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História Suicide Place - Wait for minute


Escrita por: HeJuice

Capítulo 8 - Wait for minute


Logo que finalizei a chamada de vídeo com Candice joguei o celular para o lado e voltei a tomar meu café. Peguei a jarra de suco e coloquei um pouco do conteúdo dentro da taça de cristal, que era própria para isso, dei um gole e sorri.

Tudo estava indo como planejamos. Sorri mais uma vez.

―Bom dia. ― ouvi a voz grave de Justin em minhas costas e logo em seguida seus lábios entraram em contato com os meus

 ―Bom dia, meu amor. ― respondi sorrindo.

 ―Posso saber o motivo para tantos sorrisos? ― sentou na cadeira que estava à cabeceira da mesa.

―Tenho motivos. ― sorri.

―E quais seriam? ― perguntou enquanto colocava café na xicara. ― Espero ser um deles. ― sorriu de lado.

 ―Você sempre é e sempre será. ― levantei um pouco e lhe dei um selinho. ―Mas hoje tem mais. Conseguimos recuperar dois pontos, nosso aviso está estampado na capa do jornal, Candy vai fazer a coleta das células. ― listei sorrindo. ― tudo está um mar de rosas.

 ―Hoje que é a cirurgia da Candice? ― perguntou surpreso.

 ―Sim. ― assenti.

―Falou com ela?

―Aham.

― E o que ela disse?

― Ela está bem otimista, já Chaz estava uma pilha de nervos. ― sorri. ― tudo dará certo. ― o olhei.

 ― Assim espero. ― tomou um gole do café.

  Assenti e continuei a tomar o meu café, mas sentia os olhos dele arder sobre meu corpo. Levantei a cabeça e o vi me encarando.

 ― O que foi? ― perguntei sem entender o motivo dos olhares.

   Ele riu.

―Vem cá. ― me chamou.

Não hesitei em levantar e ir até ele. Quando cheguei perto  me puxou para que eu sentasse em seu colo, assim fiz. Em um movimento urgente ele me puxou para um beijo, seus lábios estavam com gosto de creme dental de menta e café puro, um gosto diferente, porém bom. Passei as mãos lentamente pela sua nuca, acariciando, e subindo até os cabelos, puxando-os

―Aqui ou lá em cima? ― perguntou quando se afastou milimetricamente de meus lábios.

― Aqui. ― respondi em um sussuro. Ele sorriu e assentiu.

Senti meu corpo recebendo um pequeno impulso para cima e em seguida meus lábios voltarem a travar uma luta com os de Justin. Ele me colocou sentada na mesa, de vidro, e se pôs entre minhas pernas. Quando ele ia se afastar para dizer algo eu o impedi aprofundando o beijo, passando as mãos pelas suas costas.

Fui me reclinando, o trazendo junto comigo, até que minhas costas tocassem a vidro,  me arrepiando pela superfície gelada entrar em contato com minha pele, e enlacei minhas pernas ao redor de sua cintura. Ele afastou nossos lábios e voltou a sua posição anterior, me encarando com desejo.

―Linda. ― falou com um sorriso nos lábios. ― E minha. ― sussurro.

― Sua. ― sorri. ― Meu. ― arranhei seu abdômen de leve.

 Inclinou-se e sussurrou em meu ouvido:

 ―Só seu.

 Fechei os olhos e deixei que aquelas palavras fizessem eco em minha mente. Sorri, ainda de olhos fechados. Aquelas palavras eram as que muitas mulheres queriam ouvir, mas eu estava sendo a privilegiada de escuta-la. Aquilo era a válvula para qualquer excitação.

Senti suas mãos grandes tocarem meu ventre e acaricia-lo, logo puxou minha calcinha, fazendo com que a mesma deslizasse pelas minhas pernas até meus pés. Ele me olhou e sorriu

―Não precisamos disso. ― deu uma piscadela.

 Sorri baixinho. Ele subiu minha camisola de seda, até tira-la por completo, e encarou meu corpo totalmente nu. Suas mãos começaram a passear por ele de forma carinhosa e excitante. Seus lábios tocaram a pele sensível dos meus seios me fazendo dar um pequeno sobressalto, que foi controlado por ele. Sua língua circundou meus mamilos, um de cada vez, o mordicando me fazendo gemer.

Sua atenção logo saiu deles quando percebeu que eu estava ansiosa para receber caricias em outra parte. Seus lábios foram descendo, em uma trilha molhada, que começou nos seios e terminou em minha intimidade, onde ele depositou um beijo. Gemi e remexi o quadril.

―Já está molhadinha por mim? ― perguntou enquanto acariciava minha intimidade.

Resmunguei manhosa. Ele continuou acariciando meus clitóris, mas sem penetrar nenhum dedo, o que estava me castigando, pois eu estava ficando cada vez mais excitada. Antes que eu pudesse gozar ele parou, lhe lancei um olhar de reprovação e  resmunguei frustrada.

Ele abaixou sua bermuda, junto com a boxer, e seu membro saltou para fora, o mesmo estava totalmente ereto. Minha boca salivou. Ele o segurou e cuspiu no mesmo,  o deixando lubrificado, flexionando a mão para cima e para baixo. Puxou minhas pernas, de modo que nossas intimidades ficassem bem próximas, e me penetrou lentamente.

 Gememos em uníssono.

 Começamos com entocadas lentas, entrando e saindo por completo, mas fomos aumentando a velocidade, pois nem eu e nem ele estávamos a fim de ficar se torturando. As entocadas foram ficando fortes ao ponto de nossos corpos produzirem um barulho relativamente alto. Apertei meus seios com força e comecei a beliscar meus mamilos, a fim de aumentar meu tesão. Quando eu estava quase chegando ao meu ápice ele parrou e saiu de dentro de mim.

   ―Levanta! ― falou.

 Mesmo com as pernas meio bambas e respiração totalmente descontrolada eu levantei. Ele me girou e me fez ficar apoiada na mesa, de costas para ele, e com a bunda empinada.

 ― Você não sabe o quanto amo essa visão. ― deu um tapa estalado em minha bunda.

 Senti seu membro me invadindo novamente. Mordi o lábio inferior com força. As entocadas recomeçaram, mas dessa vez sem aquela tortura de bem lentinho para depois aumentar, fomos direto para a parte gostosa, as bombadas que faziam nossos corpos entrarem em um atrito gostoso e barulhento, e deixar nossos pulmões implorando por oxigênio.

  A cada tapa estalado na bunda era um sinal que as entocadas iam aumentar mais, assim como meus gemidos. Suas mãos seguravam com força minha cintura dando a oportunidade dele ir fundo. Senti meu liquido escorrer e soltei um grito alto de extasse. Justin não parou as entocadas, fazendo assim meu orgasmo durar mais.

Suas entocadas ficavam cada vez mais rápidas, me fazendo implorar por ar. Eu sentia seu membro pulsando dentro de mim e implorando para libertar toda porra que estava dentro dele, mas Justin estava segurando.

Um, dois, três tapas fortes na bunda e mais duas ou três entocadas fortes antes dele sair de dentro de mim. Minhas pernas estavam bambas e meus pulmões voltaram a receber mais ar, pois estava quase que impossível respirar, gemer e receber aquelas entocadas.

Senti suas mãos me virarem de frente para ele, que segurava seu pênis com veias pulsantes. Me abaixei em sua frente e o abocanhei, mas foi só ele entrar em contato com minha boca que logo descarregou toda a porra que tinha. Justin gemeu roco e jogou a cabeça para trás quando acabou de gozar na minha boca, e como uma boa garota  eu engoli tudo e o olhei com cara de quem quer mais.

 Suas mãos me puxaram, para que eu ficasse de pé, e uniu nossos lábios com urgência. Nossos corpos estavam em brasa, nossa respiração totalmente descontrolada, cabelos grudados na testa e uma vontade surreal de parar o relógio para que aquilo tudo durasse eternamente.

―Eu te amo. ― sussurrei ainda ofegante.

  Ele me olhou, com aqueles olhos marejados de amor e luxuria, afastou uma mexa que caia sobre meu rosto e a colocou atrás da orelha. Em seus lábios apareceu um sorriso, que mostrava suas duas fileiras de dentes impecáveis, e deles escorreram as palavras.

―Eu também te amo.

Sorri de olhos fechados e mordi meu lábio inferior, não demorou muito e senti seus lábios em contato com o meu novamente.

                                   ***               

No relógio já marcava meio dia  e vinte, e faltavam exatamente quarenta minutos para que eu estivesse na fazenda ou Donna e Vick me matariam.

Terminei de ajeitar minha jaqueta jeans, com alguns detalhes de customização, e tirei os cabelos que ficaram para dentro da mesma. Dei uma ajeitada mais ou menos nas madeixas molhadas e sorri.

― Lilyan, que cara de vadia é essa? ― perguntei para mim mesmo olhando minha imagem refletida no espelho.

 ― Concordo plenamente. ―Justin apareceu atrás de mim. ― Mas vou acrescentar um comentário, amo essa sua cara de vadia sedenta por sexo, e amo mais satisfazer essa sua sede. ― sussurrou ao pé do meu ouvido.

  Um arrepio percorreu todo meu corpo. Ele sorriu. Virei para ele e o encarei, o olhando de cima até em baixo. Ele calçava coturnos, vestia uma calça jeans e uma blusa xadrez, preta e vermelha. Ele estava uma perdição, com os óculos escuros então, nem se fala.

 ― Onde você pensa que vai desse jeito? ― perguntei cruzando os braços.

  ― Vou resolver umas paradas aí. ― falou de forma descontraída e sorriu de lado.

 ― Paradas aí? ― perguntei desconfiada. ― Que paradas? ― arqueei a sobrancelha.

― Com uma executiva. ― piscou. ― muito poderosa e bonita. ― sorriu de lado. ― ela me convidou para almoçarmos juntos e termos uma conversa séria sobre nosso futuro. ― deu de ombros.

―Futuro? ― ri incrédula. ―Você joga aquele papinho na hora do sexo que é só meu e tal coisa, fala que ama me satisfazer e depois vai correr atrás de outra? Onde fica o amar e respeitar? ― falei com raiva.

 Justin me encarou sem dizer nada e logo depois riu.

 ― Amo suas crises de ciúmes. ― ele tentou roubar um selinho, mas eu desviei. ― Fica assim comigo não. ― fez voz manhosa. ―Não posso acreditar que você está com ciúmes da minha mãe. ― o encarei seria.

 ―O que? Você estava falando da Patty? ― perguntei.

   Assentiu.

 ― Ela marcou de nós almoçarmos juntos, e disse que tínhamos de resolver coisas sobre a empresa.  ― me roubou um selinho.

 ― E por que  não falou antes? Deixou eu dar esse ataque atoa? ― cruzei os braços.

 ― É porque eu amo seus ataques de ciúmes. ― riu.

  ― Idiota. ― dei um tapa em seu braço. ― Agora me deixa ir, já estou atrasada para meu compromisso.

   ― Eu já vou indo também, só tenho que fazer umas ligações.

    ―Ok, nos veremos  a noite. ― pisquei e mordi os lábios.

 

                                   ***

            Pov. Justin

Já havíamos almoçado e estávamos quase no fim da sobremesa, mas Patty até agora não falou nada sobre o assunto no qual viemos tratar. Uma coisa que eu odeio é enrolação.

 ― Quando você vai  decidir falar o que me trouxe aqui? ― fui direto.

―Temos que conversar sobre a empresa. ― deixou a taça com soverte de lado e me olhou.

― O que eu tenho haver com a empresa? Meu negocio é outro e você sabe muito bem qual é. ― a encarei.

―O seu futuro e o da empresa tem tudo haver. ― me encarou. ― você tem que começar a se preparar para assumir a empresa. Você é meu único herdeiro.

   A encarei e deu vontade de rir, mas me segurei.

 ―Você só pode está de brincadeira né? ― não aguentei e comecei a rir.

 Ela me encarou séria, fazendo o sorriso do meu rosto desaparecer.

 ― Pattie, isso é loucura. ― falei. ―Eu um engravatado? Nunca. Jamais.

  ―Você é meu único herdeiro. Você que assumirá a empresa.

 ― Eu  não sirvo para isso, Pattie. ― me espojei na cadeira. Olha para mim e vê se eu tenho cara de executivo engravatado? Por que você não pede para o Jeremy? Ele já está acostumado com esse meio, o contrario de mim.

― Já conversei com o Jeremy e ele também  concorda comigo. Você tem que assumir a empresa. Jeremy não pode acumular mais responsabilidades. Ele já tem a empresa dele e a Candice na situação que está.

Bufei e desviei o olhar dela. A coroa estava tentando me convencer, e o pior, estava conseguindo.

―Pensa bem. ― falou. ―Eu te dou um ano para você me dá essa resposta e assumir a empresa. Ok? ― me encarou.

― Ok! ― apertei sua mão.

            ***

      Pov. Lilyan.

 Já havíamos terminado de praticar nossa mira e tempo de execução de percurso. Nosso desempenho estava melhorando a cada dia mais

Caminhamos até a cabana  onde para todos guardávamos ferramentas de jardinagens, mas mal sabiam que ali havia um porão, no qual escondíamos armas e muito mais.  Guardamos as armas ali e caminhamos para nossos respectivos carros.

 ―Ly, você me dá uma carona?  ― Donna pediu.

  ―Claro. ― concordei.

 ―Valeu, gata. ― me deu um beijo estalado na bochecha.

    ―Nos veremos amanhã no QG. ― Vick disse antes de entrar em seu carro.

   ―Não permitirei atrasos. ― falei.

   Ela me encarou, como quem diz “ quem atrasa é sempre você.”, riu e entrou no carro.

   ―Vamos? ― falei com Donna.

   ―Vamos. ― concordou.

   Entrei e assumi o lugar de motorista, enquanto ela sentou no banco do carona. Engatilhei a macha, dei partida e arranquei em alta velocidade. Donna tomou a frente e ligou o radio, que começou a tocar a musica Love More ― Chris Brown Faet Nicki minaj, e na hora bateu a nostalgia ao lembrar que era essa musica que cantávamos junto com Kevin quando estávamos indo para as baladas.

―  I'mma get it. So you get it. (Eu vou conseguir. Então você consegue) ― cantei e olhei para Donna.

 ― You say all you need is consistent love. When I try I swear it's never enough. I messed up. (Você diz tudo o que você precisa é de um amor consistente. Quando eu tento, juro que isto nunca é o suficiente. Estrago tudo.) ― Donna começou a música, que antes era Kevin quem começava.

 Fomos pela estrada cantarolando e batucando a musica, que estava no volume máximo, contagiando todo o carro.

  ― And you know what I'm into. ( e você sabe do que estou afim) ― cantei olhando para Donna.

  ― Make me forget what we arguin about eeh! ( Me faça esquece sobre o que discutimos. Eh!) ― cantou olhando para mim.

We do it like rockstar (fazemos como as estralas do Rock)

Sexy in my hotel room, we be so loud (Sexo em um quarto de motel. Somos barulhentos)

Higher than a smoke cloud (mais alto do que as nuvens de fumaça)

Shades on, doing 95 with the top down (A sombra, fazendo 95 de cima para baixo)

I might sound crazy ( posso parecer um louco)

Cause we're going back and forth (porque estamos indo para frente e para trás)

One minute I hate you then I love you ( um minuto eu te odeio e depois eu te amo)

That's how it is ( É assim que funciona)

 

Cantamos alto e rimos no final, deixando o resto da música rolar.

Bons momentos foram aqueles, que infelizmente não voltarão mais. Não tem um dia que eu não me lembre dele, do seu senso de humor, seu sorriso, seus abraços e suas palavras de alto estima. Kevin é e sempre será um amigo e irmão que levarei para a vida, mesmo ele não estando presente de corpo, mas que sempre estará presente de alma.

            ***

Já estávamos quase chegando a cidade e no carro agora só se ouvia a música, que tocava aleatoriamente, no radio. O caminho da fazenda até a cidade era bem extenso e cansativo, e se você não tivesse um assunto bom pioraria mais ainda

― Você tem falado com o Gabriel? ― puxei assunto.

― Falei com ele ontem a noite. ― respondeu. ― Por quê? ― me olhou.

―Nada, é por que já faz um tempo que eu não falo com ele. Justin tem ciúmes do Gabriel, dá para acreditar? ― a olhei e ri.

―Justin viaja. ― falou rindo.

―Né. ― concordei. ― você acredita que depois que voltamos do lançamento do livro do Gabriel e que Justin viu as fotos que tiramos juntos ele teve um crise de ciúmes daquelas? ― contei.

―Sério? ― riu.

―Sim. ― ri. ― falou que tiramos uma foto muito ousada, e olha que na foto ele estava com a mão na minha cintura. ― ri mais uma vez. ― e pra finalizar desconfiou de mim falando que eu deveria ser a tal namorada misteriosa do Gabriel, já que ele “ curte” mulheres casadas.

Quando eu terminei de falar Donna soltou uma gargalhada super alta e engraçada, que me fez rir.

― Ele falou isso? ― perguntou ainda rindo.

― Sim. ― ri. ― Mas falando serio, como vocês conversam sempre e tals. Ele contou para você quem é? ― perguntei.

―Não, ele não comentou. ― respondeu quando parou de rir.

―Não? ― a encarei.

―Não. ― confirmou.

―Confesso que estava desconfiada de você. ― ela me olhou confusa. ― pensei que você fosse a namorada misteriosa. ― expliquei.

―O que? ― perguntou incrédula. ― Não. ― negou rindo. ― Acho o Gabriel um homem super atraente, já até tivemos uns rolos, mas se relacionar serio não. Eu não faço isso nem com o Chris.

―O QUE? ― gritei surpresa. ― Você e o Gabriel tiveram uns rolos? ― a encarei surpresa.

―Ops, falei demais. ― colocou a mão na boca.

― Falou mesmo, e agora vai continuar. ― falei.

― Não foi nada serio. ― deu de ombros.

―Mas conte esse nada serio. ― insisti.

―Foi tipo você e Adam. Ou nós e o Kevin. Entende? ― me olhou. ―Amigos que transam, super normal. ― deu de ombros.

Balancei a cabeça e ri fraco.

― Mas fique sabendo que a culpa foi do Chris. ― falou cruzando os braços.

―Aham. ― a olhei rápido. ― A culpa é sempre dele. ― ri.

―Mas foi. ― riu. ― Onde já se viu um homem fazendo greve de sexo. Greve só pra mim, porque com aquelas vadias das boates ele não estava em greve. ― falou brava.

Ri.

―Eu quase tive que obrigar o Gabriel a transar comigo. Não me conte o que aconteceu antes, pois você não vai querer saber, é bem constrangedor. ― riu pelo nariz. ―Mas digamos que ele tem alguns dotes. ― piscou. ― e deu para eu ensinar algumas coisas a ele.

―Não. Não. ― a cortei. Ela gargalhou. ― Eu não quero saber detalhes. Eu tenho o Gabriel como uma pessoa pura, que não faz esse tipo de coisa. ― falei.

Ela gargalhou mais uma vez e dessa vez mais alto.

―Ele faz essas coisas e outras que eu o ensinei. ― piscou.

A encarei.

―Mas nós não fazemos mais isso. Uma pena, pois eu tinha muito a ensinar a ele. ― mordeu o lábio inferior.

―Donna. ― a repreendi.

―O que foi? ― falou em um tom inocente. ― Ele está de quadro por essa nova namorada. Pelo que ele diz ela é sua verdadeira alma gêmea. ― me olhou. ― você ficou sabendo que a vaca Bel foi atrás dele pedindo para voltar, no dia do lançamento do livro?  ― me encarou.

―O QUE? ― perguntei incrédula. ― Não acredito que aquela vadia teve a audácia de ir atrás dele depois de ter o feito sofrer horrores.  ― soquei o volante.

― E o pior, minha querida. ― me encarou. ― a namorada dele chegou lá e encontrou a vaca Bel no apartamento. Gabriel falou que ela ficou muito chateada e quis até terminar para deixa-lo livre. Por que todos nós sabemos que aquela vadia foi o primeiro amor dele, e primeiro amor a gente não se esquece tão fácil assim. Ainda mais esse que deixou tantas marcas nele.

―Né. ― concordei. ― Eu que o diga, estou com meu primeiro amor até hoje. ― ri. ― já entranhou em mim e eu nele. Nenhum consegue mais viver sem o outro.

―Que viadagem. ― ela falou.

―Não é viadagem, é romantismo. ― falei e ri.

―Que seja. ― Deu de ombro. ― voltando ao assunto Gabriel. Ele teve que convencer a namorada que não havia ocorrido nada entre eles e que não a amava mais, mas mesmo assim a atual ficou com uma orelha em pé.

― E quem não ficaria? ― a encarei.

― Mas tudo que parece Gabriel e namorada estão bem, e muito bem. ― sorriu. ― eu acho que essa namorada dele, apesar deu odiar ele escondendo a identidade dela, é uma boa pessoa e está fazendo bem para ele.

―Assim eu espero, pois se não fizer eu tenho uma bazuca e não tenho medo de usar. ― falei e ri.

                                               ***

Eu já havia colocado as crianças para dormir, então voltei para o quarto. Justin ainda estava no escritório resolvendo alguns assuntos pendentes. Desde que ele voltou do almoço com a Pattie que ele está inquieto. Algo aconteceu nesse almoço, mas ele não quer me contar.

Essa é uma das poucas coisas que eu odeio no Justin, guardar as coisas para si, enquanto tem um alguém que está preocupado e pronto para ajuda-lo a resolver os problemas junto com ele, mas ele aceita? Não.

Bufei e fui até o banheiro buscar o creme corporal, quando voltei vi a tela do notebook, que estava ligado em cima da cama, piscando. Corri e fui ver o que era. Uma chamada de vídeo no Skype, e era de Chaz. Atendi.

―Eai, como foi a operação? ― perguntei ansiosa para obter uma resposta.

― A cirurgia acabou a algumas horas, mas só agora eu tive cabeça para ligar avisando. ― Chaz passou as mãos pelos cabelos.

―E como foi? ― perguntei ansiosa.

Foi um sucesso. ― sorriu. ― o medico conseguiu coletar uma boa quantidade de células nervosas e disse quem em duas semanas poderá injeta-las na lesão. 

― Isso é ótimo. ― sorri. ― e como está a Candy?

― Ela já está dormindo, e eu acabei de chegar em casa. Não me deixaram dormir no hospital junto com ela. ― retorceu os lábios.

―Ah, Chaz. ― suspirei. ― Você não sabe o quanto eu queria está aí agora, nesse momento tão importante. ― retorci os lábios. ―Mas as coisas aqui ainda estão agitadas.

―Resolveram o negocio dos pontos?

―Sim, mas resolvemos um problema e arranjamos outro. ― passei as mãos pelos cabelos frustrada.

O que aconteceu? ― franziu o cenho.

― Não sei se você viu a matéria que saiu no jornal de Atlanta...

Vi pelo site do jornal. Vocês fizeram parecer uma praça de guerra. A imagem era chocante, até mesmo para mim.

―Então, ficamos sabendo que a família de um dos que estavam lá tá entrando na justiça para achar o assassino. E pelo que andamos sondando alguém testemunhou tudo.

Vocês usaram mascaras, ou capuz?

― Sim, mas a pessoa descreveu como sendo dois homens e uma mulher. Estamos correndo perigo do mesmo jeito.

Ly, você sabe que se eu pudesse estaria aí ajudando vocês. ― bagunçou os cabelos. ― Mas eu realmente não posso abandonar o tratamento da Candice pela metade. Mesmo que depois de injetar as células na lesão, eu tenho que continuar aqui. Quero que a equipe que a operou que acompanhe o tratamento, as fisioterapias e tals.

―Eu entendo.

― Eu até voltaria para Atlanta e viria aqui só para fazer as fisioterapias, mas vai ser muito exaustivo para mim e muito mais para a Candy. Além do mais que eu sacrificaria o tratamento dela.

―Eu te entendo. ― concordei. ― Fica tranquilo aí que nós daremos um jeito aqui. ― sorri sem mostrar os dentes. ― não fala nada pra ela, ok? Não quero preocupa-la.

Pode deixar. Mas eu irei sondar os arquivos da policia, como vocês dizem eu sou Hacker do grupo. ― piscou.

Sorri.

― Faça isso. ― sorri. ― tenha uma boa noite e até mais.

―Boa noite.       


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capitulo.:) para o proximo teremos muitas badalaçoes, algumas passagens de tempo e uns momentos de....

espero que tenham gostado.
#Comentem
bjs


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