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História Suicide Soul - Lets Roll


Escrita por: HeJuice

Capítulo 11 - Lets Roll


Terminamos de preparar o café da manhã e nos sentamos a mesa, comemos, conversamos, olhei para o relógio e a hora só estava passando, não me importei.

            - aonde vamos nos encontrar com os Bizzle? – Kevin perguntou.

            - no QG! – falei.

            - e a que horas? – foi a vez de Donna perguntar.

            Olhei para o relógio, o encarei por alguns instantes e logo depois me virei para eles e respondi:

            - daqui a vinte minutos.

            - e você fala assim, tranquila?

            - eu já falei que vou chegar atrasada, no mínimo meia hora. – sorri de lado.

            - você é abusada, hein! – Donna me olhou e riu.

            - nem um pouco gata! – sorri do mesmo modo.

            Acabamos de tomar nosso café, lavamos a louça, conversamos, enfim, fiquei enrolando para a hora passar. Quando foi dez e quinze subi para me arrumar – sendo que já deveríamos está lá a quinze minutos atrás.

            Entrei no quarto, fui até o banheiro tomei uma ducha demorada,  seguei os cabelos e fiz chapinha, voltei para o quarto escolhi uma roupa no closet, peguei uma saia com estampa foral de fundo azul escuro- a mesma era curta- uma blusa branca com o ombro caído, as vesti e  calcei uma sandália baixa, analisei minha imagem no espelho, ajeitei  os cabelos  e desci.

            -vamos? - perguntei quando cheguei a sala.

                - até que enfim. -  Kevin falou se levantando do sofá. - estamos quase uma hora atrasados. - olhou no relógio de pulso.

              -ótimo.- dei um sorriso de lado.

             Peguei as chaves do carro e meu celular, saímos de casa, fomos em carros separados, Kevin e Donna no que eles alugaram ao chegar a Atlanta e eu no meu. Não demoramos muito para chegar ao QG, quando chegamos a frente do mesmo, estacionamos e entramos.

            -Eai gente? Cheguei muito atrasada? - falei sorrindo quando entrei.

            -não, imagina. - Chris falou rindo.

            - já tínhamos desistido de te esperar. - Vick falou chegando a sala.

             -Vick! - corri para abraça-la. - quando voltou de viagem?

              - ontem a noite. - respondeu sorrindo. - e olha quem esta aqui!- falou olhando para Kevin e foi abraça-lo. -Kevin!

             -Ms. Click! - ele falou abraçando-a.

              -Ms Click? - Ryan perguntou chamando nossa atenção.

               -Sim. -Kevin respondeu. - quem aqui já escapou dos Clicks dessa baixinha? - riu.

              - eu fui vitima dela por mais de nove meses. - falei rindo.

               - eu acho que ninguém escapou dos Click da Vick! - Candy falou rindo.

            - qual foi, gente? Eu tenho que exercer minha profissão. - Vick se defendeu.

              -Ly, não vai apresentar seus amigos? - Chaz falou.

            - mas é claro. - respondi  prontamente. - gente, esses são Donna e Kevin.

              - Eai! -  eles os cumprimentara.

            - Donna e Kevin, esses são Candice e Chaz, Victoria e Ryan, Adam e Chris. - falei apontando cada um. -  e o famoso Bieber. - lhe lancei um sorriso de lado.

            Donna e Kevin  cumprimentaram todos formalmente, Donna com um beijo no rosto das meninas e um aperto de mão nos garotos, excerto por Chris, ele a puxou para lhe dar um beijo no rosto. - Chris como sempre  ousado - já Kevin cumprimentou todos com um aperto de mão.

             - agora vamos ao que interessa. - falei. - qual vai ser a pauta de hoje? – falei e me encostei-me a Adam  que estava em estava quieto encostado em uma parede.

               - Vamos falar sobre o que aconteceu na minha casa ontem anoite. -Justin falou.

    - até agora eu não entendi essa bagaça direito, afinal, quem  e como conseguiu entrar na sua casa? - Chris questionou.

               - eu acho que  a resposta pode vir de Miami. -Justin falou olhando para Donna, Kevin e eu.

             -  antes de ontem recebemos um telegrama. - Donna começou. - no telegrama tinha um endereço eletrônico, Kevin e eu acessamos esse endereço, e no mesmo tinha uma mensagem em vídeo.

              - um homem, com palavra " gravadas" dizia que queria marcar um encontro com a Ly. -Kevin apontou para mim…- e tinha uma missão para ela e estaria disposto a pagar muito pela missão cumprida.

            - então eles ligaram para mim.- falei. - eu estava em casa, Adam estava me ajudando na mudança, tanto é que ele ouviu quando Donna falou para eu voltar a Miami,  pois o encontro seria pela manha.

             - eu ate emprestei meu helicóptero para ela poder ir e voltar mais rapidamente de Miami. -Adam disse.

             - e o que isso tem haver com o atentado na casa do Bieber? -Ryan questionou.

              - já vamos chegar aí -Kevin falou.

            - eu voltei a Miami, na manha de ontem me encontrei com o tal homem. Ele me passou o que queria, ele disse que queria uma certa pessoa executada, mas em momento algum citou o nome nem o local. Ele me entregou uma pasta, na mesma continha uma localização, em latitude e longitude, ele disse que a pessoa era dona da propriedade que se encontrava na coordenada. Ele me ofereceu meio BILHÃO de dólares pela cabeça da pessoa.

               -porra, meio Bilhão? - Chaz exclamou incrédulo. Assenti.

            - ele falou para que eu analisasse  o grau de dificuldade da missão, falou que queria a resposta ate as três horas da tarde do mesmo dia, e a missão teria que ser executada antes que o relógio desce as dose badaladas. - falei.

             - a Ly voltou para a nossa cobertura e  nos contou sobre a conversa. - Kevin falou.

   - eu fui e procurei o endereço da coordenada, e através dele consultei em nosso banco de dados as informações do mesmo. Foi nessa hora que vimos que o alvo era o Justin. - Donna apontou para o mesmo.

              - PORRA! - todos eles exclamaram, excerto Justin.

               - seu alvo era o Drew? - Chris perguntou incrédulo. Assenti.

               - e o que você fez? - Candice perguntou.

             - eu recusei, é logico. - falei e lancei um olhar rápido para Justin.  - eu liguei para o Justin praticamente a tarde inteira para tentar avisa-lo, mas ele não me atendeu. -o encarei.

                -o que você queria que eu fizesse depois  do que você  me falou no Iate. - rebateu.

             -  eu que deveria ficar assim com você, ou você não se lembra do que me disse, ou melhor, do que  você fez. - respondi o encarando.

            - ei, ei ,ei. Vamos parar e voltar ao que interessa. - Ryan nos calou.

              - como eu ia dizendo.-  virei o rosto. -  eu recusei a proposta, disse que não me enxia os olhos, nem a vitima, nem o pagamento.

             - puta que pariu, meio bilhão não te enche os olhos? - Chris falou rindo. - a mim enche...

            - mesmo ele vindo da morte de um amigo? - questionei.

              - isso me faz repensar nos conceitos de amizade - respondeu rindo. -  estou brincando.- ficou serio. - eu não faria isso com v,ocê Drew. -olhou para Justin. - mesmo você me odiando, eu não faria isso.

              - bom, continuando, ele ficou surpreso com minha recusa e disse que não poderia voltar com a missão descumprida, o chefe dele não gostaria nada, nada. Então ele falou que passaria a missão para outro, e, bom, passou. A pessoa do telhado era a Anastásia.

             -OI? Como é? -Candice questionou incrédula. - a puta loira das trevas esta de volta?

              - É o que parece. - respondi.

   - mas ela estava desaparecida desde o ocorrido com os J's. - Ryan falou.

             - seria impossível ela esta na cidade, nós saberíamos se ela estivesse ate nos arredores de Atlanta, estamos caçando por ela a anos. - Chaz falou.

             - isso é verdade . - confirmamos.

              - nem em Miami. - Donna disse. - nós estamos monitorando tudo,  temos olhos em todas cidade.

            - eu só sei de uma coisa. -Justin chamou nossa atenção. - eu vou até o inferno se for preciso para encontrar essa vadia. Ninguém faz o que ela já fez com Justin Bieber e sai ileso, é só uma questão de tempo para eu ver o sangue dela jorrando.

            Justin falava com sangue nos olhos e raiva e ódio nas palavras, e acima de tudo uma determinação absurda.

              - eu acho bom ela se esconder. - Chaz falou. - por que quando parar no nosso caminho, ha, vai jorrar tiro da mão de todo mundo. - completou.

              - ela estava tão perto, mas tão perto, eu não acredito que consegui deixar escapar. -falei indignada.

             - aquela ali  é igual fumaça. - Vick falou. - sempre escapa por entre nossos dedos. - gesticulou com as mãos.

             - ela  é um encosto. - Candy falou rindo. Todos nós rimos.

             -não, ela é uma protegida. - Adam falou serio chamando a atenção de todos na sala.

             - como assim? - perguntei. - você quer dizer que ela esta sendo protegida por alguém? - assentiu.

             - é a única explicação plausível  para tudo isso. -me olhou. - ninguém fica escondida assim por tanto tempo sem ser vista por ninguém.

              - e o homem que mandou matar o Justin pode ser o protetor? -Vick questionou.

             - sim. - respondeu simples.

              -mas quem? - Candy perguntou.

               - Don, talvez. - falou.

               - Pode ser, afinal, ele esta no top 1000 das pessoas que querem minha cabeça. - Justin se pronunciou

            -em uma bandeja, de prata de preferencia. - Donna ironizou. Justin concordou rindo.

              - então, o que vamos fazer? Como vamos engarrafar essa fumaça? -perguntei.

              - o jeito é ficar de olhos abertos e armas nas mãos, esperando qualquer movimentação. -Chris falou.

             - meus homens e informantes vão  ficar em alerta dobrado agora, qualquer falha da parte dela eu vou saber. - Justin falou.

             - e eu acho bom você fazer um interrogatório com seus seguranças, a um traidor no meio deles, ninguém entra na sua casa assim, sem ninguém ver. -Ryan falou e Justin concordou.

            -vou mandar homens a Macon, principalmente a casa do seu amiguinho Gabriel. - Olhou para mim.

              - o bom filho a casa torna. - Chaz falou abraçando Candy.

             - discordo. - falei. - se fosse assim ela teria voltado para o inferno, mas ao invés disso esta assombrando a terra. - eles riram.  

               - se tivermos alguma noticia no tal homem, ou do mandante do atentado. - Kevin falou.

             - então, é  isso aí, nós já vamos indo. -Donna falou. – iremos voltar para Miami ainda hoje, não é Kevin. - o mesmo assentiu.

              - como assim voltar para Miami? Vocês mal chegaram e já vão embora? - Candy fala.

            - temos que voltar, a coisas para resolver. -Kevin falou.

              -voltar? Sem aproveitar uma noite em Atlanta? - Chris sorriu de lado.

             - não tem jeito. -Donna torceu os lábios.

            - claro que tem jeito. - chamei a atenção de todos para mim. - que tal uma social na minha casa hoje anoite?

             - eu tô dentro. - todos confirmaram.

              - na minha casa às oito? - perguntei.

   - claro. - todos confirmaram.

 

            Ficamos conversando por mais alguns minutos até que aos poucos todos foram indo embora até sobrar, Kevin, Donna, Justin e eu.

            - vamos? - Donna perguntou para Kevin e eu.

            - podem ir,  tenho que resolver umas coisas.

               Justin já havia feito sinal de que queria falar comigo, Donna e Kevin assentiram, dei a chave da casa e eles se foram. Sai da sala de jantar e fui ate a sala de tevê - sim, esse QG eh equipado com o inimaginável. - chegando lá encontrei Justin sentado no sofá.

             - o que você quer comigo? - perguntei quando parei em frente à tevê.

             - você esta com uma memoria muito fraca. - se levantou indo ate mim. - se esqueceu do que você me disse?

               Fingi pensar e respondi:

                -Não! E pela manha minha mente fica muito lenta. - menti. - então, se quer alguma coisa é melhor  dizer o que. - fui saindo da sala quando senti puxar meu braço criando um atrito gostoso entre nossos corpos.

            - vou  fazer  você lembra. - falou com voz roca perto do meu ouvido.

          Ele beijou meu pescoço lentamente  me fazendo fechar os olhos por alguns segundos enquanto sentia um arrepio bom,  ele me olhou e sorriu ao perceber a reação que teve sobre mim, sem perder tempo uniu nossos lábios em um beijo intenso, suas mãos em meu rosto enquanto nossas línguas estavam em uma luta travada. Segurou firme em minha cintura e sem parar o beijo me conduziu ate a parede me prensando contra a mesma. Quando o ar se fez necessário sessei o beijo e o olhei, seus olhos numa cor intensa, seus lábios vermelhos, passei a unha de leve pelo  seu lábio inferior e o apertei de leve, mordi o meu e sorri.

             -você não acha que eles ficam melhores beijando os seus? – ele falou com voz roca.

            Assenti e o beijei urgente, ele apalpou suas mãos na parede, enquanto as minhas estava em seu rosto e em seu cabelo bagunçando o mesmo. Suas mãos desceram para minha cintura, apertando a mesma por cima da roupa.

            - eu sinto sua falta. - falei em seus lábios sem pensar.

             Suas mãos desceram da minha cintura até minha coxa suspendendo a mesma, minhas mãos passaram para seus ombros enquanto a dele ainda estava em minhas pernas, enlacei as mesmas em volta da sua cintura e suas mãos subiram até minha blusa e começaram a subir por baixo da mesma, senti suas mãos abrirem meu sutiã - o mesmo abria pela parte da frente. -e acariciou os mesmos, arfei.

          Ele me desceu até que nossas intimidades ficassem uma na direção da outra e as roçou, gemi com seu gesto, suas mãos desceram ate minha saia levantando- a até chegar a calcinha, ele a puxou e ameaçou tira-la.

            -  eu tenho que ir.  - falei enquanto ele mordia meu pescoço.

            -hã? - me olhou.

            - eu vou embora. - repeti.

             - você vai me negar uma rapidinha?

               Fiz com que ele me soltasse, arrumei rapidamente o sutiã e a roupa e me afastei, enquanto ele ficou me olhando.

             - com você não existe rapidinha.

             - então, não ligo se for demorada. - me puxou pelo braço unindo nossos lábios.

               Ele me pegou no colo e caminhou de costas ate o sofá e se jogou no mesmo, suas mãos foram  rápidas e se livraram da minha blusa e seus  beijos desceram para meus seios estimulando os mesmo com caricias feitas com sua língua e boca. Minhas mãos desceram ate sua calça e a abriu , rebolei um seu membro, suas caricias estavam cada vez mais intensas.

              - Justin,  me fode logo. -falei com a voz falha.

            - sem preliminares, baby?

              - sem preliminares. - respondi em um sussurro. - eu já estou excitada e eu sei que você também esta, então me fode.

              Ele parou os beijos em meu pescoço, sorriu fraco e rapidamente libertou seu membro de sua boxer, afastou minha calcinha e me penetrou, gemi enquanto sentia  ele me invadindo, rebolei de leve em seu membro e comecei a quicar, os movimentos eram rápidos me fazendo gemer cada vez mais alto. Ele começou a acariciar meus seios e pescoço com a boca,  enquanto suas mãos estavam em minha cintura me conduzindo em movimentos mais fundos, joguei a cabeça para trás quando senti minha intimidade pulsar, não demorou muito para que eu chegasse ao ápice, mas eu não parei de me movimentar e dei mais uma entocada forte fazendo ele gozar, um jato forte do seu liquido me invadiu e senti escorrendo junto com o meu.

             Eu estava ofegante, o olhei e ele umedeceu os lábios, sorriu safado e me puxou para um beijo e finalizou com uma mordida em meu lábio inferior.

            Já se aproximava das oito da noite, então subi ate meu quarto para me arrumar. Enquanto eu estava no QG Donna foi comprar um biquíni para ela, e aproveitou para comprar um para mim também. Entrei no banheiro e tomei uma ducha rápida, me sequei e vesti o biquíni, o mesmo era azul  e o sutiã era com franja, o mesmo caiu perfeitamente em meu corpo, vesti um short jeans  rasgado e curto, escovei os cabelos e desci para ate a sala.

             -  já chegaram? - perguntei quando cheguei à sala.

            Candy, Chaz e Chris estavam entrando pela a porta da sala.

   - mas é claro, para festa eu não me atraso. -Chris falou rindo.

            - Piscina é  lá atrás. - falei. - vamos?

            Caminhamos para a área da piscina, conectamos o notebook a caixa de som e selecionamos as musicas e claro, as colocamos  no volume máximo, cerveja, vodka, whisky e alguns salgadinhos. Pouco a pouco o resto do pessoal foi chegando, ate faltar somente o Justin.

            Ficamos jogando conversa fora a beira da piscina  quando Justin chegou, ele estava vestindo uma bermuda um tanto larga aparecendo a cueca, uma regata branca,  boné  da aba reta e  aquela cara de homem bom.de cama.

  Não pude deixar de analisa-lo de cima a baixo e morder os lábios com um olhar transbordando segundas intensões, tipo o olhar dos homens sobre uma mulher gostosa que passa na rua, então, esse era o meu olhar sobre ele, não me preocupei em disfarçar, mas também não era necessário, pois todos estavam   interatidos demais com a conversa.

              - gente, que tal um mergulho na piscina, todos juntos? -Donna sugeriu.

             - demorô! - Chris disse.

            Todos nós  ficamos só de roupa de banho e entramos na piscina, os garotos ficaram fazendo batalha d'agua  jogando agua um nos outros, ate que surgiu a ideia de brincarmos de vôlei na piscina.

             - como vão ser divididos os times? - Candy perguntou.

            - meninas contra meninos? - Kevin sugeriu.

            - assim me quebra né? - falei rindo. - estamos em desvantagem.

          - vamos fazer assim. Chaz, Candy, eu, Donna e Justin, em um time e vocês formam outro, ok? - Chris sugeriu.

             - Ok! -concordamos.

                 Peguei uma bola - a mesma peguei emprestada do quarto de Jacke, pois na decoração havia muitas - , desci novamente e  assim começamos a partida. Para as garotas ficarem mais altas, ficamos nos ombros dos garotos, eu no do Adam, Vick no do Ryan, Candy no do Chaz e Donna no do Chris. No jogo rolava mais zoeira do que outra coisa, levamos o jogo por mais meia hora, logo depois saímos todos da piscina e ficamos a beira da mesma.

     

                Pov. Justin.

 

            Estávamos todos a beira da piscina conversando sobre coisas fúteis, como o que aconteceu na piscina durante o jogo. Uma das coisas que um não gostei foi das insinuações da Lilyan, a vadia quer me provocar, só pode.

            - Eai? estão gostando de Atlanta? - Chaz perguntou.

            - aqui é legal. - Donna falou.

             - gostei da cidade, mas aqui eu perco minha majestade. - Kevin falou. - primeiro a Ly e agora a Donna? Qual foi? Estão roubando elas de mim. – ele falou rindo.

            Ele estava falando isso porque está na cara que a Lilyan não quer voltar para Miami, e a Donna, bom, está na cara que o Chris está a fim de dar uns pegas nela, isso ficou evidente desde a reunião no QG, só um cego que não vê. Isso me faz ter pensamentos que eu realmente não queria que estivesse passando na minha mente, eu não posso acreditar que ele já fodeu com ela, aquele apartamento deve ser orgia vinte e quatro horas por dia.

- não fica assim, quem é rei nunca perde a majestade. - Lilyan falou e lhe deu um beijo no  rosto, que eu posso jurar que pegou no canto da boca dele, o mesmo sorriu.

              Ele agarrou Lilyan e Donna pela cintura dando um beijo no rosto das duas, meus olhos desceram para aonde a mão dele estava no corpo do que é meu. Suas mãos acariciavam a lateral da calcinha do biquíni brincando com o mesmo enquanto ele  conversava, as mãos dela estava em seu ombro e sua cabeça deitada no mesmo.

              O corpo dela  com algumas gotículas de agua, só de biquíni- o mesmo era pequeno- , ela estava fazendo aquilo para me provocar , suas pernas torneadas, bunda empinada, seios fartos, olha-la assim estava me deixando excitado. Ela percebeu que eu estava olhando- a e me lançou um sorriso de lado, aquele sorrisinho sínico e safado que só ela sabe fazer, e fez o que eu não queria, empinou aquela  bunda e o beijou, um beijo bem demorado no rosto do mesmo.

             Isso esta errado, ela é  minha, aquele corpo é meu, minha vontade é de ir ate ela, agarra-la pelos braços e  coloca-la ao meu lado. Eu deveria ter feito isso assim que eu descobri o paradeiro dela, eu deveria ter ido a Miami, pegado ela a força e colocado ela dentro da minha casa trancada, como eu fiz da primeira vez.

             Sim, eu sabia que ela estava em Miami, eu passei praticamente um ano procurando-a até que  um dos meus homens a viu  em um shopping. Eu fui ate Miami, fui até lá e a vi em uma boate, me lembro como se fosse hoje. Eu estava no camarote e ela na pista dançando com um cara, quando eles dois começaram a se " engolir" no meio da pista, de primeiro eu não liguei, ela deveria estar bêbada ou coisa assim.

            Mas eu mandei que a seguisse e descobrisse onde ela morava  e com quem morava. Eles descobriram, descobriram que ela morava em um apartamento e morava com duas pessoas um homem e uma mulher.

            Isso foi o suficiente para mim, se ela já estava com a vida dela encaminhada, estava aparentemente feliz.com a " vidinha" que ela havia construído, então a  deixei  seguir  em frente sozinha. Nos dois últimos anos eu não a vi, não procurei saber  como estava, não procurei saber oque fazia, se estava no mesmo endereço ou com as mesmas pessoas,  eu a amava ou amo, sei lá, três anos não da para apagar uma pessoa da sua vida, afinal ela foi a primeira filha da puta que arrancou um "eu te amo" da minha boca, foi a única que me fez pedir desculpas e me humilhar, foi a que conseguiu colocar uma aliança em meu dedo, mesmo sendo por poucos meses, a mãe dos meus filhos, eu querendo ou não ela vai está sempre presente na minha vida.

            Eu deixei de procura-la, mas nunca deixei de procurar pelos meus filhos, eu fiz uma promessa para mim mesmo que os acharia, foi por isso que eu transformei o The Bizzle no que é hoje, eu o ampliei para meus filhos, para quando eu os encontrar ninguém mais tira-los de mim.

            - Jay, que tal uma competição? – Chaz me convidou para enfrenta-lo em uma brincadeira de quem bebia mais rápido uma garrafa de Vodka, mas eu recusei.

            Não estava a fim de tomar um porre, pelo menos não agora. Quem aceitou o desafio foi o garoto de Magic city ( Miami).  Olhei para Lilyan e no exato momento ela me olhou, desviei o olhar e sai.

            Pov. Lilyan

           

Justin me olhou com aquela cara de insatisfeito e se retirou. Acho que ele não está curtindo muito a festa, será por que, né?

- eu vou lá em cima rapidinho. – falei e os que ouviram assentiram.

Entrei na casa pela porta dos fundos e subi até o segundo andar, caminhei até o final do corredor e entrei em meu quarto, depois que fechei a porta percebi que não estava sozinha no mesmo.

- Justin?

- você acha que eu sou alguma espécie de otário? – me olhou.

- Hã? Como assim? – fui me afastando da porta e indo em direção  a ele.

-  você acha que eu não saquei qual é a sua? – se aproximou um pouco de mim. – me chama aqui para jogar na minha cara os outros caras com quem você ficou? Eu esperava mais de você. – me encarou.

- espera aí, eu não dei essa festa para jogar na cara de ninguém as pessoas que eu fiquei, ou deixei de ficar. Eu fiz essa festa para ter um pretexto para a Donna e o Kevin ficarem e Atlanta mais uma noite e para mostrar minha casa a vocês. – me defendi.

- ah não? – ironizou. – você desce com esse biquíni papai sou gostosa, e vem me dizer que não quer provocar?

 

    - agora vai implicar com o que eu visto ou deixo de vesti? - falei irritada. -  você quer que eu me vista igual uma freira? - cruzei os braços. - se for, pode esquecer, eu não faço mais o estilo santinha.

      - santa você nunca foi, vamos admitir. - me olhou com um sorriso torto. - você sempre teve uma brasa  interna  só esperando por mim para incendiar. - sorriu de lado.

      - eu era inocente, você me corrompeu. -respondi.

     - inocente é o caramba. - riu. - você ia a festas com sua prima que eu sei muito bem.  - me encarou com um sorriso torto nos lábios. - ou você se esqueceu aonde eu te conheci?

    - aquilo foi só uma vez, e me arrependo de ter ido, aquela festa foi o ponta pé para toda a desgraça na minha vida - falei sem pensar.

     Olhei para Justin e ele me olhava fixamente com um olhar escondendo um apontamento, foi ai que eu percebi a burrada que eu havia falado, se eu pudesse engolir minhas palavras eu engoliria.

     - então você se arrepende de ter me conhecido? E me culpa por tudo de ruim que aconteceu com  você? - falou olhando fixo em meus olhos.

    - eu não quis dizer isso...

   - vai me culpar pela morte dos seus pais? Por você ter ido para naquela maldita boate? - ele começou a se alterar.

     -Justin...

     - eu deveria te culpar também, sabia? Por ter tirado minha paz, colocado minha vida em risco, ter quase morrido carbonizado ou sufocado naquele  maldito galpão, por ter ficado em coma. -listou. - preai, o que mais eu posso te culpar? -  abaixei a cabeça quando ele se aproximou de  mim. - hein, do que mais eu posso te culpar?  Da morte dos nossos filhos?

    - para, para, para, para de fazer isso comigo. -  coloquei as mãos no ouvido para modo de abafar sua voz. - para de fazer isso comigo, para de me torturar, para, para, para. - me sentei na cama e não consegui conter as lagrimas que estavam presas em minha garganta. - eu convidei todos para nos divertimos, deveria ser uma ocasião feliz, de confraternização. -o olhei. - e olha no que você transformou.

     Ele foi tentar me tocar, mas eu me afastei, ele se manteve no mesmo lugar, abaixei meu rosto e limpei as lagrimas com brutalidade para ver ser disfarçava alguma coisa, levantei e caminhei ate a porta, mas fui impedida e sair.

      - me solta! - protestei. Mas ele recusou. - eu estou cansada de 50% das nossas conversas resultarem em brigas, eu estou cansada. - falei estapeando seu peito. - eu não sou de ferro, Justin, eu também tenho sentimentos.

      - eu também  não sou de ferro, ninguém é. - falou olhando em meus olhos. -  você está igual a mim, estamos  impecáveis por fora, mas por dentro estamos destruídos, igual um soldado em meio uma guerra. - afundou minha cabeça em seu peito. -  nessa guerra lutamos do mesmo lado,  com um único objetivo,  duas válvulas de escape. - nos olhamos.

      - e quando nós os encontraremos?

      - em breve, em breve.

      - em breve quando? Eu não sei se vou aguentar por muito tempo. - enxuguei as lagrimas que rolaram pelo meu rosto. -  aos poucos...

    -Lilyan, Lilyan. - alguém bate na porta interrompendo-me.

      -  o que foi? - gritei em resposta.

      -você não vai descer? O pessoal esta querendo ir embora.

      - eu já vou descer, daqui a pouco.

      - se você estiver trepando, fique sabendo que rapidinha, como o nome já diz, é para ser rápido.- falou rindo.

      - idiota. - ri. -só mais cinco minutos e eu desço.

     -ok.

     - acho que nossa conversa acaba aqui. - limpei as lagrimas que restaram. - você vai descer?

     - não. - me olhou. - eu não estou com estomago e nem paciência para  encarar os três putões. -  o olhei meio confusa. - mister chefe, projeto de puto e o mais novo integrante, o Hancock. -  ri. - bom, eu já vou indo.  - me deu um beijo demorado e foi em direção a porta. -ah, vê se não usa mais esse biquíni.

     -por quê? Ficou tão ruim assim? - olhei para o biquíni e para ele.

     - não, pelo contrario, ficou bom ate demais, evite usa-lo para não atiçar olhares maliciosos.

      - tipo o seu nesse momento?-  o emarei com um sorriso no canto.

     Ele riu de lado e arqueou as sobrancelhas rapidamente e encolheu os ombros, como quem diz "quem sabe" e logo em seguida fechou a porta e se foi.

Acordei pela manhã bem cedo, tomei uma ducha para tirar um pouco do peso que parecia estar sobre as minhas costas. Vesti um short jeans  de cintura alta com uma  blusa azul lisa, calcei um tênis e desci.

            - bom dia. - falei  quando cheguei a sala.

             - bom dia! - Donna respondeu. – tem correspondência para vocês. – me entregou um envelope.

            Não dei muita importância para o mesmo, peguei e joguei em um canto qualquer da sala.

             - tem certeza que quer ir? - perguntei.

              - tenho que ir, é necessário. - falou.

             - então tá.

             -  quando você volta para Miami?

              - eu não sei, acho que em breve.

            -  você não vai voltar,  já estou ate conformada.

             -  como você pode ter tanta certeza? - brinquei.

              -  esta na sua cara, a coisas que te prendem a esse lugar, suas origens, amores, enfim, sua antiga vida.  – falou pegando sua bolsa.

            - já vai? Não vai tomar o  café da manhã?

            - não, nosso voo é sai daqui a quarenta minutos. Kevin já está no carro. – falou pegando a bolsa.

            - vamos todos em um carro só, depois eu entrego e pago o aluguel do mesmo, eu faço questão. – falei.

            Ela tentou relutar em me deixar pagar, mas cedeu por insistência da minha parte. Fomos para o aeroporto, o mesmo não estava muito lotado, mas em compensação para chegar até lá demoramos um bom tempo. Fizeram o Check in, e caminhamos até o portão de embarque.

            - te espero em Miami. – Kevin falou enquanto me abraçava.

            -pode deixar, o bom filho a casa torna. – ri.

            - então, Kevin, vamos desistir de vê-la, afinal o berço dela é aqui. – Donna falou.

            - eu também te amo. – a abracei.

            Despedimo-nos e logo em seguida eles cruzaram o portão de embarque, voltei para o carro e o levei para a locadora de veículos e paguei o aluguel. Aproveitei que estava a pé para fazer uma corrida, não estava com a roupa apropriada para isso, mas estava com o tênis, era meio caminho andado. Fui correndo até uma cafeteria mais próxima de casa, entrei na mesma, tomei um café reforçado, paguei e me retirei. Não demorei em chegar em casa, estava exausta, subi para meu quarto e tomei uma ducha bem gelada.

            Depois de tomar aquela ducha incrivelmente refrescante vesti um blusão e desci para a sala. Liguei a tevê e fiquei mudando de canal, para ver se havia alguma coisa interessante, não achei, mas parei em um de series e fiquei assistindo. Em um dado momento olhei para o canto da sala e vi o envelope, levantei e peguei o mesmo e me sentei novamente no sofá. O remetente do envelope estava rabiscado, ignorei e abri o mesmo, havia varias fotos de crianças, duas para ser mais exata, provavelmente deve ser de alguma instituição de caridade pedindo colaboração. Eles sempre fazem isso para arrecadar fundos.

            Quando bati o olho e em uma foto todas as minhas suposições desapareceram, não era uma instituição de crianças carentes, eram os meus filhos, sim, eram eles, era o Jacke e a Jasmine. Em uma das fotos eles estavam com a mesma roupa de quando foram roubados na loja de noivas.

            - meu Deus. – falei levando uma das mãos até a boca.

            Olhei mais de perto para ver se eram realmente eles, olhei primeiramente para a pulsei no pulso dos dois, e sim, eram  as mesma, olhei as outras foto e procurei reparar na marca de nascença que eles tinham, Jacke tinha uma na perna, perto do tornozelo – a mesma não era grande, mas como a foto estava de perto deu  para perceber. E Jasmine uma na nuca, perto do cabelo. As mesmas batiam, eles tinham as mesmas marcas, nos mesmos lugares.

            Olhei novamente dentro do envelope para ver se tinha alguma outra coisa, e tinha, um papel. No mesmo estava falando sobre algumas coisas que eu não me interessei, o que me interessou foi o endereço que nele estava, o endereço onde supostamente meus filhos estão. No final do mesmo estava a assinatura do detetive, eu sabia que valeria a pena gastar esse dinheiro, o cara realmente entrega resultados.

            Peguei meu celular e liguei par ao numero que estava no papel. Começou a chamar e chamar até que alguém atendeu.

            - alô? – uma voz feminina falou do outro lado da linha.

            - alô, eu queria saber sobre a vaga de babá que vocês estão oferecendo. – inventei torcendo para dar certo.

            - graças aos céus. – tossiu. – eu estou procurando mesmo uma babá. – falou com voz aparentemente cansada. -  quando você pode vir aqui para tratarmos de tudo?

            - vou hoje mesmo. – falei empolgada. – que tal daqui a meia hora? – sugeri.

            - perfeito. Te esperarei.

             Desliguei o celular, joguei no sofá e sai correndo em direção  a meu quarto,  troquei de roupa rapidamente, coloquei uma calça jeans, uma blusa rosa, prendi os cabelos em um rabo de cavalo, peguei uma jaqueta e minha bolsa e desci.  Entrei no carro, coloquei o endereço no GPS e o mesmo me guiou até o destino. Parei uma esquina antes e caminhei até a casa a pé, afinal, não teria sentido eu chegar com um carro esportivo novinho em folha e falar que eu queria um emprego de babá.

            Cheguei até a porta e bati na mesma. Meu coração estava pulsando tão forte que parecia que a qualquer momento rasgaria meu peito. A porta se abriu e de lá surgiu uma moça de cabelos castanhos claros , afeição serena, porem abatida, aparentava está doente.

            - entre. – fez sinal para que eu entrasse, assim fiz. – vamos conhecer as crianças? – falou. Assenti com um sorriso nos lábios. – Sophia, Mark. – gritou.

            Quando vi duas criancinhas com uma expressão meiga no rosto se aproximar de nós meu coração acelerou de uma tal forma que eu não consigo compreender, minhas mão suavam de uma forma absurda, eles olharam para mim e me deram um sorriso para mim e meu ser se iluminou. Eu não posso acreditar que os encontrei, sim, Jacke e Jasmine estão bem na minha frente. 


Notas Finais


PROXIMO CAP : vamos ver como a Ly vai pega-los de volta e mais algumas coisas. #comentem


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