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História Suicide Place - Be alright


Escrita por: HeJuice

Capítulo 10 - Be alright


 

Era manhã e eu já havia acabado de por as crianças para a escola, e agora na casa só estavam Justin e eu. Ele por sua vez estava no escritório resolvendo alguns assuntos pendentes, e como eu não queria incomodar resolvi subir até meu quarto.

Subi as escadas lentamente olhando tudo a minha volta. Meus pés tocavam a madeira dos degraus lentamente, não produzindo muito barulho, até que o som mudou quando a superfície também mudou. Meus passos até o quarto foram leves, pois estava descalço, não produzindo praticamente som algum sobre o porcelanato branco.

Abri a porta do quarto e entrei, o mesmo estava quente, por conta do aquecedor ligado. Me despi rapidamente e caminhei até o banheiro, onde fui direto para o box. Liguei o chuveiro e deixei a água quente escorrer pelo meu corpo, de forma que relaxasse bem. Peguei a bucha e coloquei um pouco de sabonete liquido, começando a esfregar todo o meu corpo, quando terminei me enxaguei e desliguei o chuveiro.

Sai do box pegando a toalha branca e felpuda que estava no suporte, enrolei uma em meu corpo e com outra menor comecei a secar os cabelos, que gotejavam água.

         Depois do corpo está um pouco seco resolvi sair do banheiro, no primeiro passo meu corpo já sentiu a diferença, quando pisei no chão frio, mas me acostumei rapidamente. Segui para fora do cômodo ainda tirando o excesso de água dos cabelos, caminhei até o closet, e logo que entrei as luzes se acenderam, por haver sensor.

         Encarei as portas espelhadas do lado direito, que era o meu, e caminhei até o meio, onde ficavam minhas blusas. Assim que deslizei a porta dei de cara com uma blusa dos Lakes, retorci os lábios.

         Uma ideia começou a passar pela minha cabeça. Como Justin e eu não tínhamos muitos compromissos hoje, um programa de casal não seria nada mal.

         Peguei a blusa, e joguei sobre meus ombros. Abri a outra porta e comecei a procurar um short, peguei em um dos cabides um short jeans rasgado e também coloquei sobre meus ombros. Por ultimo abri a primeira gaveta, onde peguei uma lingerie na cor preta. Voltei para o quarto e joguei a roupa em cima da cama. Soltei a toalha que envolvia meu corpo a deixando cair no chão, peguei a lingerie e comecei a vestir, tudo sem presa.

         ― Tão gostosa! ― ouvi uma voz rouca um pouco distante.

         Olhei por cima do ombro e vi Justin encostado na porta me olhando com aquele olhar malicioso. Sorri fraco e mordi o lábio inferior.

         O ignorei e voltei a me vestir. Peguei o short e o vesti, fiz questão de empinar a bunda para ele. O ouvindo gemer. Sorri. Logo depois vesti a blusa dos Lakers rapidamente.

         ― Posso saber aonde você vai? ― Justin perguntou quando me viu entrar no closet.

         ― Aonde nós vamos. ― o corrigi. ― e respondendo sua pergunta, nós iremos jogar basquete.

Abri a parte de sapatos e comecei a procurar meus Vans da cor vermelha. Assim que os achei peguei, junto com um par te meias soquete, e voltei para o quarto. Sentei na cama e comecei a calça-los, sem dar atenção para Justin, que me olhava.

―Vai ficar aí? ― o olhei.

Ele riu fraco e balançou a cabeça. Fui para o banheiro e parei em frente o espelho, onde comecei a pentear meus cabelos, que estavam  um pouco embaraçados. Os desembaracei rapidamente, pois estavam molhados, e os deixei solto, de modo que secasse mais rápido.

Voltei correndo para o quarto e vi que Justin já havia trocado de roupa e estava com um bermudão azul marinho, que deixava um pouco de sua cueca aparecendo, e sem camisa. O encarei e não pude deixar de morde meu lábio inferior ao contemplar a visão magnifica que esse homem me proporcionava.

Tenho que confessar, o tempo tem sido um ótimo aliado para nós dois, Justin ainda mantem seu corpo em forma, de modo a chamar a atenção por onde passar. Mas eu também não fico para trás, tenho um cuidado especial com meu corpo, mantenho-me sempre em forma. Sou mulher de Justin Bieber, não posso me descuidar.

― Tá gostando do que vê? ― a voz de Justin fez com que eu saísse do meu transe. ― Você pode tocar se quiser. ― riu sacana e bagunçou seus fios loiros.

― Idiota! ― balancei a cabeça. ― vamos embora. ― passei por ele e recebi um tapa estalado na bunda, que me fez gemer baixinho e passar a mão pelo local, por conta da ardência.

Deixamos o quarto de descemos rapidamente as escadas, de modo que dava para ouvir os passos firmes e rápidos na madeira. Chegamos a sala e eu fui logo para a porta, pois queria chegar rápido a  pequena quadra que tínhamos em casa mesmo.

― Ei, Ei! ― Justin chamou minha atenção. Parei e olhei para trás. ― Onde você pensa que vai? ― caminhou até onde eu estava.

― Para a quadra de basquete, não é obvio? ― joguei as mãos para o ar.

― Não, Não, gatinha! ― apertou meu queixo. O olhei confusa. ―Nós vamos a outro lugar. ― sorriu fraco.

Cerrei os olhos e lancei um olhar de quem diz: ‘ o que você está aprontando?’ . Ele segurou minha mão e me puxou descendo as escadas rapidamente e caminhando até o Audi, que já estava estacionado próximo a casa. Entramos e Justin rapidamente seu partida e saiu cantando pneu.

         ***

Justin estacionou enfrente a uma casa que parecia está abandonada, pelo descuido evidente refletido na faixada da mesma,  e desceu do carro, me deixando sozinha. Não pensei duas vezes e sai também, quando bati a porta ouvi o som do carro sendo travado. Caminhei com rapidez até Justin.

― Onde estamos seu louco? ― perguntei o vendo encarar a casa.

― Viemos jogar basquete. ― deu de ombros.

Ele abriu o pequeno portão enferrujado e adentrou ao quintal, o segui. Fomos ando até a casa, mas não entramos, andamos pela frente dela até chegar as laterais. Percebi um movimento suspeito ao redor da casa e comecei a ficar em alerta. Justin andava sem se preocupar, como se aquele lugar fosse sua casa.

Chegamos ao quintal dos fundos, lá era bastante amplo e tinha uma mini quadra de basquete bem deteriorada. Justin catou uma bola que encontrou pelo chão e começou a quica-la.

― O que você está esperando? ― me encarou. ― vamos jogar. ― voltou a andar e entrou na quadra precária.

Olhei para trás mais uma vez, mas não vi nada. Dei de ombros e caminhei até o Justin, que já arremessava a bola na cesta.

― Que lugar é esse, Justin? ― perguntei.

― Um lugar qualquer. ― pegou a bola e virou para ficar cara a cara comigo. ― Por quê? ― jogou a bola para mim.

―  É mal encarado. ― falei fazendo a bola quicar no chão. ― Não gostei daqui. ― Arremessei para a cesta.

Justin riu.

―Nossa. ― correu, pegou a bola e começou a quica-la no chão. ― não gostei do modo que você falou do meu esconderijo. ― me driblou e eu tentei pegar a bola dele.

― Esconderijo? ― perguntei arqueando a sobrancelha. ― Está mantendo uma vida escondida de mim, Bieber? ― parei, cruzei os braços e o encarei seria. ― daqui a pouco vou descobri que é casado com uma mexicana que tem três chicos com ela.

Ele parou, me encarou e riu alto.

― Seria mais fácil você imaginar que eu venho para cá fazer orgia com mexicanas. ― falou se aproximando de mim.

O encarei incrédula e ele riu mais alto ainda.

― Eu estou zoando com sua cara, idiota. ― agarrou minha cintura. ― Você sabe muito bem que eu nunca te trocaria por outra mulher nesse mundo. ― beijou meu pescoço. ― Só tenho olhos para você. ― me olhou nos olhos.

― Ainda não estou acreditando. ― arqueei a sobrancelha o encarando.

― Isso já não é prova o suficiente? ― mostrou sua aliança.

― O que tem dentro daquela casa? ― apontei para o casebre, porque olhando melhor não podíamos chamar aquilo de casa.

― Ah, Lilyan! ― praticamente gritou. ― quando eu comecei nessa vida, eu e os meninos precisávamos de um lugar para esconder as coisas dos roubos, então escondíamos aqui. ― me encarou. ― depois nossos rolos foram crescendo e exigindo outros lugares, a assim por diante. Hoje em dia aqui é uma boca de fumo. ― encarou a casa. ― nada mais.

Encarei a casa e poderia jurar que vi um par de olhos vermelhos pela greta da janela quebrada. Aquilo me deu arrepios, olhei para Justin que sorriu para mim, com certeza ele deve ter sentido o meu medo, já que nossos corpos estavam bem próximos.

― Quer entrar? ― perguntou.

―Acho que vou deixar para depois. ― sorri de lado.

― Ok! ― deu de ombro. ― vamos embora então, já que não gostou da minha surpresa.

― Que surpresa, hein. ― ri irônica. ― trazer a mãe dos seus filhos para conhecer uma boca de fumo muito da mal encarada. ― o encarei de sobrancelha arqueada. ― surpresa magnifica. ― comecei a andar para fora da quadra.

― Poderíamos ir até a  Lazer Light. ― falou se aproximando. ― que tal recordarmos os velhos tempos e foder bem gostoso lá? ― parou em minha frente. ― Hu? ― me abraçou forte e me roubou um beijo.

― Você não vale nada. ― falei dando um tapinha leve em seus ombros.

***  

         Seis meses depois da cirurgia...

Pov. Chaz.

Nesses seis meses que se passaram minha rotina se resumiu em levar as Candy às fisioterapias, às consultas, fazer os exercícios extras, que a fisioterapeuta recomendava, em casa, e no fim do dia fazer meu trabalho, ajudando os outros. Exaustivo, era o que minha rotinha era. Gratificante, foi o resultado que ela me deu. Ver o sorriso dela, em cada conquista do tratamento, era a melhor recompensa que eu poderia ter.

Candice e eu chegamos ao consultório, na consulta de hoje o médico faria o teste da sensibilidade, outra vez. Eu estava confiante que teríamos um resultado positivo, pois sempre que Candice e eu conversávamos ela contava que estava sentindo algo em seus pés, e isso era ótimo.

Sentamos na sala de espera até Candy ser chamada. Ela encarava tudo a sua volta, o nervosismo era evidente.

― Está nervosa? ― perguntei.

Ela me olhou e sorriu fraco. Puxei sua cadeira mais para perto de mim e segurei seu queixo, virando o seu rosto para o meu, e a beijei, não me importando com o fato de ter mais pessoas na sala.

― Fica calma, eu estou aqui com você e pra você. ― falei quando nossos lábios se afastaram. Ela assentiu e sorriu.

― Senhorita Bieber. ― a recepcionista a chamou.

―Aqui. ― falei.

―Chegou sua hora. ― a moça sorriu. ― o médico está a sua espera.

Assentimos. Levantei de onde estava e fui empurrando a cadeira de Candy até a porta do consultório, a recepcionista abriu a porta para podermos passar e assim fizemos.

―Olha quem veio me visitar. ― o médico falou assim que entramos. ― Achei que não viria mais.

―Boa tarde. ― Candy o cumprimentou sorridente.

Nos aproximamos de sua mesa e o cumprimentei formalmente, logo depois sentei em uma das cadeiras e Candy ao meu lado.

―Como tem passado? ― o senhor grisalho perguntou.

―Muito bem. ― respondeu olhando para mim.

―Pois bem. ― a olhou e sorriu. ― tem feito as fisioterapias?

―Sim, e os exercícios em casa também. ― respondeu eufórica.

―Tem visto resultados?

―Tenho. E são muitos, pode apostar. Não é Chaz? ― olhou para mim.

―Isso é ótimo. ― sorriu.

         ***

Depois de algumas conversas ele pediu para ajudar Candy a deitar na maca, assim fiz. A levei até perto da maca e a ajudei a sentar e deitar.

―Pode tirar as sapatilhas dela, por favor. ― ele pediu. Assenti e assim fiz, tirei as sapatilhas com delicadeza.

― Está de short por debaixo do vestido? ― ele perguntou.

― Sim. ― ela respondeu.

―Então o suspenda até a altura da cintura, por favor. ― ele falou para mim.

Assenti e fiz o que ele pediu, suspendi o vestido até a altura da cintura.

― Vamos vez como anda sua sensibilidade? ― perguntou se aproximando da maca. Tirou uma espécie de caneta de seu jaleco. ― Eu vou fazer desenhos nessa região e você me diz se está sentindo ou não. Ok?

― Ok! ― Candy confirmou.

O médico começou a passar a caneta levemente sobre a pele de Candice, começando no quadril e descendo até a ponta dos pés.

― Sentiu alguma coisa? ― perguntou.

―Não. ― ela respondeu.

Respirei fundo.

―Vou passar mais uma vez. ― o médico disse.

Ele começou a fazer o mesmo trajeto, só que dessa vez pressionava um pouco mais o objeto sobre a pele de Candy.

― Está sentindo agora?

― Sinto uma coisa de leve. ― respondeu.

―Isso é bom, muito bom. ― sorriu para ela. ― agora vou fazer desenhos em partes do seu corpo e você me diz o que é, ok?

― Ok! ― concordou.

Ele começou a pressionar o objeto contra a coxa esquerda dela, traçando assim um circulo. Candice franzia o cenho se concentrando para identificar que desenho era.

― Então... consegue identificar? ― perguntou.

― Pode fazer outra vez? É porque eu meu me perdi.

―Claro que posso. Mas presta atenção desta vez, ok?

― Ok!

Ele começou a  desenhar por cima do antigo desenho.

― Um circulo. ― Candice respondeu assim que ele acabou de desenhar.

― Muito bem, mocinha. ― a parabenizou. ― estamos indo bem, agora só mais um.

Ela assentiu e ele foi para o pé da cama, pegou o pé direito dela e começou a desenhar na sola do pé. Eu estava um pouco atrás dele e vi que ele desenhava um coração. Fiquei quieto e não dei nenhuma dica para ela.

―Um coração. ― respondeu quando o desenho foi finalizado.

― Parabéns. ― a elogiou. Sorrimos abertamente. ― Vejo que as fisioterapias estão surtindo efeito, assim como sua cirurgia. ― ele pegou algumas gases e molhou com o que parecia ser soro. ― continue assim e já estará andando logo, logo. ― falou enquanto limpava os rabiscos que havia feito na pele de Candice.

Sete meses depois da cirurgia...

         Pov. Candice

Havíamos acabado de tomar um banho de banheira, mas Chaz e eu ainda permanecíamos no banheiro, Chaz já havia amarrado uma toalha em sua cintura e no momento envolvia meu corpo em uma toalha felpuda. Ajeitei meus cabelos, pondo algumas mexas para trás da orelha,  e senti meu corpo ser erguido, Chaz pegou-me no colo e começou a caminhar comigo até o quarto.

Nesses meses nossa vida tem melhorado bastante, eu não estava mais acomodada com minha situação, e procurava fazer as coisas eu mesma, claro que Chaz sempre estava ao meu lado, mas eu me tornei mais independente. E isso era muito bom.

Ele me colocou com cuidado na cama, fazendo meu corpo tocar suavemente o colchão, nossos olhares se cruzaram, nossas respirações se misturaram e nossos lábios estavam a milímetros de distancia um do outro. Antes que ele pensasse em se afastar eu segurei sua nuca, enganchando minhas mãos em seus cabelos, logo depois eu o beijei com calma. Ele apoiava seus braços ao redor do meu corpo e assim controlava seu peso sobre mim.

Naquele momento eu não estava afim de ficar só em um beijo, eu queria mais, então eu o puxei para mim, mas ele se manteve firme, para não descarregar seu peso em mim. Com a esperteza, que meu garoto sempre teve, subiu na cama e me prendeu entre suas pernas. Tudo isso sem parar o beijo, que já estava me deixando sem ar.

Quando ele sentiu falta do ar parou o beijo e me encarou. Mordi o lábio inferior e sorri com malicia, mostrando que eu queria prosseguir. Ele correspondeu com um sorriso torto, um sorriso que eu amo. Para dar o primeiro passo eu levei minhas mãos até sua toalha, abri e a joguei no chão, o deixando completamente nu. Ele sorriu de lado.

― Direitos iguais, pequena. ― falou com voz roca começando a abrir minha toalha lentamente. Quando finalizou, encarou meu corpo nu. ― Tão linda. ― alisou minha cintura. ― Tão minha. ― inclinou-se e beijou entre meus seios. Apertei seus ombros.

Chaz apertou meus seios me fazendo arquear as costas e gemer baixinho. Ele parou de beijar entre meus seios e atacou o esquerdo, ele rodeava a língua em volta do meu mamilo e logo em seguida o sugou com força, me fazendo subir as mãos até seus cabelos e os puxar. Depois de alguns segundos ele soltou meu seio e atacou o outro. Meu corpo estava esquentando e eu já podia sentir a rigidez do membro de Chaz.

―Vamos testar sua sensibilidade? ― ele falou assim que largou meus seios. Sua pele estava em um tom avermelhado e seus cabelos totalmente desgrenhados. ― Que tal? ― sorriu malicioso.

―Hoje eu estou entregue em suas mãos. ― sussurrei para ele. Sorriu.

Ele saiu de cima de mim e abriu minhas pernas cuidadosamente, pondo-se entre elas. O encarei esperando uma ação. Ele sorriu e pegou minha perna esquerda, começando a beijar a ponta dos meus pés. A medida que ele ia subindo minha pele se arrepiava e eu sentia, eu sentia seu toque. Chegando até minha coxa ele a recolocou na cama.

―Sentiu alguma coisa? ― a voz dele soou roca pelos meus ouvidos. Nesse momento eu estava de olhos fechados.

―Sim. ― respondi em um suspiro. Ouvi seu riso anasalado.

Chaz recomeçou o mesmo movimento, só que agora com a outra perna, indo também até minha coxa. Lançou um olhar seguido de um sorriso cafajeste para mim e foi se abaixando, até que eu senti sua boca entrando em contado com minha intimidade. Mais um espasmo, fechei os olhos. Sua língua começou a explorar meus lábios vaginais lentamente. Gemi. Sua língua adentrou minha intimidade,  apertei os lençóis.

De olhos fechados eu sentia cada movimento que ele fazia, cada toque, tudo. Aquilo era maravilhoso, senti-lo era maravilhoso. Senti ele aumentar a velocidade de sua língua, fazendo gemidos escaparem pela minha boca de forma descontrolada. Uma, duas, três vezes as paredes de minha intimidade se contraiu antes de eu atingir o orgasmo.

Os beijos de Chaz subiram da minha intimidade até minha boca, nos beijamos intensamente, e eu pude sentir meu gosto em sua boca. Agarrei as costas dele com força ao senti-lo me invadir lentamente, mas com pressão. Gemi em seus lábios. Ele apertou minhas coxas com firmeza e começou as investidas, investidas maravilhosas, me fazendo gemer em seu ouvido.

A cada entocada forte dele, era um gemido alto meu, que invadia todo o quarto. Suor, calor, pele na pele, arranhões, beijos quentes e urros de prazer invadiam o quarto de uma forma alucinante. Meus cabelos estavam grudados na testa, assim como o dele. Nos beijamos intensamente, durante esse beijo não pude evitar um urro quando as paredes da minha intimidade se contraíram, apertando seu membro, e chegando a um orgasmo. O dele chegou logo em seguida.

Nos afastamos milimetricamente e nos encaramos. Nossos rostos pingavam suor, nossas respirações estavam aceleradas e corpo em brasa. Sorri satisfeita.

―Belo teste de sensibilidade. ― falei ainda ofegante e mordi os lábios.

―Eu te amo. ― falou sorrindo.

Fechei os olhos e mordi o lábio inferior, deixando aquelas palavras fazerem eco em minha mente.

― Eu também te amo. ― falei ainda de olhos fechados.

         ***

Na manhã seguinte minha disposição estava em 100%, sem sombra de duvida a noite passada foi a melhor dos últimos meses. Terminei de ajeitar meus cabelos em frente a penteadeira e encarei meu reflexo no espelho, notei uma marca vermelha no meu pescoço, passei os dedos sobre a mesma e sorri.

―Ai. Ai. ― suspirei e deixei a escova em cima da mesa.

Andei com a cadeira até a mesa onde estava o notebook, o abri e fui direto no Skype. Eu tinha que contar a novidade para a Ly. Apertei o botão para fazer uma chamada de vídeo com ela. Esperei por alguns segundos até que ela apareceu na tela.

― Candy! ― falou animada.

― Ly! ― falei da mesma forma.

Rimos.

― Você vai vim para o aniversario dos J’s, né? É daqui a duas semanas. ―falou. ― Já basta não ter vindo no meu. – fez biquinho.

―Já te disse que tinha coisas mais importantes... ― falei.

Mais importantes que eu? – apontou para si mesma.

―Sim. ― dei de ombros e logo cai na risada. ― Não fui pois caiu justo no dia da minha consulta. E eu não podia adiar.

Entendo e te perdoou. ― sorriu. ―Mas nos dos J’s você vai ter que vir. Já falei até com o Chaz.

―Ok! ― me rendi.

Como tem passado?

―Otimamente bem. ― sorri abertamente.

Hmmm....

―Ontem Chaz e eu transamos, mas uma coisa aconteceu. ― mordi o lábio.

O que? ― perguntou curiosa.

― Eu senti quando ele acariciava as partes afetadas. Minha sensibilidade está cada vez mais aguçada. ― sorri.

O MEU DEUS, ISSO É ÓTIMO! ― gritou.

― Shiuuu! ― a repreendi e ri.

― Candy, isso é maravilhoso, deixa eu ter meu ataque. ― falou rindo.

―Ok! ― ri. ― ele foi tão romântico. ― sorri toda boba.

Ownt. ― Ly fez voz meiga.

― A noite passada foi inesquecível. ― sorri.

ME POUPE DOS DETALHES. ― ouvi a voz de Justin só que não o vi.

―Justin estava no quarto todo o tempo? ― perguntei assustada.

Não, ele chegou agora. ― Ly respondeu.

Mentira dela. ―Justin apareceu. ― eu escutei tudo atrás da porta. ― fiquei vermelha. ― Que pouca vergonha, Candice.

Para de ser ridículo, Justin. ― Ly o repreendeu. ― Ele está mentindo Candy,  a porta estava aberta e não tinha como ele ouvir nada.

Respirei mais aliviada.

Nossa, que estraga prazeres. ― Justin falou frustrado. ― Vai vir para o aniversario dos  seus sobrinhos, sua tia desnaturada.

―Ah, mais um. ― falei rindo.

Eles perguntam todos os dias. Você tem que vir, vacilona.

― Eu irei, Justin. ― revirei os olhos. ― Agora deixa eu terminar de falar com minha amiga?

Minha mulher. ― rebateu.

Sai, Justin. ―Ly o empurrou.

Não, você não vai conversar com ela. ― Justin falou emburrado. ― Eu sou seu marido e preciso de atenção.

Ah, bebê. ― Ly e eu falamos juntas. Rimos.

Não enche o saco, Candice. ― falou. ―Tchau, eu vou foder. ― a chamada foi finalizada.

Ri encarando a tela do computador.

 

Um ano após a cirurgia...

         Pov. Chaz

O tempo passou tão rápido e as coisas evoluíram de uma forma que eu não consigo expressar, as coisas em Atlanta estão fluindo bem, o tratamento da Candy está cada vez mais evoluído e  a sensibilidade das áreas afetadas estão voltando rapidamente. Mas também com o tratamento intensivo que estamos fazendo.

Eu estava agachado no imenso tapete de borracha observando a fisioterapeuta segurar firmemente nas mãos de Candice, me levantei para ajuda-la.

― Mantenha o corpo firme, Candice, e me ajude. Tudo bem? ― a médica falou. Candy assentiu.

Candy firmou os pés no chão, com dificuldade, e apoiou uma das mãos em um corrimão.

―Agora você apoia a outra mão aqui. ― a médica guiou a mão dela até o outro corrimão.

Assim Candy fez. Depois de alguns minutos ela já estava com as duas mãos firmes nos corrimãos, percebi que ela estava um pouco tremula, nesse momento até eu estava, afinal, ela vai dar seus primeiros passos novamente.

―Vamos com calma, ok? ― Candy concordou. ― você consegue, eu sei que consegue. Um pé primeiro.

Candy respirou fundo e se concentrou em seus pés, ela começou a move-los milimetricamente e meu coração já ia na boca. Com dificuldade ela fez o movimento.

―Agora o outro.

Ela começou ao esforço, só que agora com o outro pé. Com dificuldade ela fez o movimento.

―Muito bem, Candice. ― A médica a elogiou. ― Você está ótima. Vamos tentar chegar até o seu namorado, tudo bem?

―Ok! ― Candy respirou fundo e me olhou. Sorri abertamente.

Eu estava no fim de uma esteira preta, que tinha dos seus lados um corrimão, que servia para dar apoio. Enquanto a médica estava atrás dela, caso alguma coisa acontecesse, eu permanecia ali, parado, medindo cada movimento que Candy dava. A cada passo, com dificuldade, que ela dava em minha direção meu coração batia mais forte.

Eu não estava conseguindo crer que ela daria seus primeiros passos, por mais que fosse pela segunda vez, em minha direção. Isso era melhor que qualquer riqueza do mundo.

Demorou cerca de dez minutos, para ela percorrer uma distância de quase dois metros, até chegar a mim, e quando isso aconteceu eu não pensei duas vezes e a abracei pela cintura fortemente e uni nossos lábios em beijo intenso, que era misturado com nossas lágrimas, lágrimas de alegria.

― Parabéns, meu amor. ―falei depois que afastei nossos lábios.

Ela sorriu abertamente para mim e me beijou novamente. Esse dia vai ficar marcado em nossas vidas, sem sombra de duvida, como um dos dias mais felizes.     

    ***

Um ano e meio após a cirurgia...

         Pov. Lilyan

 

         Depois de um ano e meio Candy e Chaz voltam para Atlanta, e eu não estou conseguindo acreditar, é muita felicidade. Nesse período que eles passaram lá o tratamento da Candy evoluiu de uma forma surreal. Foi um verdadeiro milagre, ela voltou a andar, claro que com a ajuda das muletas, mas já é um grande avanço.

         Eu me despus a ajudar o Chaz com uma coisa que ele já havia me pedido a muito tempo. Como ele já havia comentado comigo, quando a Candy voltasse a andar, pelo menos um pouco, ele a pediria em casamento, e como isso aconteceu chegou a hora dele por suas palavras em pratica.

         Eles voltarão a morar em Atlanta, mas ainda não voltarão para a antiga casa, aquela que eles moravam antes da Candy sofrer o acidente, por enquanto ficariam na que alugaram depois que tudo aconteceu, pois era mais pratica para ela.

         Consegui reunir todos aqui, Pattie e Gabriel já estão na cidade, e virão para o jantar que Justin e eu ofereceremos aqui em casa, e no mesmo Chaz pedira a mão de Candy  em casamento. Escolhemos fazer aqui  pois eles mudarão hoje, e casa depois de mudança fica uma verdadeira bagunça, então mais pratico seria aqui. As alianças já haviam sido compradas e as meninas e eu já estamos organizando a festa a cerca de três meses. Tudo para o casamento sair mais rápido, Chaz não queria demoras.

         Arrumei mais uma vez meus cabelos em frente o espelho e sai do banheiro, encontrando Justin sentado na cama.

         ―Justin. ― chamei sua atenção. ― Você já viu que horas são? ― apontei para meu pulso. ― você tem que buscar a Candy e o Chaz no heliporto.

         ― Relaxa aí, patroa. ― ele deitou na cama. ― Chaz ligou e falou que não precisa busca-los, pois eles vão direto para a casa.

         ―Ah... ― falei um pouco frustrada. ― vou para a casa deles então. ― falei começando a travessar o quarto.

         ―Não. ― ouvi a voz de Justin e em seguida senti meu corpo se chocar contra a cama. ―precisamos ter uma conversa. ― seu semblante era serio nesse momento.

         ―O que aconteceu? ―franzi o cenho desconfiada. ― Tem algum problema com os pontos de drogas?

         ―Não. ― ele sentou na cama. Fiz o mesmo.

         ―Então  me conta, porra. ― me aproximei dele. ― o que aconteceu? ― o encarei.

         ― Há mais ou menos um ano e meio, se não me engano, Pattie veio conversar comigo. ― me olhou.

         ―Sobre?

         ― Sobre eu tomar frente dos negócios dela. Assumir a empresa. ― passou as mãos pelos cabelos.

 Minha boca se abriu em um perfeito O.

―E o que você disse? ― perguntei calma.

―Falei que precisava de um tempo para pensar. ― balançou a cabeça nervoso. ― eu não quero essa vida, Lilyan. ― olhou para mim. ― Porra, eu não me imagino um engravatado, eu entrei nessa vida justamente para fugir da outra. ― bufou alto. ― Mas Pattie me deixou encurralado. ― retorceu os lábios. ― disse que já era chegada a hora dela se aposentar e  curti a vida.

― Bom... ― comecei a procurar as palavras. ― quanto tempo ela te deu?

― O tempo já acabou, até passou do prazo. Estou empurrando com a barriga. ― me encarou novamente. ― pedi para ela um novo prazo...

― e quando seria?

― Duas semanas antes do casamento da Candice.

― Falta muito pouco, Justin. ― falei assustada.

― Eu sei. Eu sei. Eu sei. ― levantou da cama. ― Eu sei que está chegando o dia, mas eu não tenho uma resposta. ― passou as mãos entre os cabelos os deixando bagunçado.

Um silencio se instalou entre nós. Ele começou a andar de um lado para o outro e o nervosismo nele era evidente. Respirei fundo e levantei da cama, fui até ele e o puxei pelas mãos, colando assim nossos corpos.

― Amor. ― chamei sua atenção. ― Não importa a resposta que você dará a ela, tenha em mente uma coisa. ― acariciei seus cabelos. ― eu estarei sempre com você. ― dei-lhe um selinho. ― Sempre Juntos. ― ele assentiu.

***

Pov. Chaz.

O jantar estava rolando e a alegria era geral, todos estavam bastante contentes com nossa chegada, mas eu só conseguia pensar em uma coisa, o pedido que eu faria para Candice daqui a poucos minutos.

Disfarçadamente coloquei a mão no bolso da calça, para verificar se a caixinha com as alianças estavam lá, e estavam. Respirei fundo. Lilyan me encarou e arqueou levemente a sobrancelha, como quem diz ‘ já passou da hora, não?’. Olhei para o relógio e  faltava quinze minutos para onze da noite. Estava na hora, respirei fundo.

―Pessoal. ― chamei a atenção de todos. ― eu quero primeiramente agradecer a todos por ter nos recebido tão calorosamente, e todo o apoio.

― É para isso que serve uma família, irmão. ― Chris falou. Sorri.

― Nesse tempo que nós passamos longe de todos me permitiu pensar e repensar em determinados assuntos. E nesses pensamentos eu perdi meus medos, meus temores, enfim, desapeguei. ― ri fraco. ― desapeguei para me apegar a uma nova vida, em nova cidade, e uma nova etapa. ― olhei para todos. ― Claro que não desapeguei dos velhos amigos, afinal, estamos em um casamento sem divorcio, estamos unidos por laços  bem mais intenso que de sangue, estamos unidos pela alma, a que nunca morre.

― Falou pouco, mas falou bonito. ― disse Ryan.

― E agora que minha vida está voltando ao normal novamente eu fiz uma promessa para mim mesmo, a promessa de construir uma família. ― levantei da cadeira. ― uma família com a mulher que eu amo. ― Encarei Candy, que me olhava fixamente. ― Candy, meu amor. ― enfiei a mão no bolso e peguei a caixinha. ― eu quero te pedir uma coisa. ― me ajoelhei em sua frente. ― aceita construir uma família comigo? Eu posso te esperar no altar e te fazer minha esposa?

Candy com os olhos marejados e um sorrido bobo nos lábios tentava recuperar a voz para me dar uma resposta.

― Sim. ― respondeu sorrindo abertamente, o sorriso mais lindo do mundo.  


Notas Finais


Amorzinhos do meu core, espero que tenham gostado e perdoe minha demora, estou atolada de coisas.
Para o proximo cap podemos esperar o casamento da candy e do chaz. ATÉ QUE EM FIM. kkkkkk muitos badalos. Depois desse capitulo temos a tão esperada virada e mudança de vida. Muitos badalos, a fic já esta praticamente na metade, OMG :o muito rapido.
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