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História Suicide Place - É tempo de recordar!


Escrita por: HeJuice

Notas do Autor


Olá, amores! Eu sei que demorei pra caraca a atualizar, mas minha vida se tornou uma correria. Sempre vi autoras dizendo que a vida estava tão corrida a ponto de escrever se tornar um privilegio, mas eu nunca pensei que isso aconteceria comigo. Infelizmente está acontecendo. Mas eu vou tentar não demorar muito.

BOA LEITURA!

Capítulo 18 - É tempo de recordar!


 

P.O.V.  Lilyan Green

 

Chris ainda falava no telefone, mas eu continuava perplexa, eu ainda não tinha conseguido discernir o tamanho da burrada que eu cometi.

Eu acho melhor ligar para o Justin e avisar o que esta acontecendo aqui. ― Chris falou.

― Não!  ― o cortei rapidamente. ― Vamos esperar e ver o que vai dar, Justin me deixou no comando e eu vou tentar arrumar essa situação. ― respirei fundo. ― ele está em uma reunião de negócios, e essa noticia só o atrapalharia mais e mais. ― passei as mãos  pelos cabelos.

Ok! Vou mandar sondares para ver tudo direitinho.

― Isso, temos que ser cautelosos. ― afirmei.

Ok, vou deixar você dormindo. Boa noite.

― Boa noite para você também, Chris. ― me despedi e desliguei o telefone. Joguei-me na cama e comecei a encarar o teto. ― que burrada você foi cometer, Lilyan. ― neguei.

 

Três dias depois...

 

Os dias se passaram e os rumores só iam aumentando. Eu estava conseguindo colocar um pano quente em cima das coisas, mas não sei por quanto tempo, eu também estava tomando providencias por debaixo dos panos, mandei procurarem as vadias que estavam na sala, na hora que tudo aconteceu, missão difícil, levando em conta as centenas de vadias que passaram por lá aquela noite, mas eu tinha que saber quem eram as quatro que estavam lá naquela hora. Elas eram a chave para uma guerra ser declarada.

Justin me ligava todos os dias e noite, para sabe a quantas andavam as coisas aqui, é claro que eu não contei sobre a suspeita e a morte do tal membro do Dragon,  mas com certeza ele descobriria mais cedo ou mais tarde.

― Lilyan. ― acordei de meus devaneios quando Gabriel entrou na sala com vários papeis nas mãos.

― Sim. ―o olhei.

― Vim trazer esses papeis... ― ele os colocou em cima da mesa. ― o que há com você? Anda tão aérea ultimamente.

― Problemas. ― balancei a cabeça e sorri forçado. ― agora me diga o que tem a me dizer.

― Eu quero fazer um convite para você, o Justin e as crianças. ― ele sentou na cadeira que estava de frente a minha mesa.

― Pois faça. ― sorri.

― Eu marquei um almoço, para apresentar Pattie pra minha mãe, e bom, eu gostaria que vocês fossem. ―ele me encarou e retorceu os lábios.

― Eu adoraria. ― sorri. ― quando será?

― Daqui a duas semanas.

― Ótimo, então será depois do jantar de negócios que Justin e eu iremos. ― levantei da cadeira e peguei minha bolsa. ― quando estiver mais próximo do dia você diz o local, assim podemos ir todos juntos.

― Sim, assim seria bem melhor. ― sorriu. ― vai sair? ― viu eu colocando a jaqueta e  pegando a bolsa.

― Sim. Tenho que resolver algumas coisas relacionadas ao The Bizzle.

  ― Ok. ― ele sorriu sem mostrar os dentes. ― boa sorte.

― Obrigada. ― balbuciei e sai da sala.

Assim que sai da sala caminhei rapidamente até o exterior do galpão e caminhei até meu carro e assim que coloquei o cinto meu celular começou a vibrar, olhei e vi que era do Lil.

― Alô? ― falei dando partida.

Patroinha, já está vindo para cá? ― perguntou.

― Estou saindo da galeria, chego aí em meia hora.

Ok, se apresse, as coisas não estão nada boas.

― O que está acontecendo, moleque?- perguntei apreensiva e nervosa.

Estamos aqui com duas das putas, as que estavam com o dragon.... e elas estão prontinhas para falar.

― Segura elas, chego em instantes. ― acelerei e desliguei o celular.

Parecia que eu estava pilotando um foguete de tão rápido que eu estava, um percurso que eu demoraria um pouco mais de meia horas, consegui fazer em um pouco mais da metade do tempo. Isso foi surpreendente. Estacionei o carro em um lugar escondido e entrei no galpão, onde já estariam a minha espera. Ao contrario de que todos devem está pensando só estará eu e o Lil, e claro, as vadias e alguns seguranças.

― Até que em fim, patroinha. ― Lil falou alto anunciando minha chegada. Bufei e caminhei até ele a passos rápidos.

― Espero que sejam elas mesmas. ― parei próxima a elas.

― Tenho certeza absoluta, veja você mesma. ― ele tirou o pano que tampava a face das duas. Assim que o rosto de ambas foi revelado, tanto eu quanto elas, nos surpreendemos, elas me reconheceram e eu as reconheci, eram elas. ― estão prontas pra falar, né, gatinha. ― Lil falou de forma nojenta, enquanto segurava os cabelos de uma delas com força.

― Fale tudo o que sabe. ― ordenei, ainda aérea.

― Ouviu o que ela disse, né? ― Lil puxou ainda mais o cabelo da garota. ― Fala, fala quem foi o desgraçado que matou ele.

Ela me olhou e olhou para a outra, eu apenas assenti.

― Foi ela! ― Uma das prostitutas falou na lata. ― foi ela quem matou o chefe.

Lil me encarou com incredulidade e olhou para a garota novamente.

― Não minta, vadia. ― deu um tapa forte na face da garota. ― Não minta! ― alterou ainda mais a voz.

― EU NÃO ESTOU MENTINDO, CARALHO! ― a garota se alterou e gritou. ― PERGUNTE A ELA E VÊ SE EU ESTOU MENTINDO.

Os dois, aliais, os três olharam para mim e eu simplesmente congelei. Eles esperavam algum pronunciamento da minha parte, mas nada saia da minha boca, eu estava sem reação.

― Lil, me acompanhe! ― consegui falar por muito custo.

Lil soltou o cabelo da garota, estalou os dedos para que os seguranças aproxima-se e vigiarem as vadias. Lil e eu fomos para um conto mais reservado.

― Ela está mentindo, não está? ― perguntou assim que chegamos a uma parede do outro lado do galpão.

Antes de responder eu respirei fundo, e esfreguei as mãos no rosto e o encarei.

― Sim! ― ele me olhou confuso. Respirei fundo mais uma vez. ― ela está falando a verdade.

―QUE? ― Lil gritou.

― Dá pra calar a boca, caralho. ― falei já irritada. ― foi eu quem matou o cara.

― Mas porquê?  ― perguntou sem entender.

― Eu estava tentando resolver as coisas, caralho. ― falei já irritada. ― e a única maneira de arrumar esse caralho era matando o cara e pegando a porra do ponto novamente. ― o encarei já com raiva.

― O patrão não vai gostar nada disso. ― ele falou nervoso e esfregou o rosto mais uma vez.

― Você não vai falar uma virgula se quer para o Justin e nem para ninguém, você está me entendendo? ― apontei o dedo para ele, em forma de ameaça.

― E como vamos fazer com isso? Tem alguma sugestão? ― perguntou nervoso e irritado.

― Mata as vadias, caralho. ― falei. ― elas são as únicas testemunhas da porra toda, sem elas não há provas. Se não chegaram até mim é sinal de que elas não abriram o bico. ― bufei. ― é só matar e pronto, tudo isso termina!

― Ok! ― ele cedeu sem retrucar.

― Vamos acabar com isso logo. ― não falei mais nada e voltei par aonde as duas estavam. Fiz sinal para os seguranças se afastarem.

― O que você vai fazer com a gente? ― uma delas perguntou com voz tremula.

― Sua colega me saiu melhor que o esperado. ― caminhei até uma mesa, próxima onde elas estavam, onde havia dois panos pretos, os peguei. ― vocês ainda serão uteis. ― caminhei até elas e tapei a cabeça de uma delas. ― mas por precaução eu vou mandar vocês para um lugar. ― tapei a cabeça da outra e fui para trás delas.

― E aonde você vai nos deixar? ― a delatora falou.

Tirei a arma que estava no bolso de trás da minha calça, a engatilhei devagar e mirei nelas.

― No inferno! ― atirei rapidamente nas duas e os corpos caíram no chão. Ri mais uma vez ao ver Lil me olhar com expressão de espanto. ― Livrem-se dos corpos! ― ordenei e guardei a arma no bolso de trás. Andei até Lil e parei ao lado del. ― eu quero boca fechada, está ouvindo? ― ele assentiu. ― bom garoto! 

 

***

Dois dias depois ...

 

O relógio marcava duas da manhã e Justin com toda certeza já estava em Atlanta, eu disse que encontraria com ele, mas o mesmo recusou. Meu medo ainda é que Lil conte algo, mas acho que isso não ocorreu, pois todas as vezes que Justin me ligava ele não citava nada do ocorrido, o que é bom e ruim ao mesmo tempo. Justin é astuto  e pode está armando algo.

Bom, essa noite eu vou tentar deixar todo o estresse e tensão desses dias e relaxar com meu homem. Hoje tenho muitas coisas em mente, e todas muito prazerosas. Hoje a noite vai ser perfeita, estamos com a casa só para a gente, as crianças foram dormir na casa de uns coleguinhas de escola e só chegam aqui pela manhã.

Ajeitei mais uma vez meus cabelos em frente o grande espelho do closet, durante a tarde fui ao salão dá uma repaginada no visual, hidratei os cabelos, os deixando ondulado com o modelador e de cor  mais clara com a tintura, fiz depilação e dei um trato nas unhas, pintando tanto as dos pés quanto as das mãos de vermelho. Hoje a noite promete. Sorri e passei as mãos pelo corpo ajeitando a camisola preta de renda, que eu comprei especialmente para essa noite.

Tenho que confessar que meu apetite sexual está quase que insaciável, e o de Justin, com toda a certeza e sem sombra de duvida, está maior do que o meu. Sorri com os pensamentos, mas parei quando ouvi o barulho da porta se abrindo.

― Lilyan, cheguei! ― ouvi aquela voz grossa chamando meu nome e um arrepio atingiu meu corpo. ― Lilyan, cadê você? ― perguntou e bufou no final.

Caminhei calmamente até a porta do closet, me apoiei na mesma.

― Procurando por mim, babe? ― falei sensualmente.

Ele rapidamente olhou na direção da voz, mediu-me de cima a baixo e sorriu maroto.

― Wow! Isso tudo é para mim? ― umedeceu os lábios.

― E para quem mais seria, meu bem. ― desencostei-me do batente e fui andando até ele. ― que tal um banho para descansar o corpo da viagem? ― subi na cama e fiquei atrás dele. ― porque é só assim que você vai descaçar essa noite. ―  falei com voz roca e sensual bem próximo ao ouvido dele, tanto corpo quanto o dele estremeceu.

― Vamos pular essa etapa.. ― Justin virou para mim rapidamente , mas eu o afastei.

― Vai tomar um banho meu bem..

― Me acompanha? ― pediu, galante.

― Não. ― sorri. ― agora vai!

Relutante, mas ele foi. Deitei na cama e soltei um longo suspiro encarando o teto e sorri.

― Esta  noite vamos causar um terremoto em terra, Justin. ― ri da minha própria fala.

Esperei aproximadamente dez minutos até Justin saiu do banheiro só de cueca e tirando o excesso de água dos cabelos. Levantei da cama e caminhei até ele, que parou imediatamente  esperando toca-lo.

― Você não sabe o tamanho da saudade que eu estou de você. ― passei meus baços pelo pescoço dele e beijei sua clavícula.

― Eu também estou com uma puta de uma vontade de você, gostosa. ― sussurrou em meu ouvido e apertou minha bunda. Sério, não sei se vou consegui fazer tudo que estou planejando fazer.

― Mas essa vontade vai ter que esperar um pouco. ― o afastei. Ele olhou confuso. ― Hoje eu quero relembrar os velhos tempos. ― fui empurrando ele na direção da cama. ― quero relembrar o começo, o nosso começo. ― o joguei na cama.

Caminhei até a poltrona onde estava o celular e o amplificador do  mesmo, peguei e fui direto na galeria de musica onde eu selecionei uma musica que nos remeteria ao passado. Não coloquei no modo repetição,  pois depois dessa musica a única coisa que ouviríamos seria nossos gemidos e nossos corpos se chocando. Conectei ao amplificador, que não adiantava quase nada, mas era o suficiente para a musica preencher o quarto.

A música começou a tocar e eu me aproximei da cama, assim que a cantora começou a cantar ele sorriu para mim e eu comecei a dançar. A música que tocava era Partition  da Beyoncé.

― Eu vou dançar para você igual aquela noite na boate. ― remexi o quadril. ― você lembra?

― Como esquece aquela noite? ―ele sorriu de lado com os olhos fixos em meu corpo. Sorri. ― foi naquela noite que eu me viciei em seu corpo, em você. ― me olhou nos olhos.

― Hoje será diferente...

― Você está diferente, querida... está muito melhor....

― Eu sei, querido. ― passei a mão pelo meu corpo. ― mas hoje, diferente daquela noite, eu farei por que eu quero. Por um único intuito,  satisfazer meu homem.  ― Joguei o cabelo para frente e fui voltando ao normal lentamente, com os olhos fixos nos dele.

― Ai! Porra, Lilyan! ― ele gemeu de olhou fechados. Olhei para sua boxer e a mesma já estava com um grande volume.

Aquilo estava sendo torturante mais para mim do que para ele, vê-lo daquele jeito estava me torturando e aumentando ainda mais meu tesão. Respirei fundo e me aproximei, fiquei entre as pernas e comecei a dançar me esfregando nele. Ele tocou minha perna e começou a subir suas mãos pelo meu corpo, enquanto e dançava, não retruquei, só fechei os olhos e aproveitei a sensação das mãos dele me tocando.

Assim como suas mãos, minha camisola também foi subindo, até parar em qualquer parte do quarto. A musica acabou, o quarto ficou em silencio e nós nos encarávamos com os olhos cheios de luxuria, mas o corpo sem reação alguma, por conta do êxtase da visão que estávamos tendo. Justin se aproximou da minha barriga e depositou um beijo na mesma, arfei, fui descendo até a calcinha e foi descendo a mesma até chegar em meu calcanhar e eu chuta-la para longe.

Ele parou mais uma  vez e se pôs a me encarar.

― Estamos parecendo dois inexperientes. ― falei rindo baixinho, ele me olhou e sorriu também.

― Você disse que queria relembrar os velhos tempos, não foi? ― somente assenti. ― então eu vou relembrar aquela noite, aquela que eu te fiz minha, marquei meu território, a que eu tirei sua virgindade. Eu vou te dar a primeira vez que você merecia.

Até momentos atrás eu estava afim de um sexo mega selvagem, com direito a tapa na cara, palavrões e tudo mais, mas depois que ele disse essas coisas eu aceito um sexo mais calmo, ou melhor um amor.

Ele levantou da cama, segurou minha nuca e me beijou com delicadeza, meu corpo amoleceu e eu me entreguei de imediato. As mãos dele foram descendo pelos meus ombros e abaixando as alças do meu sutiã e o tirou por completo.

― Linda! ― falou me encarando. ― perfeita. ― tocou meus seios. ― minha. ― me beijou e me deitou na cama.

Fiquei ali, deitada com os cotovelos apoiados na cama o encarando. Justin me olhava com desejo, coisa que toda mulher precisa, mas também me olhava com carinho, admiração. Ele desatou a toalha que envolvia sua cintura e deixou que a mesma caísse no chão. Tive a bela visão do corpo de Justin inteiramente nu, não vou mentir, mas deu vontade de levantar da cama e pular em cima dele, porém eu me controlei, respirei fundo duas ou três vezes, e sorri.

Justin veio caminhando até a cama com os olhos cheios de luxúria e fixos em meu corpo. Era maravilhoso ter aquele olhar sobre meu corpo, aquele olhar que levanta a auto estima de qualquer mulher, faz sentir desejada.  Ele se pôs entre minhas pernas e as acariciou.

— Sua pele é tão macia. — Ele elogiou, enquanto acariciava minha pele. Fechei os olhos e sorri, aproveitando aquela sensação boa.

Enquanto estava de olhos fechados senti o macio de seus lábios de Justin tocar minha pele. Ele beijava minha coxa e suas mãos subiram pelo meu abdômen, até chegar aos meus seios. Ele os apertou, gemi. Seus lábios subiram até minha intimidade e lá depositou um beijo molhado.

Minhas mãos, que estavam nas laterais de meu corpo, foram para os cabelos se Justin, e o prensei sua cabeça contra a minha intimidade, pois já ansiava por ele. E foi isso que ele fez, repetiu o beijo e passou a língua por toda a minha intimidade, a fazendo pulsar.

— Oh, baby. — gemi de olhos fechados.

Justin se afastou um pouco e me olhou, com aqueles olhos brilhando de luxúria, e um sorriso cafajeste nos lábios. Duas coisas que eu adoro nele. Como um bom garoto ele voltou a sua atenção para minha intimidade que estava clamando por um oral, que só ele sabe fazer.  Ele abriu mais minhas pernas, me deixando bem aberta para ele, passou a língua e chupou meu clitóris.

— Filho da puta. — gemi de olhos fechados.

Ele continuou a lamber e não demorou para que  me penetrasse com a língua, ele entocava  com a língua enquanto eu gemia sem parar. Senti  introduzindo dois dedos em mim e gemi mais alto. Ele passou a chupar meus clitóris, enquanto me entocava. Meus gemidos eram inevitáveis e aumentava a cada vez mais. Eu já sentia meu corpo superaquecido e as paredes da minha intimidade se contraindo. Eu sabia que meu ápice estava próximo, por isso clamei por mais.

— Oh, Justin, mais rápido. — Falei já em êxtase.

Foi necessário mais três entocadas e eu chegar ao meu ápice. Abri meus olhos e respirei ofegante, sentindo a boca de Justin sugar todo o meu liquido. Um arrepio repentino me atingiu, quando eu senti os lábios quentes e molhados de Justin subir pela minha barriga, em uma trilha de beijos. Ele me beijou, um beijo calmo, enquanto segurava minha cintura e eu a nuca dele. Justin, como um bom provocador, começou a se esfregar em mim, fazendo com que nossas intimidades ficassem em atrito.

― Não me provoca, pois não estou em condições. ― falei, de forma sensual, enquanto ele beijava meu pescoço.

Justin me olhou e beijou meus lábios de forma rápida.

― Estamos de volta ao passado, babe. ― me encarou. ― e até onde eu saiba, naquela noite você era uma virgem sem nenhuma experiência na arte do sexo. ― se afastou e começou a acariciar meu corpo. ― você não sabia o que era prazer, o que era o toque de um homem sobre seu corpo, e mais... ― se ajeitou entre minhas pernas. ― você era pura, pelo menos nesse quesito. ― riu fraco. ― eu lembro como se fosse hoje, você se arrepiava a cada toque meu. ― ele voltou a acariciar meu corpo, e como de costume, eu me arrepiava toda. ― gemia a cada beijo ou mordida que eu te dava. ― curvou-se um pouco e beijou  minha barriga. ― tão linda! ― direcionou seus olhos para os meus.

Com delicadeza ele introduziu seu membro em mim e esperou um pouco, antes de começar a dar suas investidas. Ele estava tendo o cuidado que não teve comigo naquela noite, ele estava me tratando como uma virgem. Não pude deixar de rir, afinal, depois de mais de uma década, dois filhos e muitas provações, eu to recebendo  esse tipo de ato. Admita! Isso é engaçado.

― Ma babe! ― Justin acariciou meu rosto com uma das mãos, enquanto dava investidas rápidas, que  fazia  meu corpo ir para cima e para baixo.

Eu segurei a mão dele, e a beijei, enquanto as entocadas só aumentaram. Eu via o suor escorrer pela testa dele, enquanto acabava comigo. Os gemidos invadiam o quarto, minha visão já estava ficando turva de prazer. O sangue parecia subir para a cabeça, o ar já não mais chegava aos pulmões e aquela sensação insana atingia meu corpo. Era o perfeito êxtase. Os órgãos sexuais se contraíram e expandiram  ao mesmo tempo antes de chegarem ao ápice ele e eu, respectivamente.

Enquanto estava de olhos fechados eu só senti a cama afundar ao meu lado, denunciando que Justin estava ali. A única coisa que eu ouvia no quarto era a respiração ofegante de nós dois, senti um ar quente e pesado no meu pescoço e logo em seguida uma voz  aveludada.

― Até que para uma virgem você me saiu melhor do que muita veterana. ― de olhou fechados eu sorri, e não pude deixar de me remeter aquela noite.

― Frase dita antes da hora, não? ― abri os olhos e virei, somente a cabeça, para o lado, dando de cara com ele. ― essa frase vem depois do segundo round... ― fiz o movimento de virar de bruços, ficar de quatro e subir em cima dele, o prendendo entre minhas pernas. ― no qual eu estava no comando. ― sentei um pouco acima de sua virilha.

― Boa garota! ― ele deu um tapa estalado em minha coxa. ― então por que não iniciamos logo esse segundo round?

― Eu acho uma ótima ideia. ― sorri, impulsionando a bunda para trás.

 

***

 Pov. Justin

 

Acordei com meu celular “berrando” no criado mudo, aprecei em atender antes que a Ly acordasse. Assim que vi no visor quem era, levantei rápido e fui para o banheiro atender.

― Alô! ― falei com voz de sono.

― Tava dormindo, chefia? Foi mal aí! ― Era Khalil do outro lado da linha.

― Fala logo o que você quer, garoto. ― rosnei, esfregando os olhos.

― Eu só queria me certificar se o senhor tinha chegado bem. ― bufei. ―  e a patroa, como esta? Já falou com ela?

― Não, ela está dormindo, ainda não conversei com ela. ― encarei a parede.

― Eu não quero causar intriga entre o casal não, patão, mas eu tive que te contar. É uma parada séria. ― ele falou, com um tom arrependido.

― Você fez o que eu te pedi, me deixou a par de tudo. ― bufei. ― com minha mulher eu me entendo.

―Mas chefia... ― antes dele terminar a frase eu já havia terminado. Porra, não estava nem um pouco afim de ouvir ladainha na minha cabeça.

 

Voltei para o quarto e encontrei Lilyan dormindo, como se fosse um anjo, algumas partes do seu corpo estavam cobertas apenas pelo lençol branco que estava na cama. um visão linda. Caminhei até o closet e peguei uma boxer qualquer e vesti, só para não ficar nu, não que eu me importasse, afinal, eu estou com a minha mulher e mesmo que fosse com outra, a nudez nunca foi um problema para mim. Porém, para ter uma conversa seria não dá para ficar completamente nu.

Encostei no móvel e me pus a encara-la, enquanto dormia. Tenho que admitir, o tempo nos abençoou abundantemente! Depois de uma década, o tempo parece não ter passado. Lembro-me como se fosse hoje, da primeira vez que eu a vi, tão linda, e ao mesmo tempo tão petulante.

Lilyan respirou profundamente e virou de bruços, deixando seu corpo totalmente exposto. Gostosa! 

Fui me aproximando da cama e subi de joelhos, já posicionando minhas pernas nas laterais do corpo dela. Comecei beijando a panturrilha, subindo até a coxa, e mais um pouco até aquela bunda redondinha, que por sinal estava com várias marcas da minha mão nela. Beijei toda a extensão daquele rabo, a fazendo dar mais um espasmo. Fui subindo pelas costas até chegar a nuca, onde eu dei um cheiro seguido de vários beijos, fazendo-a sorrir.

— Bom dia. — ela desejou, com voz de sono.

— Bom dia, querida. — afastei um pouco os seus cabelos e dei um beijo em sua bochecha.

— Que coisa gostosa, agradar assim. — ela virou, ficando de barriga pra cima. — só faltou o café da manhã na cama. — riu.

— Da próxima eu penso nisso. — dei-lhe um beijo.

— Mas me diz, o que temos para hoje? — ela sentou na cama e prendeu seus cabelos em um coque alto.

— Vamos ter um dia em família, o que acha? — sugeri, deitando na cama.

— Isso seria ótimo. As crianças estão reclamando pra caramba que não temos mais momentos em família, e que você não esta sendo um pai presente… como antigamente. — depois de despejar as palavras, Lilyan retorceu os lábios.

— Eu sei que estou vacilando, mas eu já disse… vou tentar ser mais presente. — passei as mãos pelo rosto e encarei.

— Eu te entendo, amor. Não precisa ficar assim.— se aproximou de mim e deu-me um beijo confortante.

— Sim, mas agora temos que conversar sobre coisas mais sérias. — estendi minha mão, para que ela pegasse, e assim a mesma fez. — Senta aqui. — a puxei para que ela sentasse um pouco acima de minha virilha.

— Hmmm…. Sexo matinal? — perguntou em um tom malicioso. — adoro! - sorriu, com segundas intenções.

— Não, agora não. — sorri de lado. — o assunto aqui é sério.

— Meu Deus, o grande Bieber está recusando sexo? És chagado o fim do mundo? — ironizou e riu.

— Sério, vamos conversar. — falei em um tom sério. Lilyan parou de rir e me encarou. — Por que você mentiu para mim?

 Assim que eu terminei a frase os olhos de Lilyan se arregalaram, em sinal de espanto, e logo abaixo a cabeça.

— Justin…. Eu… — ela começou a procurar palavras para se justificar.

— Sabe que eu te dei plena abertura, para que possa chegar em mim e falar tudo. — a encarei. — eu quero cumplicidade, Lilyan, não quero segredo entre nós.

— Eu sei… mas… eu queria resolver as coisas sem precisar te incomodar...— me encarou. — poxa, você estava em uma reunião de negócios, e isso só ia te atrapalhar. — encarou as próprias mãos.

 Ouvindo tais palavras eu me senti culpado. Porra, eu tô dando lição de moral para ela, exigindo que ela jogue limpo, não esconder nada, e eu mesmo estou escondendo o jogo com ela.

Respirei fundo.

É por um bom motivo. — pensei.

— Ok! Mas da próxima vez me fala, Ok? — ela assentiu. — não saia matando todo mundo. — apertei seu queixo e ela riu.

— Ok! — concordou.

— Tem certeza que só havia elas duas, na hora do ocorrido?

— Sim!

— Ok então. Vamos descer, pois quero ver meus filhos, estou com saudades. — sorri.

— Daqui a pouco eles estão chegando. — ela falou.

— Já que ele não está aqui, que tal um banho? — sorri de lado. — e mais umas coisinhas também. — ela sorriu maliciosa.

— Tô louca por um sexo selvagem. — mordeu o lábio de forma sexy. — vamos fazer na banheira? Como na vez que você me chamou pra sua casa.

— Adoraria. — falei de forma cafajeste.

****

Depois de um banho demorado, e uns três rounds de sexo,  que começou na banheira, passou para a parede do quarto e terminou na cama, Lilyan e eu tomamos uma ducha rápida e descemos para o andar de baixo, e chegamos à sala na mesma hora em que Jack e Jasmine estavam chegando.

―Cadê o abraço do papai? ― falei animado e abri os braços, esperando eles viessem, como antigamente.

― Isso é serio? ― Jasmine disse tediosa e olhou para Jack. ― ele pensa que nós ainda temos o que? quatro anos de idade?

― Sei lá? ― Jack deu de ombros. ― Acho que sim. ― me olhou. ― Talvez seja a idade. ― o moleque zoou com a minha cara e começaram a ri.

― HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ ! Super engraçado. ― fingi ironia. ― o que aconteceu com eles, Lilyan? ― olhei para minha esposa, que ria da minha cara, assim como meus filhos.

― Não sei. ― ela deu de ombros.

― Essas crianças estão dando problema. ― os encarei. ― por que não são mais a seis anos atrás? ― questionei indignado.

― Talvez seja porque eles cresceram. ― Lilyan deu de ombros.

― Não gostei desse crescimento. ― ri. ― agora vem da um abraço no papai. ― os chamei.

Eles largaram as mochilas e vieram. Ao contrario das outras vezes, eu não precisei  abaixar tanto, pois eles já batiam no meu peito, e quanto eu tentei ergue-los, um em cada braço, eu não consegui com a mesma facilidade de antes. Confesso que senti o impacto.

―   Parece que foi ontem que vocês entraram pela aquela porta pela primeira vez. ― os abracei. ― parece que foi a minutos atrás que eu tentava conquistar a confiança de vocês, depois que tudo que passamos. ― acariciei os cabelos dos dois.

― Ah, o coroa vai chorar. ― Jack zoou com a minha cara.

― Qual foi moleque? Eu sou forte!  ―começamos a rir.

― AH, EU TAMBEM QUERO UM ABRAÇO! ― Lilyan chamou nossa atenção.

― Abraço em grupo? ― Jasmine questionou.

― Sim! ―falamos todos juntos.

Confesso, isso foi muito gay, mas foi bom. Enquanto nos abraçávamos tive aquela sensação  boa de ter um porto seguro, um motivo pelo  qual vale a pena viver mais um dia, seguir em frente , a sensação de ter um proposito.

― Chega de abraço. ― Lilyan se pronunciou. ― eu estou com fome, e vocês?

― Eu to virado de fome. ―falei.

― Eu já comi, mas topo uma repetição. ― Jack falou animado.

Rimos e fomos para a cozinha, onde encontramos a Lupy e Rose.

― Como vai minhas garotas favoritas? ― falei animado.

― Meu menino. ― Lupy veio ao meu encontro. ― você chegou quando?

― Ontem a noite. ― dei um beijo em sua testa. ― e eu estou morrendo de saudade da sua comida.  ― caminhei até a mesa, onde Jack, Jasmine e Lilyan já estavam sentados.

― Crianças, o  pai de vocês sugeriu um dia em família, o que acham? ― Lilyan falou.

― Como nos velhos tempos? ―Jack perguntou com os olhos brilhando.

― Mais ou menos, porque vocês estão grandes. ― brinquei. ― claro que é como nos velhos tempos.

― E o que vamos jogar? ― Jack novamente questionou.

― Hmmm.. não sei! ― comecei a pensar. ― Que tal Hóquei?

― YEAH! ― Jack gritou em comemoração.

― Não. Não. ― Lilyan protestou. ― Jas e eu não sabemos jogar hóquei.

― Problema é de vocês. ― Jack e eu falamos em uníssono e começamos a rir, mas logo paramos, ao ver o olhar de reprovação de Lilyan.

― Eu voto em patinar. ― Jas sugeriu.

― Eu apoio. ― Lilyan concordou.

― Já que vamos patinar, podemos fazer isso jogando hóquei. ― Jack logo falou.

― Esse é meu garoto. ― fizemos um velho toque.

 

***

 

Jack e eu já estávamos na pista de gelo, de um ginásio de hóquei que eu consegui emprestado com um parceiro, esperando Jasmine e Lilyan terminarem de colocar os equipamentos.

― As princesinhas não vão andar logo? ― reclamei.

― Cala a droga da boca, Justin. ― Lilyan protestou, já bolada.

Jack e eu rimos.

― Eu pareço um daqueles bonecos infláveis com essa roupa. ― Jas reclamou quando entrou na pista.

Sim, conseguimos convence-las a jogar hóquei. Jack e eu as encaramos e começamos a rir, foi inevitável, pois as duas estavam muito engaçadas com aquelas roupas.

― Seus ridículos. ― Lilyan nos encarou.

― Vamos começar isso logo. ― Jack chamou atenção. ― vamos dividir as duplas, eu e o papai contra vocês duas. ― ele riu.

― Nem pensar. ― Jas protestou. ― assim não teremos chance. ― cruzou os braços.

― Por isso mesmo. ― Rimos.

― vamos fazer uma divisão justa... ― Jack se rendeu. ― eu fico com a mamãe, jas é mó lesada e nem sabe patinar.

― Filho da puta! ― rosnei.

― Se ferrou. ― Jack riu e foi para o meio da pista.

****

O jogo foi um completo desastre, eu perdi de lavada, Jasmine era horrível, tanto patinando quanto jogando, nem na defesa ela se deu bem.

― We are de Champion, my friend! ― Jack e Ly cantarolaram e riram da minha cara.

― Jas, minha filha, você é realmente muito ruim. ― debochei dela.

― Quero ver você dizer isso na minha área. ― se gabou. ― eu duvido vocês fazerem o que eu faço.

― Eu faço. ― Ly se manifestou.

― Você é uma exceção, mamãe. ― elas riram. ― imagina o papai e o Jack  de colam e sapatilha de ballet. ― riram mais alto. ― seria muito  engraçado eles tentando dar uma pirueta.

― Com toda a certeza seu pai sairia de lá com a coluna travada, sabe como é né? A idade está chegando. ― Lilyan zoou com minha cara e eles rira.

― Há há há há! Quero ver me vencerem no skate, nem você, moleque, consegue fazer as manobras que eu faço. ― me gabei.

― Tem certeza, coroa?  ―Jack me desafiou.

― Você me respeita, hein, moleque. ― rimos.

 

***

O dia passou voando, depois daquilo fomos almoçar em um restaurante fast food, comemos pra cacete lá, e depois fomos para casa, e é logico que não deixei barato a provocação dos três e os chamei para um desafio na pista de skate. Resultado final, Jasmine com duas esfoliações e uma quase luxação, Lilyan com um corte no cotovelo e Jack um tropeção. É claro que o mestre Bieber saiu intacto.

Depois desse show de horrores que eles deram no skate tomamos banho e fizemos uma maratona que só rendeu dois filmes, antes das crianças começarem a abrir a boca. Logo depois eles subiram para seus respectivos quartos e Lilyan e eu não fizemos diferente.

― Porra, eu estou exausto! ― me joguei na cama.

― Confesso que eu também estou. ―Ly sorriu e se jogou na cama junto comigo. ― Hoje o dia foi perfeito, obrigada. ― me agradeceu com um beijo, que eu não perdi a oportunidade de aprofunda-lo.

― Sabe o que eu estava pensando hoje cedo? ― questionei enquanto ela se ajeitava em meu peito. ― acho que está na hora de encomendarmos mais um herdeiro. ― Lilyan logo meu encarou.

― Esta dizendo que quer ter outro filho?

― Sim! ― concordei rindo. ― Agora que nossa vida está tranquila, as crianças estão grandes. ― a encarei. ― eu tô ficando velho, porra. ― rimos. ― sem contar que eu quero ver os primeiros passos dele, assim como as primeiras palavras. Coisas que não tivemos com os J’s.

― Eu pensei nessa possibilidade a alguns anos atrás, mas achei que seria loucura d aminha parte, já que você estava se desdobrando para dar conta de dois impérios, mais uma família. ― Ela riu. ― é logico que quero ter outro filho, mas não quero ser uma mãe ausente, e nem ter um pai ausente. ― me encarou. ― quero que ele cresça tendo o pai e a mãe sempre presente.

― Acho a mesma coisa. ― concordei. ―que tal já encomendarmos ele agora? ― sugeri. ― até ele nascer eu encontro alguém para tomar frente da empresa.... Gabriel por exemplo...

― E a galeria?

― Tem a Vick ― ele riu.

― Ela também tem uma família....

― E assistentes, vai saber como resolver isso tudo. ― sorri e  a  puxei para um beijo. Que tal encomenda-lo agora, hein? ― beijei seu pescoço. ― eu estou super a fim  de tentar.

― Eu também acho ótimo. ― Lilyan respondeu com um sorriso.

 

****

P.O.V. Lilyan Green

 

―Lilyan, meu amor, já terminou? ― Justin perguntou pela decima vez já impaciente. ― eu tenho hora para estar lá, e você sabe que eu odeio atrasos.

― Eu já vou. ― falei de dentro do banheiro.

― Você disse isso a meia hora atrás. ― Justin reclamou. ― revirei os olhos e continuei me arrumando.

Era noite de domingo e Justin tinha um jantar com o governador, e outros homens importantes. Justin pretendia fechar um negocio bilionário essa noite, com o governador. A nossa empresa era a numero um na escolha do governo, e isso nos renderia uma boa grana, por isso nada poderia dar errado nesse jantar.

Terminei de retocar o batom e ajeitei meus cabelos mais uma vez. Para essa noite eu optei por um vestido vermelho sangue, joias de diamantes e sapato da cor das joias. Eu tinha que está impecável, coisa que eu sei que Justin estaria.  Sai do banheiro, peguei a bolsa que estava em cima da cama e rumei para a sala, onde Justin já me esperava impaciente.

― Finalmente! ― ele exclamou ao me ver descendo as escadas. ― Você está magnifica. ― me elogiou quando cheguei ao lado dele. ― perfeita. ― ele olhava pra mim feito um bobo.

― Obrigada! Agora vamos.

Caminhamos até o exterior da casa, onde a Ferrari vermelho sangue, aquisição recente de Justin, quando ele foi ao salão da Ferrari, a nossa espera. Como um bom cavaleiro ele abriu a porta para mim e eu entrei.

 

O trajeto até a mansão do governador foi rápido, afinal, um esportivo que atinge os 350 km/h não esperávamos mais do que rapidez em chegar ao local desejado. Assim que paramos o carro em frente a casa, um dos manobristas veio abrir a porta e pegar as chaves do carro, para que pudesse manobrar.

― Cuida desse carro como cuidaria de sua vida. ― Justin alertou ao rapaz antes de entregar as chaves do carro. ― afinal, ele vale muito mais do que ela. ― jogou a chave e o rapaz pegou ainda no ar.

― Sim, senhor!

―Vamos querida? ― ele estendeu o braço e caminhamos em direção a casa.

―Justin, não fale assim com o rapaz, você o assustou. ― o repreendi pela atitude de segundos atrás.

― essa era a intenção. ― ele riu.

Entramos e logo demos de cara com um salão imenso, repleto de pessoas andando para lá e para cá. Agarrei no braço de Justin, pois me senti um pouco desconfortável, afinal, muitos olhares se dirigiram a nós dois, o que já era de se esperar, já que Justin é um empresário renomado com fama em todo país e fora dele.  Logo de cara reconheci alguns rostos, muitos eram de sócios e ou clientes de Justin. Outra coisa que vale a pena ressaltar, nesse “mundo”, não existe colegas e nem amigos, há sócios e afiliados, as relações não passam de interesses comerciais, que mudam a cada segundo, dependendo do  seu saldo na conta bancaria e seu reconhecimento, no  meio dos negócios.

― Justin! Que prazer em vê-lo novamente. ― ouvimos uma voz empolgada, e logo vimos Smith, dono de uma das maiores redes de supermercados dos Estados Unidos. Lembro-me que Justin construiu muitos dos supermercados. ― quanto tempo. ― ele cumprimentou Justin com um tapa nas costas e um aperto de mão.

― Digo e mesmo, Smith! ― Justin sorriu, tentando sem o mais amigável possível. ― como vão os negócios?

― Melhor impossível. ― o velho sorriu. ― precisarei de seus serviços, tenho varias filiais a serem construídas, que quero que sejam feitas pelas suas mãos.

― Ficarei honrado! ― Justin respondeu.

― E como está seu pai? ― o velho deu um gole na bebida que estava em sua mão.

― Deve está por aí, ainda não o vi. ― sorriu amarelo. ― mas tenho certeza que ele veio.

― Vou precisar das mãos de aço dele. ― ele fez um trocadilho e começou a rir. Para não deixa-lo sem graça começamos a rir também.

Jeremy era dono de uma siderúrgica, e também era bem notado no cenário mundial.

― Oh, como eu pude deixar de elogiar sua esposa. ― Ele finalmente notou que eu estava lá. ― está cada vez mais bela. ― se curvou e beijou minha mão.

― Obrigada! ― agradeci, como uma típica dama da alta sociedade.

 ― Sua beleza é digna de ser elogiada a cada instante. ― disse galanteador. ― Bieber é um homem de sorte, por tê-la.

― Claro! ― Justin concordou.

― Eu também estou acompanhado de uma bela dama essa noite. ― ele falou.

― Qual das vinte e tantas mulheres ele trouxe hoje? ― cochichei com Justin e o mesmo riu.

― Quero lhes apresentar Hanna! ― uma loira, com olhos azuis e  vestida de preto apareceu ao lado dele.

 

No exato momento em que meus olhos se encontraram com os delas eu já tive certeza de quem se tratava. Mas como pode ser? Ela estava desaparecida por muito tempo, procuramo-la por toda parte.

― Prazer em conhece-los. ― ela estendeu a mão para nos cumprimentar. Por um segundo eu hesitei, mas logo lembrei do local na qual nós estávamos e resolvi corresponder.

― O prazer é nosso. ― Justin falou. ― Bela dama. ― ele imitou o gesto, de beijar a mão da mulher, como Smith fez comigo.

― Com licença, mas precisamos tratar de negócios. ― me intrometi e puxei Justin para longe deles.

Justin e eu caminhamos até  o exterior da casa, perto de alguns arbustos. Antes de dizer algo olhei para os lados, no intuito de certificar que não havia ninguém por perto.

― Você viu o que eu vi? ― questionei.

― Sim! ― ele concordou. ― A Hanna faz lembrar bastante a Anastásia.

― Eu tenho quase toda certeza de que é ela. ― afirmei. ― aqueles olhos não me enganam. ― encarei Justin. ― é ela, Justin!     


Notas Finais


Esperto que tenham gostado do capitulo e não deixem de comentar. Comentário é a forma que eu tenho de saber como vocês, leitores. estão reagindo ao que está acontecendo na historia, alem de ser um incentivo para eu escrever.
então eu peço que comentem... comente o que acharam.. o que espera daqui para frente.. comenteeeemmm por favor.

bjs e até a proxima.


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