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História Suicide Soul - Sorry


Escrita por: HeJuice

Capítulo 15 - Sorry


 

     Ela me olhou por alguns segundos,  e sua expressão era de surpresa.

            ― Claro, entre. ―me deu passagem e entrei.

             ― estou atrapalhando? ― perguntei.

            ―  você sabe muito bem que nunca atrapalha. - falou. - sente-se. - apontou para a sala.

            O apartamento ainda estava como eu me lembrava. Lembro-me muito bem da noite que passamos aqui, foi inesquecível, foi perfeita. Assim como tudo ao lado dele.

               ― pensei que tivesse se esquecido de mim. Três anos se passaram e você nunca me procurou. ― nos sentamos no sofá.

              ― muitas coisas aconteceram, e uma delas fez com que eu viesse ate aqui, para te pedir ajuda. ― a olhei. ― preciso de conselho.

             Ela olhou para mim por alguns segundos e respirou fundo.

               ―pelo seu rostinho eu já entendi tudo. A briga foi feia igual a da ultima vez?

       Abaixei a  cabeça e assenti.

             Era incrível o poder que ela tinha de entender tudo que estava passando com apenas um olhar.

        ― uma mãe sabe o que seu filho esta sentindo com apenas um olhar. ―sorriu e piscou.

      ―esta lendo pensamentos agora, senhorita Pattie Mallette? ― franzi o cenho.

            ― Não preciso disso. - falou convencida.  ―Agora deita aqui e me conta tudo o que aconteceu.

    Deitei-me em suas pernas e ela começou a acariciar meus cabelos.

― conta pra mim o que esta acontecendo com você. Ou melhor, com vocês.

    ― Acabou. ― a olhei. ―Acabou, Pattie. Agora foi definitivo.  ― abaixei o olhar.

            ― ah, meu Deus, por que me destes dois filhos tão complicados. ―sorriu olhando para mim.  ―eu já perdi a conta de quantas fezes já ouvi essa palavra. Acabou,  Acabou,  Acabou.

             ― Mas dessa vez é verdade.

            ― aham, acredito. ― arqueou a sobrancelha. ― Se  você soubesse quantas vezes eu já ouvi isso da boca de vocês,  você ficaria surpresa.

            ― vocês? ―questionei.

            ― Eu vou te contar uma coisa, e que isso fique somente entre-nos. Ok? ―assenti. ―Depois que você foi embora o Justin sofreu muito com a sua ausência. Ele se fazia de forte, não deixava transparecer, mas eu sou mãe e eu percebia.

            ―ele procurou por você, ou melhor, por vocês durante meses. E, bom, o Jacke e a Jasmine ele não encontrou, mas encontrou você.

            ― como assim?

            ―um dos homens dele te viu andando pelas  ruas, se eu não me engano foi em um shopping em Miami. Você estava com duas pessoas, um homem e uma mulher. Isso chegou ao conhecimento do Justin. Ele foi ate lá, te viu em uma boate com um cara.

            ―e por que ele não falou nada?

            ― Ele descobriu onde você morava, e com quem morava. Mas ele viu que você já tinha reconstruído a sua vida e estava aparentemente feliz com ela, então resolveu deixar você seguir em frente. ― continuou.

       ― Quando foi isso?

       ― há dois anos. ― respondeu.

       ― e por que ele não falou comigo, já que ele sabia onde eu estava?

       ― Se ele chegasse para você e pedisse para você voltar, você voltaria? ― me encarou.

      Eu a encarei de volta sem dá uma resposta, e também eu nem sabia se tinha uma resposta para aquela pergunta.

       ― talvez sim. - respondi depois de um tempo.

      ― Talvez? - arqueou a sobrancelha. ―  na vida nem tudo é duvida, as vezes temos que ter certezas.

      ―Pattie, olha pelo meu lado. Eu não podia continuar do jeito que eu estava. Eu tinha que crescer, eu tinha que aprender a me defender sozinha. Eu tinha que ser independente.

      ― E será que você não podia conquistar isso tudo ao lado dele?

    ―  isso ate poderia acontecer, mas você sabe muito bem que eu não me tornaria inteiramente independente. Ele continuaria me tratando como uma boneca de porcelana em momentos extremos.

         Ela me encarou por um tempo e logo depois disse:

          ―Quando ele descobriu o seu paradeiro e decidiu deixar você seguir sua vida sozinha, ele bateu na minha porta, e dava para ver nos olhos dele que estava decepcionado com o que encontrou. ― pausou. ―ele esperava te encontrar e você voltar para ele, mas ao invés disso você  já tinha outra vida. Ele criou expectativas que não se concretizaram.

          ―eu sei que o decepcionei, mas ele também me decepcionou muito.

      ―e agora vocês vão ficar nessa de tiro trocado? ― falou seria. ― se ele te magoa, você o magoa. Se ele quebra sua confiança, você quebra a confiança dele. Assim não dá para manter nenhuma relação.

         ―Mas Patty, desde que eu voltei para Atlanta  nós só estamos brigando. Eu estou cansada de 50% das nossas conversas terminar em briga. ―me levantei.

           ―e os outros 50%? Em que terminam?

        Eu desvie o olhar, a olhei, arqueei a sobrancelha e me sentei novamente.

            ― Não precisa dizer mais nada, já entendi tudo. ―balançou a cabeça e riu. ―falando em sexo, por que a senhorita ficou com o Chris? ―arqueou a sobrancelha.

       ― O Justin veio aqui reclamar disso com você? ― negou. ―então quem foi?

       ― o próprio Chris.

       ― Christian. ―falei entre os dentes.

      Eu acho que  o Chris não sabe o significado da frase " isso fica somente entre nós."

            ― mas fica tranquila que ele não detalhou nada.  Veio aqui para falar que o Justin não falava mais com ele, e esqueceu uma amizade de anos por causa de uma transa com uma mulher que nem é dele.

            ―Ufa, menos mal. ―respirei mais aliviada.

         ― menos mal uma virgula, senhorita. ― apertou meu nariz. ― como você acha que ele se sentiu? Sabendo que você e o melhor amigo dele passaram uma noite fazendo coisas inimagináveis, ou melhor, imagináveis.

      ― mas a culpa foi dele. ― cruzei os braços. ―quem mandou  ficar se atracando dentro do banheiro feminino com uma das madrinhas de um casamento no qual eu também era madrinha e ele o padrinho que estava comigo,  e outra, quem mandou ele jogar na minha cara que estava pegando varias mulheres em um camarote.  ―listei.

      ―Ah, Senhor! ― ela passou as mãos pelo rosto. ― outra vez o tiro trocado?  ―me olhou.

       ―foi ele, Pattie, não eu. ― cruzei os braços e emburrei a cara.

      ― Você  o ama? - perguntou.

     ― sim.

      ― então por que é tão  difícil vocês viverem esse amor sem brigas e sem tiro trocado?

       A olhei e dei de ombro.

       ― É sempre assim, desde o começo. Vocês arrumam pretexto para um ficar perto do outro, e esse pretexto se chama briga. Se não é ele é você. Vocês tiram motivos de onde não tem, para que? Para poder ficar perto um do outro.

             ― ele me provoca.

     ―ele me provoca. ―imitou minha voz. ― e você gosta, vai dizer que não?

        Não respondi nada.

      ―quando ele falou aquilo tudo com você, e você foi embora, gravida e sozinha eu fui ate a casa dele e lhe dei um sermão daqueles. E funcionou,  ele foi atrás de você.

       ―Você  pode ir até lá de novo e pedir  para ele voltar pra mim?

       ― quem o quer de volta é eu ou é você? ― arqueou a sobrancelha.

        ― eu..

            ― então você vai ate ele e vai pedir desculpas.

        ― mas Pattie...

        ―Nada de ".mas" . ―se levantou.

       ― você o ama?- assenti. ― você o  quer de volta? ― assenti. ―então, você vai ate ele e vai pedir pra voltar.

     ― e se ele disser não? ―me levantei.

     ― Ele me fez a mesma pergunta quando você tinha ido embora. E eu vou te dar a mesma resposta. Você só vai saber se perguntar.

      Respirei fundo e falei.

      ―eu vou voltar para Atlanta e  amanha vou falar com ele.

      ― Amanha nada. Você vai voltar agora para Atlanta e vai falar com ele hoje.  ― ordenou.

                         ***

       Sai de Los Angeles um pouco antes do meio dia e estava chegando a Atlanta por volta das cinco da tarde.  Eu estava completamente exausta, não aquentei pilotar de Los Angeles para Atlanta, tive  que pagar um piloto, e dormi a viagem praticamente inteira.

             Assim que cheguei em casa liguei para a boate e mandei ligarem  para o Justin e pedi para que ele fosse ate a boate as oito da noite. Não autorizei que falasse que eu que o chamei, não poderia correr o risco dele não ir. Depois disso fui direto tomar um banho bem demorado.

 

            Vesti uma calça jeans clara rasgada e de cintura alta, uma regata com uma textura legal. Calcei uma sandália de salto na cor preta, penteei meus cabelos, e deixei os mesmos soltos e ficou um  pouco cacheado nas pontas. Fiz uma maquiagem que me deixasse mais apresentável e escondesse minha cara de cansaço.

            Peguei meu celular, as chaves do carro e rumei ate a garagem. Entrei no carro e arranquei. Eram sete e meia, e levando em consideração o provável transito caótico que deveria esta, eu não poderia arriçar. Cheguei a boate faltando dez minutos para as oito, peguei vários atalhos pra chegar mais rápido.

               A boate ainda não estava aberta ao publico, então a conversa poderia ser bem mais sossegada. Fui para o escritório e lá fiquei esperando ele chegar.

            Exatamente às oito horas  a porta se abriu e o Justin entrou. Eu estava sentada na cadeira detrás da mesa tentando esconder o nervosismo.

            ― Ah, então você é o problema? ― fechou a porta e caminhou ate a mim.

      ―Pode ser. ―dei de ombro. ― Mas não vim trazer mais problemas, vim para resolvê-los.

       ― e quais seriam? ― se sentou na cadeira.

       ― eu vim te pedir desculpas. ― comecei. ― eu sei que errei ao tirar o dinheiro do cofre sem te consultar. Mas fique tranquilo que eu já restitui a quantidade retirada. ― falei. ―eu não quero que fique um clima pesado nos negócios, ainda mais depois da nossa  briga.

     Ele assentiu e falou:

     ― Nisso você pode ficar tranquila, eu sei muito bem separar o pessoal do profissional. Nada vai mudar.

     ― fico feliz em saber disso.

     ― Se era só isso que você queria falar. ― se levantou. ―eu já vou indo.

     ― Não, Justin, espera. ― segurei seu braço o impedindo de ir embora.

     ― tem mais alguma coisa a me dizer?

      ―Eu quero falar sobre nós.

Me levantei e fui ate a frente da mesa.

     ―Depois da nossa briga você disse que acabou. ―  encostei-me à mesa. ―e eu quero dizer que se você quiser seguir em frente e ficar com outra pessoa, eu te deixo livre para viver sua vida. Mas eu quero que você saiba que eu te amo e vou sofrer ao te ver com outra. ― segurei minhas lagrimas.

              Ele  encarava fixamente nos meus olhos sem dizer nada. Enquanto eu travava uma luta interna para não desabar.

             ― se eu seguir em frente, você também vai seguir? Você vai ficar com outra pessoa?

       ― não. - respondi.

       ―por que?

       ― por dois motivos, primeiro, eu não tenho mais coração para isso. E segundo, eu não vejo felicidade ao lado de outro homem a não ser ao seu lado. ―o encarei.

      Ele sorriu fraco e assentiu.

     ― Mas eu quero que saiba que desejo sua felicidade, mesmo não sendo ao meu lado. ― o me aproximei mais um pouco dele. ― Eu quero te pedir uma coisa.

    ― e o que seria?

     Quando ele disse isso eu não falei nada, mas agi. Passei a mão pelo seu rosto e o beijei. Minha língua pediu passagem e ele deu prontamente, segurou em minha cintura não deixando espaço nenhum entre nossos corpos.

      Eu estava aproveitando cada segundo do beijo, pois se esse fosse de despedida eu ficaria com  uma boa lembrança. Quando o ar se fez necessário nos afastamos.

     O encarei e passei  a mãos de leve pelo seu rosto o acariciando. Colei nossa testa e permiti que nossos olhos  e respiração se misturassem

     ― agora vai ser cada um para o seu lado? ―   sussurrei.

    ―  o destino entregou  você nas  minhas mãos,  ele te entregou para ser minha.

      ―então, me faça sua.

       O espaço entre o sorriso dele, e o ato de me prensar contra a mesa e devora minha boca em um beijo urgente, pareceu ser na velocidade da luz. Uma de suas mãos engarfada em meus cabelos, nossas línguas travando uma luta brutal por espaço e prazer. Comecei a bagunçar seus cabelos com uma das mãos, enquanto roçava os pés na tentativa de tirar as sandálias.

     Ele afastou tudo que estava e cima da mesa, não se importando com os papeis sendo misturados e objetos de vidro ser quebrados. Sentei-me na mesa e ele se pois entre minhas pernas, me puxando pela cintura e colando nossos corpos. Minhas mãos subiram por  baixo de sua camisa e começaram a tira-la, ele se afastou um pouco e eu a tirei por completo.

         Retribuindo o ato ele arrancou minha blusa numa velocidade absurda e começou a morder meu pescoço. Suas mãos desabotoaram meu sutiã deixando meus seios a mostra e seus lábios desceram para lá os estimulando  com a língua.  Joguei a cabeça para trás e soltei um gemido alto, as caricias dele estavam tão gostas as que eu já estava toda molhada.

        Minha mão foi ate sua calça e enfiou por dentro da mesma apertando seu  membro petrificado ainda coberto pelo pano da boxer. Ele gemeu. Senti-lo assim tão duro aumentava a minha  excitação e vontade de tê-lo dentro de mim. Tirei a mão de dentro e comecei a desabotoar a sua calça, abaixei a mesma e libertei seu membro da boxer.

            ―agora é minha vez. ― falei com voz sensual.

      Fiz com que ele me olhasse. O beijei rapidamente e me afastei um pouco dando espaço para que eu ia fazer.  Umedeci bem a mão,  peguei seu membro e comecei a masturba-lo com movimentos leves e lentos da base a ponta, o provocando.

      Sem parar os movimentos, comecei a trilhar com a língua  um caminho molhado começando por debaixo do seu peito e indo ate os mamilos.  Passei a língua rodeando lentamente um deles, enquanto aumentava um pouco os movimentos lá em baixo. Eu o  mordi de leve e puxei sugando-o, ele jogou a cabeça para trás e gemeu alto.

       ― você esta gostando? ―  perguntei com voz sedutora.

       Ele assentiu. Fiz a mesma coisa com o outro mamilo o fazendo gemer mais e aumentando os movimentos. Fui subindo pela parte da frente de seu pescoço aonde postei mais beijos e cupões na pele sensível.

     Dava para ver que ele estava excitado, dava para ver que ele estava gostando. Seu membro petrificado e pulsante, resultado dos estímulos fortes que eu estava fazendo, e seus gemidos, ah, seus gemidos eram como musica para os meus ouvidos, e a corda para a minha excitação.

       Subi ate seu lábio inferior e o mordi. Apertei a cabecinha de seu  membro com o polegar e o indicador. Ele soltou um gemido alto e roco enquanto arranhava minhas costas e gozou em minha mão. Eu estava completamente molhada e o queria urgentemente dentro de mim, entrando e saindo rapidamente. Desabotoei minha calça e ele a tirou por completo, e logo em seguida  eu tirei minha calcinha.  Eu lhe lancei um olhar sapeca, umedeci meus dedos e entoquei dois deles rapidamente em mima intimidade. Ele sorriu de lado.

     Ele me deitou na mesa, abriu minhas pernas e  se pois entre elas. Colocou  minhas pernas em seus ombros e me penetrou com força, me fazendo gemer mordendo os lábios. Começou a entocar lentamente, tirando e colocando.

     ― Justin, me fode com força. ―gemi.

     Ele sorriu de lado e deu uma penetrada forte. Sorri sapeca. Era isso que eu queria, já estava a mais de dois semanas  sem sexo, e a muito mais tempo ainda sem tê-lo.  Ele começou a dar bombadas fortes, de fazer ranger a mesa. Suas mãos percorriam meu corpo o massageando.

              Suas mãos pararam em minha cintura a apertando e aumentando as bombadas, para mais fortes ainda. Meus gemidos já estavam se transformando em gritinhos, e eu pedia mais e mais. Senti minha intimidade pulsar e comprimir seu membro,  uma sensação boa me invadiu e cheguei ao ápice. Ele continuou a entocar até chegar ao ápice também e gozar.

      Olhei ofegante para ele e sorri sapeca. Ele retribuiu o sorriso mordendo o lábio inferior. Aproveitei que minhas pernas ainda estavam em meus ombros e com a ponta do pé acariciei seu rosto, e fui descendo-os pelo seu abdômen. O prendi entre minhas pernas e me sentei na ponta da mesa colando nossos corpos. Passei minhas mãos pelo seu pescoço e enrosquei minhas pernas e com os pés fui acariciando suas pernas enquanto o beijava.

      ― eu te amo. ― me afastei um pouco e falei.

      ― eu sei disso. - prensou seus lábios nos meus e  sorriu.

            ― fica comigo?

            ― por quanto tempo?

            ― para sempre. 


Notas Finais


eai? o qe acharam?
como eu prometi o outro cap esta aí, tem mais caps, vou tentar corrigir tudo hj e postar.
proximo cap: momentos Jusly em paz kkk #comentem
bjs da he


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