Eles estão tentando vender droga na nossa área. Estamos tendo conflito frequentes em nossos pontos de venda. Tem sempre um zé ruela tentando invadir nosso espaço oferecendo droga barata. ― Justin falou com raiva.

―A droga que eles vendem não é pura como a nossa. Eles misturam substancias baratas e vende mais barato. Assim rende mais e faturam mais roubando a clientela dos outros. ―Chris explicou.

―E eles estão trocando cargas ou saqueando depósitos de algumas gangs. Eles substituíram um dos nossos caminhões carregado de cocaína por um do deles. A droga estava alterada. Eles ficaram com uma grande quantidade de droga pura e nos deixaram com droga ruim. ―Ryan falou.

―Que filhos da puta. ―Candy falou indignada.

―Estão avisados. No dia de receber quero todos atentos. Não quero perder uma grama dessas drogas. ― Justin falou olhando para todos.

Nos entreolhamos e assentimos com determinação.    


Notas Finais


no proximo capitulo temos o lançamento do livro do Gabriel e o começo de umas badalaçoes ai. kkk
#comentem

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(sigo todos de volta)


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