1. Spirit Fanfics >
  2. Suicide Soul >
  3. Playtime

História Suicide Soul - Playtime


Escrita por: HeJuice

Capítulo 16 - Playtime


        Acordei com o barulho do meu celular berrando. Abri lentamente os olhos e analisei o meu quarto. O barulho persistia, fui apalpando a mesinha de cabeceira ate encontrar o celular, o peguei e olhei o visor para ver quem era.

     ― Justin! ― li o nome que apareceu e sorri.

             Atendi prontamente.

      ― Alô? ―falei ainda com voz de sono.

      ― Ainda esta dormindo?

      ―agora não mais, ou você não se tocou que me acordou. ― ele riu do outro lado da linha. ― agora fala o que você quer.

      ― eu quero você no QG, agora. ―ordenou.

     ―e por que motivo, posso saber?

     ― preciso falar com você.

     ― sobre?

     ―vem aqui e vai descobrir.

     ― tem certeza que tem que ser agora? ― falei manhosa.

     ― Sim! E é melhor você se levantar agora e vir, ou eu vou ate aí e te busco.

     ―ótimo, te espero aqui.

    ― o que?

    ― tchau, Justin. E vê se não demora.

      Não esperei ele responder e desliguei o celular. O joguei do outro lado da cama e afundei a cabeça no travesseiro. Virei para o  lado, virei para o outro e decidi levantar, mas não iria me arrumar para ir ate lá.

     Fui ate o banheiro, fiz minha higiene matinal, voltei para o quarto e me joguei na cama novamente.  Fiquei encarando o teto ate que o celular tocou novamente. Olhei no visor e era o Justin outra vez. Atendi.

     ― eu falei para você levantar.

     ―e quem te disse que eu estou deitada?

      ― eu digo, eu estou vendo.

      ―você colocou câmeras no meu quarto, Bieber? ― falei seria. Ele riu

       ― não. ― respondeu rindo.

       ―Bieber,  eu estou falando serio.

       Ele começou a gargalhar do outro lado da linha.

       ―Garota, para de falar merda e vai abrir a porta.

      ― para que?

      ―para eu entrar. ―falou como se fosse obvio.

      ― você esta aqui?

             Levantei-me da cama e  fui caminhando ate a janela.

     ― não, é meu espirito que esta falando com você e quer entrar. ―debochou.

     ― idiota.

      Olhei pela janela e vi um carro encostado em frente a minha casa. Um cara de calça jeans rasgada, casaco preto e boné. O mesmo estava encostado no carro falando ao telefone. O reconheci, era ele, o Justin.  Ele olhou para a janela e sorriu, retribui e fiz sinal para ele esperar.

       Desliguei o celular e o joguei em cima da cama. Prendi meu cabelo em um coque frouxo. Desci ate a sala  e abri a porta.

     ―isso é algum tipo de mensagem subliminar? ―ele me olhou de cima a baixo e mordeu os lábios.

      Eu estava vestida com uma camisola de seda  da cor preta, a mesma era  de alça e curta.

      ― Não! - respondi. - vai entrar ou não?

     Ele sorriu e entrou. Fechei a porta.

      ―eu vim falar com você ...

      ―Só depois do café da manha. ― o cortei. ― Vem! ― o puxei para a cozinha. ―eu estou com fome.

     ―me fala uma novidade. ― riu.

    ―Justin, você é tão engraçadinho. ―sorri forçado. ―Me diz, o que você quer comer?

     ―você quer mesmo que eu responda? ―me puxou pela cintura colando nossos corpos.

     Ops, pergunta errada.

     ―você é tão engraçadinho. ― o olhei. Ele sorriu de lado e me deu um selinho.

      Soltei-me dos seus braços e fui para o outro lado do balcão, onde ficava a geladeira, fogão, armário, enfim, essas coisas. Comecei a pegar na geladeira  e armário as coisas para fazer panqueca. Esse café da manhã tinha que sair o mais rápido possível, minha fome estava grande.

            Peguei os ingredientes para a massa e coloquei no liquidificador para começar a preparar.

    ― o que você vai fazer?  ― perguntou.

    ―panquecas.

    Liguei o liquidificador e comecei a misturar tudo, ate que a massa ficou pronta.

      ― e você sabe fazer isso?

       O encarei seria.

       ― é claro que eu sei. ― coloquei um pouco de massa na frigideira.

      ―não sei, vai que acontece igual da ultima vez. ―deu de ombro.

     ―se você não me atrapalhar, tudo vai sair direitinho. ―pisquei.

     Voltei minha atenção para a frigideira. Tirei as panquecas que já estavam prontas e coloquei mais massa.

      ― agora quer dizer que a culpa é minha? ― ele veio ate mim e me abraçou por trás.

     ― não começa. ―o repreendi.

      ―mas eu estou quieto. ―apoiou a cabeça em meu ombro.

      ― então continue assim. - o olhei rapidamente.

      Eu estava focada na frigideira.  As panquecas ficaram pronta, e eu coloquei mais para fazer, e acabou a massa.

      ―eu acho que esta faltando um pouco de....

      ―não, não e não. ―o cortei. ― você nem se atreva a fazer isso. ―me virei para ele.

       ―afs, garota  implicante. ― torceu os lábios.

       ―e você quer estragar minhas panquecas. ―cruzei os braços.

       ― isso não é verdade. ― me prendeu entre seus braços.

        ― ah, não? ―negou e começou a se aproximar.

        ―não. ― me beijou lentamente. ― mas eu ainda acho que precisa de um pouco de farinha nisso tudo. ― falou em meus lábios.

       ― ha?

       Ele não me deu chance de fugir, eu sabia que ele  faria isso, derramar toda a farinha em cima de mim.

        ― Droga, Justin. ―falei nervosa enquanto ele gargalhava.

       ― Fantasma. ― debochou.

        ―sai daqui.

         Tirei o excesso de farinha dos cabelos, comecei a tentar tirar do rosto. Ele veio para cima de mim rindo e eu comecei a estapeá-lo. Mas me impediu segurando meus punhos e prensando meu corpo entre o dele e a pia.  Ele passou a mão pela minha boca, tirando a farinha e me beijou.  Passei os braços pelo seu pescoço e aprofundei mais o beijo.

      ― que cheiro é esse? - ele perguntou em meus lábios.

        ― Meu Deus! -.exclamei ao lembras das panquecas.

      Afastei-me dele rapidamente e fui ate o fogão, mas já era tarde de mais. As panquecas já tinham ficado tostadas. Desliguei o fogo e levei a frigideira ate a pia, para poder esfria-la.

        ― Tá vendo o que você fez? Aquelas eram as suas. ― falei irritada.

      ―relaxa, eu como as suas. ― falou e riu.

       ― Não, você não vai comer as minhas. ― falei seria. ― e sai daqui. ― o empurrei.

      ―Tá nervosinha? ―riu.

       ―não, imagina. Você derrama farinha em mim, me deixa igual um fantasma, suja a cozinha e queima minhas panquecas. Eu não estou nervosa, estou super tranquila. ― falei enquanto tentava arrumar a bagunça.

     ― vem cá. ―ele começou a se aproximar de mim.

     ―não, sai pra lá.

     Ele  me ignorou totalmente, me pegou nos braços e me colocou em seus ombros.

      ― Justin, me põe no chão. ― comecei a debater os pés.

      ― não. ― falou rindo.

      Ele começou a subir para o segundo andar comigo nos ombros, e me levou ate meu quarto, só então me colocou no chão. Começou a  me empurrar  para o banheiro, entramos no box e ligou o chuveiro.

      ― agora resolvi seu problema. - riu.

      ― agora sai, por que eu vou tomar um banho. - o empurrei para fora do box.

      ― não vai me convidar para tomar banho junto com você? ― umedeceu os lábios.

    ― então foi por isso que você fez aquilo tudo? ― cruzei os braços e o encarei seria.

       Deu de ombros e começou a se despi. Entrou no boxer e foi ao meu encontro debaixo do chuveiro. Ele começou a tirar minha camisola,  me prensou contra a parede e beijou meu pescoço.

      ― Justin, é pra tomar banho, não fazer outras coisas.

      ― você vai me negar uma rapidinha? ―me olhou.

      ―vou.

      ― você não era assim. Você não negava fogo.

         O ignorei, acabei de me despi e comecei a tomar banho. Justin me importunou durante todo o banho, mas eu não sede, foi difícil o ver daquele jeito e dizer não, mas eu consegui.

        ―Justin, pega a toalha para mim. ― pedi.

       ― não. ― falou se enrolando em outra toalha.

       ― imprestável. ― bufei e sai do box indo ate o armário debaixo da pia aonde ficava as toalhas.

        ― tá querendo me  provocar?

      Peguei a toalha, levantei  e me enrolei rapidamente.

        ―é só impressão sua. ― rumei para o quarto.

          Fui ate o closet para pegar uma roupa, pequei uma calcinha e vesti em tirar a toalha. Quando ia vesti o sutiã uma mão me puxou  para a cama . Ele me prendeu entre suas pernas e minhas mãos na sua.

     ― vai ficar me tratando assim? ― falou perto do meu rosto.

      ― se você não me soltar, sim.

      ― te solto com uma condição.

      Eu ia responder, mas ele não me deu tempo e começou a me beijar. Não ia nega-lo, afinal, eu queria, eu estava sentindo falta,  estava sentindo falta dos  nossos momentos.

    Suas mãos foram abrindo a toalha,  seus beijos foram para o meus pescoço e o  mordeu, desceu mais ate entre meus seios e apertou os mesmos.

     ― Justin... ―falei em um sussurro.

     Ele apertou minha cintura, enquanto a seu polegar acariciava a pele.

     ―Justin. ―firmei a voz. Ele me olhou. ― Depois.

     Ele entendeu o recado. Bufou e se levantou.

                       ***

      Chegamos a cozinha e eu fui logo ver as panquecas.

      ― as panquecas estão geladas. ― o olhei. 

      ―ainda bem, elas não estavam com uma cara muito boa. ― prendeu o riso.

     ― Ah é?  Então eu não vou te dá. ― passei dando um esbarrão nele.

     ― em que sentido você  esta se referindo?

      ―Em todos os imagináveis. ― pisquei.

     Abri a geladeira e peguei uma lasanha pré-pronta. Desembalei, coloquei numa travessa e coloquei no micro-ondas. Esperei dar o tempo, ate que ficou pronta.

     ―você não estava falando serio, não é?  ―perguntou. Dei de ombro.

      Fui ate o armário, peguei um prato, um garfo e uma faca. Os coloquei na mesa, peguei a lasanha e a coloquei na mesa. Sentei-me.

     ―não vai me convidar? ―dei de ombro.

      Ele se sentou na cadeira perto de mim. Coloquei um pedaço em meu prato e comecei a comer.

     ―quer? ―ofereci um pedaço. Ele aceitou.

     Fui com o garfo perto da sua boca, mas desviei e fui para minha. Ri. Olhou-me serio, não fui mal como ele no Iate, a próxima garfada eu o dei. Fui intercalando, uma para mim e outra para ele, ate acabar tudo. Levantei-me, coloquei a louça na lava-louça e voltei para a mesa.

      ― agora você pode falar. - parei na frente dele.

     ―depois de quase três horas, enfim, eu posso dizer o que eu vim fazer aqui. ―debochou.

     ― fala logo, antes que eu me canse.

       ― eu vim te convidar para...

      ― Uh! Já sei. ―o cortei. ― você veio me convidar para um jantar romântico. Acertei?

       Ele me encarou por alguns instantes e caiu na gargalhada.

     ―O que foi? Aonde esta a graça?  

      Ele parou e me olhou.

      ― Não sei se você ainda não percebeu, mas eu  não faço o estilo romântico. Sou mais o estilo  bad boy.

      ― Eu sei. ―falei. ― E você é meu Bad boy predileto. ― segurei seu rosto e o beijei rapidamente. ― Mas um jantar  não seria nada mal. ― dei de ombros. ― com flores, a luz de vela, musica romântica. ― listei.

       ―eu troco as flores por bebida, a  luz de vela por e―cig, o jantar romântico por um quarto de motel,  eu e você trepando a noite inteira ao som de um rock metal.  ― piscou.

         ― isso não é a coisa mais romântica do mundo, mas é uma boa ideia. ―Dei de ombro.

      ―agora vamos ao que interessa. ― cortou o assunto. ―eu vim te convidar para uma coisa muito melhor.

       ―Melhor que sexo com você? Duvido muito que haja algo melhor. ― cruzei os braços.

      Ele sorriu de lado.

      ―  que tal um roubo?

      ―e o que seria dessa vez?

      ―armas.

      ― hm, esse assunto me interesa. ― sorri.  ―continua.

      ― é um carregamento de armas que vai passar por aqui.

     ―e quando seria?

     ― daqui a três dias.   

      ―e de quem é esse carregamento?

     ―Dragons

     ―O QUE? ―falei assustada. ―você esta louco de roubar um carregamento  deles?

    ―Lilyan, você não esta entendendo. É só arma de alto calibre, são armas caras. Imagina  a grana que podemos faturar. Sem contar que aumentaríamos nossa coleção.

     Os olhos dele brilhavam ao falar, parecia uma criança quando via um brinquedo que almejava muito.

      ―eu ainda acho isso muito arriscado.

       ―Escuta! Temos tudo no esquema, não tem como não dar errado. Só vai ter dois ou três carros fazendo a escolta da carreta. Vai ser muito fácil raptar a carga.

     ―Só isso de escolta? ― perguntei e ele confirmou. ―Justin, é muito pouca gente para guardar uma carga tão valiosa. Isso deve ser uma emboscada.

     ― Lilyan! Já temos tudo no esquema. Vai ser fácil. Eai, vai entrar nessa ou não?

     Eu estava meio desconfiada com isso tudo. Tudo parecia esta fácil demais, e tudo que vem fácil de mais, vai da mesma forma, e o pior, pode nos levar também.

     ―Ok, eu estou dentro. ―apertei sua mão. ― Eu vou entrar nessa confiando em você, e eu espero que tenha tudo sobre controle. ―o  encarei seria.

     ― e eu tenho. Pode confiar. ―piscou. ―Bom,  como eu já falei o que eu queria. ― se levantou. ― eu vou embora.

     ― não vá ― me levantei. ―fica comigo. ― o puxei.

     ― me de um bom motivo.  ―segurou minha cintura.

     ― podemos fazer varias coisas.

     ―como?

     ―sei lá, usaremos a criatividade. ― pisquei. ― hein? Vai ficar? ―beijei levemente seu pescoço.

      ― espero que a sua imaginação seja fértil. 

     Sorri de lado.

 

                      ***

       

           ―você pode escolher. ―levei a caixa de jogos ate ele.

       Estávamos no sótão, mas precisamente no tapete em frente o telão.

     ― Já vou avisando, não jogo joguinhos de garota.

      ― para a sua informação, eu não jogo esse tipo do jogo.

      Começou a escolher o jogo ate que pegou um.

      ― toma. ―ele  remeçou um dos jogos da caixa.

     ― Jogo de tiro? Tem certeza que você quer esse? Eu não quero ver ninguém vomitando no tapete ao ver sangue. ― debochei.

      ― Idiota! ― tacou uma almofada. ― coloca essa droga e vamos jogar. Antes que eu desista e vá embora.

      Ri. Coloquei o jogo e me sentei no chão, entre suas pernas e me apoiei em seu peito.

       ―preparado? ― perguntei pegando uma das manetes.

      ―sempre estou. ― pegou a outra manete.

      ― preparasse para perder.

     Dei play e começamos a jogar.

        ―já pode se render. Essa é minha praia. ― falei.

        ―Ha Há Ha, eu não diria isso se fosse você.

                   

      Três horas depois....

   

       À noite já havia caído e nós ainda estamos jogando. Nenhum de nos queria perder, e nem se render.

       ― Lilyan, se rende. Você sabe muito bem que eu vou ganhar. ―falou colocando suas pernas por cima das minhas.

      ―E deixar você vencer? Nem pensar.

        A disputa durou por mais dez minutos, ate que o Justin desconectou minha manete e eu perdi.

      ―eu sabia que iria ganhar. ― se gabou.

      ―foi trapaça. - me levantei. ―você só venceu porque trapaceou.

      ―eu estava com mais pontos que você.

      Dei de ombros. Tirei o jogo do xbox, desliguei os aparelhos e caminhei ate o sofá aonde estavam as manetes. Ele me puxou pela canela me fazendo cair no tapete.

      ―me solta. ― falei quando ele começou puxar minhas pernas.

       Ele me colocou sentada em seu colo e começou a acariciar meu rosto. 

      ―sua imaginação não esta fértil. - umedeceu os lábios. ―mas a minha esta.

       Beijou-me lentamente enquanto suas mãos brincavam com a ponta da minha blusa. Segurei seu rosto e o acariciei de leve.  Fomos aprofundando o beijo com calma, ele subiu minha blusa lentamente ate tira-la por completo.  Acomodei-me  em seu colo colando nossos corpos. Suas mãos foram desabotoando meu short, comecei a bagunçar seus cabelos.

     ―Justin. ―sussurrei em seus lábios. Ele resmungou. ― Dorme comigo esta noite.

       ― aonde?  ― parou o beijo por alguns instantes.

       ― na minha cama, um lugar da onde você nunca deveria ter saído.


Notas Finais


eai, o que acharam?
bom, eu tenho outro cap, mas tenho q corrigir os caps de suicide love( 6 primeiro)
e só depois posso postar o de suicide soul
nao se esquecam de comentar em todos os caps, para nao ficar com desfalque, pq tá tenso.
bom, #comentem


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...