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História Suicide Place - Marionete


Escrita por: HeJuice

Notas do Autor


TÔ bolada nessa porra kkk acabou capitulo gigante, agora vou fazer pequeno, a não ser que uma força maior, chamada cena de ação ou hot, me faça mudar de ideia kkk capitulo grande demora muito pra escrever, e me cansa, então vai ser mais curto sim e é isso ai. Tô achando que ta com muita enrolação, então cortei algumas partes do enredo e vou direto ao que interessa... cansei de vida normal tambem kkkkk quero criminal de volta nessa porra kkkkk to revoltada kkkk Ana voltou, com ela a parte criminal tambem..

Capítulo 21 - Marionete


Já havia se passado quatro dias desde a morte da Lupy, e não tivemos nem mesmo tempo para o período de luto, tivemos que voltar aos trabalhos, pois havia muita coisa acumulada. Por mais que já tivéssemos voltados a nossas atividades de rotina ainda não havíamos nos reunidos para fazer a reunião, o assunto vocês já conhecem, Anastásia.

A reunião não foi possível por vários fatores. Primeiro, todos nós tínhamos assuntos pendentes em nossos trabalhos, segundo, nem todos estavam na cidade, Adam havia viajado a algumas semanas, não estando presente nem mesmos para o funeral da Lupy. Segundo ele estava em reuniões sobre os restaurantes e estava acompanhado por Laura, que insistiu em continuar para visitar alguns lugares.

Mas de hoje não passaria, Adam havia chegado na madrugada, sem contar que Pattie ainda está na cidade, e vai retornar para Los Angeles amanhã, e precisamos dela presente. 

O expediente havia terminado e todos nos encontraríamos no GQ, como de costume. O local continuava sendo um local estratégico e sem suspeitas. Gabriel havia saído mais cedo para buscar Pattie, Candice saiu minutos antes de mim para poder deixar Hope na casa de sua mãe e sobrou para mim ficar para fechar o Galpão. Mandei as crianças para casa, Rose já estava esperando por eles, e segui até o QG. O horário combinado era as oito na noite, com no máximo vinte minutos de atraso.

Estacionei meu carro na garagem eram exatamente oito horas e cinco minutos, tranquei o carro e  caminhei até a porta, quando entrei encontrei todos, excerto Justin, de imediato estranhei , Justin é pontual, ainda mais para coisas do gênero. Se ele atrasou algo muito importante aconteceu.

― Vocês sabem onde Justin está? ― perguntei.

― Pensamos que ele estivesse com você ― Ryan me encara com a sobrancelha enrugada.

― Não. ― nego. ― Que seja. ― dei de ombros e tirei o casaco que estava vestida. ― vamos esperar.

― Qual o motivo da reunião. ― Candice perguntou, não deixando ao menos eu relaxar.

― Justin não disse? ― os olhei. Eles negaram.

Olhei para Pattie e Gabriel, que estavam em uma poltrona.

― Anastásia? ― Donna perguntou, também olhando para os dois.

Assenti.

― O que essa vadia aprontou dessa vez? ― foi a vez de Vick questionar.

― Quando te contarmos você não acreditará.   ― ri fraco e neguei.

― Boa coisa não é. ― Chaz disse em um tom irônico.

― Desde quanto algo de bom vem daquela mulher? ― Candice questionou, fazendo todos rirem. ― Desculpa, Gabriel.

― Sem problemas. ― ela assente. ― Não podemos negar verdades. ― rimos.

Enquanto eles conversavam dei uma espiada no relógio e vi que já eram oito que quinze, e nada de Justin. Isso já estava começando a me preocupar. Aproveitei que todos estavam concentrados na conversa e me retirei, fui até um canto silencioso da sala e liguei para Justin. Chamava, Chamava e nada, até que a porta se abre e dela aparece um Justin ainda de terno, eu desligo o celular e coloco no bolso.

― Até que enfim, mano. ― Chaz resmunga. ― Pensei que estaria aqui antes de todos.

Justin sorri fraco , demonstrando cansaço, e de fato deveria está.

― Vamos subir para a sala de reuniões? ― ele sugere e todos nós assentimos.

Subimos até a sala de reuniões, onde todos se acomodaram nas cadeiras que ali haviam e Justin ficou de pé perto na cadeira que ficava na cabeceira.

― Acho que todos já desconfiam do  que se trata. ― olhou para todos.

― Só do Gabriel e a Pattie estarem aqui, temos a certeza de que se trata de Anastásia. ― Chris falou.

― Exatamente. ― Justin concorda. ― Ela realmente está nas redondezas.

― Como já desconfiávamos. ― Ryan fala. ― e o que ela fez dessa vez.

― Simplesmente chegou no almoço que a mãe de Gabriel havia oferecido. ― falei.

― Já era de se esperar. ― Donna falou. ― e o que mais?

― Quando eu a vi eu quase perdi a cabeça, mas me controlei, pois estava no terreno dela. ― contei.

― Mas eu não. ― Gabriel se pronunciou. ― discutimos feio, enquanto Justin, Ly e as crianças estavam lá, e mais ainda depois que foram embora.

― E ai, como foi? ― Candy pergunta.

― Ela jogou muita coisa na minha cara, principalmente em relação a vocês. ― ele apontou pra Justin e eu. ― falou de eu defender mais vocês a ela... não me controlei e soltei umas verdades. ― nos olhou. ― falei o que ela fez, claro, não de forma direta, soltei especulações, e é claro que ela se fez de vitima. A cena foi patética. ― bufou.

― Nada de novidade até aí. ― Vick falou. ― ela se faz de vitima desde sempre e é patética desde quando nasceu. ― ri.

― Mas teve uma coisa que me chamou atenção. ― Pattie comentou. ― não sei se vocês ouviram, ou se Gabriel contou para vocês, mas vocês ouviram Marion dizer que ela está casada?

Todos se entreolharam.

― Smith? ― Chaz questionou.

― Smith dos supermercados? ― Pattie perguntou.

― Esse mesmo. ― Justin constatou.

― Acho que não. ― Ryan deu de ombro. ― ele é peixe pequeno para ela.

―  Mas é um bom álibi. ― Adam se pronunciou. ― pensem bem, ele é um empresário “ ficha limpa” com uma imagem positiva na mídia empresarial e um nome conhecido. Ele tem status. ― nos olhou.

― Ela tá usando ele  como peça para um quebra-cabeça maior. ― Justin finalmente sentou na cadeira. ― não se esqueça do que descobrimos a nos atrás, especulam que ela seja a nova comandante do El Perro, mas isso é mentira. ― afirma com certeza. ― todos nós aqui sabemos que ela é astuta e gananciosa, mas não é competente o  suficiente para governar um império do tamanho do Perro.

― Tem algum comandando essa marionete. ― Chris fala.

― Exatamente. ― Justin confirma. ― é essa pessoa que dá as coordenadas, do que ela pode fazer e quem ela pode usar para conseguir. ― ele nos olha.

― É uma jogada boa, muito boa. ― falei. ― essa pessoa se esconde atrás dela como uma forma de proteção. ― Justin assentiu. ― assim ninguém pode atingi-lo.

― Exatamente isso. ― Justin olha para todos. ― e eu tenho um palpite certeiro de quem seja essa pessoa. ― todos ficam atentos. ― o outro filho de Javier.

― Mas ele é um fantasma, já rodamos tudo relacionado aquela família e não achamos porra nenhuma relacionado a esse garoto, ou garota, sei lá. ― Chaz fala indignado. ― ele é um fantasma.

― O desgraçado é esperto. ― Donna falou. ― já tentamos pra caralho descobrir a identidade desse filho da puta, e até agora, nada. ― balançou a cabeça.

― E tenho a te dizer uma coisa. ― Justin fala. ― ele é mais astucioso que Javier.  Estamos lidando com uma pessoa mais astuciosa que nosso maior inimigo.

― Realmente, para o pai colocar a cara a tapa e proteger o filho, esse filho da puta deve valer a pena. ― Vick comenta.

― E arriscou a vida do outro filho também . ― Candice completa.

― Eles estão em todo lugar. ―afirmei. ― Eu conheci aquele garoto quando em tinha dezessete anos, me lembro como se fosse hoje. ― os olhei. ― eu o encontrei quando estava caminhando em New York, na vez que fui levada a força. ― Vick concordou. ― ele me pareceu um cara comum, se esbaramos aleatoriamente, pelo menos foi o que eu pensei durante anos, conversamos, ele tinha um cachorro, contou um pouco da sua vida, ou melhor, inventou, e eu abri o jogo para ele, claro, entre aspas. ― os olhei. ― Lembro como se fosse hoje, as ultimas palavras que eu disse a ele foi que poderíamos nos encontrar quando ele viesse a Atlanta.

― Esses desgraçados são como câncer, se espalham para todo lado. ― Candice fala.

― Por isso temos que ter cuidado com o que falamos e com quem falamos. ― Justin fala com um ar de alerta. ― eles podem está em qualquer lugar, inclusive no nosso meio.  ― Justin tinha firmeza em suas palavras.

― Eu só fico com medo pelos nossos filhos. ― Candice murmura. ― eles são indefesso e podem ser usados como isca, pois sabem muito bem que daríamos tudo por eles.

― Com isso não precisamos nos preocupar. ― Justin fala. ― Ryan, Chaz e eu estamos  cuidando dessa questão. ― nós assentimos. ― Nossa prioridade agora é ficar de olho na Anastásia e descobrir quem está por trás dela.

― Sim, não podemos deixar que ela crie alianças, dentro ou fora do mundo do crime. ― Ryan alerta. ― pois se ela está realmente casada com Smith ela pode influenciar ele nos negócios, e sabe lá Deus o que pode acontecer.

― Principalmente com você, Justin. ― Chaz o alerta. ― o Smith é do seu meio de negociação, e o maior alvo nessa história toda é você. Você tem que se preparar, pois ela está te rodeando, e vai esperar o momento certo para  apertar o laço e te ferrar.

Ouvi Chaz falando aquilo me dava um calafrio, Justin era a cabeça premio nisso tudo, o primeiro a levar o impacto será ele, e se não formos espertos, o primeiro a cair também.

― Pode ficar tranquilo, por que em mim ela não atinge. ― fala com certeza, como sempre.

Conversamos sobre mais algumas coisas, como o que cada um ficaria responsável, e traçar mais objetivos, não poderíamos bobear por nada. Pattie e Gabriel também estariam nessa, afinal, ele era da família dela, então, caso aparecesse ele saberia.

Pouco a pouco a sala foi esvaziando, restando somente Justin, Ryan e Chris, que conversavam em particular. Achei estranho Chaz não participar da conversa, mas entendi quando ele comentou que precisava voltar para casa, pois Hope já começava a dar sinal de saudade dos dois, também não pra menos, já eram quase uma da manhã.

Quando Justin e eu fomos embora era por volta de uma e meia da manhã, ao contrario do que vocês devem está pensando, não fomos os últimos a sair da casa, Chris e Donna ficaram para resolver algumas coisas. Voltamos para casa em carros separados, afinal, viemos em carros separados, quando chegamos em casa Justin não entrou, fez sinal para mim subir que precisava falar com um dos chefes da segurança. Respirei fundo e subi, estava frio e eu necessitava de um banho quente, eu estava um caco.

Subi o segundo andar, passei nos quartos das crianças, antes de ir para o meu, e constatei que estavam dormindo, para não correr o risco de acorda-los, nem ao menos entrei. Fui para meu quarto e logo fui me despindo, eu estava necessitando de um banho demorado, mas  banheira não resolveria, o mesmo precisava ser demorado, mas a vontade de deixar e dormir era maior.

Tomei uma ducha com a agua pelando, parecia mais aquelas que se utiliza para fazer escalda-pés, mas só uma assim me relaxaria naquele momento. Quando sai do box estava vermelha igual um tomate, sequei meu corpo e voltei para o quarto, no closet peguei uma camisola  e vesti. Logo que vi minha cama deitei, mas não dormi, esperaria por Justin, claro, se eu conseguisse.

 Demorou cerca de cinco minutos até ele entrar no quarto, estava com uma expressão de cansaço e também não era pra menos, com uma obra do governo nas mãos, a empresa estava mais do que agitada. Ele tirou os sapatos e jogou em um canto, o paletó do terno jogou no chão e a blusa ele foi abrindo até chegar próximo a cama e a jogar ali, me lançando um sorriso antes de entrar no banheiro.        

Sorri e peguei a camisa, sempre gostei dos cheiros da camisa do Justin, o perfume que ele usava sempre ficava empreguiçado, junto com o aroma natural de sua pele, no fim resultava em um cheiro bastante agradável. A puxei para cheirar perto do peito, respirei fundo e senti o cheiro me embriagar, mas quando o afastei das minhas narinas percebi algo que não deveria está ali.  Franzi o cenho e me aproximei do abajur, para ver o que me chamava atenção.

Uma marca de batom, foi o que a luz me revelou, aproximei mais dos meus olhos para ver qual era a cor do meio. Rosa, essa era a cor, mas eu não havia usado batom dessa cor ontem, aliais, eu não sou fã de batom dessa cor, isso é mais cara da Candice. Me recordo que ela estava com um batom da mesma cor, então tentei me afincar na ideia de ser dela, mas aquela pontinha de desconfiança me levou a esfregar a mão em cima da marca e cheira-la, aquilo era gloss,  e não, Ashley e nenhuma das meninas estavam usando gloss.

Meu sangue ferveu na hora, eu não podia está acreditando que depois de tanto tempo de casado Justin resolveu fazer isso comigo. Me trai logo agora, nessa altura do campeonato?

E foi pensando nisso que ouvi a porta do banheiro se abrir e ele aparecer só de toalha.  Lancei uma olhada fulminante e logo disparei um:

― O que significa isso?   


Notas Finais


acho que até o final da semana tem cap, se não tiver eu vou acumular e quando voltar de viagem eu posto a porra toda kkkk

espero que tenham gostado, vai ter barraco do casal no proximo cap e é isso ai, comentem ...


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